Fanfic: História da minha vida | Tema: Vondy

CAPÍTULO 10

Pov. Autora

  Dulce procurava um lugar para se sentar e comer seus canapés em paz, enquanto suas amigas iam em direção oposta pegar umas bebidas, de repente,  esbarra em homem. O encontrão faz com que o rapaz entorne uma taça de vinho tinto em seu vestido justo e florido, deixando uma mancha na altura do seu busto. Dulce, primeiramente, olha furiosa para seu vestido agora manchado de vinho e aos poucos vai subindo o olhar, se deparando com a figura máscula, forte, alta, bonita e, provavelmente, viril. A troca de olhares é inevitável, é mágica, hipnotizante. Depois que o momento inércia passa, Dulce recobra a consciência.

- Olha por onde anda, otário. Você manchou meu vestido. – retornou a encara o tecido antes florido e agora, também manchado.

- Você é quem parece que vai tirar o pai da forca. – brincou o moço, sorrindo torto.

- Era pra rir? – perguntou mais calma – Porque eu não estou achando graça.

- Ok, ok. Não está mais aqui quem falou. – ele ergueu as mãos em sinal de rendição –  Prazer, Christopher Uckermann. – estendeu a mão.

-  Dulce Maria. – rolou os olhos, sorrindo de leve deixando-o no vácuo

- Olha, nós começamos com o pé esquerdo, mas para que você não tenha uma má impressão ao meu respeito... Vem comigo. – a puxou pela mão guiando-a escada a cima.

Christopher e Dulce entraram na primeira porta que encontraram, que era o quarto de Amanda.

- Você provavelmente  conhece a aniversariante, então acho que ela não vá se importar se pegar uma roupa dela até a gente dar um jeito no seu vestido.

- Ela é minha amiga. E você, conhece a Amanda? – arqueou a sobrancelha – Nunca te vi em uma festa dela.

- Eu fui convidado por um amigo meu. -deu de ombros- Mas enfim, por que não escolhe logo uma roupa? – tratou de mudar de assunto.

- Ah é. – foi em direção ao armário – Vou por esse short e essa blusinha aqui mesmo. – Dulce disse, segurando as peças.

- Tá legal. – Christopher observou o bumbum da garota enquanto ela ia em direção ao banheiro – Que rebolado, hein. Vai ser gostosa assim na minha cama. – falou sozinho, acariciando o cavanhaque. Ficou pensando em coisas depravadas enquanto a esperava.

 Cinco minutos depois, Dulce sai do banheiro com o short de dois palmos de comprimento e a regata branca justa no corpo, que valorizava seus seios fartos. Foi impossível Uckermann não percorrer os olhos por aquele corpo escultural.  Dul ao perceber os olhares de predador que o homem lhe lançava, pigarreou chamando a atenção dele.

- E o que a gente faz agora? – disse sem graça, levantando o vestido em uma das mãos.

- Mexi em umas coisas aqui e achei uma passadeira a vapor. – deu de ombros, apontando – Me dá o vestido. – estende a mão e o pega.

 Uckermann vai até a pia do banheiro e deixa o vestido de molho em uns sabonetes líquidos e retorna ao quarto.

- Botei seu vestido de molho em umas coisas lá, vamos espera um pouquinho.- disse, sentando-se na cama – Garanto não manchá-lo mais. – brincou, fazendo Dulce soltar uma risada.

- Já que vou ter que encarar a difícil missão de te aturar por uns minutos... – fez cara de coitada encarando-o, arrancando uma gargalhada dele – Fale-me sobre você, Christopher. – mordeu o lábio inferior.

- Ah, me chama de Ucker. – ela assentiu – Eu sou advogado, tenho 23 anos, nas horas vagas dou uma de penetra nas festas. – fez careta, fazendo-a rir – Moro sozinho, sou solteiro... nada demais.- a analisou - E o que que você me conta?

Quando Dulce ia falar sobre si, leva um susto com o celular que começou a vibrar em sua bolsa.

- Oi, Any. – ela sorriu, atendendo.

- Onde é que você se meteu sua doida? – Anahí gritou, devido ao volume do som.

- Tô no quarto da Amanda. Esperando o meu vestido secar. Levei um banho de vinho. – sorriu debochada para Ucker

- Ihhh, Dul, você tem um pé frio hein. Essas coisas sempre acontecem contigo. – disse risonha. – Foi homem ou mulher? – ficou curiosa

- Anahí, esquece. – riu – Cadê a May?

- Tá podre de bêbada. – riu vendo o estado deplorável que a amiga se encontrava, dançando toda desengonçada.

- Ninguém merece. – rolou os olhos.

- Agiliza aí o processo pra gente ir embora. Já chamei o táxi.

- Tenho que esperar meu vestido secar. – suspirou – Pode indo na frente, depois eu chamo um táxi para mim.

- Tem certeza, Dul? A gente te espera.

- Tenho, amiga. Eu sei que você ta cansada e também tem a May que ta chapada.

- Tô cansada mesmo. – suspirou – Beijão, gata.

- Outro, loira. – desligaram

- Posso te levar em casa. – Ucker ofereceu.

- Não, cara, que isso. Não precisa se incomodar.

- Não é incomodo algum. Não vou deixar você ir embora sozinha, ainda mais uma hora dessas. – disse sério

- Tá ok. – rolou os olhos – Me ajuda logo a secar o vestido. – levantou-se da cama e puxando pela mão até o banheiro.

Uma hora depois, Ucker para o carro em frente a casa de Dul.

- Desculpe-me por ter babado a sua noite. – a encarou – E pela mancha do vestido também. – olhou para a mancha que não teve jeito, e depois voltou a encará-la.

- Faz parte.- deu de ombros - Então  é isso. Boa noite!! – saiu do carro e antes que pudesse fechar a porta, escutou o Boa noite rouco dele.

 Ucker ficou a observando caminhar até a porta de casa e depois seguiu seu rumo.

Eu voltei e agora é pra ficar... Rsrsrs.

Espero que comentem.

Fiquei triste pela falta de comentários. :(