Fanfic: A Ordem do Prazer | Tema: Once upon a time

Quando entrei naquela casa de praia enorme, fiquei deslumbrada. Tudo em tons claros e amadeirados. Tinha uma sala ampla e em frente uma cozinha americana com o balcão de madeira centralizado.

Subimos a escadaria em L. Emma abriu a porta ao lado direito e entramos em um quarto espaçoso. As paredes de vidro davam uma visão privilegiada de todo aquele espaço em frente a casa, o mar e o céu estrelado daquela noite.

– Quer comer alguma coisa antes de dormir? – Swan perguntou abraçando-me por trás e apoiando seu queixo em meu ombro.

– Não. – girei em seus braços e enlacei seu pescoço, puxando-a para um beijo apaixonado, que cessamos apenas quando o ar se fez necessário.

Emma segurou meu rosto com ambas as mãos e delineou meus lábios com o polegar, parando em minha cicatriz.

– Como conseguiu essa cicatriz? – questionou admirando a marca.

– É uma história bem idiota, na verdade. – falei.

– Eu adoraria saber. – disse tirando sua roupa e a colocando sobre uma mesinha perto da cama. Logo depois amarrou seu cabelo em 'rabo de cavalo’.

– Quando eu era criança, 'tava brincando com um gato e, bem, um cachorro acabou nos atacando. – expliquei. Logo tirei meu vestido e a lingerie, colocando-os juntos com a roupa de Emma.

– Eu a acho extremamente sexy. – falou ao vim até mim e depositar um beijo sobre a cicatriz. Foi impossível não rir. – Vem, vamos dormir. – desligou a luz e guiou-me até a cama, onde nos deitamos. Swan nos cobriu com o cobertor e me abraçou por trás aconchegando-me a seu corpo. – Boa noite, meu amor. – disse depositando um beijo em meu ombro.

– Boa noite. – falei entrelaçando sua mão à minha. Fichei os olhos para, finalmente, me entregar ao sono.

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POV. Emma Swan.

Acordei com a forte claridade no quarto. Rapidamente peguei o controle remoto no criado-mudo e acionei as cortinas, fazendo-as descerem e cobrirem as paredes de vidro.

Regi dormia como um anjo. Não havia no mundo visão mais linda que aquela.

Beijei seu rosto e me levantei. Tomei um banho e vesti uma calça de praia branca,  um top cinza e calcei uma havaianas tradicional. Só então desci para a cozinha para preparar um café da manhã para Regina e eu enquanto ela não acordava.

Torradas com geléia de maçã, waffles com mel, suco de laranja (pois eu sabia que Regina gostava) e café para mim. Aquilo era o máximo que meus dotes culinários me permitiam fazer.

Fui até o pequeno jardim ao lado da casa e peguei uma tulipa vermelha. Coloquei todo o café da manhã em uma bandeja junto com a tulipa e levei até o quarto.

Regi ainda dormia abraçada ao meu travesseiro. Seu corpo nú parcialmente coberto pelos lençóis prendeu minha atenção por alguns minutos. Minha morena era linda, extremamente linda. Eu me sentia a mulher mais sortuda do mundo por tê-la.

Coloquei a bandeja sobre a mesinha e me deitei ao lado da mulher que eu amava. Acariciei seu rosto e selei seus lábios de forma singela.

– Acorda, amor. – falei suavemente. Regina soltou o travesseiro e agarrou meu corpo, escondendo seu rosto em meu pescoço. Sorri com aquilo.

– Só mais cinco minutinhos. – disse manhosa.

Depois de muito insistir, consegui finalmente fazer Regina acordar.

Peguei a bandeja de café da manhã e levei até a cama colocando-a entre nós.

– Foi o máximo que eu consegui fazer. – falei contida.

– ‘Ta ótimo, amor. – levou sua mão ao meu rosto, acariciando-o. – Você é maravilhosa. – disse.

– Eu te amo. – falei. Eu nunca mais me cansaria de dizer isso a ela.

Regina sorriu de forma linda e me puxou para um beijo intenso.

~

Depois de tomarmos o café da manhã, desci para levar a bandeja de volta a cozinha enquanto Regina foi tomar banho.

Eu estava terminando de lavar a louça e os talheres que havíamos usado quando me assustei ao ouvir a voz de Regi vinda do quarto no primeiro andar.

– EMMA!!! – gritou de forma assustada.

Soltei tudo na cozinha e corri para o quarto subindo as escadas às pressas. Assim que entrei no banheiro do quarto a vi sentada na borda da banheira com as mãos pressionando uma das incisões da cirurgia que sangrava entre seus dedos.

Praticamente me desesperei, mas tentei não demonstrar isso a Regina.

– O que aconteceu, meu amor? – perguntei enquanto analisava o sangramento.

– Eu fui tentar alcançar o sabonete, acho que me estiquei demais. – disse com o semblante preocupado. A incisão havia se rompido.

– Calma, eu vou pegar o kit médico. Continue pressionando o corte. – falei e voltei para o quarto. Peguei o kit no guarda-roupas e rapidamente voltei para o banheiro.

Ajoelhei-me a sua frente, coloquei as luvas e esterelizei o local do corte. Apliquei a anestesia, esperei alguns segundos e fiz a sutura na pequena incisão. Coloquei um curativo impermeável e pronto.

– Droga, mais dias de repouso. – falou inconformada.

– Eu vou cuidar de você. – falei dando um beijo em seu rosto. – Vem, vou te dar banho. – tirei minha roupa rapidamente e me sentei na banheira. Logo Regi sentou a minha frente entre minhas pernas e encostou-se a mim, deitando sua cabeça em meu ombro.

Lhe banhei com cuidado entre beijos e carícias. Regina estar frágil me fazia ter vontade de cuidá-la e enchê-la de carinho, mais do que eu sempre fazia normalmente.

Depois do banho tomado, vesti a roupa que eu estava antes e Regi vestiu um vestido amarelo soltinho. Então saímos da casa e fomos para a cabana das redes. Deitei em uma delas e minha morena deitou-se sobre mim, aconchegando sua cabeça em meu peito.

– Semana que vem tem o casamento da Belle com o Dr. Gold. – lembrou-me.

– Você sabe que eu tenho que estar com a Lily lá, não é? – perguntei.

– Sim. – respondeu com a voz mais triste.

– Mas depois da festa eu sou inteirinha sua. – falei.

– Eu sei, amor. – beijou-me de forma apaixonada.

– Eu tenho uma viagem de negócios ‘pra o Japão e de lá 'pra França daqui a duas semanas. Eu vou deixar a Lily na presidência enquanto eu estiver fora e preciso que você fique 'pra ajudá-la. – avisei.

– Quanto tempo você vai ficar fora? – questionou.

– Dois meses e meio mais ou menos. – falei um pouco apreensiva.

– Tudo isso? – fitou-me com o olhar suplicante. – Não da 'pra voltar em menos tempo?

– Infelizmente não, minha linda. – disse abraçando-a mais a mim.

– Eu vou sentir saudade. – falou com a voz chorosa.

– Eu também vou, amor. Mas vou te ligar todos os dias. – afaguei seus cabelos.

– Promete? – pediu.

– Claro que sim. – puxei-a para um beijo cheio de amor.

                   ~~~~AODP~~~~

– Eu já disse que não! – falei depois das várias tentativas de Regina de me convencer a tomarmos banho de piscina.

– Mas Emma, a gente tem essa piscina maravilhosa a nossa disposição! – insistiu.

– O cloro vai infeccionar a incisão da cirurgia, Regi! – persisti.

– Mar então? – olhou-me com cara de cachorro pidão, foi impossível não rir.

– Depois não reclame se sentir alguma ardência por conta do sal. – falei.

– Não vou reclamar. – saiu correndo subindo as escadas.

– Devagar, Regina! – adverti. Regi as vezes parecia uma criança. Mas eu amava isso nela.

Ela apareceu no topo da escada vestindo um biquíni preto e branco. Admirei-a com a boca entreaberta enquanto ela descia.

– Vai entrar no mar assim? –perguntou. Eu estava com um top preto e um short jeans.

Assenti e puxei-a pela cintura, colando nossos corpos e a beijei com desejo. – Uou! – disse ao quebra o beijo.

– Vamos logo antes que eu mude de ideia e te leve 'pra o quarto 'pra fazer amor com você o dia inteiro. – falei.

– Talvez eu goste dessa segunda opção. – revelou com um sorriso malicioso.

– Maaas, você não pode fazer esforços. – apontei para os pontos da incisão que se rompeu em seu abdômen, fazendo-a ficar um uma expressão frustrada.

Regina soltou um gritinho quando peguei-a no colo de surpresa. Caminhei até a praia e entrei no mar até a água bater em minha cintura, só então coloquei Regina em pé.

– Eu não queria ter que ir embora amanhã. – disse triste.

– Nem eu, amor. Mas nós temos muito trabalho 'pra fazer no hospital, você tem que voltar 'pra faculdade e repor todo o assunto. – falei e a puxei para um beijo.

Senti a mão de Regina descer por meu abdômen adentrando meu short, chegando onde queria.

– Regi, espera… – tentei contê-la. Não queria que ela se machucasse.

– Shh… Eu quero você, amor. – mordeu meu lábio inferior e foi impossível me controlar.

Ergui-a fazendo-a subir em meu colo e enlaçar minha cintura com as pernas.

Desci meu short junto com a cueca box até o joelho e terminei de tirá-los com as pernas, sem me importar em onde as peças iriam parar.

Desfiz os laços da calcinha do biquíni de Regi e a tirei rapidamente. Logo a penetrei com cuidado, gememos juntas ao sentir o prazer daquela ação.

Por sorte o mar estava calmo e não nos atrapalhou. Tirei a parte superior do seu biquíni e fui beijando seu pescoço descendo os lábios até seus seios.

Eu a estocava devagar para não criar muito impacto. Eu sentia Regi me apertar dentro de sí e tinha certeza que ela fazia aquilo de propósito, pois sabia que me enlouquecia.

Beijei sua boca com todo o desejo que eu sentia por ela. Minhas mãos desceram por suas coxas, apertando-as com vontade.

– Regi… – gemi delirante sentido-a arranhar minhas costas. – Geme 'pra mim, meu amor. Geme. – pedi ouvindo-a gemer cada vez mais gostoso.

– Assim? – perguntou gemendo em meu ouvido.

– Uhum. – confirmei aumentando a velocidade das estocadas.

Ela encostou sua testa a minha olhando profundamente em meus olhos e eu via em suas orbes castanhas o quanto ela estava sentindo prazer.

Eu amava a Regi. Amava demais!

Seu sexo pulsava de forma intensa deixando claro que estava prestes a gozar.

Era sempre delicioso transar com minha morena, ela sempre me enlouquecia, sempre me fazia delirar e me excitava em níveis quase impossíveis.

Só precisei investir mais algumas vezes até ela gemer mais alto agarrando-se aos meus ombros ao atingir o ápice. Então me entreguei àquele orgasmo alucinante.

Beijei-a novamente com todo o amor que eu sentia por ela. Regina era, com toda certeza, a mulher da minha vida.