Fanfic: História da minha vida | Tema: Vondy

CAPÍTULO 14

Pov. Dulce

  Hoje é sexta-feira, e eu estou no cinema com o Ucker assistindo Uma Noite de Crime 2. O filme é baseado em uma tese fictícia que tem como principal objetivo: Diminuir a criminalidade. Uma vez por ano tem uma data nos EUA que é liberada para cometer qualquer tipo de crime e é permitido o uso de armamentos de até nível 4. As pessoas estão livres para matar, roubar, etc, sem serem punidas, pois não há policiamento, os hospitais não funcionam e quem é do governo ainda pratica a purificação, denominada The Purge: O Expurgo. Só que, como na vida real, quem sofre são os menos favorecidos financeiramente,  pois não têm recursos para autoproteção.  

  Minha mãe diz que fui influenciada por esses filmes de ação, terror e suspense que assisto, para ter a profissão que tenho. Mas, parando para analisar, acho que ela tem um pouquinho de razão. A mídia e afins, nos influenciam querendo ou não. Quando tem um anuncio de determinado produto, às vezes dá a entender que sem aquele produto não somos nada e quando divulgam uma informação, primeiro eles a manipulam para depois divulgá-la.

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 Depois que assistimos o filme paramos para jantar em um restaurante dentro do shopping mesmo.

- Você até que é uma boa companhia. - confessei

- Sinto-me lisonjeado, porque é difícil escutar essas coisas vindo de você. – mexeu comigo, sorrindo.

- Ah para. – sorri – A gente pode marcar o tal jantar que você tanto quer no meu flat. – sugeri, deixando-o surpreso.

- Fico surpreso, porque pelo que me disse, nunca quis ir até lá. – pegou em minha mão, me passando confiança.

- Uma hora eu teria que aparecer por lá. – dei de ombros – Demorou, mas antes tarde do que nunca.

 Ucker sabe praticamente tudo sobre mim. Ele me passa confiança, o que é muito raro que eu sinta, vindo das pessoas de modo geral. Tenho passado mais tempo com ele do que com qualquer outra pessoa, e isso me deixa confusa, porque não sei se é bom ou ruim.

 Terminamos de jantar e ele me deixou em casa. A pior parte era quando a gente se despedia, pois não sabíamos o que fazer, como agir.

 Retirei o sinto de segurança e me inclinei para dar-lhe um beijo de boa noite na bochecha, só que ele foi mais rápido, me pegou pela nuca, me puxou pela cintura, olhou em meus olhos e disse:

- Desde o primeiro dia que te vi, estou me segurando para não te beijar e atrapalhar as coisas. – olhou para os meus lábios com a respiração acelerada, assim como a minha – Preciso te beijar... Te quero como um louco. – diminui a distância que existia entre nós e o beijei lentamente, mordiscando seu lábio inferior quando preciso. De repente, o ar do carro já não estava dando vazam e parecia que estávamos presos dentro de uma estufa. Ele subiu a mão que estava em minha nuca puxando de leve meu cabelo, o que tornava tudo muito mais excitante. Fazia círculos com a mão que estava pousada em minha cintura, acariciando e apertando de leve.

  Dei o beijo por encerrado antes que as coisas esquentassem. Nos olhamos ofegantes e ele levou sua mão até meu rosto, me acariciando.

- Vamos deixar as coisas acontecerem no tempo certo. – ele disse – Você é a pessoa certa, então eu quero fazer a coisa certa contigo.

- Ok, vamos com calma. – sorri torto.

  Nos despedimos com uns selinhos e eu entrei em casa, para logo depois ele arrancar com o carro.

 Então é isso!!

Espero de coração que comentem.