Fanfic: História da minha vida | Tema: Vondy

CAPÍTULO 11

Pov. Dulce

  A segunda-feira chegou à galope.  Como acordei atrasada para ir trabalhar, decidi passar em uma cafeteria para tomar um café. Depois de estacionar o carro na vaga de sempre, estou a caminhar na calçada distraída até que sinto como se tivesse alguém me seguindo. Disfarço e olho de esguelha para trás para ver quem é que está atrás de mim, mas só vejo o mesmo tumulto de pessoas de sempre, seguindo suas rotinas. Dou mais alguns passos e ainda tenho a mesma sensação. Quando chego próxima a cafeteria, entro em um beco ao lado e me escondo atrás de uma caçamba de lixo. Espero alguns segundos com minha arma em mãos e quando a pessoa passa por mim aponto a mesma em sua direção. Saio do meu esconderijo dizendo:

- Tá me seguindo por quê, Mané? – falo bem séria apontando a arma e esperando a pessoa se virar.

- Ei, Dulce. Sou eu. Calma!! – arregalou os olhos quando viu uma calibre 45 sobre meu manuseio.

- Você quer me assustar, Ucker? –perguntei mais calma, abaixando a arma – Imagina se eu atiro.

- Desculpa. – pediu - Te vi passando e resolvi perguntar se estava com tempo sobrando para um café. – voltou a respirar

- Eu estava indo tomar um, só que né... – apontei pra ele – Anda logo. Vamos antes que eu me arrependa.

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  Estávamos sentados em uma mesa meio escondidinha na cafeteria, tomando nosso café da manhã, enquanto eu estava rindo das acusações de Ucker ao meu respeito.

- Eu tenho pena do seu namorado. – disse ele rindo

- Não tenho um mesmo. – dei de ombros

-Tá de zoa? – perguntou incrédulo – Um avião desses solto por aí? Que mancada do sexo masculino. – brincou

- Eu até tinha, mas mandei o cara passear. – fui indiferente.

- Pela sua cara dá para ver que ele aprontou contigo. – jogou verde para colher maduro.

- Tá tão na cara assim? – sorri.

- Não estava até você confirmar. – riu.

- Danadinho. – reprovei – Mas já que agora você sabe, não custa contar o resto. – disse – Peguei ele me botando galha e aprontei com ele. – comentei gargalhando

- O que você fez, Dulce? - indagou desconfiado.

  Contei o que houve fazendo-o primeiro ficar chocado e depois rir igual a um maluco. Enquanto conversávamos, eu o observava. Vi o quanto ele era bonito, engraçado, simpático, encantador. Acho que nunca rir com outras pessoas durante a minha vida inteira o tanto ri com ele hoje. Ele era o tipo de cara ideal. O Ucker me deixa a vontade... E é o tipo de cara pelo qual eu me apaixonaria facilmente. Nada disso, Dulce. Chega de decepção. - pensei

Ficamos conversando e eu acabei  perdendo a noção do horário.

- Nossa, Ucker. Tenho que correr.–olhei o relógio -  Tô mega atrasada. – finalizei.

- Você é policial não é? - perguntou- Ou tem licença para ter uma calibre? – zombou

- Sou agente da policia federal. – sorri torto

- Logo vi. – sorriu – ele chamou o garçom para pedir a conta, a qual travamos uma batalha na hora de pagá-la.

Ele estava me acompanhando até a delegacia e parou em frente a mesma.

- Tem algo marcado para  sexta? – indagou

- Acho que não, por quê?

- Topa um cinema e um jantar a dois? – me encarou, esperando minha resposta.

Lá vai mais um...