Fanfic: História da minha vida | Tema: Vondy

Pov. Autora

Capítulo 46

- Um brinde à mulher que concluiu o caso mais árduo de todos os tempos. - Rick ergueu sua taça e os outros fizeram o mesmo e soltaram um sonoro “Uhull”.

- Ah que isso, gente. - sorriu tímida - Não teria conseguido sem vocês. - foi sincera.

- Somos foda, não é? - Fred disse rindo atoa.

  Dulce ficou comemorando o êxito na operação e depois despediu-se dos colegas para ir até a casa da mãe, pois teria um jantar para comemorar o aniversário de Vó Glória. Estava no estacionamento caminhando até seu carro quando escuta alguém a chamar.

- Dulce! - ela olhou para trás e viu Rick correndo até ela. - Considere como um presente pelo sucesso. - entregou uma caixa, sorriu de lado e voltou pelo mesmo lugar que veio. Dulce ficou curiosa e abriu a caixa e se deparou com uma sniper rifle.

- Caralho! -exclamou sorrindo boba com o que tinha ganhado - A minha favorita... - sorriu abertamente e decidiu ir embora.

   Mais tarde…

 Umas trinta pessoas estavam presentes no jantar, todos se conheciam, todos conversavam e bebiam socialmente. Dulce já tinha apresentado Christopher para sua mãe, irmã e vó, e as três o adoraram. A campanhia tocou e Alma pediu para que a filha atendesse. Dulce foi até a porta com Ucker em seu encalço, e assim que abriu, viu sua amiga Amanda.

- Amore, quanto tempo. - abraçou Dulce toda saltitante e viu Ucker atrás dela.

- Sua bandida, você some e não dá notícias. - deu um tapinha no ombro de Amanda se desfazendo do abraço.

- Ah então é ele? - Amanda indagou sorrindo abertamente para Christopher.

- Espero que sim. - Ucker disse divertido.

- Ah minha nossa, que bom te ver. - disse puxando o namorado, Brian, para dentro enquanto ele cumprimentava Dulce. Amanda abraçou Ucker e piscou pra Dul.

- Digo o mesmo. - abraçou Dulce e os dois casais entraram, Amanda e o namorado saudaram a todos. Depois do jantar, Poncho, Christian, Christopher e Brian conversavam em um canto qualquer enquanto Dulce, Anahí, Maitê e Amanda conversavam na cozinha.

- Como se conheçeram? - Amanda quis saber.

- No seu aniversário, Baranga. - disse comendo um brigadeirão - Ele foi com um amigo em comum de vocês. - explicou lambendo os dedos.

- No meu aniversário foi tanta gente que nem nunca vi. - riu comendo fondue de queijo com May e Any.

- Antes de tudo, nenhum homem era bom para Dulce. - Any disse rindo e fazendo as outras rirem - Ela tem que dar graças a Deus pelo Deus Grego que está caidinho por ela. - foi divertida.

- Até hoje você não nos disse se ele é grande. - May lembrou sorrindo marota.

- Tá legal. - riu revirando os olhos - É 3G: grande, grosso e gostoso. - as quatro caíram na gargalhada.

- Dulce, você não presta. - May deu risada.

- Não precisava dos detalhes sórdidos. - Any ainda gargalhava.

- Ué, vocês que perguntaram. - deu de ombros prendendo o riso.

  Na sala, Ucker conversava empolgado quando sentiu seu celular vibrar no bolso. Engoliu o seco quando viu de quem se tratava. Ele se recompôs e sorriu forçado.

- Vou atender o telefone. - indicou o celular - Com licença. - se distanciou dos rapazes e foi para o corredor, atendendo a ligação.

- Gostaria de oferece-lô uma viagem totalmente  paga para o Inferno. - ironizou.

- O que quer?

- Tô te esperando na loja de conveniência do posto da esquina. - encerrou a ligação. Ucker suspirou indo até Dulce e avisando que precisava ir resolver algo importante.

- Que pãozinho hein. - Amanda brincou arrancando risos das meninas.

 Ucker foi dirigindo até o tal posto, estacionou o carro e adentrou a lojinha. Ele andou até a pratileira de biscoitos e parou de costas para o homem que o esperava.

- Obrigado por vir. - disse o homem olhando a prateleira paralela a de biscoitos - Não consegui escolher o champagne ainda. - foi para o lado de Christopher segurando duas garrafas de champagne.

- Eu escolheria um Chandon. - aconselhou procurando se controlar.

- Como estava a festa? - o cara quis saber.

- Vamos direto ao ponto, me diz logo o que está pegando. - cruzou os braços ficando de frente para o indivíduo.

- Esperava que resolvesse essa situação logo, você está me enrolando. - acusou-o.

- Você disse que daria o prazo necessário. - rebateu com o cenho franzido.

- Disse bem, eu disse que daria o prazo necessário não a vida inteira. - o encarou sério. - Não me decepcione, meu caro. - pressionou-o e saiu andando. Antes de sair do corredor dos biscoitos, Ucker o chamou.

- Por que você está tão empenhado a conseguir o que quer? Isso vai te fazer melhor? - quis saber. O homem o encarou sorrindo maléfico negando com a cabeça.

- Quem faz as perguntas aqui sou eu, meu chapa. - piscou-lhe e pôs-se a caminhar, rumo à porta de saída.