Fanfics Brasil - Só hoje. A Ordem do Prazer

Fanfic: A Ordem do Prazer | Tema: Once upon a time


Capítulo: Só hoje.

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Ah, aquele beijo... Como eu havia sentido a falta! Porém, eu não tive tempo de aproveitar o beijo totalmente, pois Emma logo se afastou, deixando-me totalmente confusa.


– Mas, você não quer trair o seu namoradinho, certo? – disse em um tom completamente de deboche.


– Certo. – falei ainda um pouco atordoada por conta do beijo.


Swan foi até sua mesa, pegou uma caneta e começou a escrever algo em um papel. Fiquei um pouco curiosa, mas esperei. 


 – Você não vai querer que o Dr. Colter passe pelo mesmo que você passou, não é? – perguntou. Eu apenas assenti como resposta. – Então eu tenho uma proposta 'pra você.


– Que seria? – questionei, então ela me entregou o papel que havia escrito algo anteriormente. Ao conferí-lo, vi que ela tinha escrito um endereço. Continuei sem entender nada do que ela pretendia.


– Eu vou estar nesse endereço por volta das onze horas da noite. Se você quiser matar a saudade, pelo menos uma vez, ou pelo menos pela última vez, eu vou te esperar lá. – disse. 


– Você é louca se acha que eu vou fazer isso! – falei.


– Algo me diz que você vai sim, mas antes de ir, 'pra não ficar com o peso na consciência, você sabe o que tem que fazer. – ela queria que eu terminasse com o Daniel! É claro, esse era o plano da Emma o tempo todo. Mas por qual motivo eu faria aquilo? Eu estava bem com Daniel, não estava? 


– Vai sonhando, Swan. – falei deixando a taça de vinho sobre a mesa e dando as costas a ela, saindo da sala. Mas antes de sair, pude ouvir seu riso debochado. A petulância de Emma me irritava.


Coloquei o papel no bolso do sobretudo e entrei no elevador. Quando cheguei ao hall do hospital, não vi nem sombra de Ruby alí, ela iria se ver comigo!


Então saí do hospital e peguei um táxi para o prédio de Zelena. 


~


Eu estava no quarto com aquela droga de endereço em mãos. Daniel havia saído à pedido de Zelena para comprar algumas coisas no supermercado para o jantar. 


Eu odiava estar dividida. Meu coração dizia para fazer o que a Emma tinha falado, mas minha mente dizia que o Daniel não merecia. Eu sabia que não era junto ficar com ele por pena, eu não queria enganar o Daniel, mas eu não sentia nada por ele além de amizade. 


Em uma coisa Emma tinha razão: Eu estava me enganando. Eu não conseguia esquecê-la, não conseguia sentir desejo por Daniel. Das noites que tive com ele, nenhuma delas chegou aos pés de como era com Emma. 


De repente, Daniel entrou no quarto. Rapidamente escondi o papel com o endereço no bolso do short que eu vestia. 


– Que cara é essa, Gina? Aconteceu alguma coisa? – perguntou, se sentando ao meu lado.


– Acho que a gente precisa conversar. – falei meio nervosa.


– Acha? – arqueou a sobrancelha. 


– É. 


– Deixa eu tentar adivinhar... Tem a ver com uma certa loira? – ele falava com calma, mas seus olhos transpareciam medo. 


– Talvez... – droga, eu não queria deixá-lo triste. 


– Pode falar. 


– Daniel, eu sempre deixei claro 'pra você que, pra mim, as coisas entre a gente não eram como é 'pra você. E..


– Ei. – me interrompeu. – Eu sempre soube onde eu 'tava me metendo. Você nunca me enganou.


– Me desculpa. – o abracei de lado, e ele, surpreendentemente, retribuiu o abraço. – Eu só não consigo mais. Se a gente continuar com isso que a gente tem, eu só vou 'ta te enganando. – respirei fundo. – Quando a gente 'tava em Boston tudo ia bem, mas aqui... Eu só não consigo, é muita coisa 'pra mim e eu não 'tô preparada. – confessei.


– Calma. Eu não vou te julgar por isso. Mas também não vou mentir 'pra você, suas palavras machucaram meu coração. Mas acima de tudo, Gina, eu quero te ver feliz, e eu vejo que a sua felicidade não é ao meu lado, eu aceito isso. – ele se afastou um pouco de mim, e segurou minhas mãos, me encarando. Pude ver que seus olhos estavam marejados, mas ele não deixava as lágrimas caírem. 


– Eu não queria te machucar. – falei triste. 


– Você tem um amigo em mim, sempre vai ter, entendeu? – assenti, e ele sorriu. Um sorriso que vi que era sincero, isso era bom! – A gente não manda no coração, não é? De certa forma, estamos no mesmo barco.


– Mais ou menos isso. – sorri também. 


~


Depois do jantar, ficamos eu, Daniel e Zelena na sala, conversando um pouco. Minha mãe já tinha ido dormir. Por volta das nove e meia resolvemos ir dormir também, Daniel e eu continuaríamos no mesmo quarto pois não havia outro no apartamento, mas eu não me importava de dormir com ele, e parece que ele também não se importava. 


Resolvemos não contar a Zelena e minha mãe que havíamos terminado nosso namoro, era melhor deixar isso para depois. 


Eu não conseguia nem ao menos fechar os olhos na cama. Daniel já deveria estar no décimo sono. Olhei a hora no meu celular: Dez e vinte e sete. Eu iria ou não? 


Me levantei, pegando o papel com o endereço no bolso do short que eu havia deixado sobre o criado-mudo. 


Com muito cuidado para não acordar Daniel, tirei o pijama e vesti uma lingerie preta, com a meia 7/8 de renda preta, coloquei um vestido vermelho colado ao corpo, calcei uma bota cano curto e, por fim, vesti um sobretudo preto por cima. 


Uma maquiagem leve, ajeitei rapidamente meu cabelo no espelho, coloquei um pouco de perfume e saí com cuidado do quarto. 


As chaves do carro de Zelena estavam penduradas no porta-chaves, então as peguei. Tomei o cuidado de não fazer barulho antes de sair do apartamento. 


Assim que entrei no carro de da minha irmã, já fui logo digitando o endereço no GPS do celular e logo depois dei a partida.


Quando cheguei no endereço indicado, vi que era um hotel, e eu já esperava que fosse, já que no endereço que Emma havia me entregado também contia o número de um quarto. 


Passei um tempo dentro do carro, na dúvida se aquela era uma boa ideia ou não. Eu amava Emma, mas eu não perdoaria uma traição. 


Algo em minha mente dizia que aquilo não iria ser perdoar, e sim, apenas relembrar os velhos tempos. Então resolvi dar o braço a torcer.


Entrei naturalmente no hotel, e fui logo em direção do elevador. Por sorte ninguém me impediu, provavelmente acharam que eu era uma das hóspedes. 


Sai do elevador no andar que achei ser o certo, e fui logo procurar o quarto. Quando o achei, fiquei parada em frente a porta. Não sabia se batia, ou se saia correndo dalí. Mas não tive muito tempo para pensar, pois em poucos segundos a porta se abriu, revelando Emma alí. 


Ela vestia apenas uma calça de pijama cinza e um top preto, estava descalça e com o cabelo solto, do jeito despojado que ela sempre soube que me deixava sem reação.


Daquela forma, pude perceber que o corpo de Emma estava um pouco mais definido do que eu lembrava, o que a deixava uma tentação. Mas também me deixou, de certa forma, curiosa.


– Eu sabia que você viria. – sorriu de canto. Aquele sorriso que era a minha perdição, e ela sabia muito bem. – Entre. – deu espaço para que eu entrasse no quarto, que era muito bonito aliás.


– Eu não sei o que me deu na cabeça 'pra aceitar essa loucura. – a encarei.


– Posso fazer uma lista de motivos, se quiser. – disse irônica.


– Se ficar com gracinha eu vou embora. – falei séria.


– Não! Eu paro. – articulou. Tirei o sobretudo que eu vestia, o colocando sobre a escrivaninha branca que havia no quarto, tudo sob o olhar atento de Swan. – Você 'ta linda. – Emma tinha fascinação nos olhos, olhando-me.


– Obrigada. – falei curta, sem dar muita corda.


– Vem comigo. – me pegou pela mão, me levando até a varanda do quarto, onde a vista era linda, e havia uma mesinha redonda com duas cadeiras. Sobre a mesa, uma garrafa de champanhe no gelo e duas taças, fondue de chocolate junto com um recipiente de vidro cheio de morangos. Emma sempre tinha aquele jeito de fazer as coisas, sempre tudo muito romântico, mas com um ar misterioso, provocante e sexy. 


Nos sentamos nas cadeiras e logo Emma abriu a garrafa de champanhe, servindo nós duas. Brindamos e tomamos o primeiro gole.


– Você não desiste, não é? – falei.


– De você? Nunca! – sorriu. – Agora me diz, resolveu as coisas lá com o bonitão de olhos azuis? 


– Sim, eu não iria fazer com ele o que você fez comigo, 'pra variar. – falei não muito confortável. Talvez estar alí com Emma teria sido uma má ideia. 


– Não vamos entrar nesse mérito, pelo menos não hoje. 


~


Depois que terminamos de comer, me levantei e fui olhar a vista da cidade toda iluminada à noite, apoiando-me na grade da varanda. 


– Vista bonita. – pontuei.


– Combina com você. – a ouvi falar atrás de mim. Eu ia me virar para encará-la, mas ela me impediu, colando seu corpo atrás do meu, e segurando minha cintura. – Não, não. Fica assim. – pediu.


– Emma, eu...


– Shh.. – me interrompeu. – Sem marra, tira essa armadura de ferro. Só hoje, por favor. – falou baixo em meu ouvido, e a forma como Emma pediu me desarmou por completo.  Senti seus lábios tocarem meu pescoço e todo o meu corpo se arrepiou. – Tão cheirosa. – sussurrou em meu ouvido. Suas mão subiram até as minhas costas, abrindo o zíper do meu vestido, logo depois puxando-o para baixo com delicadeza, fazendo-o deslizar pelo meu corpo até o chão. Escutei-a suspirar e fechei os olhos, não tinha como esconder todo aquele desejo que eu estava sentido por Emma. 


Swan fez seus dedos percorrerem meu abdômen, e meu corpo, que já estava arrepiado, ficava cada vez mais sensível ao seu toque, foi impossível controlar o gemido baixo. 


Ela colou mais seus corpo ao meu, e pude sentir o sinal óbvio do quanto ela estava excitada. Tenho que confessar que senti muita falta de deixá-la assim. 


Emma então me guiou de volta ao quarto, ainda abraçada a mim. Levei minha mão até a sua nuca e a puxei para um beijo. Eu não aguentava mais ficar sem beijá-la. Já que era mesmo para fazer aquilo, então eu iria aproveitar o máximo que eu pudesse. 


– Eu senti tanta saudade do seu beijo, sabia? – Emma disse ao cessar o beijo. 


Girei em seus braços, ficando de frente para ela. 


– Então volta a me beijar. – pedi, e logo sua boca tomou a minha novamente. Levei minhas mãos até a barra do seu top e o tirei com facilidade.  


Swan me deitou sobre a cama, e começou a tirar minha bota, logo depois tirou também minha meia 7/8. Assim que o fez, retirou sua calça de pijama e pude observar seu corpo com mais calma dessa vez, era incrível que, quanto mais o tempo passava, mais ela ficava completamente irresistível. Então se deitou sobre mim, tomando meus lábios mais uma vez. 


– Você nunca vai deixar de ser minha. – suas palavras me excitaram ainda mais, mas eu não podia ceder tanto assim.


– Emma... – falei em tom de protesto. Ela então prendeu minhas mãos uma em cada lado da minha cabeça, e começou a distribuir beijos em meu maxilar.


– Confessa, Regi. Eu sei que, por trás de toda essa pose que você tem agora, tem uma mulher cheia de saudade, completamente louca de desejo por mim. Confessa. – pediu, dessa vez olhando em meus olhos, e eu via tanto desejo nos seus...


– Pra quê você quer que eu confesse o que você já sabe? – soltei minhas mãos das suas e comecei a abrir meu sutiã  no feixe frontal, retirando a peça. – Eu 'tô aqui agora. Eu sou sua hoje! Então cala a boca e me fode gostoso, do jeito que só você sabe fazer... – puxei-a pela nuca até seus lábios ficarem a milímetros dos meus. – Porque eu não aguento mais de vontade de você. – confessei.


Vi os olhos verdes de Emma ficarem bem mais escuros ao ouvir as minhas palavras, então rapidamente sua boca alcançou a minha e suas mãos tomaram meus seios, apertando os bicos entre os dedos com vontade. Gemi entregue em sua boca. Era daquilo que eu precisava, era ela quem eu queria. Era tanta saudade acumulada que eu quase não conseguia aguentar.


Levei minha mão ao seu cabelo, meus dedos entrelaçando os fios loiros em sua nuca enquanto seus lábios desciam pelo meu pescoço, onde ela começou a morder, chupar e beijar o quanto queria. 


Ela então se ajoelhou entre minhas pernas e retirou minha calcinha em uma lentidão torturante, e por alguns segundos admirou meu corpo como se quisesse devorá-lo. 


– Você 'ta ainda mais gostosa. – disse com um sorriso malicioso. Sorri também, puxando-a com as pernas para cima de mim novamente. 


Mordi seu lábio inferior, puxando-o para mim até começarmos a nos beijar novamente. Emma me dominava com facilidade, aliás, Emma e domínio eram duas coisas que combinavam deliciosamente. 


Mesmo assim, mudei de posição, jogando-a sobre a cama e me sentando em seu quadril. Sorri vitoriosa, e vi em sua expressão que ela gostou daquilo. Comecei então a me movimentar, criando um atrito gostoso entre os nossos sexos, mesmo o dela ainda estando coberto. 


Swan soltou um gemido rouco, que só me incentivou a continuar.


– Tira essa cueca, vai. – pedi, e ela obedeceu no mesmo momento, retirando a cueca box branca e jogando-a em um canto qualquer do quarto. 


Me ajoelhei na altura necessária e, aos poucos, fui me abaixando sobre ela, sentindo-a me preencher em cada centímetro do meu sexo já tão molhado de excitação. Gememos alto, era indescritível o quanto eu havia sentido falta de sentí-la daquele jeito, dentro de mim.


Sua cabeça afundou no travesseiro, seus olhos não desviavam dos meus, e suas mãos foram direto de encontro aos meus seios enquanto eu movimentava o meu quadril para frente e para trás. 


– Puta que pariu, Regi. Que delicia! – gemeu entredentes. E eu concordava totalmente com ela. 


– Emma... – gemi ofegante de tanto prazer. Swan então se sentou comigo ainda em seu colo e me beijou com todo o desejo que ela já transparecia. – Quer que eu rebole? – perguntei em um tom totalmente sacana ao cessar o beijo, ela apenas assentiu. – Então pede. – exigi.


– Rebola bem gostoso 'pra mim... – pediu com a voz rouca, me fazendo arrepiar inteira. 


Então comecei a rebolar em seu colo, e uma onda de prazer quase insuportável me invadiu.  Emma segurou meu quadril com as duas mãos, acompanhando meus movimentos. Joguei minha cabeça para trás e ela começou a fazer uma trilha de beijos do meu pescoço até os meus seios, capturando um deles entre os lábios, mordiscando e chupando, me deixando completamente louca. Foi alternando entre um seio e outro o quanto quis, só então voltou a me beijar, sugando meu lábio inferior libidinosamente.


– Emma... – sussurrei entre seus lábios, quase gozando. 


– Me chama de amor. – pediu. Encarei-a relutante, mas eu mesma sentia falta de chamá-la assim, e era só hoje. 


– Amor... – gemi manhosa, completamente ofegante enquanto arranhava suas costas. 


Emma então colou mais nossas corpos um ao outro e eu aumentei um pouco a velocidade dos meus movimentos. 


Nossas testas estavam coladas, e ela olhava em meus olhos. Suas expressões de prazer, a forma como ela gemia, tudo entregava o quanto eu a estava satisfazendo. 


   – Goza 'pra mim! – pediu, então me entreguei àquele orgasmo que me fez delirar, sentindo Emma se derramar dentro de mim com seu gozo, como há muito tempo eu não havia sentido.


Nos beijamos enquanto sentíamos os últimos espasmos de prazer. 


Seus lábios nos meus, o gosto deles, sua língua na minha... Nossa, era como ir ao céu e voltar depois de um sexo como aquele. 


– Porra.. – falei ainda de olhos fechados, sorrindo de canto.


– Você acha que acabou? – perguntou. 


Abri os olhos novamente, e mordi o meu lábio inferior ao ver sua expressão toda cheia de segundas intenções. Neguei com a cabeça, pelo jeito nossa noite ainda iria ser longa.


 



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Autor(a): swen

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 3



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  • shinigami Postado em 21/04/2016 - 14:27:09

    oque será que a Emma está aprontando??? Agora fiquei curiosa

  • shinigami Postado em 01/03/2016 - 14:29:06

    oi sua fanfic é muito boa posta mais vai! eu nunca comentei aq nesse site, mas eu tinha q comentar dessa vez. Gostei muito da sua fic parabéns gostei muito dela mesmo. Posta mais vai, to adorando a história

  • vondyjemilaliter Postado em 05/12/2015 - 22:31:08

    oi bom eu estou me atualizando na sua fanfic porque tem muitos capítulos rs,mas eu gostei idéia da história continua postando eu vou acompanhar posta mais!!


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