Fanfic: A Ordem do Prazer | Tema: Once upon a time
POV. Regina Mills.
– Você o quê? – peguntei sem acreditar no que eu tinha ouvido. As lágrimas automaticamente começaram a descer por meu rosto. Não era possível, não poderia ser. Eu só queria que aquilo tudo fosse um pesadelo.
– Regi, por favor, me escuta! Deixa eu explicar! – Emma praticamente implorava. Mas eu já tinha ouvido o suficiente.
Tentei engolir o choro. Eu precisava ser forte para conseguir dizer o que eu pretendia.
– Vai embora... – felei controlando a voz para não sair falha.
– Amor, não faz isso! – implorou mais uma vez, se ajoelhando aos meus pés.
Doeu ver Emma daquele jeito. Mas era uma situação que eu não suportaria mais.
– Vai embora! – falei mais alto e imponente. – Eu não quero ter que olhar 'pra você nunca mais. – no final da frase minha voz quase não saiu. Formou-se um nó em minha garganta. Como Emma foi capaz?
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2 dias antes...
POV. Emma Swan.
– Olá, Emma. – disse Ariel deixando-me espantada por vê-la alí.
O que aquela mulher queria comigo agora? Justo quando eu achei que ela tinha sumido de vez da minha vida, ela reaparece do nada.
– O que você quer? ֪– falei séria. Soltando sobre minha mesa os papéis em que eu segurava. Me preparando para me levantar de minha cadeira.
– Nossa, isso é jeito de me receber? – perguntou vindo sorrateira até a minha frente, do outro lado da mesa. Ficando em pé alí.
– É mais do que você merece. – relaxei sobre a cadeira. Seja lá o que Ariel queria, esperava que fosse rápida.
– Você já foi mais carinhosa, Emma. – disse com um semblante divertido. O que me dava nojo.
– Diga logo o que você quer! – tencionei meu corpo para frente, apoiando-me com as duas mãos na borda da minha mesa. Ariel tirava minha paciência em segundos.
– Calma, 'pra quê a pressa? – riu, tamborilando os dedos sobre o braço da poltrona ao seu lado, logo depois sentou-se na mesma.
– Se você não percebeu: eu já estava de saída. E não vejo motivo 'pra você ter aparecido aqui. Então quer fazer o favor de dizer logo o que pretende? – tentei manter a calma.
– É simples, Emminha, vim lhe fazer uma proposta. Um acordo, 'pra ser mais exata. – disse.
– Não vou fazer nenhum acordo com você. – falei simplesmente.
– Ah, vai sim. – sorriu irônica. – Você sabe que eu tenho muitas informações importantes sobre você.
– Você 'ta tentando me chantagear? – questionei arqueando uma sobrancelha.
– Entenda como quiser. – levantou-se da poltrona, começando a caminhar por minha sala enquanto falava. – O fato, Emma, é que eu sei que você, em hipótese alguma, quer que essas informações vazem. E 'pra isso não acontecer, você vai ter que aceitar minha proposta. – parou na adega de bebidas, olhando minuciosamente uma das garrafas de vinho em que eu possuía.
Ariel era esperta, e o pior é que ela sabia de praticamente todo o meu plano. Meu maior erro no passado foi ter confiado nessa mulher, e agora eu estava pagando o preço disso, e pelo jeito seria caro.
– Estou ouvindo. – falei.
– Bom... 'Pra que eu não vaze as informações que tenho, você só tem que passar uma noite comigo. – disse sínica.
– Como é que é? – levantei-me da minha cadeira. – Você quer que eu transe com você? Só pode estar louca se acha que vou fazer isso!
– Ah, Emma, Emma... Você vai fazer isso. – veio até mim, parando a poucos centímetros do meu corpo, recuei involuntariamente. – Você não tem outra opção.
– Eu não vou fazer isso com a Regina! – lembrei da minha namorada, Regina não merecia aquilo. E eu não queria traí-la. Não tinha a menor vontade disso. Pois eu falava a verdade quando disse que só desejava ela e mais ninguém.
– Ela não vai precisar saber disso, até porque, se ela souber, não irá permitir que você faça o que eu lhe propus. E se você não fizer, bom... As informações serão vazadas. E serão vazadas 'pra você sabe muito bem quem. – cada palavra que Ariel pronunciava eu me sentia mais acuada. O que eu iria fazer? Fiquei em uma sinuca de bico, completamente sem saída.
– Você vai se arrepender disso! – esbravejei.
Ariel ia ter o que merecia, mais cedo ou mais tarde. Não importava, o que ela estava fazendo comigo não ia ficar impune.
– Você tem um dia inteiro 'pra pensar. Caso aceite minha proposta, te vejo amanhã à noite neste endereço. – entregou-me um papel com o endereço anotado. – Espero te ver lá. – piscou para mim, indo em direção a porta da minha sala, saindo.
Deus, o que eu iria fazer?
~
Cheguei em casa com a cabeça à mil. Subi direto para o meu quarto, na tentativa de obter algum descanso.
Tirei meus sapatos de deitei na cama com a roupa que eu estava. Eu queria quebrar tudo, queria desaparecer. Céus, o que eu poderia fazer para contornar aquela situação?
Regina aparecia como flashes contínuos em minha mente. Como eu iria fazer aquilo com a mulher da minha vida? A mulher que tanto me ama, e que eu tanto a amo.
Como eu conseguiria ser tão fria a esse ponto? Ignorar tudo que estava em meu coração e traí-la? Aquilo seria realmente uma traição já que iria ser contra a minha vontade?
Eram muitas dúvidas. Eu sabia que Regina nunca iria me perdoar se eu a contasse. Eu nunca me senti tão sem saída.
Levantei, tirei minha roupa e fui tomar banho. Esperava que a água quente me acalmasse um pouco, o que não aconteceu.
Quando sai do banho, minha mente só estava ainda mais confusa, e o rosto de Regina era a única coisa que eu conseguia ver na minha frente.
Vesti uma calça de pijama qualquer, uma uma blusa de magas curtas e prendi meu cabelo em um 'rabo de cavalo'.
Saí do meu quarto, descendo as escadas às pressas. Vendo Lily me olhar sem entender. Mas também não dei explicação. Peguei as chaves do meu carro no chaveiro perto da porta e fui para a garagem. Logo depois entrei em meu carro e dei a partida.
Minha pressa me fez dirigir em uma velocidade mais alta do que eu deveria, mas eu não me importei. Só queria chegar logo no apartamento de Regina.
Assim que cheguei em frente ao prédio, estacionei meu carro, entrei pela portaria e fui até o elevador, entrando no mesmo. Quando enfim cheguei no andar de Regina, parei em frente a porta do seu apartamento, lembrando que havia esquecido as chaves de lá. Então minha opção foi bater.
Quando Regi abriu a porta, foi um alívio vê-la. Aquela garota me fazia um bem absurdamente grande.
– Emma, o que você 'ta fazendo aqui? Pensei que a gente não ia poder se ver... – a interrompi puxando-a pela cintura e a beijando com urgência, fechando a porta atrás de nós.
A abracei forte enquanto a beijava. Eu precisava sentí-la, precisava dela.
– Não fala nada. Só me beija. – pedi quando cessei o beijo em busca de ar, logo voltando a beijá-la.
Levei Regina para o quarto, e lá me permiti amá-la como se minha vida dependesse daquilo. Não existia nada que importasse para mim além de minha namorada e eu naquele momento.
~~~~AODP~~~~
Dei folga para Regina e Ruby, não estava com a menos condição de trabalhar naquele dia.
Passei o dia tentando tomar uma decisão, mas eu sabia que não tinha outra opção a não ser aceitar a proposta da Ariel, e aquilo me doía demais.
~
Quando anoiteceu, peguei o carro e fui relutante ao endereço que a Ariel tinha me entregado. Era um prédio, não havia porteiro, então apenas entrei e subi as escadas em busca do quarto que constava no papel.
A porta estava aberta, então apenas entrei, vendo Ariel deitada na cama do quarto, vestindo uma lingerie preta. Há uns 12 anos atrás eu acharia aquela visão atrativa, mas naquele momento eu não sentia nada além de repúdio.
– Eu sabia que você viria. – disse sorrindo.
– Não tive outra escolha. Você me deixou sem opções. – falei entediada.
– Isso são só detalhes. – falou como se não fosse importante. – Mas você vai ficar aí parada? – arqueou a sobrancelha.
Soltei o ar que eu nem tinha prestado atenção que estava prendendo. Como eu me excitaria com aquela mulher? Essa era a questão. Eu não queria nem ter que olhar na cara dela.
– Fique de quatro. – falei sem a mínima vontade.
– Com todo prazer. – disse com um sorriso. Quando ela ficou na posição que mandei, me ajoelhei atrás dela na cama, abri minha calça e peguei a camisinha em meu bolso. – Não precisa de camisinha. – falou.
– Não sei por onde você andou nem o que fez em todos esses anos. Não quero me arriscar e só piorar as coisas. – falei.
Aquilo era uma terrível tortura. Nem uma ereção aceitável eu conseguia com aquela mulher.
Tentei pensar em Regina, em como era quando a gente fazia amor. No seu corpo, seu cheiro, sua pele, seu gosto. Tudo em Regina me deixava completamente maluca por ela.
Só assim consegui me excitar um pouco e fazer o que tinha que ser feito. Mas fiz questão de mostrar a Ariel que eu não estava com nenhuma vontade de fazer aquilo.
Fodi ela de quatro, evitando qualquer outro contato de pele com ela a não ser o necessário. Até seus gemidos me causavam repulsa. Eu não conseguiria chegar ao ápice com aquela mulher, então quando ela gozou, me afastei, tirei a camisinha, enrolando-a em um papel e colocando em meu bolso, e fechei minha calça. Então fui em direção a porta do quarto para ir embora.
– Espera, não vai embora! – pediu.
– Já cumpri minha parte do acordo. Agora honre sua palavra e cumpra a sua. – falei.
– Você não pode ir embora assim. Eu... Eu pensei que...
– Pensou que isso me faria voltar pra você? – ri irônica. – Muito pelo contrário. Isso só me fez ter mais nojo de você!
– Você não tem o direito de falar comigo desse jeito! – se levantou da cama, cobrindo o corpo com o lençol.
– Depois do que você me obrigou a fazer, eu posso falar do jeito que eu quiser com você que ainda vai ser pouco 'pra o que você merece. Passar bem. – abri a porta do quarto e saí. Eu sabia que Ariel cumpriria sua palavra, pelo menos nisso ela prestava.
Tudo o que eu queria era apenas chegar em casa e tomar um banho. Eu sentia nojo de mim mesma, me sentia horrível.
Passei o resto da noite me sentindo culpada. Como eu iria olhar para Regina depois do que fiz? Eu não iria conseguir omitir aquilo dela.
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Depois de uma noite inteira acordada, a culpa me tomou por completo. Nem consegui pensar direito, a única coisa que fiz foi ir direto para a casa de Regina, não teria como, eu não conseguiria esconder isso dela. Não seria justo da minha parte.
Quando entrei em seu apartamento, Regina tomava café, se levantou vindo até mim.
– Emma, aconteceu alguma coisa? – perguntou confusa.
Meu olhos se tomaram em lágrimas no mesmo momento, como eu pude fazer aquilo? Era pra ter uma saída, tinha que ter uma saída!
– Regi, me desculpa! – pedi a abraçando forte.
– O que aconteceu, amor? – perguntou preocupada, o que me deixava ainda mais culpada.
– Eu... Eu transei com a Ariel. – minha voz praticamente não saiu, mas foi o suficiente para ela escutar.
Seu semblante mudou drasticamente ao ouvir o que eu disse. Agora estava tudo perdido. Pelo jeito eu tinha perdido a mulher da minha vida.
POV. Regina Mills.
– Você o quê? – peguntei sem acreditar no que eu tinha ouvido. As lágrimas automaticamente começaram a descer por meu rosto. Não era possível, não poderia ser. Eu só queria que aquilo tudo fosse um pesadelo.
– Regi, por favor, me escuta! Deixa eu explicar! – Emma praticamente implorava. Mas eu já tinha ouvido o suficiente.
Tentei engolir o choro. Eu precisava ser forte para conseguir dizer o que eu pretendia.
– Vai embora... – felei controlando a voz para não sair falha.
– Amor, não faz isso! – implorou mais uma vez, se ajoelhando aos meus pés.
Doeu ver Emma daquele jeito. Mas era uma situação que eu não suportaria mais.
– Vai embora! – falei mais alto e imponente. – Eu não quero ter que olhar 'pra você nunca mais. – no final da frase minha voz quase não saiu. Formou-se um nó em minha garganta. Como Emma foi capaz?
Swan se levantou, suas lágrimas já banhavam todo seu rosto, ela estava arrasada, mas eu tinha certeza que não era tanto quanto eu.
– Eu te amo, eu sempre vou te amar, Regina. – disse em um fio de voz.
– Só que amor não é o suficiente. – falei. Meu coração estava dilacerado. Era uma dor insuportável.
Emma apenas assentiu e se virou indo em direção a porta da saída do apartamento, e quando saiu, me permiti desabar.
Chorei deixando toda a minha dor ser transmitida pelas lágrimas. Como Emma pôde fazer isso comigo? Como teve a coragem de pisar e esmagar totalmente tudo o que nós tínhamos?
Me sentia burra em ter acreditado nela, em ter acreditado quando um dia ela falou que só desejava a mim, e que nunca me trocaria pela Ariel.
Eu amava demais a Emma, como nunca tinha amado alguém na minha vida. Mas agora estava tudo acabado.
E agora em minha cabeça martelava as palavras que um dia aquela ruiva desgraçada me disse: " Eu vou provar 'pra você que Emma é minha, e dessa vez não vou precisar forjar nada, ela mesma vai lhe mostrar isso!"
Era a mais dolorosa realidade. E o pior de tudo era admitir que Ariel estava certa.
Autor(a): swen
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
POV. Emma Swan. Ela vai embora... Essa era a única frase que ficava se repetindo na minha cabeça enquanto eu estava deitada em minha cama depois dessa notícia ter chegado até mim. Regina ia embora de Vancouver, tinha se demitido do hospital, se transferido para a antiga faculdade. Ela realmente iria embora, não tinha como ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 3
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shinigami Postado em 21/04/2016 - 14:27:09
oque será que a Emma está aprontando??? Agora fiquei curiosa
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shinigami Postado em 01/03/2016 - 14:29:06
oi sua fanfic é muito boa posta mais vai! eu nunca comentei aq nesse site, mas eu tinha q comentar dessa vez. Gostei muito da sua fic parabéns gostei muito dela mesmo. Posta mais vai, to adorando a história
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vondyjemilaliter Postado em 05/12/2015 - 22:31:08
oi bom eu estou me atualizando na sua fanfic porque tem muitos capítulos rs,mas eu gostei idéia da história continua postando eu vou acompanhar posta mais!!