Fanfic: Aperte Play

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                                   - Eu me apresento -

Meu nome é John. John Olivetti.

Trabalho num supermercado bem longe de onde moro.

Silence Hill.

Uma vila pequena praticamente deserta...

Perto da minha rua, na esquina, há um hospital.

Alquemilla Hospital.

    Em minha vila
todos dizem que, se adoecer, é melhor sofrer em casa com sua família e
aproveitar os últimos momentos que tem. Pois, todos os doentes que entram no
hospital, por mais insignificante que seja sua doença, morrem. E, somem alguns
de seus órgãos vitais, sem explicação nenhuma do desaparecimento.

    Além desse hospital,
uns dois quarteirões depois, há um açougue. Onde um amigo meu trabalha, Gomez.
Apesar de seu nome, ele é um cara legal. Ele queria ser médico, mas seus pais
não tinham condições de pagar a faculdade.Então, ele foi trabalhar no açougue
do pai dele e esta lá até hoje.A mãe dele morreu... eu acho.

    Agora eu vou
falar de mim.Eu tenho 1,74.Tenho olhos azuis, cabelos pretos e arrepiados.

Minha característica psicológica é... eu sou um roqueiro
das antigas mas, que está sabendo das coisas de hoje. Sofri muito na minha
adolescência, minha mãe me deixava louco e meu pai... meu pai, não vejo ele
desde que nasci.Ele até hoje não tomou partido de mim.E eu não sinto falta. Eu
lembro que tinha 13 anos e uma mulher mais velha veio puxar assunto comigo na
praia, descobri que ela tinha 22 anos e minha mãe logo cortou as minhas asas,
dizendo que eu queria alguma coisa com ela. Naquele momento eu prometi a mim
mesmo:

-Com 18 anos, pobre
ou rico, independente ou não, com ou sem carro eu saio de casa e não volto
nunca mais.

E foi isso que eu fiz, com 18 anos eu e minha namorada
Eileen fugimos de casa, eu já tinha um carro. Então, um dia eu acordei de
madrugada, liguei para Eileen e disse para ela arrumar as coisas, pois nós
íamos embora.Pedi a ela para que deixasse apenas uma foto e um bilhete, dizendo
que havia deixado a casa.

   Já eu não deixei
nada, nem foto, nem bilhete.Já não agüentava mais viver daquele jeito.Eu sempre
estava errado, ninguém confiava em mim, já tinha tentado me suicidar tantas
vezes...