Fanfic: __Duplamente Uckermann__ | Tema: Gêmeos; Vondy; e Hot.

Cap. 32__No motel.

   “Nunca mais bebo na minha vida”, jurei em pensamento. Acordei mais não abri os olhos. Sentia como se um trêm tivesse passado umas quatro vezes por cima de mim. Tentei lembrar de como cheguei em casa...e nada me veio a mente. Puts...devo ter sido carregada. Que mico. Derrick vai me zuar eternamente. Abri meus olhos com dificuldade.

− Oh.Meu.Deus. Onde estou? – Estava num quarto e pelo jeito não devia ser o quarto de ninguém. Nunca estive em um motel, mas aquele lençol vermelho de seda sobre meu corpo realmente era uma peça que encontraria em um. – Dulce...o que você fez minha filha?

   O desespero tomou conta de mim. Olhei para debaixo do lençol e não havia roupas. Lembrei de repente do beijo roubado de Rodrigo. Céus, tudo menos isso. Respirei fundo e levantei... perdi o equilíbrio e bati a perna na cama. Merda.  Havia alguém no banheiro... deveria ser ele. Mas e se fosse outra pessoa? Deus, precisava sumir daquele quarto.

   Procurei minha roupa silenciosamente e nenhuma peça minha eu encontrei. No entanto, sobre uma cadeira tinha uma jaqueta de frio verde. Coloquei para cobrir meu corpo nu. Uma lágrima desceu dos meus olhos, tinha certeza absoluta que Rodrigo não estava de blusa, estava quente quando saímos.

   Ouvi um barulho no banheiro, a pessoa estava tomando banho. Senti uma coisa no bolso e constatei que era um celular. Tirei e para minha surpresa era o meu. Apertei-o freneticamente, mas o cretino estava sem bateria. O que eu faria agora?

   Sentei e comecei a pesar os pontos negativos e os piores ainda, sim, não havia pontos positivos em estar num motel com um estranho:

1°- O cara poderia ser um gatinho, mesmo que um total estranho;

2° - Poderia ser um velho horrível, oh Deus;

3° - O cara poderia ser simpático, pelo menos me sentiria um pouco melhor;

4° - Poderia ter me pego a força...e poderia querer mais.

   Estava perdida. Como dizia minha avó, se corre o bicho pega, se ficar o bicho come. Ouvi o chuveiro sendo desligado. Corri para a porta e a tranca estava passada. Pronto, perfeito. Não tinha como sair e não sonhava com que tipo de pessoa eu me envolvera.

   Joguei-me na cama e escondi em baixo do lençol. Não que isso fosse me proteger de algo...ou melhor... de alguém, mas foi o que fiz. Passos ecoou sobre o piso. Prendi a respiração...

 − Hey cunhadinha...já acordou?

   Cunhadinha? Tirei o lençol da cabeça e definitivamente preferia que fosse o Rodrigo ou um estranho. Diego estava na minha frente só de toalha e com os cabelos molhados. Não. Nunca me perdoaria por ter dormido com ele. Que tipo de monstro eu era que saia com o próprio cunhado?

− O que você esta fazendo aqui? – Perguntei lentamente temendo a resposta. Diego que estava agora mexendo no celular olhou para mim, mas voltou sua atenção para o aparelho e respondeu enquanto escrevia.

− Você me ligou.

− Eu? – Puts... nunca mais mesmo vou beber na minha vida.

− Aquele tal do Rodrigo estava te enchendo no bar...

− E por isso eu te liguei? – Estava ficando irritada por ele não me olhar enquanto respondia.

− Sim. Ele te beijou, parece, e você bateu nele.

− Então você foi me buscar. Por quê?

− Não iria te deixar lá... − Atendeu o celular e começou a falar com alguém. – Diga... pode ser... qualquer coisa...não tem condições de sairmos daqui cara com nossas roupas do jeito que estão... espero. Tchau.

− Com quem você estava falando?

− Alfonso.

− O que? Ele sabe que estamos aqui? Deus...

− Ele que nos trousse. Ia pedir para o Christopher, mas achei melhor o Alfonso mesmo.  − Senti o sangue sumir das veias. Diego estaria louco? Christopher não poderia sonhar com aquilo. Tinha que fazer algo. Urgente.

− Diego...por favor. Não conte nada para o Christopher. Ele é extremamente ciumento. Tenho medo do que ele pode te fazer se descobrir que tran*samos.

     Diego olhou para mim imediatamente esquecendo-se do celular. Sua gargalhada explodiu um pouco do que restava da minha razão. Não entendia a graça...era óbvio que tinha acontecido algo. Não tinha como não ter acontecido. Ele passou a mão ele cabelo e sentou mais próximo de mim.

− Dulce, o que você lembra dessa noite?

− Eu estava com Rodrigo...ele me beijou...e mais nada.

− Serio? – Caiu na gargalhada novamente – Você só não lembra do melhor.

− Fala então pohha. Tô me sentindo a pior pessoa do mundo por estar aqui com você. – Gritei com ele e seu rosto ficou sério na mesma hora.

− É tão repulsivo assim a ideia de dormir comigo Dulce?

  − Não...mas fui a namorada do seu irmão. Me senti traindo ele, mesmo não estando mais com Christopher.

− Pode ficar tranquila. Não tran*samos...nem passamos perto disso.

− Então por que estamos sem roupas? Por que você tomou banho? Não existe outra explicação Diego.

− Por que você desconfia tanto de mim hein? – Sua cara de frustração acabou comigo. Percebi que estava magoando-o. – Você me ligou falando que tinha batido no Rodrigo e falo onde estava. Pedi ajuda pro Alfonso e encontramos você caída no chão do banheiro. Peguei você no colo, e teria te levado direto para casa se você não tivesse vomitado em cima de mim. – Cobri meu rosto com as mãos enquanto ele continuava. – Alfonso teve a ideia de nos limpar antes de leva-la. Por isso estamos aqui. Tirei sim sua roupa porque estava um lixo, molhada e suja, mas foi com todo respeito. Alfonso foi buscar algo para colocarmos.

− Desculpa...

− Poxa Dulce. Tô aqui nem olhando o quanto você esta sexy nessa cama para não ficar tentado. Maldita amnésia. Se estivesse bem e lembrasse como chegar em casa daqui, teria ido buscar roupas e deixaria Alfonso com você.

− Eu sinto muito...por tudo. Não leve pro pessoal. Por favor. Só cheguei na conclusão mais óbvia.

− Tá Dulce. Não tô a fim de pensar nisso agora também. Alfonso tá demorando demais. Inferno! – Levantou e saiu de perto da cama, verdadeiramente irritado.

   O que me pareceu uma eternidade depois escutamos uma batida na porta. Alfonso trousse várias peças de roupas e voltou para o carro. Diego pegou algumas e entregou para mim, e entrou no banheiro. Vesti uma camiseta e uma calça uns números maiores do que usava, não me importei com isso...era mil vezes melhor do que estava até o momento.

   O caminho até minha casa foi uma tortura, a tensão era palpável dentro do carro de Alfonso. Desci do carro quando chegamos. Apenas Alfonso respondeu ao meu tchau. Não insisti, apenas entrei em casa. Por sorte ninguém estava acordado ou me esperando. Tirei a roupa do namorado de Anahí e escondi no guarda roupas. Eram três e meia da manhã... e eu tinha que trabalhar em poucas horas.

_________________________________________________

Respondendo ;*

*Nem tudo é o que parece hein dona Dulce Maria. Autora se sentindo mal pelo acontecimento. E agora?

**Nova fics já ganhou mais 2 cap. hoje. 31/03 sua estreia. Aguardem.

*** 201 comentários *___*. Obrigada.

Josy__Continuando. Bj.

Camy__E a cada hora ficando pior. Me cortou o coração ver o Diego mal assim. Aguenta o coração amore. Bj.

Niih__Abusadinho esse Rodrigo mesmo, mereceu apanhar, pena que a Dulce não lembra pra dar detalhes pra nós. Sim, ela deixou Christopher esperando outro dia. Imagina se ele ficar sabendo que ela ligou para o Diego...vish. Fica maluca não...ainda não (Hihi-Haha – risada maligna). Bj.

Cms__ Nova leitora *___*. Bem vindaaaa. Espero que esteja curtindo a fics e pode comentar a vontade, amo contar o que vai acontecer. Continua com a gente. Bj.