Fanfics Brasil - 01. Capitulo único. Man Down - Vondy

Fanfic: Man Down - Vondy | Tema: Vondy - one shot


Capítulo: 01. Capitulo único.

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Sinopse: As lembranças martelavam na minha mente, e eu ainda não acreditava que havia pegado numa arma e assassinado alguém. Eu não queria acreditar na minha própria realidade, e ela não poderia ser distorcida, era horrível. O seu toque sobre minha pele, o jeito que rasgou minha roupa, ou puxou meu cabelo... As marcas, que vão ficar em mim pra sempre. Eu o odeio, odeio e tenho vergonha do que aconteceu, naquela noite horrível. Era o único modo de sorrir de novo... Com a morte.


 




 


NOTAS INICIAIS


Gente fiz essa fic toda em duas horas, me inspirei na música da Rihanna, Man Down, e ela só tem um capítulo. Então é isso, plágio é crime! Espero que gostem!


 




 




 


     Então... Eu o matei, vi seu sangue escorrer, e fechei os olhos com pesar quando ele caiu no chão. Não me sentia uma psicopata... Era apenas um troco.


...


 


 


   Lembro-me de ter viajado para o México naquele final de semana, eu precisava sair dos estados unidos por pelo menos uns cinco dias... Nao sei, descansar... Eu estava mesmo precisando disso.


Trabalho acumulado na mente, e muitas coisas pra se preocupar. Eu quero é esquecer dessa porra toda.


.


 


   Então, eu fui. Naqueles quatro  dias que eu passei lá tantas coisas aconteceram... Eu fiquei na casa de tia Alexandra, junto com ela, e meu primo, Christopher.


 


   As vezes pode parecer bobeira, mas, quando eu usava as roupas habituais, as que usavam no povoado pequeno - de gente humilde, trabalhadora e homens surpreendentes, eu diria - Christopher costumava olhar para mim com o olhar de lobo. Seus olhos castanhos cor de mel perfeitos, pareciam querer me engolir. Eu estava sempre evitando-o, pois ele era estranho.


 


     Na quarta feira, eu sai para fazer umas compras, com tia Ale, mas por alguns motivos, ela teve que voltar primeiro que eu, e mandou Christopher para me acompanhar. Ao longe, eu o avistava, ela estava me procurando. Eu gritei:


 


 


   - Christopher! - Ele me olhou ligeiramente, e sorriu de lado. - Estou aqui! - Voltei a gritar inutilmente. - Ele correu até mim.


 


    Christopher era tão bonito, gostoso, tudo em cima... Naquele dia, ele usava uma regata branca que colada, deixava a mostra todos os seus músculos. A pele branquinha estava suada, aquilo era uma tentação. Meu primo era um vadio!


 


 


- Finalmente achei você - Ele disse coçando a nuca. - Mamãe disse que precisava de ajuda, então bem, estou aqui pra ajudar você. - Ele disse pondo as mãos na cintura.


 


- Bom, então segura essas coisas aqui. - Eu falei soltando nas mãos dele muitas sacolas, com as compras. - Vamos ali. - Apontei pra outra barraquinha onde vendiam-se tomates frescos. Dava pra ver pelo brilho da fruta. Observei Christopher, apesar de muito peso, ele andava normalmente atrás de mim. Por onde passávamos as pessoas olhavam de soslaio, e particularmente eu não entendia aquilo.


 


- Incomodada com tantos olhares? - Ele perguntou atrás de mim.


 


- Talvez um pouco. - Respondi sem dar muita importância, e colocando os tomates em um saquinho.


 


Tudo ali era tão simples, e tão aconchegante ao mesmo tempo! Eu moraria naquela vila, com certeza se não tivesse uma emprego pra cuidar nos EUA.


 Quando acabamos as compras, que voltamos pra casa, eu fui ajudar tia Ale na cozinha. No rádio velho tocava uma música animada - Man Down . Rihanna - e aquilo me fez querer dançar, mexer-me.


 


- Você dança bem, Dulce! - Tia Ale disse sorrindo. Algurm a chamou e ela foi atender a porta, e eu continuei na cozinha, entao Christopher entrou, para cutucar alguns petiscos, e me viu dançando. Eu não tinha nem reparado que ele estava ali, pra falar a verdade.


Quando percebi isso, ele já estava me olhando, vidrado. Aquele olhar...


Parei de dançar instantaneamente.


 


- Ér... Não vi você aí. - disse nervosa.


 


- Você dança muito bem. - Ele disse ainda olhando pra mim, argh, nao fazia questão de esconder aquele olhar.


 


- Devo agradecer por esse seu elogio, ou agradecer por que está me olhando como um adolescente metido a besta? - Disse desconversando e mexendo a comida de uma das panelas.


 


 


- Eu não pude evitar. - Ele riu pelo nariz. - De qualquer forma, eu vim fazer um convite a você.


 


- Convite? - Perguntei ainda sem dar muita atenção.


 


- Sim. Vão fazer uma festa. Uma festa no centro da cidade. Como uma balada. Voce quer ir?


 


- Não sei. Você vai?


 


- Claro! - Cruzou os braços e os músculos se contraíram.


 


- Então nao vou. - Me virei com um sorriso irônico.


 


- Você morre por mim, não é - Ele disse sacaneando. - Mas você quem sabe. O convite vai continuar de pé.


Christopher saiu da cozinha, e eu continuei o que estava fazendo.


 


Mais tarde, sai de casa, fui dar um passeio na vilinha, eu ficava mais presa aquele lugar a cada dia. Era como se eu pertencesse a ele. As crianças brincavam na praia que tinha pertinho dali, e casais caminhavam de mãos dadas na areia fininha e branca. Um vento soprou por meus longos cabelos ruivos, e eu decidi dar um mergulho naquelas aguas.


 


Depois, continuei passeando... Tomei água de coco num quiosquinho de um senhor velhinho, mas muito gentil. Ao fim da tarde, eu retornei pra casa de tia Ale. Christopher estava jogado no sofá assistindo TV, coçava a barba. Passei sem fazer barulho mas ele falou, quando eu subia as escadas:


 


- Está me ignorando porque, priminha?


 


- Eu nao estou ignorando você, idiota. Onde está sua mãe? - Respondi voltando para ele.


 


- Ela saiu. Disse que tomasse conta de você. - ele riu pelo nariz e sorriu sacana - Eu estou louco pra cuidar de voce, Dulcinha... - Virou pra mim, finalmente me encarando tarado.


 


- Deixa de graça, pevertido. Vai cuidar da tua vida! - Respondi lançando um ultimo olhar e subindo as escadas correndo.


A noite, eu resolvi ir sim a festa. Não faria mal algum me divertir um pouco. Recebi uma ligação de Anahí dizendo que eu precisaria voltar urgente para os EUA, e eu não podia perder tempo nas minhas "férias".


 


- O que? Não, claro que não Annie. Como você fez isso caramba! Não, calma. FICA CALMA CARALHO. Sim. É. Okay. Até.- Encerrei a ligação. É Dulce. Temos problemas.


 


 


Desci para beber água e encontro Christopher com um toalha na cintura, mostrando seu abdómen perfeito. Oh porra. Ele estava bebendo água e um pouco dessa correu por sua boca, passando por seu corpo. A acompanhei. Mas desviei o olhar logo.


 


- Olá Dul. - Ele disse percebendo minha presença ali.


 


- Aí, não tem vergonha de ficar só de toalha andando pela casa não? - Falei pondo as mãos na cintura.


 


- Não. - Disse simplesmente. - Eu estou em minha casa, e se não percebeu acabei de sair do banho. Não tenho nenhum problema com toalhas ou nudes. - Riu debochado.


 


- Idiota. - Falei e me retirei do local esquecendo o que vim fazer ali.


 Mas voltei para tirar uma dúvida:


 


- Christopher?


 


- Eu mesmo. - respondeu sem olhar.


 


- A que horas será a festa? - Coloquei minha cabeça na quina da porta.


 


- Meia noite. Claro. - Ele respondeu de costas. Meus olhos foram para seu... Bumbum delicioso e redondo. Que pecado. - Deixe de olhar pra minha bunda, Priminha. - Ele disse e eu corri dali.


 A noite, eu estava pronta. Cheguei na festa, e confesso, não era tão diferente das que eu tinha na minha cidade. Havia drogados, putas e muitas outras coisas. Eu podia ver um porno ja na entrada.


 


Quando eu cheguei, o som estava alto, e apesar da escuridão eu vi Christopher dançando - e apertando o peito siliconado de uma loira de farmácia. Não me intimidei e dancei com o primeiro moreno que vi. E ele não tentou esconder sua excitação quando rebolei no seu pau. Mas eu só estava dançando- ri.


 


Christopher pareceu notar e veio ate mim me puxando pelo braço, ele estava irritado.


Me levou para um canto escuro e me prendeu em seus braços, entre a parede e ele mesmo.


 


- Você está louca, menina?


 


- Estou me divertindo. - falei simples.


 


- Ahãm, com um cara de pau duro?! - Me olhou nos olhos.


 


- Como sabe que ele está duro? - ri.


 


- Porra, Dul. Ele estava salivando em cima de você, por Deus, o que tem nessa sua cabeça? Merda? - apertou meu pulso.


 


- E porque essa preocupação toda? - Me soltei bruscamente dele.


 


- Não quero que fique com mais ninguém hoje. Vá pra casa. E trate de vestir uma roupa, porque esses fios nao cobrem metade da sua bunda.


 


- Pois que se foda, eu vou aproveitar a noite você não manda em mim.


 Sai da visão de Christopher e voltei a me divertir com outro cara, que nem sequer o rosto vi. Tomei umas, mas ainda estava sóbria.


 


No final da festa - as 3 da manhã - sai dali caminhando meio leza, foi quando percebi que alguém estava atrás de mim. Não era UMA pessoa. Era um bando. Eles corriam atrás de mim, me lembro de ter quebrado o salto e de ter ido ao chão, e foi a chance que eles tiveram de me pegar. Me levaram pra um beco escuro. Eu tentava a todo custo me soltar, mas era impossível, e eu chorei.


 


- Aqui está bom, vão embora. - Aquela voz...


- Christopher vamos embora - me encolhi ainda chorando.


 


- Ir embora? - me puxou para ele, me abraçando de uma forma estranha - pensei que estava se divertindo... Eu quero me divertir também.


 


O encarei, aqueles olhos negros, aquele sorriso perverso... Me soltei dele bruscamente mas ele me pegou de volta.


 


- Onde pensa que vai, vadia? Hum? Nao ainda, bebe! - Christopher bateu no meu rosto e rasgou toda a minha roupa, deixando trapos. Apertou meus seios com tanta força que... Argh! As lágrimas escorriam pelo meu rosto quentes e rápidas. Ele me jogou no chão e se pôs em cima de mim, eu gritei por socorro e levei outro tapa, e nao importava quantas vezes eu gritasse um tapa sempre estalaria no meu rosto.


 


Ele abocanhou meu seio direito, mordendo meu mamilo com força, porra aquilo do podia ser um pesadelo! Eu queria acordar logo.


 


Seus dedos me acariciavam de maneira intensa e sua cabeça afundou em meu pescoço, ele me chupou e deixou marcas roxeadas. Suas mãos agora batiam em minha intimidade, e brincavam com meu clitóris.


 


- Deliciosa. - ele disse e eu solucei. Nao havia como fugir dali. Suplico:


 


- Christopher, não - Soluço.


 


Ele se despiu depressa e me fez toca-lo intimamente. Ele estava com o membro petrificado, totalmente. Me fez masturba-lo, me fez escutar seus gemidos e urros altos. Ele enfiou de primeira três dedos em minha intimidade, e eu gritei de dor.


 


- Me solta, porra! Vai dar seu cu, covarde, covarde! - Plaft! Outro tapa.


 


Christopher se pôs entre minhas pernas e eu mais uma vez tentei empurra-lo, mas foi em vão ele era muito pesado.


Me penetrou sem pena, fundo, sem parar. Aquilo doía, eu estava marcada pra sempre. Suas mãos me machucavam, era como se sentisse prazer em me bater. Nunca deixando meus seus de lado.


 


Depois, me virou de costas, me penetrou por trás, meu Deus, nao estava mais aguentando aquilo!


 


Depois disso tudo, ja nao bastasse, me fez engolir seu membro ate o fundo de minha garganta, e fiz questão de morde-lo, e quase fui enforcada por isso. Ele segurou meus cabelos e guiou minha cabeça para frente e para trás até que gozasse em minha boca, cuspi tudo aquilo, argh!


Agora, ele fazia o mesmo em mim, e com meus pés tentei afastar sua cabeça de meus lábios... Foi inútil.


 Depois de varias coisas que ele fez, me senti como uma prostituta. Estava toda marcada, e ouvi ele dizer:


 


- Até a próxima.


 


"Próxima"? Nao haveria, não haveria, nao mesmo.


 


Cheguei em casa, praticamente nua, uma sorte que nao tinha ninguém na rua. Queria ir pra outro lugar, longe dele, mas eu não podia. Passei umas três noites/dias trancada, sem sair do quarto, o que assustou tia Ale. Se ela soubesse o monstro que criava...


 


Mas, na terça feira, decidida, voltei para os estados unidos. Nao me despedi de ninguém, apenas deixei uma carta para tia Ale, e fiz questão de deixar uma pra Christopher, onde estava escrito "Nos vemos um dia pra dizer adeus :) " eu nao queria que ele entendesse aquilo.


 


Quando cheguei em casa, contei tudo a Anahí e ela ficou assustada, por momento. Eu estava com tanta vergonha... Ela me abraçou e ficou comigo. Mais tarde, a noite, ela entrou no meu quarto com meu jantar, numa bandeja.


 


- Aqui está Dul.


 


 


- Não quero comer nada. - Falei embaixo dos lençóis.


 


- Trouxe algo especial pra você. - Ela usou um tom de voz diferente para falar e eu a olhei. A loura, tinha os olhos azuis de cristais frios e a boca numa linha perfeita. Annie segurava uma arma. Entendi seu recado, e sorri. Por dias sem sorrir, eu sorri. E ela também.


 


 


Dois anos se passaram, e eu voltei a vila. Me hospedei em um hotelzinho no centro dali. E vi as pessoas passarem de um lado para o outro de minha janela. Mas então eu notei alguém em especial. Mirei, e acertei em cheio sua testa. O matei. Todos correram. E ele ficou caído la no chão.


 


No final do dia, Tia Ale ligou para mim, chorando, tremendo. Eu fui em sua casa dizendo que estava de negócios pela vila. O caixão estava no meio da sala de sua casa  havia muita gente, e ela chorava muito. Cheguei perdi dela, dei consolo, tentei acalma-la, ela não merecia aquela dor. Nao tinha marido, nao tinha filho agora. Estava só e eu a acolheria em minha casa. Ela não tinha culpa de nada. Mas ao olhar pro cadáver estirado no caixão eu so consegui sorrir sem mostrar os dentes. Não estava arrependida. Estava dando o troco.


Tudo acabou ficando como uma lembrança. Tia Ale, chamava pelo filho todos os dias, ou falava dele. Mas estava bem melhor.


 


Ela me contou que Christopher sempre nutriu um amor forte por mim, mas que nunca teve coragem de demonstrar. Que me queria, que queria casar, ter filhos, mas tinha medo de ser rejeitado. Disse que, depois que fui embora, ele ficou triste novamente, pois, segundo ela, ele nunca esteve tão feliz quanto esteve em minha presença.


 


- Ele era um menino de ouro, mas, começou a se envolver com drogas, e todas essas coisas. Te amava tanto, que chegava a ser obsessivo. Mas, agora ele... Vamos esquecer isso. - Ela disse.


Desde a ultima vez que estive com Christopher, 9 meses depois, nasceu um fruto daquele maldito estupro. Alex. Meu filho e dele. Ele não chegou a conhecer o pai, pois eu nunca deixei, quando ainda tinha vida. E nem agora poderia, pois estava morto. Anahí sempre me ajudou a cuidar de Alex. Agora ele tinha 3 anos, recém completados. Ele foi a melhor coisa que me aconteceu desde que fui... Bom...


 


Minha vida, e a vida de todos seguiram.


Christopher agora era so mais uma lembrança confusa em minha mente.


Um louco obsessivo que agora morreu, e nao poderá mais nutrir amor por ninguém.


 


 


Ninguém.




 


FIM




 


NOTAS FINAIS


 Desculpa gente, mas não tinah como deixar o Chris vivo depois do que ele fez...Espero que tenham gostado. Até a proxima! 


 


PS. Passem em minhas outras fics! garanto que vão gostar! :)


Bjs, Anny.


 


Comentem e digam o que acharam, vou ficar muito feliz em ler seu coment.



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Autor(a): Anny Lemos

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Comentários do Capítulo:

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  • SiempreTú❤ Postado em 05/01/2016 - 01:49:02

    CARACA mulher que demais , o triste foi ele ter morrido mais foi o merecido :-* Cara ce escreve muuito

  • Anonimahh Postado em 28/11/2015 - 08:33:25

    Mulier, scrr. Essa fanfic me fez arrepiar. Cara, quando tu descreveu Dulce sendo estuprada pelo Chris eu me contorci, que liamdo. Esse amor possessivo dele era um esquisito, scrr, se ele a queria era só falar e comer, caraí. Agora bye, com esse comentário bosta meu tu deve tá rindo. E o bebê dos dois? E a criança? Imaginando a aparência de um fruto de um estupro da Dulce... Awnnnnt. Gostei mesmo, espero que escreva mais fanfics assim e que o Chris não morra em nenhuma delas ;--------; Bye, bjs anonimohhs, vou ler suas fics sjsjsk


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