Fanfic: __Duplamente Uckermann__ | Tema: Gêmeos; Vondy; e Hot.

Cap. 26__Onde isso é um balanço?

     O jardim de minha casa era o motivo pelo qual compramos ela há dois anos. Papai queria presentear minha mãe com um lugar onde ela poderia ter todas as suas paixões juntas: seus filhos e suas flores. O antigo dono era decorador e fez uma casa de conto de fadas para sua noiva, porém foi traído e o coitado não quis morar mais lá, mudou para fora do país. Meu pai o conheceu numa de suas viagens e disse ter interesse em comprar uma casa com um grande jardim. O cara fez um preço absurdamente barato e desde então moramos aqui. O lugar era enorme, dois terrenos onde um e meio era jardim apenas. Começava na frente ...ia pelo corredor esquerdo até o fundo. Tinha sete árvores grandes e inúmeros tipos de flores e plantas. A vista esta impressionante a qualquer hora do dia. Mamãe passava as manhãs na escola onde lecionava e a tarde cuidando de seu precioso presente.

   Sentei no meu balanço que ficava entre duas árvores do fundo. Era enorme...basicamente uma cama suspensa, com um teto rosa que o protegia do tempo. Ele veio junto com a casa, mas tomei posse logo que mudamos, dormia mais nele do que em minha própria cama. Empurrei com os pés algumas vezes até criar um ritmo suave e deitei relaxando o corpo. Tentei reviver algumas situações nossas, lembrei-me de Diego e pensei como ele deveria estar aproveitando a praia naquele momento. Foi impossível não pensar em como poderia ter sido se tive escolhido por ele ao invés de Christopher. Se não tivesse dado ouvidos aos boatos, Chris seria apenas meu cunhado que pouco teria contato. Será que Diego e eu estaríamos juntos até hoje?

- Onde isso é um balanço? – Ucker encontrou-me no jardim e foi impossível não rir de sua boca aberta admirando meu “brinquedo”. Afastei Diego da minha mente e respondi.

- Não um simples balanço, O MEU BALANÇO.

- Eddy disse que você estaria aqui. Agora...caramba... é maior que minha cama isso aqui.  Quando falou em balanço, sei lá, me veio naqueles tipos de pneu onde te dei nosso primeiro beijo.  Ou melhor, onde te beijei e meu irmão levou o crédito.  

   Eu ri e dei espaço para ele subir no balanço também, estava um vento gelado causado pela chuva da manhã. Apertou-me contra seu corpo no estilo conchinha e mudou de assunto.

- Estranho o horário de almoço de seu irmão Derrick.

- Um pouco. Ele é meio que segurança de confiança de um cara cheio da grana. Então das duas ás cinco fica em casa e volta pra noite.

- E Eddy...trabalha em que?

- O sogro dele tem um restaurante, a namorada que indicou pra garçom. Hoje já é gerente. Juro que não sei o horário de serviço dele, nunca esta aqui...só vem mesmo por esse programa que assiste com Derrick.

- Entendi. Dulce...este vai e vem desse balanço tá me dando ideias, vamos entrar?

- Pra que Christopher? – Perguntei ironicamente, pois já havia notado vida nele. 

- Pra brincar...- Mordiscou minha orelha me fazendo gemer. 

- Podemos brincar aqui. Sempre tive o fetiche de trazer alguém para o melhor lugar do mundo. – Virou meu corpo ficando de frente para mim.

- E se alguém ver a gente? Sua mãe ainda esta em casa. Seus irmãos podem voltar...ou um vizinho pode ver também.

- Relaxa Chris. Minha mãe não sai de frente da tv até não acabar as novelas. Eddy não volta hoje e Derrick não volta cedo...e quero ver vizinho conseguir ver ou ouvir algo com todas essas plantas aqui. Eu tô excitada. Preciso de você bem quente pra tirar esse frio que tô sentido.

   O ritmo do balanço deixava as coisas mais calmas. Christopher estava delicado comigo, tirou minha blusa tão devagar que parecia feita de papel. Eu sabia que ele estava se segurando...e muito. Decidi que se quisesse meu namorado de verdade, teria que aceitar suas preferências. Joguei Chris contra o balanço e bati com delicadeza em sua coxa. Ele riu de minha tentativa, mas mudou-nos de posição, ficamos por cima.

   Baixou meu shorts e calcinha com um puxão só. Segurou minha perna esquerda com o corpo e a direita com a mão. Caiu de boca entre minhas pernas, descendo a língua com força e subindo chupando. Na primeira contração tentei fechar minhas pernas e levei um tapa na coxa que segurava com o corpo. Doía, porém sugou-me em seguida deixando-me tonta com a sensação. Continuou com a tortura e quando explodi já tinha sentido minha pele arder em outros dois pontos da coxa. Ainda estava vibrando por dentro e senti uma estocada sem pena. Gritei. Seus lábios calaram minha boca e outra estocada mais funda me preencheu. Deus. Três...quatro...cinco...seis estocadas tão funda quando a última e a de número sete lenda entrando centímetro por centímetro e pressionando com toda força quase me matando de prazer. Desabei em delírios entrando no clímax mais forte que senti na vida. Seu peso sobre meu corpo anunciava que não era a única satisfeita com nossa atividade. Olhei seu corpo nu, nada no mundo era mais perfeito do que Christopher largado e suado sobre mim.  

- Dul...? – Disse sem folego.

- Oi...- Respondi igualmente sem ar.

- Eu te amo.

[...]

   Estamos na sala vendo tv com minha mãe. Blanca era uma noveleira de mão cheia, mas no jornal que passava no intervalo de uma novela para outra aproveitou para se aproximar de Christopher.  Em meia hora ela o conhecia melhor que eu.

- Então você e seu irmão não se dão muito bem Chris querido? – Continuava no quesito “família”.

- Eu o amo dona Blanca, mas não conseguimos conviver sem que uma guerra se instale entre nós...

   Enquanto escutava a conversa ouvi o portão sendo aberto, pela hora deveria ser Derrick. Sai correndo quando vi meu pai entrando pela porta. Fazia quase quatro meses que não o via. Fernando cumprimentou Christopher formalmente e minha mãe com um selinho casto. Sentou no sofá comigo e prestou atenção em nossa conversa, porém distraiu-se com o tv. Ter meu pai em casa era como se o natal estivesse adiantado. Fernando era como Eddy, sempre calmo e brincalhão.

- Nossa que tragédia. – Meu pai aumentou o volume da tv sem perceber que estava atrapalhando o interrogatório animado de mamãe.

- O que foi querido? – Minha mãe perguntou olhando para a televisão pela primeira vez desde que acabara a novela, chamando a atenção de todos para a notícia.

   Uma cena horrível. Um engavetamento na saída principal de uma praia havia causado mais de dez vítimas fatais. A repórter informava que um carro esporte perdera o controle e causou toda a discórdia. Christopher ficou rígido quando reconheceu algo.  

- Conhece o local Christopher? – Perguntei vendo seu estado.

- Sim. É próximo de onde minha tia mora.

- Você não acha que alguém que você conheça esteja no meio não né?

- Minha família não sai muito. Diego sim, ainda mais se estiver com meu primo Thomas.

- Calma Chris, notícia ruim chega logo. Se algo tivesse acontecido com Diego...já teriam te ligado. – Christopher sorriu fraco pra mim. Meu pai para ajudar começou a contar como foi essa última viagem. Tentei mantê-lo na conversa, mesmo sabendo que ainda prestava mais atenção no noticiário do que se meu pai tinha ido para o norte ou sul do país. Então a repórter começa a ler os nomes dos mortos, e o silêncio tomou conta da sala.

==>  “ Confirmado até o momento treze mortes no maior engavetamento da história em uma área urbana. Já foram reconhecidos os corpos: Maria Clara Novaes, Cláudio Novaes, Felipe Augusto Fontana, Kenya Luiza Cruz, Ricardo Gonçalves Diaz, Thomas Uckermann, Martin Boaventura, Laura Maria Aguiar, Luiz Carlos Moreno, Carolina Fernanda Ramos, Erick Sanches, Evandro Ramires Ortega e a criança Enrico Ramos Sanches.

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Respondendo ;*

*Diz que todo autor nunca esquece o primeiro personagem que matou. Eu já chego logo enterrando 13.

** Um minuto de silêncio por essas almas, que tenham o devido descanso no solo fértil da imaginação.

***Cap. dedicado a Thomas Uckermann: Não te conhecia, mas já considerava pakas.

Niih__Aaaaaain amore, se os dois fossem um só não teria graça a história. Kkkkk. É mais emocionante sendo dois. Cabeça errada...ri também. Cap tenso esse não? Bj.

Bia__Faz a caveira não. É necessária essa mudança. Essa história precisa virar Dievondy como esta programado. Realmente Dulce iria (passado) descobrir o lado bom da vida...ops...falando demais novamente. Estou chateada pelo primo Thomas. Bj.

Diná__Bem que eu poderia consertar também. Sim né...sensível demais. O pior que ele fala que Diego é o dramático. Morro com esses dois. Kkkkkkkkk. Bj.