Fanfic: __Duplamente Uckermann__ | Tema: Gêmeos; Vondy; e Hot.

Cap. 44__ Eu sou seu.

− Vocês brigaram? – Minha voz saiu mais alta do que esperava. Diego riu de mim como se estivéssemos falando de algo normal.

− É... ele contou o que fez para te seduzir no final de semana.

− Contou?

− Sim. Mas pode ficar tranquila, eu entendi que você não teve culpa. Você achou que estivesse comigo. Ensinei-o a não brincar quando o assunto for você.  

   Eu estava em choque. Os machucados em Diego não combinavam em nada com seu ar de tranquilidade. Por certo Christopher deveria mesmo estar pior. Meu coração se apertou dentro do peito.

   Diego tentou me abraçar e eu desviei, aquela história havia chegado no limite.

− Não Diego. Chega.

− Hey, calma. Não foi nada... sério. A gente esquece e pronto.

− Claro que foi. Olha o nível que chegamos. Brigas? Meu Deus. Diego eu também tenho culpa nisso. Quero ser sincera com você. Percebi que não era você e continuei com ele...

   Diego se distanciou levemente de mim. Frustração era o que via em seus olhos. Eu estava acabando com os dois homens que sentia algo em tão pouco tempo que me sentia péssima com isso.

− Tá... tudo bem. – Disse de repente me tirando dos meus pensamentos.

− Tudo bem o que?

− Entendo que você ainda sente algo por ele... entendo que a carne é fraca e estávamos uns dias sem nos ver... não quero que um fato tão pequeno afete o que estamos vivendo Dul.

   Céus. Era isso mesmo? Diego estava me perdoando por ter traído ele? Eu não merecia ser perdoada, traia um com o outro e isso não merecia perdão.

   Ficamos ali parados. Ele esperando uma reação minha e eu não querendo reagir. Não queria terminar com Diego, mas era o certo manter distância dos dois.  

− Não Diego. Não está certo. Eu... eu não sei de qual de vocês eu realmente gosto... eu... não posso ficar com um porque não sei qual amo.

− Dul você não pode estar terminando comigo?

− Mas estou... – Minha voz sumiu no antes de terminar. Não... eu não queria terminar com ninguém, mas o senso dizia que três era demais.

− Não, não aceito isso. Dulce eu te amo. Posso te conquistar todos os dias se você quiser. Eu vou te fazer a pessoa mais feliz desse mundo. Não faz isso com a gente.

− Diego, Diego, Diego, para. Não, por favor. Não vai dar certo. Eu não consigo escolher.

− Não escolhe então. Dulce, eu sou seu. Aceito o que você quiser, aceito ser o outro, mas não termina comigo.

− Você está se escutando Diego. Você deve estar louco só pode.

   Sai andando e deixei Diego sozinho. Essa brincadeira estava sendo demais para mim.

[...]

− Faço o que agora Mai?

   Não fui para casa aquela tarde, preferi ir até a casa de Maite. Minha cabeça estava bagunçada demais para pensar sozinha. O problema era que Maite também não estava bem interessada no que estava lhe contando. Na verdade acho que ela nem me ouvia deitada na cama com seu no notebook.

− Hein? O que faço? – Insisti vendo que continuava sendo ignorada.

− Pera... deixa eu terminar o capítulo.

− Capítulo de que sua louca? – Deitei ao seu lado da cama para ver o que era tão interessante assim.

− É uma nova fics. Chama-se “__A vila__”. É quente.

− Tinha que ser essas histórias de sacanagem sua né Maite. Você não cansa não minha filha?

− Minha filha falo eu. Acho que te faria bem ler também. Tira o estresse do dia-a-dia. Essa aqui, por exemplo, conta um mistério que junta seis pessoas numa vila. Isso sem falar um assassinato sem explicação e um romance mo fofo e definitivamente complicado.

− Parece ser boa.

− E é... a escritora, uma tal de Renatinha confessou que assistiu vários filmes adultos só para passar um texto completo.

− Sério? Que louca. Me manda o link que quero ler também. Agora o que eu faço?

   Maite sentou aborrecida por estar atrapalhando seu leitura e estudou meu rosto por uns segundos. Odiava quando ela fazia isso, mas preferi não comentar.

− Bom, pelo que entendi, você está duplamente enrolada, mas parou pra pensar que tem a oportunidade perfeita para realizar um fetiche de 90% das mulheres do mundo todo meu amô?

− Para de ser tarada Maite. Estou com um problema serio e você me vem falar de fetiche.

− Amiga pensa. Você tem gêmeos no seu pé, lindos se me permite dizer, e não parou para pensar que pode explorar isso? Imagina o que esses dois poderia fazer com você juntos?

   Imagens vieram a minha mente sem permissão, dois Uckermann me beijando e acariciando meu corpo.  NÃO! Era errado. Não pioria nem sonhar com aquilo. Minha mente não aceitaria isso; meu país, minha religião...

− Viu... a ideia não parece ruim né. – Disse Maite sorrindo safada me tirando da briga interna que estava tendo.

− Não...não... para. – Respondi em choque repreendendo mais a mim mesma do que minha amiga. – Nem pensei nisso. Só quero sair desse rolo e viver em paz. Só.

− Dulce, não estou dizendo que você deve sugerir isso para os dois, mas... se tiver oportunidade, faça. Bom, o que quero dizer é... viva. Experimente novas coisas, novas sensações. Erre se for preciso. Só não se arrependa por perder o amor da sua vida, mesmo você não sabendo qual dos dois é.

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Respondendo ;*

*Olha os conselhos dessa Mai. Será que a Dul vai seguir?

**Sim, dei spoiler da outra fics minha aqui. Espero que isso aumente a curiosidade de vocês e as favoritações lá também. “__A vila__” precisa de leitoras (es) lindas (os) como que tenho aqui.

***Tem caso novo nos “__Casos proibidos__”, corre lá.

****Obrigada aos meus leitores aqui. Mesmo com meu distanciamento, manteve-se o número. Vocês são demais.

Mihuckermann__Continuando amore. Fico feliz que tenha curtido a história. Realmente tinha dado uma sumida, mas voltei com novas ideias para essa fics. Bem vinda e fiquei a vontade para comentar e fazer perguntas. Bjos.

Diná__ Que saudade de você meu amor. Estou de volta e fiquei extremamente emocionada pelo seu comentário. Obrigada por estar sempre comigo. Bjos.