Fanfic: __Duplamente Uckermann__ | Tema: Gêmeos; Vondy; e Hot.

Cap. 28__ Minha fossa.

   O que seria a primeira felicidade desde o acidente se tornou mais uma preocupação. Era fato que ter Diego acordado havia aliviado a família toda, porém como a mim, não reconheceu ninguém. Dona Mara e Alexandra levavam fotos, brinquedos, comidas, qualquer coisa que achavam que poderia trazer lembranças. Nada funcionava, ele continuava a não reconhecer absolutamente nada.

   Fui visita-lo novamente no sábado. Christopher queria que eu fosse mais vezes, mas não me senti bem com a atenção que Diego deu exclusivamente para mim quando retornou do coma, parecia errado com Christopher por perto. Aproveitei a carona de Alfonso, que animava Diego contando-lhe histórias, e com isso eu poderia ficar mais na minha. Naquelas horas no hospital notei que em nenhuma das histórias de cumplicidade entre Alfonso e Diego havia a presença de Christopher. Era estranho ver que um amigo conhecia mais Diego do que os membros de sua própria família.

   Mantive-me numa certa distância a visita toda. Diego não escondia de ninguém que estava de olho em mim, enfiava-me na conversa em toda a oportunidade. Eu me esquivava com pequenos sorrisos ou respostas curtas, tentando parecer indiferente ao assunto. Christopher mesmo sendo todo atencioso com o irmão não estava alheio às tentativas de Diego e quis me beijar na frente de todos, querendo marcando claramente o território. Rejeitei o beijo, não era hora nem lugar para aquilo. Diego viu tudo e entendeu enfim que Christopher e eu éramos um casal. Deixou-me de coração partido ao ver a carinha que fez, decepcionado. Foi o fim para mim, não aguentei ficar mais dentro do quarto.

− Chris, me leva embora? – Pedi vendo que ele também parecia decepcionado comigo.

− Porque Dulce? – perguntou-me.

− Estou cansada apenas.

− Tá, levo sim. – Virou para Dona Ale. – Mãe, vou levar a Dulce e não volto hoje...você ou o papai pode posar?

− Claro filho, hoje é sábado. Pode sair com Dulce sem problemas. Tchau querida. – Beijou o rosto do filho e o meu enquanto falava.

   O que aconteceu a seguir foi rápido, mudou todo o contexto dos fatos e deixou uma sensação horrível de dúvida. Quando Alexandra me soltou, caminhei até a porta esperando lá Christopher que se despedia do seu gêmeo. Diego vendo que eu não falaria nada para ele gritou chamando minha atenção.

- Hey...Dulce. Tchau pra você também cunhadinha. – Parei a passada no ar e virei para encara-lo. Diego usava o mesmo sorriso irônico de toda vez que me chamara assim. Por um segundo achei que ele iria reconhecer a todos, mas nada mais aconteceu.

   Naquela noite íamos jantar com Sr. Ulisses e Dona Mara. Estavam comemorando de uma forma singela seus quarenta e sete anos de casados. Enquanto jantávamos lembrei de  como Diego se referiu a mim depois que voltou do coma. Sei que pareceria maldade desconfiar dele, mas já era a segunda coincidência para uma pessoa com amnésia.

   A dúvida era...será que ele seria capaz de enganar a família toda por algum motivo? Seria muita crueldade fazer isso, pensando no sofrimento que todos estavam por sua causa. Agora, olhando por um lado egoísta, não havia mais problemas. Todos estavam vivendo por ele, trabalhando dia após dia na sua recuperação. Prestava atenção no assunto da mesa de vez em quando, e a pauta fora Diego, somente Diego.

− Dulce, você esta estranha desde cedo. Eu perdi algo? – Chris me questionava em seu quarto depois que seus avós deitaram.

− Não... – Meditei sobre o que dizer, não queria afastar os dois, agora também não poderia esconder uma suspeita como essa. – Bom, só achei uma coisa estranha.

− O que? – Perguntou sentando de cama e me puxou para fazer o mesmo.

− Quando seu irmão acordou, ele me chamou de moça brava...

− E o que tem isso?

− Diego me chamou de moça brava várias vezes antes de nos apresentarmos.

− Coincidência...

− E hoje me chamou de cunhadinha. – Continuei tentando chegar em minhas suspeitas. Christopher assentiu, pois estava junto e também ouvira. − ...Diego me chamava de cunhadinha depois da conversa no quarto dele.

− Você acha que Diego esta fingindo a amnésia Dul? – Olhou para mim incrédulo. − Olha o que você esta falando. Para, meu irmão esta doente. Nunca o que você suspeita faz sentido.

− Sei que é seu irmão Christopher, mas duas vezes ele agiu de forma estranha. Pode ser coisa da minha cabeça, mas o que custa tentar averiguar os fatos. Faça um teste...se ele não cair eu assumo que errei.

− Hoje eu vi vocês se comendo com os olhos e nem por isso quis averiguar nada. Acredito que ele ainda sinta as mesmas coisas com ou sem memória, mas se você também não desse mole seria mais fácil.

− Oi? Esta louco? Quem deu mole para o Diego?  Eu fiquei afastada dele a visita toda garoto, para com essas paranoias.

 − Paranoia? Todo mundo reparou em como vocês se olhavam. Suas respostazinhas meigas. Dulce, eu sei que você tem uma queda por ele sim. Até meu beijo você rejeitou para não fazer na frente dele. Puts...eu não sou idiota.

− Estou começando a achar que é sim Christopher. Meu...escolhi você e ponto final. Não sei por que você vive tocando nesse assunto. Sim, seu irmão nunca escondeu que me queria, nem sem memória...agora daí até você chegar nessa conclusão. Deve ser mesmo muito idiota.

− Aonde vai? – Perguntou vendo eu me levantar e caminhar até a porta.

− Embora. – Disse olhando feio para ele.

− Aaaaa beleza, vamos resolver assim então. O caminho vai ficar todo livre pro Dieguinho?

− Quem sabe eu faça isso mesmo, quem sabe Diego não seja tão neurótico como seu irmãozinho. – Girei a maçaneta e sai.

− Por falta de tchau...adeus Dulce Maria. – Escutei seu grito quando já havia chegado na porta da sala.

   Andei louca de fúria por três quarteirões. Como aquele filho da mãe ousava em desconfiar de mim. Tudo que fiz foi ficar longe para não arrumar confusão e o tapado ainda chega na maravilhosa conclusão que eu estava dando em cima do seu gêmeo. Christopher Uckermann estava de parabéns. Nossa...que odio. A rua começou me assustar quando percebi que Christopher não viria atrás de mim. Liguei para Eddy, passei o nome da rua e pedi para vir me buscar. Não dei explicações a ninguém sobre o porquê de estar voltando àquela hora, apenas fui para meu quarto.  

   Minha ficha caiu que tínhamos rompido no dia seguinte. As lágrimas vieram quando a raiva se foi. Preferi viver minha fossa sozinha, por outro lado Christopher anunciou aos quatro ventos, pois Maite na intensão de passarmos juntas a virada do ano, me ligava insistentemente. Mesmo assim, comecei o novo ano vendo televisão e com o celular desligado. Estava mal e não queria falar com ninguém.

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Respondendo ;*

* 156 comentários *___*

**Obrigado amores.

Niih__kkkkkkk. Não vai fugir não. Agora que vai começar a brincadeira. Christopher deu adeus, aquele neurótico. E agora...?? Tudo muito estranho isso. Nunca assisti tvd, mas ouvi falar...parece bem isso. Eu só não sei quem é bom ou mau nas duas histórias. Kkkkkkkkk. Fica com a gente que a fics vai começar a pegar fogo. Bj.

Diná__Brigas?? Só vai começar. Kkkkkkk. Ansiosa para ver a aceitação e críticas de vocês para o próximo cap....”Diego”. Muito suspeito essa falta de memória. Bj.

Bia__O que te dizer depois ler seu comentário e postar um rompimento? (Respirando fundo literalmente enquanto escrevo) kkkkkkkkk. Ainda bem que moro longe pakas. Você vai curtiu o próximo cap...vou dedicar a você.  Bj.