Fanfic: O Destruidor De Corações(Adaptada) | Tema: Anahi e Alfonso
— Seu copo? Ele tinha o seu próprio copo? Poncho ri.
— Parece pior do que é. Mas sim, ele tinha um copo e nenhum de nós estava autorizado a beber nele. Eu costumava usá-lo quando ele não estava em casa, despejava leite e enterrava os meus biscoitos nele.
— De propósito?
— Sim, de propósito. Eu gostava de usá-lo quando ele não estava em casa; isso me dava uma satisfação secreta. — Poncho sorri e balança a cabeça, percebendo o quão tolo ele parece por ter tido a satisfação de usar o copo de outra pessoa.— Mas um dia ele chegou em casa mais cedo e me pegou. Lutamos como sempre fazíamos. Nós quebramos a mesinha de centro e a mesinha lateral lutando pela sala. Mamãe costumava ficar irritada quando quebrávamos os móveis. Mas depois que rolamos por um tempo, eu consegui prender sua bunda no chão. Eu sorrio, observando Poncho contar a sua história com tanto carinho na voz. Eu nunca ouvi ninguém falar de lutar com tanta reverência. Para mim, a luta sempre significou ódio, violência e coisas tão feias. Mas por incrível que pareça, quando Poncho fala de seus irmãos, ele faz parecer que isso é derivado de amor e beleza. Alfonso se levanta:
— Que tal uma taça de vinho?
— Claro, eu adoraria. Poncho me traz uma taça de vinho, mas nada para ele.
— Você não vai beber?
— Eu não bebo quando estou treinando. — Ele senta ao meu lado no sofá, muito mais perto do que antes. Minha perna toca a sua sem querer quando eu me inclino para frente para colocar a minha bebida na mesa e, quando eu olho para trás, Poncho está olhando para as nossas pernas, onde elas se encontram. Ele me observa olhar para ele e traz seu olhar de volta para o meu. Fico hipnotizada enquanto ele olha nos meus olhos e então lentamente seus olhos caem para a minha boca, por um longo momento. Eu posso dizer que ele está se forçando a voltar o olhar para o meu, contra a sua vontade, quando seus belos olhos verdes se focam nos meus. Seus olhos se dilatam nesse momento e minha respiração engata quando vejo o meu próprio desejo refletido de volta para mim.
— Ah — eu engulo em seco. Do que estávamos falando? Beber. Beber durante o treinamento. — Você está treinando para uma luta? Algo diferente passa pelo seu rosto com a minha pergunta, e eu não sei ao certo o que é.
— Não realmente. — Poncho pondera por um segundo. — Mas se você perguntar ao Ucker, ele daria uma resposta diferente — ele ri. O clima mudou e não tenho certeza se estou decepcionada ou aliviada. Eu encosto e tomo outro gole do meu vinho.
— Ucker? — Ele é o meu treinador. Eu espero por mais, mas não sai nada. — Por que Christopher acha que você está treinando para uma luta, se você não está?
— Porque ele pensa que me conhece melhor do que eu me conheço.
— Ele conhece? — Poncho fica surpreso com a minha pergunta. Eu observo enquanto ele pensa antes de responder. Eu gosto que ele simplesmente não cuspa uma resposta. Ele parece considerar cuidadosamente as suas palavras.
— Talvez. Eu estou com ele desde os meus quinze anos. Ele me conhece muito bem.
— Ele começou a te treinar quando você tinha quinze anos?
— Não, não no início. Quando eu tinha quinze anos, minha mãe perdeu seu segundo emprego, então o meu tio me arrumou um trabalho em um centro de treinamento para que eu pudesse ajudar. O pai de Christopher me contratou para limpar e segurar o saco pesado, enquanto os lutadores treinavam. Numa tarde, o cara que costumava atuar como sparring 4 não apareceu e eu pedi a Ucker para me deixar substituí-lo. Eu era bom no bloqueio de chutes, com os meus três irmãos, por isso não foi difícil pegar chutes com as almofadas. Eu fiquei fazendo isso por pouco tempo, até que um dos seus melhores lutadores, que eu achava um idiota arrogante, me acertou com um golpe baixo enquanto estávamos treinando e isso me irritou, então eu bati nele de volta. Acabei chutando sua bunda e o resto é história. Ucker começou a me treinar depois disso. Passamos as próximas horas falando sobre o meu trabalho e a família de Poncho. Quando ele finalmente me levou de volta para casa, já tinha algumas pessoas fazendo cooper ao amanhecer. A noite fluiu sem esforço, sem quaisquer momentos desconfortáveis até estarmos na frente do meu prédio. Poncho estaciona a moto e me ajuda a descer, sem liberar a minha mão quando eu já estou fora. Ele permanece perto, olha para mim e eu acho que ele vai me beijar. Mas, em vez disso, ele se inclina para baixo até eu sentir a sua respiração no meu pescoço. Todo o meu corpo responde e eu me inclino contra ele, ainda que levemente, mas é o suficiente para o meu corpo roçar contra o seu peito firme.
Autor(a): rbdlove
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 11
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alinerodriguez Postado em 23/01/2016 - 13:22:06
Não abandona a fic, gostava tanto ;(
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alinerodriguez Postado em 14/12/2015 - 23:19:43
Continua
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alinerodriguez Postado em 05/12/2015 - 09:31:02
Acho que ela não faz tanta questão em ser tratada como uma dama, continua
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jeny_herrera_ Postado em 04/12/2015 - 19:25:18
Continua!!! 😍
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Belle_Doll Postado em 04/12/2015 - 14:04:26
Hum... Já estão num fogo só, gosto assim! Hahaha...
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alinerodriguez Postado em 02/12/2015 - 17:10:58
Como esse Poncho é perfeito *-*
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alinerodriguez Postado em 02/12/2015 - 16:27:03
Quantos capítulos novos *---* Vou me atualizar
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hadassa04 Postado em 02/12/2015 - 00:12:28
uow... Lutador??? Tatuado... Nem gosto dessa coisas...kkkk ... Acabei de favoritar e vou atualizar a leitura
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Belle_Doll Postado em 01/12/2015 - 23:51:16
Comecei hoje a história e já estou adorando... =D
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jeny_herrera_ Postado em 01/12/2015 - 22:14:28
Olá! Leitora nova...