Fanfic: A Ordem do Prazer | Tema: Once upon a time
O quão doloroso era perder alguém que você tanto ama? Não importava o quanto dissessem "Não chore", "Vai ficar tudo bem", "Ele não iria querer te ver assim"... Não importava. Nada iria fazer aquela dor passar.
No final das contas, Emma acabou aparecendo no enterro do meu pai. Mesmo eu tendo dito para ela ficar em Vancouver. Mas foi bom, era bom tê-la ao meu lado em um momento tão difícil.
Quando voltamos para Vancouver, a última coisa que eu queria era sair da minha cama. Zelena estava no mesmo estado que eu, por isso resolveu ficar em meu apartamento por alguns dias.
Emma me deu folga pelo tempo que eu precisasse, e depois do trabalho veio passar a noite comigo. A gente estava na cama e nada falávamos, apenas fiquei abraçada a ela com minha cabeça deitada sobre seu peito. Depois de um tempo acabei pegando no sono.
~~~~AODP~~~~
Acordei com um barulho que não consegui identificar até abrir os olhos e ver Emma terminando de se arrumar, provavelmente para ir ao trabalho.
– Você precisa ir mesmo? – perguntei com a voz ainda um pouco dormida. Só então ela viu que eu havia acordado.
Veio até mim, beijando-me carinhosamente.
– Tenho muito trabalho acumulado 'pra hoje. – explicou.
– Não vai. – pedi. Não queria ficar longe de Emma naquele momento. Ela era a única que conseguia me deixar bem. – Fica comigo, não me deixa sozinha.
– Nunca! Eu nunca vou te deixar sozinha. – disse pegando o celular em seu bolso e fazendo uma ligação. – Srta. Lucas, cancele meus compromissos de hoje e agende todos 'pra amanhã, por favor. – disse ao telefone. – Certo, até mais.– e desligou. – Pronto, amor. Eu to aqui 'pra você. – disse se deitando ao meu lado na cama e me abraçando em uma conchinha aconchegante.
– Obrigada por ficar. Eu não sei se eu conseguiria ficar sozinha agora. E mesmo a Zelena estando aqui em casa ela 'ta tão mal quanto eu. Não quero ficar pior do que já estou. – falei permitindo-me ser abraçada por minha namorada.
– Não precisa agradecer por isso. – disse.
Virei de frente para Emma, escondendo meu rosto na curvatura do seu pescoço e a abraçando.
– Eu deveria ter passado mais tempo com o meu pai quando ele 'tava aqui. – falei com pesar.
– Não pense assim. Você passou o tempo que podia com ele, e eu tenho certeza que seu pai não ia querer que você faltasse aula ou o trabalho. Henry se orgulhava muito de você e da sua irmã. Isso era nítido no olhar dele. – Swan acariciava meus cabelos enquanto falava.
– O advogado do meu pai notificou minha irmã e eu 'pra ler o testamento. – lembrei. – É a última coisa que eu queria fazer ultimamente.
– A reunião vai ser aqui em Vancouver mesmo? – perguntou.
– Sim, vai ser semana que vem ... Eu só queria que isso tudo passasse logo de uma vez. Dói muito, Emma.
– Eu sei, minha linda. – afastou-se um pouco de mim, apenas o suficiente para me fitar e acariciar meu rosto, enxugando as lágrimas insistentes que desciam em meu rosto.
~
Eu já estava quase pegando no sono quando escutei a campainha do meu apartamento tocar. Levantei-me para ver quem era e me deparei um um entregador com um buquê de rosas vermelhas em mãos.
– Regina Mills? – perguntou.
– Sim?
– Entrega para a senhorita. – disse me entregando o buquê e saindo.
Fique surpresa com aquilo, por um momento achei que fosse coisa da Emma, mas ao olhar para trás e vê-la tão mais surpresa que eu, vi que não era.
Rapidamente peguei o cartão que acompanhava o buquê e o abri.
"Meus pêsames por seu pai.
Realmente espero que goste das flores
Um beijo, Dra.Bauer."
– Quem mandou isso? – perguntou Swan ao se aproximar de mim. Fique relutante em dizer, mas não queria omitir nada a ela.
– É da Dra. Bauer. – falei receosa.
Emma pegou o cartão e o leu, entregando-o a mim em seguida.
– Não quero você com essa mulher. – falou.
– Emma, ela é minha amiga!
– Mas por ela vocês não seriam só amigas... – argumentou.
– Não vamos falar disso, por favor. – pedi, ela apenas assentiu com uma cara não muito amigável.
Coloquei as flores em um vazo com água e voltamos para o quarto.
~~~~AODP~~~~
Alguns dias se passaram e chegou o dia da reunião para a leitura do testamento do meu pai. Era também o dia em que eu voltava a exercer meu trabalho no hospital.
Já na reunião junto com minha irmã e o advogado do meu pai, descobrimos que nosso pai havia deixando 50% das ações da sua empresa para minha irmã, e os outros 50% para mim, o que foi uma surpresa. Eu imaginava que nosso pai deixaria todas as ações para Zelana, já que já tínhamos conversado sobre isso e havíamos combinado que eu não ia querer sua herança. Mas pelo jeito meu pai era teimoso.
À tarde fui para o hospital e Emma sempre me dando total atenção.
O fato da morte do meu pai ainda doía, mas eu já estava conformada. Querendo ou não eu tinha que seguir em frente. Tinha minha faculdade que eu já havia perdido alguns dias de aula pelo acontecido, o meu trabalho, e tudo mais.
~~~~AODP~~~~
Passaram-se mais dois meses, minhas responsabilidades aumentaram pois agora eu também era dona de uma empresa de biotecnologia. No final do mês minha conta bancária estava gorda, mas sempre vinha em minha consciência que aquele dinheiro não era para ser meu.
Zelena agora fazia um curso de administração para tomar conta da empresa, a maior responsabilidade seria dela, já que meu rumo seria na medicina.
Hoje Emma estava em mais uma das cansativas reuniões, eram horas que eu quase não tinha o que fazer naquela sala vendo minha namorada discutir com alguns advogados. Então resolvi brincar com minha namorada, esperei que algum advogado começasse a discursar sua pauta para poder mandar uma mensagem.
“Vai demorar muito pra essa reunião acabar?” – enviei. Vendo Emma pegar seu celular em seu bolso e visualizar a tela. Logo digitou rapidamente nele e o pôs sobre a mesa.
Vi sua mensagem aparecer na tela do meu celular e a visualizei.
“O tempo de sempre, porque?”
Achei ótimo ela ter perguntado o por quê.
“Eu tava pensando sobre as vezes que a gente transou aqui na sua sala, especificamente na sua mesa... A gente poderia repetir, o quê acha?” – fiquei observando Emma pegar seu celular sobre a mesa e ver a mensagem. Assim que o fez se ajeitou na cadeira e me fitou com um olhar que eu não soube descifrar.
Esperei que ela respondesse, o que não demorou.
“Regi… você tá brincando com fogo! Deixe a reunião acabar que a gente faz o que você quiser na minha mesa.” – mordi o lábio inferior ao ler aquilo.
“Eu vesti uma lingerie roxa pra você hoje. Você pode ver quando a reunião acabar.” – eu não me importava nem um pouco em estar brincando com fogo.
Olhei para Emma e o olhar que ela me lançava era completamente despudorado.
“Você tem certeza que quer me deixar de pau duro no meio da reunião?” – pensei em repreendê-la pelo termo usado, ela ria olhando para mim, com certeza eu deveria estar corada, mas tenho que confessar que acabei gostando.
“Eu quero te deixar assim, só que dentro de mim! Me fodendo gostoso…” – olhei-a com pura malícia vendo-a ver minha mensagem.
“Droga, Regi! Não faz isso comigo!” – sorri sagaz ao ler aquilo. Vi Emma colocar sua pasta de documentos sobre seu colo e imaginava bem o por quê.
“Não dá pra evitar. Você me deixa assim! Fico excitada só em te olhar.” – Swan engoliu à seco para só então me responder.
“Você também me excita muito, amor! Mas se não parar agora eu não vou conseguir me controlar. Eu prometo que assim que a reunião acabar a gente aproveita o resto da noite.” – meu sexo pulsou ao ler aquilo.
“Vai me chupar gostoso?” – perguntei já me sentindo extremamente excitada.
“Vou! Não vejo a hora de poder chupar essa sua bocetinha gostosa. Vou fazer tudo o que você quiser!” – fiquei completamente molhada ao ler aquilo. Olhei para Emma e seus olhos queimavam em mim.
“Amor!!! Você falando assim me deixa com ainda mais vontade!” – exclamei.
“Eu posso falar várias outras coisas bem baixinho no seu ouvido.” – ah, as promessas.
Pude ver, por baixo da grande mesa, que Emma estava inquieta.
“Vem falar. Eu fico toda molhada só de imaginar.” – cruzei minhas pernas para tentar controlar minha excitação.
“Eu quero você agora!” – Emma soltou seu celular sobre a mesa e a vi segurar com força no acento da cadeira. Eu percebia o quanto ela se esforçava pra ter o mínimo de controle possível.
“Faz essa reunião acabar logo, por favor!” – praticamente implorei na mensagem.
Swan visualizou a tela do celular e esperou que o advogado terminasse sua fala para então se pronunciar.
– Então estão todos de acordo? – perguntou. Logo todos assentiram. – Podemos dar como encerrada a reunião. – concluiu.
– Mas e a análise de mercado? – questionou um dos homens.
– Acho que seria tema para uma reunião à parte, não acham? – todos concordaram novamente. Afinal, seriam loucos se não concordassem com Emma Swan. – Minha secretária agendará o melhor dia e horário, em breve todos serão informados. – disse. – Srta. Mills. – se dirigiu a mim. – Pode acompanhá-los até o elevador, por favor?
Assenti para ela e guiei os advogados até a saída da sala, logo depois os acompanhei até o elevador.
Quando todos saíram, fui até o balcão falar com Ruby, sendo surpreendida pelos fortes braços de Emma agarrando-me por trás.
– Emma! Aqui não! – a repreendi entredentes vendo Ruby tentar conter o riso.
– Srta. Lucas, termine apenas de organizar minha agenda e já está dispensada. – Swan me apertou mais em seus braços e pude sentir sua ereção em minha bunda.
– Pode deixar, chefinha. – respondeu irônica.
Emma me guiou ainda abraçada a mim até a sua sala e antes de fechar a porta dupla escutamos a voz brincalhona de Ruby. – Não façam barulho, crianças!
Foi impossível não rir, mas esqueci totalmente da minha amiga ao sentir os lábios de Emma em meu pescoço, me causando gemidos fracos e arrepios constantes.
– Não era 'pra ter me agarrado daquele jeito na frente da Ruby. – falei ofegante por conta das carícias da minha namorada.
– Não vejo problema algum nisso. Aliás, você não pode reclamar. Eu adiei uma reunião importante por sua causa. – disse descendo suas mãos pelo meu corpo, alcançando a barra do meu vestido e a erguendo, deixando seus dedos percorrerem minhas coxas durante o processo.
– E valeu a pena? – perguntei.
– Muito! – retirou finalmente meu vestido por completo e me apertou contra sí. – Você sabe como eu fico quando você veste lingerie roxa, não é? – sua voz rouca fez uma corrente elétrica percorrer todo o meu corpo.
– Uhum. – gemi manhosa em resposta, deitando minha cabeça em seu ombro.
Levei minha mão direita para trás, adentrando sua calça e logo depois sua cueca. Então pressionei seu membro já deliciosamente rígido, fazendo Emma estremecer inteira. Comecei a masturbá-la lentamente ouvindo Swan gemer baixinho no meu ouvido.
Andamos um pouco mais para frente e ela se segurou com as duas mãos na borda de sua mesa, prendendo-me entre seu corpo e o móvel.
Eu sentia seu sexo ficar mais e mais rijo em minha mão. Eu amava ver Emma tão entregue a mim, tão vulnerável e dependente das minhas carícias.
Swan abriu o feixe frontal do meu sutiã e logo o tirou. Apertou meus seios sem usar muita força, prendendo os bicos entre seus dedos. Sua boca voltou a me provocar em meu pescoço e eu já não controlava meus gemidos.
– Me fala o que você disse na mensagem quando eu perguntei se você ia me chupar gostoso. – pedi.
– Eu não vejo a hora de poder chupar essa sua bucetinha gostosa. – sussurrou em meu ouvido enquanto sua mão adentrou minha calcinha e começou a movimentar seus dedos sobre meu clitóris, provocando-me gemidos mais altos.
– É gostosa?
– Muito gostosa! – disse fazendo-me suspirar.
– E é toda sua. Assim como isso é meu. – pressionei mais seu membro em minha mão, mostrando sobre o que eu estava falando.
– Todo seu, meu amor. – sua voz rouca entregava seu estado.
Virei-me de frente para ela, agarrando-a pelo colarinho de sua camisa e puxando-a para um beijo cheio de desejo.
Swan me ergueu e me sentou em sua mesa, fui abrindo sua camisa enquanto ela beijava meu pescoço. Sua boca foi fazendo o caminho até meus seios e arfei quando sua língua tocou meu mamilo com delicadeza e, ao mesmo tempo, firmeza. Fechei os olhos apenas sentindo aquela maravilhosa sensação.
Enquanto uma de suas mãos apertava meu outro seio, sua outra mão foi descendo por meu corpo, retirando minha calcinha. Sua boca desceu beijando, lambendo e dando leves mordidas pelo meu abdômen até chegar em meu sexo que já estava completamente encharcado.
Eu me apoiava pelos cotovelos para poder ver seu ato, Emma, alí, ajoelhada no chão, dando-me prazer como se aquilo fosse essencial pra sua vida.
Seguro sua cabeça e a borda da mesa. Ela passa o nariz de cima a baixo no meu sexo, lentamente. Eu me contorço tentando segurar firme na mesa, gemendo. Vai passando a língua em volta do meu clitóris, fazendo movimentos circulares com a língua, me torturando.
Eu respirava ofegante quase sem aguentar tanto prazer, praticamente perco o juízo, viro só sensações, até me entregar àquele orgasmo enlouquecedor.
Emma se levantou e me beijou novamente, segurei em seus braços me derretendo naquele beijo mais que apaixonado.
Ao cessar o beijo, Swan tirou o top que vestia e voltou a me beijar, abri sua calça e a baixei até onde conseguia junto com a cueca. Logo ela me penetrou sem aviso. Gememos em unissoro com seu ato.
Minha namorada movimentava seu quadril nem rápido e nem devagar, era a velocidade perfeita. Minhas unhas cravaram em suas costas enquanto o prazer me invadia. Swan beijava meu pescoço e maxilar, suas mãos estavam por todo meu corpo, principalmente em meus seios e coxas.
Cada vez mais intenso, mais gostoso. Era sempre assim com Emma, minha namorada não media esforços para me satisfazer.
Tanto Emma quanto eu já estávamos em nosso limite, só precisou me estocar mais algumas vezes para nos entregarmos ao ápice. Nos segurando para não gemer alto demais.
~
Quando meu turno de trabalho acabou, desci para o hall do hospital e vi Ruby lá, sentada em uma das poltronas, eu tinha esquecido que havia prometido levar ela em casa. Corei quando vi sua cara brincalhona, ela não perdia a oportunidade de me zoar.
– Que cara é essa? – perguntei ao me aproximar dela.
– Eu é que faço a pergunta aqui, que fogo foi aquele de você e da Emma? – questionou me deixando mais envergonhada do que eu estava.
– Ruby! Isso não é pergunta que se faça!
– Ah, é sim! – riu. – Anda, explica.
– É que... Eu 'tava provocando ela por mensagem na hora da reunião. – falei.
– Ah, mas eu quero ver essas mensagens! – exigiu.
– De jeito nenhum!
– Poxa, Gina! Mostra aí! – fez cara de cachorro pidão.
– Ta bom... – sabia que não adiantava negar, ela ia continuar insistindo. – Vai olhando enquanto a gente vai 'pra o carro. – falei entregando meu celular a ela já nas mensagens.
Quando entremos no carro, Ruby fez apenas um comentário que foi o suficiente para me deixar constrangida.
– Uau, vocês são quentes!
~x~
POV. Emma Swan.
Quando Regina foi para casa, eu só estava terminando de organizar tudo para finalizar meu trabalho quando a porta da minha sala se abriu em aviso, me pegando de surpresa.
– Olá, Emma. – disse Ariel deixando-me espantada por vê-la alí.
Autor(a): swen
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
POV. Regina Mills. – Você o quê? – peguntei sem acreditar no que eu tinha ouvido. As lágrimas automaticamente começaram a descer por meu rosto. Não era possível, não poderia ser. Eu só queria que aquilo tudo fosse um pesadelo. – Regi, por favor, me escuta! Deixa eu explicar! – Emma pratic ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 3
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shinigami Postado em 21/04/2016 - 14:27:09
oque será que a Emma está aprontando??? Agora fiquei curiosa
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shinigami Postado em 01/03/2016 - 14:29:06
oi sua fanfic é muito boa posta mais vai! eu nunca comentei aq nesse site, mas eu tinha q comentar dessa vez. Gostei muito da sua fic parabéns gostei muito dela mesmo. Posta mais vai, to adorando a história
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vondyjemilaliter Postado em 05/12/2015 - 22:31:08
oi bom eu estou me atualizando na sua fanfic porque tem muitos capítulos rs,mas eu gostei idéia da história continua postando eu vou acompanhar posta mais!!