Fanfics Brasil - Medo? A Ordem do Prazer

Fanfic: A Ordem do Prazer | Tema: Once upon a time


Capítulo: Medo?

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– Emma? – falei em uma mistura de surpresa e emoção. – Mas… Era 'pra você vim só daqui a três dias!


– Sim, era. – disse agrarrando-me pela cintura com o braço direito, puxando-me para sí, grudando nossos corpos um ao outro.


Ela me olhou nos olhos com seu rosto a  centímetros do meu. Os lábios entreabertos, eu sentia seu hálito quente contra minha boca.


Mordi meu lábio inferior e fechei os olhos esperando o que eu já sabia que aconteceria. Logo senti seus lábios contra os meus iniciando um beijo lento. Não dava para explicar o quanto eu tinha sentido falta dos beijos de Emma.


Ela pediu passagem com a língua que foi concedida de imediato. Logo o beijo se tornou mais voraz, cheio de desejo e saudade.


Quando dei por mim Emma já me empurrava para dentro no meu apartamento. Tive um choque de realidade no mesmo instante. Meus pais! Droga!


Tentei afastá-la de mim e ela cessou o beijo sem entender, olhando-me confusa. Olhei para o lado vendo meus pais e minha irmã boquiabertos com a cena que haviam acabado de ver. Quando Emma percebeu a presença deles alí girou-me em seus braços escondendo seu corpo atrás do meu por motivos óbvios: O beijo havia a excitado, e ela ainda não tinha se recuperado, nem mesmo eu havia.


Ficamos alí sem reação por longos segundos. Minha mãe largou os utensílios de cozinha sobre o balcão e foi até meu pai ficando ao lado dele.


– Sra. Swan, pode por favor esperar um momento no quarto de Regina? Henry e eu precisamos conversar com nossa filha. – minha mãe disse séria encarando Emma. – Zelena, a acompanhe.


Minha namorada me soltou, me fitou nervosa e entregou-me o buquê de rosas. Logo minha irmã a acompanhou até meu quarto. Coloquei o buquê sobre uma mesinha e olhei para meus pais.


Minha mãe me indicou o sofá para que eu me sentasse nele, então fiz o que ela havia mandado. Ela ficou em pé a minha frente e meu pai sentou-se ao meu lado.


– Apesar da tentativa falha da sua chefe… – evidenciou o “chefe”. – eu consegui perceber o que ela tentou esconder ao ficar atrás de você. Pode nos explicar?


Puta que pariu! Minha mãe tinha visto! O quão constrangedor era aquilo?


Respirei fundo e comecei a explicar a condição de Emma como intersexual. Meus pais entenderam, mas logo depois veio o sermão sobre minha namorada ser casada, então tive também que explicar toda aquela situação apenas com o que eu sabia. Eu não me sentia confortável em ter que falar sobre aquilo com os meus pais, não esperava ter aquela conversa com eles nem tão cedo, mas eles precisavam de uma explicação.


– Você tem certeza que quer se meter nesse problema, minha filha? – perguntou meu pai.


– Eu a amo, pai. E sei que ela também me ama. – respondi.


– Filha, eu e seu pai não vamos te impedir de continuar com isso. Mas se a Emma quer mesmo ter um futuro com você, uma família, você vai querer ter filhos, não é? Ela não vai poder te dar isso. – questionou visivelmente mais calma.


– A gente pode adotar, mãe. Existe inseminação também. – falei.


– Bom, se é isso que você quer. Não vamos ter objeções. Mas eu quero ter uma conversa com a Emma depois. – disse meu pai.


Então o abracei e logo depois minha mãe, sentindo-me bem mais leve por não ter que esconder aquilo deles.


– Sua irmã já sabia? – perguntou minha mãe.


– Sim. Ela acabou flagrando a gente no hospital. – falei em um tom descontraído mas um pouco envergonhada.


~


Quando Emma e Zelena voltaram para a sala, Swan ainda estava um pouco receosa, mas logo a tranquilizei explicando sobre a conversa que tive com meus pais.


O clima ainda estava um pouco estranho mas, no final, minha namorada acabou se juntando a mim, Zelena e meu pai no jogo de poker enquanto minha mãe terminava de fazer a comida.


Emma resolveu ficar para o jantar depois dos meus pais muito insistirem. Eu via que minha namorada não estava confortável com a situação, mas pelo menos meus pais a tratavam normalmente.


Eu estava feliz por estar com a minha família e Emma também estar presente. Mas eu estava sentindo falta de ficar a sós com Emma, depois de um pouco mais de dois meses separadas tudo o que eu queria era poder matar toda aquela saudade da melhor forma possível. Porém, eu tinha que ser paciente. Minha família estava alí e eu tinha que dar atenção a eles. Não que fosse um sacrifício fazer aquilo, pois eu havia sentido muita falta dos meus pais, mas eu também precisava de um tempo com minha namorada. Apenas ela e eu. Precisava dos seus beijos, dos seus toques e seu amor. Eu ansiava por aquilo. Só assim cessaria toda aquela saudade que senti durante mais de dois meses.


Depois do jantar ficamos conversando na sala. Meus pais estavam sentados nas duas poltronas, Emma, eu e Zelena estávamos no sofá.


Swan praticamente não falava, apenas comentava uma coisa ou outra comigo.


Fiquei segurando sua mão o tempo inteiro passando-lhe confiança.


– A gente precisa conversar. – falei para que apenas ela ouvisse.


– Sim, precisamos. Mas só depois. Tenho outros planos 'pra nós essa noite. – fitou-me com um olhar malicioso. Todo meu corpo se aqueceu com aquilo.


– Amor, mas eu preciso saber porque você não atendeu as minhas ligações. Não me ligou à noite nem respondeu meu e-mail. Eu fiquei com medo. – falei baixo.


– Medo? – olhou-me sem entender.


– Sim. Tive medo que… que você… – suspirei sem conseguir terminar a frase.


– Fale. – pediu levando minha mão aos seus lábios e beijando-a.


– Na verdade ainda ‘tô com medo… medo que você tenha me traído. – falei rápido fitando o chão.


Swan soltou minha mão e segurou meu rosto fazendo-me fitá-la. Selou meus lábios demoradamente.


– Eu não te traí. Já te falei várias vezes que eu só desejo você, e mais ninguém. Depois daquela ligação eu fui adiantar a última reunião que eu tinha, que era 'pra amanhã mas eu dei meu jeito. – sorriu. – Depois peguei o primeiro vôo que tinha 'pra cá. Foi por isso que não atendi suas ligações e nem ao menos vi seu e-mail. – explicou, deixando-me mais aliviada.


Emma se levantou e foi até a mesinha pegar o buquê que havia trazido para mim. Tirou o cartão e me entregou, sentando-se novamente ao meu lado.


Peguei o envelope, o abri e tirei de dentro o papel verde claro com um pequeno poema escrito à mão. Logo reconheci a caligrafia de Emma.


 


Quando te vi amei-te já muito antes, tornei a achar-te quando te encontrei. Nasci pra ti antes de haver o mundo…


 


Sorri de orelha à orelha ao ler aquilo. Então segurei o rosto com ambas as mãos e a puxei para um beijo lento e apaixonado.


Quando cessamos, olhei para os lados vendo minha mãe sorrir para nós enquanto meu pai e minha irmã conversavam alheios a situação.


~


Quando minha irmã foi embora para o seu apartamento, meus pais foram para o quarto de hóspedes deixando Emma e eu à sós.


Swan foi tomar banho enquanto eu arrumava a pequena bagunça que havia ficado na sala.


Depois fui até a cozinha lavar a louça que havia ficado do jantar. Quando eu já estava quase terminando, senti os fortes braços de Emma envolverem meu corpo abraçando-me por trás. Pude sentir o aroma agradável de sabonete líquido misturado com o cheiro maravilhoso de Emma Swan.


– Vamos 'pro quarto. – pediu enquanto suas mãos adentravam minha blusa acariciando meu abdômen. Seus lábios deslizavam pelo meu pescoço fazendo-me arrepiar inteira. Como eu tinha sentido falta daquilo!  


– Amor… – gemi manhosa. – Deixa só eu terminar aqui.


– Deixa essa louça 'pra lá. – pressionou-me mais contra seu corpo. – Eu quero você, meu amor. Preciso de você. – sussurrou em meu ouvido com aquela voz rouca que era de enlouquecer e todas as minhas resistência se desfizeram. Eu já estava entregue. Totalmente e irrevogavelmente entregue.


Swan me guiou até meu quarto, fechando a porta atrás de sí.


– Ah, que saudade, amor! – disse ao pé do meu ouvido enquanto suas mãos subiam para os meus seios, pressionando-os sobre minha blusa. – Eu não aguentava mais ficar sem você. – girei em seu braços ficando de frente para ela e a beijei com todo o desejo que eu sentia naquele momento.


– Eu quase enlouqueci de saudade. – falei entre o beijo enquanto tirava a camisa que ela vestia, constatando que estava sem sutiã ou top.


Rapidamente nos livramos das nossas roupas ficando apenas com a roupa íntima.


Emma me jogou na cama posicionando-se entre minhas pernas, causando um atrito gostoso entre nossos sexos ainda cobertos.


– Eu não quero que isso seja rápido. – falei sabendo que nossa excitação estava muito grande.


Swan olhou profundamente em meus olhos, e percebi que naquele olhar havia uma mistura de tudo: desejo, luxúria, carinho, paixão e, principalmente, Amor.


Ela deixou um sorriso tímido brotar de seus lábios, daquela forma única que me hipnotizava.


– Eu sei que você vai me fazer gozar várias vezes essa noite. – e novamente aquela voz rouca atiçava tudo em mim. Foi abrindo o feixe frontal do meu sutiã enquanto depositava suaves beijos em meu pescoço. – Porque só você consegue fazer isso. – arrastou os lábios até o meu ouvido causando-me arrepios. – E porque eu quero te amar a noite inteira. – sussurrou provocante, jogou meu sutiã para um lugar qualquer do quarto e me encarou profundamente por alguns segundos. – Eu te amo. – vi tanta sinceridade em seu olhar que meus olhos marejaram.


– Eu também te amo. – falei enlaçando seu pescoço com os braços, puxando-a para um beijo.


Emma desceu os beijos para o meu pescoço enquanto suas mãos foram de encontro aos meus seios, apertando-os com desejo.


– Tem ideia do quanto senti falta disso? – dizia enquanto deslizava a ponta do nariz até o vão entre meus seios, capturando um deles entre os lábios. Ia revezando entre um e outro.


Gemi entregue por finalmente sentir suas carícias. Estar nos braços de Emma novamente parecia um sonho. Cada toque seu me arrepiar da cabeça aos pés.


Segurou em minha cintura e sua boca desceu até minha barriga, mordendo, beijando e chupando. Excitando-me cada vez mais.


Desceu mais um pouco, tirou minha calcinha e começou a me provocar beijando a parte interna das minhas coxas.


– Eu quero muito sentir seu gosto de novo. Você quer que eu te chupe? – provocou mais deixando seus lábios pairarem sobre meu sexo que com toda certeza já estava encharcado.


– Sim. – respondi em um fio de voz, dominada por aquela doce tortura.


– Então diga. – falou firme.


– Me chupa, amor! – praticamente implorei.


Então Emma passou sua língua demoradamente sobre meu clitóris, fazendo-me gemer alto. Minhas mãos adentraram seus cabelos enquanto ela me chupava com ímpeto. Dava para sentir o quanto ela gostava daquilo, o quanto tinha sentido falta, e eu mais ainda.


Sua língua deslizava em meu clitóris de um lado para o outro, para cima e para baixo, e sugava vez ou outra.


Emma me dava tanto prazer! Me deixava completamente louca. Era sempre assim cada vez que fazíamos amor. Quando eu pensava que não podia ser melhor do que já era, ela ia lá e me surpreendia da melhor forma possível.


Eu já estava em meu limite, então me entreguei ao êxtase, gemendo alto o nome da minha namorada.


Swan tirou sua cueca box de deitou-se sobre mim novamente.


– Você é extremamente deliciosa, Srta. Mills. – disse entrelaçando suas mãos às minhas, uma em cada lado da minha cabeça. – E eu sou a mulher mais sortuda do mundo. – sorriu, contagiando-me com seu sorriso.


Então sem aviso ela me penetrou, possessiva e dominadora. Tive que me segurar para não gritar com o prazer daquela ação.


Ela inverteu as nossas posições e se sentou na cama comigo em seu colo.


– Como é bom ‘ta dentro de você. – disse. Rodeei sua cintura com as pernas e ela apertou minhas coxas com desejo. – Rebole gostoso. – pediu sussurrando em meu ouvido. Me arrepiei inteira com aquilo.


Comecei a movimentar meus quadris devagar para frente e para trás, escutando Emma gemer de forma deliciosa para mim. Eu ainda estava sensível por conta do orgasmo recente, mas logo o prazer foi se apoderando de mim de forma avassaladora.


Minhas mãos cravaram em seus ombros enquanto Emma segurava em minha cintura acompanhando meus movimentos.


Voltamos a nos beijar com certa urgência, eu gemia em sua boca cada vez que o prazer ficava mais e mais forte.


Swan abraçou-me pela cintura deixando nossos corpos completamente colados, enterrando-se cada vez mais dentro de mim enquanto meus movimentos se tornavam cada vez mais frenéticos.


Desceu os lábios para o meu pescoço distribuindo beijos molhados pela região, indo para o meu ombro e depois voltando para o pescoço.


Eu gemia sem pudor ou restrição. Era tão bom finalmente sentir Emma daquele jeito depois de dois meses. Ela se dedicava a me satisfazer e conseguia isso com facilidade, e eu amava ver o quanto dava prazer a minha mulher.


Eu já sentia os sinais do orgasmo eminente, e sentia que Emma também estava perto. Voltei a beijá-la com vontade, logo depois ela segurou em meus quadris retardando meus movimentos.


– Goze junto comigo. – pediu em meio ao beijo, e então me entreguei àquele orgasmo, sentindo Emma se derramar dentro de mim enquanto gozávamos juntas.


~


Fizemos amor até os primeiros raios de sol aparecerem na janela do meu quarto.


Estávamos agora deitadas em silêncio, eu estava agarrada ao corpo de Emma, meu rosto escondido em na curvatura do seu pescoço e minha perna sobre o seu quadril enquanto ela acariciava minha coxa com a mão direita e minhas costas com a mão esquerda.


Emma suspirou pesadamente para finalmente quebrar o silêncio aconchegante entre nós.


– Eu queria poder te dar um filho. – disse com a voz tristonha.


Ela tinha escutado minha conversa com minha mãe? Ah, não! Ela não era para ter ouvido aquilo.


– Você escutou. – falei em um quase sussurro.


– Sim, mas não foi por querer. Só que o quarto é perto da sala, então…


– Não liga 'pra o que minha mãe disse. A gente pode adotar futuramente, eu posso fazer inseminação. A gente pode ter um filho, Amor! – falei esperançosa.


– Mas eu queria poder te dar um filho meu. – enfatizou o “meu”.


– Emma, eu não me importo com isso! Quando a gente tiver um filho ele vai ser nosso, independente do sangue. A única coisa que me importa é estar com você. – segurei seu rosto fazendo-a me encarar. Seus olhos estavam impassíveis. – Eu amo você. Amo muito! – selei seus lábios demoradamente.


– Eu também te amo. – disse e seus lábios se curvaram em um sorriso tímido, deixando-me mais aliviada.



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Autor(a): swen

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Eu estava finalmente nos braços de Emma depois de tanto tempo, e aquilo era tão bom! Resolvi dormir um pouco, pelo menos até meus pais acordarem. Eu sabia que minha namorada não sairia dali, ficaria comigo em seus braços até que eu acordasse, por isso consegui dormir tranquilamente.           ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 3



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  • shinigami Postado em 21/04/2016 - 14:27:09

    oque será que a Emma está aprontando??? Agora fiquei curiosa

  • shinigami Postado em 01/03/2016 - 14:29:06

    oi sua fanfic é muito boa posta mais vai! eu nunca comentei aq nesse site, mas eu tinha q comentar dessa vez. Gostei muito da sua fic parabéns gostei muito dela mesmo. Posta mais vai, to adorando a história

  • vondyjemilaliter Postado em 05/12/2015 - 22:31:08

    oi bom eu estou me atualizando na sua fanfic porque tem muitos capítulos rs,mas eu gostei idéia da história continua postando eu vou acompanhar posta mais!!


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