Fanfics Brasil - Um verdadeiro anjo A Ordem do Prazer

Fanfic: A Ordem do Prazer | Tema: Once upon a time


Capítulo: Um verdadeiro anjo

30 visualizações Denunciar


– Pode me explicar que história é essa de já ter transado com mais de uma pessoa ao mesmo tempo? – fui perguntando assim que entramos no quarto.


– Faz muito tempo, Regi. Você não tem que se preocupar com isso. – respondeu enquanto fechava a porta.


– Não sei, Emma. Porque se você já fez isso é porque gosta. Olha só, acho bom você nunca me propor algo do tipo, entendeu? – eu poderia estar exagerando, mas aquilo realmente me preocupava. Coloquei meu casaco no guarda-roupas e me sentei na cama olhando para ela.


– Quantas vezes eu vou ter que te dizer que eu só quero e desejo você? Já falei tantas vezes e você não entende isso. O que eu preciso fazer 'pra que você acredite em mim? – cruzou os braços encostando-se na penteadeira enquanto me encarava.


– Se olhe no espelho e você vai entender o motivo do meu ciúme. – vi Emma respirar mais forte e relaxar a postura. – Aliás, não havia necessidade de você ficar só de top na frente de todo mundo. 


– De novo isso, amor? 'Tava calor e, olha só, eles me viram assim como eu 'tô agora. E você pode me ver sem nada... – começou abrindo o botão da calça e eu simplesmente paralizei olhando-a. – E você é a única pessoa que pode me ver sem roupa alguma. – continuou tirando a calça.


– Eu e suas antigas amantes. – não me aguentei e acabei falando. Mas meu olhos não saiam dela enquanto ela se despia.


– Desde o dia em que a gente viajou 'pra Roma você foi a única, e vai continuar sendo a única. – disse com sinceridade.


– Emma, para de tirar a roupa. – falei quando ela ia tirar o top. – Você 'ta tentando me tirar do foco da conversa! – para o meu alívio ela parou. E ficou me encarando esperando o que eu iria dizer. – Você tem que tentar me entender, amor. Seu corpo... Ele é muito atrativo, eu sinceramente não sei como você consegue manter a forma sem ir a academia. 


– Muito sexo com a minha namorada me mantem em forma. – deu de ombros.


Acabei rindo meio desconsertada.


– Eu 'tô falando sério, Emma!


– Eu também 'tô! – riu. Swan não tinha jeito mesmo.


– Bem, continuando. – voltei ao assunto principal. – Seu corpo chama atenção e eu não gostei de ver a Ashley, minha própria irmã e principalmente a Ruby olhando 'pra você e quase babando. É isso. – confessei.


– Você sabe que essa não era a minha intenção. Eu não tirei a camisa 'pra que elas ficassem olhando. Aliás, eu nem prestei atenção nisso. – se explicou.


– Eu sei, amor. É que...


– Espera. – interrompeu-me. – Porque "principalmente a Ruby"? – perguntou com curiosidade.


– A Ruby, ela... Ela já foi afim de você, Emma. Assim como metade do seu hospital é. –  respondi não gostando muito de lembrar desse detalhe.


– Sim, eu sei disso bem antes de você, Regi, mas agora ela 'ta gostando do meu irmão, não é? – buscou em meus olhos a confirmação.


– Claro. Ela ama seu irmão, Emma. Isso é bem óbvio. Mas é que, mesmo assim, ela tem algumas curiosidades sobre você. – falei.


– Curiosidades? – sentou-se ao meu lado na cama.


– É. Ela fica me fazendo umas perguntas sobre você. – contei. – Eu não me preocupo com a Ruby em relação a você, Emma. Eu confio na minha amiga. Eu sei que ela ama o Graham e eu não me importo que ela me faça perguntas sobre você. Eu realmente não me importo nem um pouco com isso porque eu sei que não passa de curiosidade. Mas ver ela olhando 'pra o seu corpo do jeito que ela e as outras meninas olharam hoje me faz lembrar que ela já teve segundas intenções com você e isso, de certa forma, me deixa desconfortável. – falei tudo o que estava me atormentando.


– Que perguntas são essas que a Srta. Lucas fez? – questionou.


– Ah, amor. Ela pergunta sobre como você é na cama, posições que mais gosta, onde a gente já transou. Essas coisas. – respondi.


– Você tem certeza que ela ama mesmo meu irmão? – perguntou um tanto duvidosa.


– 'Ta estampado na cara da Rubs que ela ama seu irmão,  Emma. – falei.


– E ela te perguntou só isso?


– Ela perguntou também o tamanho do seu... Você sabe... – fiquei um pouco envergonhada ao falar aquilo.


– Sério? – arqueou a sobrancelha. Apenas assenti. – Entendi. E o que você disse?


– Falei que achava que era uns vinte centímetros. Tenho que confessar que eu quis causar uma invejinha nela, amor. – sorri encabulada.


– Um bom chute. – chegou mais perto de mim. – Mas na verdade é dezenove. – sussurrou em meu ouvido. 


– Acho que um centímetro não faz muita diferença, não é? – brinquei. Swan apenas negou com a cabeça me encarando de um jeito que deixava clara suas intensões comigo para aquela noite. Minha namorada era realmente insaciável, mas eu gostava disso. – Mas, amor, então você já mediu? – perguntei ao sair dos meus devaneios.


Vi Emma ficar um pouco corada. Sorri com aquilo. Ela ficava linda envergonhada.


– Coisa de adolescente, amor. Naquele tempo eu tinha curiosidade em saber. Foi na época que eu 'tava me aceitando mais. – disse.


– Entendi. Queria ter conhecido a Emma adolescente. 


– Seria interessante. – sorriu, e por um momento nos conectamos pelo olhar. Eu via tanto amor nos olhos de Emma que aquilo me dava uma sensação de conforto por estar ao lado dela.


Senti uma brisa fria bater em mim, e aquilo me tirou do transe em que estávamos.


– Amor, liga o aquecedor. – pedi.


– Claro. Mas fecha a janela primeiro. 


Então fui fazer o que ela havia mandado. Fui até a janela do quarto e a fechei. Logo depois fechei a cortina e quando eu ia pensar em me virar para voltar para a cama, senti braços fortes de Emma envolverem minha cintura me abraçando por trás. Meu corpo reagiu automaticamente ao seu toque.


– Amor... Você não vai ligar o aquecedor? – perguntei ao perceber que ela não havia ligado.


– Não. – beijou meu pescoço e todo o meu corpo se arrepiou. – Não vai precisar. – começou a abrir o feixe lateral do meu vestido. – Nossa cama vai ficar muito quente, e se depender de mim, a noite inteira. – me puxou mais contra seu corpo.


Emma sabia exatamente o que fazer para me deixar completamente louca por ela, e era impossível não me entregar a todo aquele desejo. 


Me virei entre seus braços, a empurrei fazendo-a cair sobre a cama e sentei-me sobre seu quadril. Ela sorriu maliciosa mordendo o lábio inferior. 


Tirei meu vestido, juntamente com o sutiã, jogando-os em um lugar qualquer do quarto e seus olhos queimaram em mim, vidrados em todo meu corpo. Rapidamente inverteu nossas posições, ficando sobre mim. Segurou meus pulsos unidos acima da minha cabeça com uma de suas mãos sorrindo vitoriosa. Emma gostava desse poder, de me dominar na cama. E eu não podia negar, eu amava isso. 


Sua outra mão desceu pelo meu corpo, e a cada trecho de pele que ela percorria era como choques elétricos. Invadiu minha calcinha e seus hábeis dedos começaram com movimentos circulares em meu sexo completamente excitado. Foi impossível contralar o gemido. 


Sua boca tomou a minha depressa, exigente. Correspondi o beijo na mesma intensidade. Ah, o beijo da minha namorada era uma das melhores coisas do mundo.


– Geme baixinho, amor. – pediu com rouquidão na voz enquanto distribuía beijos pelo meu maxilar, descendo até o meu pescoço.


– P-por que? – perguntei tentando controlar os gemidos.


– Porque tem gente nos quartos ao lado, e eu não quero que ninguém escute seus gemidos. – ergueu o corpo apenas o suficiente para tirar o top que vestia. – Só eu. – concluiu.


Puxei-a de volta para mim, colando nossos corpos um ao outro e nossas bocas se encontraram mais uma vez. Minhas mãos adentraram sua cueca box pelas laterais a tirando até onde eu conseguia, logo Swan tratou de retirá-la por completo.


Seus lábios traçaram o caminho até os meus seios, sugando, mordendo e lambendo, intercalando entre um e outro. Eu era só sensações, desejo, tesão e tudo mais que Emma me proporcionava. 


– Vem cá. – deitou-se ao meu lado, puxando-me para sí, fazendo-nos ficar uma de frente para outra deitadas de lado. – Me fala o que você quer. Diz 'pra mim. Eu 'tô aqui 'pra te satisfazer. – sussurrou em meu ouvido. Segurou minha perna colocando-a sobre seu quadril, fazendo questão de deixar nossos corpos bem grudados um ao outro.


– Eu quero você dentro de mim, Emma. – a beijei com desejo. – Me fode, amor. Me fode gostoso. – pedi em voz baixa. Swan respirou pesadamente deixando transparecer todo o seu desejo. Adentrou o cós da minha calcinha e a puxou com força a rasgando, deixando-a totalmente inutilizável e a jogou em um canto qualquer.


Me penetrou sem perder tempo, em um movimento preciso que tive que me segurar para não gemer alto. E já que não poderia ser alto, então iria ser exatamente como ela queria, e do jeito mais gostoso possível de se ouvir. 


Comecei a gemer de forma lenta e bem baixinho em seu ouvido, exatamente do jeito que eu sabia que ela gostava, e foi nítido o efeito que isso causou em minha namorada. Ela começou a movimentar seu quadril na velocidade ideal, para frente e para trás, e rebolava vez ou outra. Estava difícil ter que controlar os gemidos. 


Comecei a movimentar o meu quadril no mesmo ritmo que Emma, e ela gemia de forma tão, mas tão deliciosa! Aquilo era de enlouquecer.


Uma de suas mãos tomou conta do meu seio enquanto a outra mão foi para minha nuca puxando-me para um beijo. Um beijo lento e ao mesmo tempo dominante, molhado, regado de mordidas. Mais excitante impossível!


Eu já estava em meu limite, prestes a me desfazer de tano prazer.


– Se entregue. Goze 'pra mim, junto comigo. – pediu. E na mesma hora me entreguei junto a minha namorada naquele orgasmos estarrecedor. Gemendo seu nome entredentes vendo-a delirar da mesma forma que eu estava. 


E aquele foi apenas um dos vários orgasmos que tivemos naquela noite.


                                                 ~~~~AODP~~~~


 


No dia seguinte acordei primeiro do que Emma, pelo jeito eu já havia me acostumado ao fusionário. Sai da cama, tomando o cuidado de não acordar minha namorada e fui tomar um banho.


Vesti uma calça de pijama cinza e uma blusa de manga longa. Prendi o cabelo em um 'rabo de cavalo' e desci para a cozinha. Eu iria preparar um delicioso café da manhã para Emma e eu.


Quando cheguei a cozinha vi Tinker fazendo torradas, e ver minha melhor amiga alí me fez lembrar que eu não tê-la visto na noite passada na sala. Então fui até ela.


– Bom dia, Tinker. – falei sorridente.


– Bom dia, Gina. – sorriu de volta. – Ué, a Emma ainda não acordou? Ela sempre é uma das primeiras a levantar.


– Acho que ela deve 'ta cansada, noite longa, entende? – pisquei para minha amiga para que ela entendesse. 


– Claro. – riu.


– Alias, onde você e o Neal estavam ontem depois que a gente chegou do shopping? Sumiram de repente. – perguntei.


– Ah... – vi Tinker corar e já fui entendendo tudo. – Você sabe, Gina. Eu e o Neal estamos no quarto das beliches, é meio difícil ter alguma privacidade quando você e seu namorado dividem o quarto com mais duas pessoas. – riu um pouco envergonhada. – A gente quis aproveitar um pouco enquanto vocês estavam na sala. – Concluiu.


– Entendo. A falta de privacidade é algo que 'ta realmente pesando um pouco nessas férias. – falei enquanto começava a preparar o café.


– Pelo menos você e a Emma tem um quarto só 'pra vocês. – disse em um tom brincalhão.


– Tenho que concordar. O problema é que nosso quarto 'ta entre o quarto do Sr e da Sra. Swan e o quarto da Lily e Ashley. Qualquer barulho à noite pode ser motivo de constrangimento se os pais de Emma escutarem, ou pior ainda se a Lily escutar. Não sei que reação esperar dela, então... – rimos da situação.


                                          ~~~~AODP~~~~


 


Natal!!!


Época de paz, amor e união. Aquele clima família e de compartilhar alegrias.


Fizemos futo como mandava o figurino, a casa estava repleta de decorações natalinas, e pude pela primeira vez montar uma árvore de natal, e ainda montei-a junto com Emma, o que foi ainda melhor.


Fomos pela manhã patinar no gelo. Depois de alguns tombos da minha parte, acabei aprendendo a patinar, e a partir dai ficou tudo mais divertido.


Depois fomos comprar os presentes para o amigo secreto. No sorteio, por uma incrível coincidência eu acabei tirando Emma, então o meu presente tinha que ser mais do que especial.


                                                         ~x~


Estavamos todos a postos da mesa, desfrutando da ceia farta de natal. O clima estava leve, alegre. Eu só sentia falta dos meus pais alí. Aí sim estaria tudo perfeito. 


Era a primeira vez que eu e minha irmã passavamos o natal longe dos nossos pais, e isso era um pouco difícil para a gente.


Depois da ceia fomos finalmente para o amigo secreto.


Cada um de nós pegou seus respectivos presentes ao pé da árvore de natal e nos reunimos em circulo sentados perto da lareira. 


Como tradição da família Swan, David começava.


– Meu amigo secreto na verdade é uma amiga secreta. Ela é loira, tem lindos olhos verdes. E não, não é você, Emma. – brincou fazendo todos rirem. – Ela é a melhor amiga de uma pessoa que entrou agora na família, mas que faz minha filha muito feliz.


Na mesma hora olhei para Tinker. Estava evidente que era ela. E tenho que confessar que achei estremamente carinhoso da parte do David tudo o que ele falou.


– Sou eu! – minha amiga disse animada indo receber o presente. – Bom, minha vez. – voltou para o lugar que estava sentada. – Meu amigo secreto é realmente meu amigo. – riu. – Um cara meio chato, mas que tem um ótimo coração. Ele também tem um defeito, e esse quando eu falar todo mundo já vai saber quem é. Bom, ele faz exatamente a mesma expressão facial pra qualquer tipo de sentimento. Assim fica difícil porque a gente nunca sabe se ele ta feliz, triste, com raiva...


– Robin! – todos do meu grupo de amigos disseram ao mesmo tempo, causando uma explosão de risos de todos alí.


Então meu amigo foi receber o presente de Tinker. Logo depois foi a sua vez.


– Meu amigo secreto é um bebum. Considerado também o galã de olhos azuis da turma.. 


– Ah, sou eu! – se pronunciou Killian, abrindo os braços já para abraçar Robin e receber o presente. Esse se achava mesmo. O que era hilário. – Minha vez. – pigarreou por brincadeira. – Minha amiga secreta também é uma loira. Uma loira do olho azul que de cara chamou a atenção desse velho pirata aqui. – Killian sempre brincou dizendo que era um pirata, era a desculpa esfarrapada que dava quando aparecia bêbado depois de uma festa. "embriagado como um bom marujo". Eu sempre ria disso. – Ela além de linda, encantadora e também um pouco tímida, percebi ser muito inteligente nesse pouco tempo de convivência. – ele falava todo encantado.


– 'Ta bom, chega dessa melação toda, Killian. A gente já percebeu que você 'ta falando da Elsa. Ou acha que eu não vejo seus olhares pra ela lá no quarto? – se pronunciou Ruby e todos soltarem um "Hummm" ao mesmo tempo. Menos Elsa que estava vermelha de vergonha naquela altura do campeonato.


Killian então entregou o presente a Elsa, dando também um abraço demorado. 


E a brincadeira seguiu com Elsa entregando o presente a Zelena, minha irmã revelando que tirou Ruby, logo depois Ruby presenteia David.


Quem reiniciava a brincadeira agora era Mary.


– Minha amiga secreta é uma garota linda. Muito especial, dedicada, tem um grande coração, é também um amor de pessoa e uma das garotas mais gentis que já conheci. Eu não sou a melhor pessoa nessa sala 'pra falar dela, mas o que eu tenho 'pra dizer sobre ela é que não haveria melhor pessoa 'pra entrar nas nossas vidas e, principalmente na vida da minha filha Emma. Eu quero aproveitar essa oportunidade 'pra dizer a você, Regina, que todos nós já te consideramos da família. Não só por ser a pessoa maravilhosa que você é, mas também por fazer minha filha feliz como há tempos eu não havia a visto assim. Você foi um verdadeiro anjo. Eu, além de sogra, quero poder ser 'pra você uma amiga se você assim permitir. 


Eu naquele momento estava em lágrimas. Eu nunca imaginava que ouviria tais palavras vindas da mãe de Emma. Eu estava completamente emocionada e tudo o que consegui fazer foi me levantar e abraçá-la forte.


– Obrigada! Muito obrigada! – foi só o que consegui dizer.


– Você foi a melhor coisa que aconteceu na vida da minha filha. Eu que tenho que te agradecer. – disse entregando-me o presente. Mas o verdadeiro presente pra mim foi ter ouvido  todas aquelas palavras da Mary.


Voltei para o meu lugar e Emma enxugou minhas lágrimas com as costas dos dedos. Logo depois selou meus lábio demoradamente.


– É a sua vez. – disse sorrindo.


– Difícil falar depois de tudo que acabei de escutar. – ri. – Mas vamos lá. Minha amiga secreta é também minha amiga. Mas não é só isso, ela é simplesmente tudo! Tudo 'pra mim. A primeira pessoa que eu penso quando acordo, a última que habita meus pensamentos antes de dormir, e que habita inclusive os meus sonhos. –  respirei fundo para segurar a emoção. – Ela é a loira que com apenas um sorriso já faz meu dia valer a pena, que faz de tudo 'pra me ver bem e faz qualquer coisa 'pra me ver sorrir. A mulher que é brincalhona nas horas certas, mas também é séria e profissional quando tem que ser. É a ciumenta e as vezes um pouquinho possessiva, mas também é a romântica apaixonada que me deixa toda boba e caidinha por ela. É a tímida em demonstrar afeto em público mas também é a poderosa e imponente Emma Swan. É a mulher que literalmene já salvou a minha vida e é também a mulher da minha vida. A única que eu amo e que com certeza vou amar 'pra o resto da vida. – quando conclui minha declaração vi que os olhos de Emma estavam marejados. Ela estava realmente sem reação e acabei também sendo envolvida por toda aquela emoção que seus olhos transmitiam.


Quando ela finalmente reagiu foi para me puxar para um beijo extremamente apaixonado que me fez suspirar no final.


– Eu te amo! – selou meus lábios. – Eu te amo muito! Mais do que tudo! – beijou-me mais uma vez. – Obrigada. – disse por fim, e então lhe entreguei o presente. – Você já é meu presente, todos os dias. – sorriu e me abraçou. 


Logo depois foi a vez de Emma, que tirou Lily, que por sua vez tirou o Graham, este tirou Ashley e no final Ashley tirou Mary.


Foi então a hora que todos começaram a abrir seus presentes. Mary Margaret me deu uma pulseira com vários pingentes que representavam todos os países do mundo. Eu simplesmente adorei!


Quando Emma abriu seu presente o sorriso que se estampou em seu rosto foi a melhor recompensa. Era um colar com pingente de coroa. 


– A coroa é de rainha. – falei enquanto pegava o colar de suas mão e o colocava em seu pescoço. – Acho que você sabe que o meu nome, "Regina", significa "Rainha". É uma forma singela e discreta de eu estar sempre com você, mesmo se não estivermos perto uma da outra, assim como você está sempre comigo. – toquei o pingente de cisne do meu colar em meu pescoço que Emma havia me dado.


– É perfeito, amor! – disse com um olhar todo apaixonado. 


Emma era a mulher da minha vida!


~


Quando deu meia noite, finalmente era 25 de Dezembro. Então todos se abraçaram, desejando uns aos outros "feliz natal" e tudo mais. 


Depois das felicitações, minha irmã e eu decidimos ligar para os nossos pais. Fomos para a cozinha que não estava com barulho e finalmente ligamos. Colocamos o celular no viva voz e assim que atenderam, fomos logo falando.


– Feliz natal! – dissemos juntas.


– Filhas! Feliz natal! – disse minha mãe do outro lado da linha.


– Mãe, cadê o papai? – Zelena perguntou.


– Éh... Seu pai.. Ele 'ta deitado, filhas. – disse.


Zelena e eu nos olhamos achando aquilo um pouco estranho. Nosso pai nunca era de dormir cerdo.


– Tem como entregar o telefone a ele? – perguntei. Afinal, eu queria poder falar com meu pai numa data como aquela.


– Claro. Vou levar o celular até ele. – disse. Alguns segundos depois nosso pai falou.


– Filhas? – percebi que a voz dele estava um pouco mais grave que o normal.


– Papai, feliz natal! – dissemos.


– Feliz natal, minhas filhas! Vocês estão bem? Eu e sua mãe estamos com saudade. – ele parecia um pouco cansado também.


– Sim, papai. Estamos bem. Também estamos com saudade. E o senhor, como 'ta? – perguntei.


– Eu 'to bem, minhas filhas. Não se preocupem. – respondeu, mas aquilo ainda não tinha me convencido.


– Tem certeza, pai? – Zelena insistiu. 


– Claro que tenho certeza. Só estou um pouco cansado. Vocês sabem que o meu trabalho na empresa não tem folga nem nas férias. – tentou rir e acabou tossindo um pouco.


– É , pai. A gente sabe. Mas o senhor tem que tirar uns dias de folga 'pra descansar. – falei.


– Eu vou fazer isso, não se preocupem. – garantiu.


Depois de conversarmos mais um pouco finalizamos a ligação. Eu acabei ficando um pouco preocupada com o meu pai, mas ele deveria estar apenas cansado do trabalho mesmo. Meu pai sempre foi durão mas tem uma hora que a idade chega, cansaço era normal. Era o que eu esperava que fosse.



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): swen

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

- Links Patrocinados -
Prévia do próximo capítulo

POV. Emma Swan   Eu estava preocupada. Bastante preocupada, para falar a verdade. Na noite natal, depois de todas as comemorações e entrega de presentes, acabei vendo Regina e Zelena falando com os pais pelo telefone na cozinha. Tenho que confessar que minha curiosidade foi maior que acabei escutando escondida boa parte da conversa, principalmente no ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 3



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • shinigami Postado em 21/04/2016 - 14:27:09

    oque será que a Emma está aprontando??? Agora fiquei curiosa

  • shinigami Postado em 01/03/2016 - 14:29:06

    oi sua fanfic é muito boa posta mais vai! eu nunca comentei aq nesse site, mas eu tinha q comentar dessa vez. Gostei muito da sua fic parabéns gostei muito dela mesmo. Posta mais vai, to adorando a história

  • vondyjemilaliter Postado em 05/12/2015 - 22:31:08

    oi bom eu estou me atualizando na sua fanfic porque tem muitos capítulos rs,mas eu gostei idéia da história continua postando eu vou acompanhar posta mais!!


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais