Fanfic: História da minha vida | Tema: Vondy

Pov. Autora

Capítulo 45

- Pro chão, aqui é a Polícia. - alguns agentes gritaram, dando início a guerra.

  Os lacaios tentavam correr para se proteger, mas quando faziam qualquer movimento brusco eram atingidos. Uns atiravam de dentro dos chalés, outros por trás de árvores e alguns no meio do fogo cruzado. Os agentes estavam tomando conta do local, alguns também estavam escoltados por árvores, outros por carros e caminhões, atiravam do alto e de dentro do helicóptero.

   Dulce, Liam e Fred pegaram seus revólveres escondidos na traseira do caminhão e também abriram fogo, atirando em tudo que era lacaio. Dul escutou um barulho de rodas e deu-se conta de que Rui e Dom estavam escapando. Como o carro que vieram estava próximo, correu até ele e o pôs em movimento, seguindo os dois. Ambos se deram conta de que estavam sendo perseguidos e começaram a tentar fazer com que o carro de Dul batesse em alguma árvore, já que o veículo era blindado. Ela ao sacar o que pretendiam, jogou o carro com tudo em cima do Renault Logan, fazendo-o capotar.

- Isso, porra! - comemorou olhando o carro de rodas para cima e não viu que o seu Duster blindado estava indo de encontro a árvore figueira mata pau. O impacto foi tão intenso que se ela não estivesse usando o cinto de segurança, teria atravessado o vidro do parabrisa. - Ai, droga! - exclamou com dor no pescoço e com a vista embaçada. Dulce olhou para o para-choque e o viu totalmente amaçado, empurrou o airbag para a abertura do centro do volante, soltou-se do cinto de segurança e saiu do carro cambaleando. Fred e Liam, que viram quando ela saiu perseguindo os dois homens, foram atrás com um carro da polícia e presenciaram a batida e correram até ela quando a viram vacilar.

- Dulce. - Liam deu tapinhas no rosto dela fazendo-a voltar para si. - Você está bem? - perguntou preocupado. Ela assentiu levando a mão até a cabeça sentindo a fisgada lhe atingir.

- Conseguimos, Dulce. - Fred disse radiante ao constatar que ela estava bem - Você conseguiu! - a abraçou de lado.

  Depois de matar uns e ferir outros, os agentes cessaram fogo. Em instantes recolheram os corpos os levando para o necrotério, apreenderam as drogas e os armamentos levando-os para o armazem de custódia da polícia.

   Há quilometros de distância dali, alguém quebrava tudo no seu escritório. Não acreditava que tinha perdido seu dinheiro, seus armamentos, suas drogas e seus homens.

- Filha da puta! - gritou virando a mesinha de centro. O homem andava de um lado para o esfregando o rosto de raiva, não iria passa a limpo, Aquela vadia iria levar o troco, ah se iria.