Fanfic: História da minha vida | Tema: Vondy

Pov. Autora

Capítulo 37

Leiam escutando: https://www.youtube.com/watch?v=o6b9JpBFjd4

- O que você faz comigo, hein gato? - acariciou-lhe o ponto fraco atrás da orelha.

 Christopher olhou-a nos olhos, fixou-se naquelas íris que espelhavam a paixão de Dulce, há muito ansiosa por um outro encontro. Pegou nela, com um gesto ao mesmo tempo firme e suave, e Dul sentiu o seu coração bater mais forte.

- Você é quem está me deixando louco. -  sussurrou, louco de tesão, desejo, o mais puro desejo.

  Ele, com suavidade, aproximou o rosto do dela e roçou seus lábios, lenta e prazerosamente, como se não houvesse o amanhã, e Dul, cada vez mais abandonada, ofegava a cada novo beijo, se entregava de bandeija a ele. Ucker começou a desabotoar a camisa dela, deixando ver, aos poucos, o sutiã e a pele daquele peito que lhe era oferecido. Ela já era toda fogo, escaldando de antecipação. Christopher passou devagar a mão direita pelas costas de Dul e, num gesto rápido que a surpreendeu, desapertou-lhe o sutiã, colocando-o sobre a camisa que já jazia no chão. Beijou os seios de Dulce, primeiro o esquerdo, depois o direito.

- Oh Ucker… Isso é tão bom.- Ela sentia-se explodir.

 Ucker tomou-a nos braços e deitou-a na cama. Tirou-lhe os sapatos e começou a tirar devagar a sua camisa. Descalçou os sapatos, pé contra pé, desapertou as calças, deixando que a gravidade as atraísse para o chão e tirou a cueca, revelando a Dulce um sexo majestoso.

- Você vê o quanto te quero? - referiu-se ao seu mastro que estava duro feito uma rocha-  Vê o quanto te desejo? - acariciou seu membro fazendo-o ficar mais rígido e ereto.

  Ele abaixou-se e tirou as calças dela e em seguida, foi caminhando desde o pé esquerdo de Dulce até o ventre.

- Eu vou te amar como nenhum outro homem já amou. - disse com rouquidão - Você é minha Dulce, só minha. - olhou-a nos olhos e a beijou com ganas.

  Ao findar o beijo, ele retirou-lhe a calcinha úmida e observou aquela superfície rosada que tanto o aguardava. Dul gemia, convulsava, espasmava, espumava.

- Me faça sua, Ucker. Eu quero ser sua, só sua e de mais ninguém. - Dul o puxou pelos cabelos e Ucker voltou a beijar-lher os seios e posicionou-se por cima dela, que aguardava quase em desespero por aquele momento.

 Quando o órgão dele, por fim, resolveu invadi-lá, Dulce julgou-se no paraíso, aquele lugar onde tudo é bom, tudo é belo. Os vai-vens de Christopher, sempre lentos, intensificavam mais ainda o momento. Dul gritava, sorria, chorava, suplicava. Ucker, em silêncio, aumentava agora o ritmo. Dul sentia-o, no mais fundo de si. Estavam quase lá. Apertaram-se mutuamente, num abraço que parecia conter em si todo o mundo, todo o universo, e explodiram em simultâneo, ali, naquela mesma cama que acabara de suportar um ato de comunhão entre amantes como nunca antes se vira.

- Inauguramos sua cama em alto estilo. - Ucker disse, de olhos fechados, ainda em cima dela, os dois com a respiração descompassada.

- Quer inaugurar os outros cômodos? - ela perguntou de modo sensual e em seguida deu risada quando Ucker a puxou para si às pressas levando-a para o banheiro. Chegando lá, Ucker a colocou no chão e ligou o chuveiro e, em seguida se uniu a ela debaixo da água que, ao cair na pele, parecia ter sido extraida do vale próximo a um vulcão. O fato era que ambos queimavam de desejo e paixão. Não sabiam, mas estavam se apaixonando um pelo outro, estavam se amando.