Fanfic: História da minha vida | Tema: Vondy

Capítulo 52

Pov. Autora

  Leiam escutando: https://www.youtube.com/watch?v=8v_4O44sfjM

- Então quer dizer que os dois estavam se divertindo as minhas custas? – Dulce se pronunciou com a voz embargada. Os dois que ainda não haviam percebido a presença da moça, olharam em direção a porta assustados. Ucker arregalhou os olhos engolindo o seco e Chris sorriu vitorioso.

- Dulce, eu e-u... – Ucker gaguejou tentando se explicar. – Me descu... – foi interrompido por Dul.

- CALA A BOCA, SEU IMUNDO. – berrou vermelha – EU CONFIEI EM VOCÊ... Eu... – soluçou e pegou um jarro de vidro tacando-o na direção dos dois que  desviaram – Como eu fui burra. – se xingou, batendo na própria testa.

- Isso tudo teria sido evitado se você não tivesse me batido e gravado ainda por cima. – Chris disparou – Agora eu quero que você sofra. – desejou - Sem contar que agora estamos quites, você tem um vídeo meu e eu um seu.- declarou –  Conta tudo de uma vez pra ela, Uckermann. – incentivou, sorrindo debochado.

- Vaza daqui, seu imbecil. – grunhiu Ucker, fuzilando Chris com os olhos.

- DÁ PARA UM DE VOCÊS ME EXPLICAR QUE MERDA ESTAVAM TENTANDO FAZER COM A MINHA PESSOA. – derrubou tudo o que estava em cima da mesa de Ucker transtornada.

- Essa DR aí é entre vocês dois. – enfatizou – Perdeu, princesa. – debochou.

- SAMBA FORA DAQUI, SEU VERME. – atirou o último vaso que restava na direção dele. Ele desviou saindo porta à fora. – DÁ PARA VOCÊ SE PRONUNCIAR? – encarou Ucker, esperando uma resposta plausível para àquela situação - ME EXPLICA POR QUE DIABOS ME APUNHALOU PELAS COSTAS? – fungou a ponto de chorar – Você sabia desde o princípio que eu tinha problemas com relacionamentos, que eu vivi um inferno durante o casamento dos meus pais, que levei um belo de um par de chifres daquele energúmeno, e que pelo visto, parece ser seu chegado.– se permitiu chorar , fazendo-o abaixar a cabeça – Você sabe o quanto foi duro  assumir para mim mesma que eu te amava, você sabe da barreira que me impede de me aproximar de um homem. – soluçou –  Maldita hora que eu fui te conhecer  e pior, deixar que a gente chegasse a esse ponto. – parou para respirar.

- Dul, eu sei que ferrei as coisas contigo, sei também de tudo o que passou, mas era mais um dos meus serviços. -suspirou vendo que não daria para esconder mais -  Não sei se sabe, mas eu não sou advogado, eu sou... – foi interrompido.

- Um caçador de recompensas!! – disparou, fula da vida. – É claro. Eu caí como uma perfeita idiota. – cuspiu atônica, sacando tudo – Ele te pagou para se vingar pelo o que fiz. Você não estava naquela festa porque foi convidado por um amigo, você já tinha em mente todo um plano. – ficou incrédula – Quanto é que ele te pagou por esse serviçinho sujo?

- Dulce, isso não vem ao caso, o importante é qu... – foi cortado novamente.

- QUANTO É QUE ELE TE PAGOU? – berrou – Responde, droga.

- Trinta mil dólares. – disse de vez, envergonhado.

- Ual. – bateu palmas – Fico orgulhosa em saber que valho tanto. – ironizou.

- Quero que saiba que nada disso me deixa orgulhoso. – confessou – Como sabe, sou caçador de recompensas, mas o meu ramo é caçar criminosos. – respirou fundo, resolvendo contar tudo de uma vez, antes que as coisas piorassem - Esse maluco apareceu aqui faz um pouco mais de cinco meses me oferecendo metade do que me pagou para pegar o vídeo, te deixar apaixonada e vingá-lo. Eu disse que esse não era o tipo de serviço que eu realizava, aí ele dobrou o valor e como eu gosto de dinheiro, resolvi aceitar a proposta. -dizia com os olhos vermelhos - Mas Dul, eu me apaixonei por você na primeira vez em que a gente fez amor e cada dia que eu passava a seu lado, via que era a mulher dos meus sonhos, a mulher que eu queria ao meu lado para o resto de minha miserável vida. – escapou-lhe uma lágrima – Me perdoa por isso, me perdoa por ter te magoado. – aproximou-se dela assim que viu escapar-lhe algumas lágrimas. Tentou enxugar-lhe as lágrimas, mas a mesma tratou de empurrá-lo – Ontem quando você me perguntou se por algum acaso eu já tinha mentido para ti, tive a certeza que te perderia se não acabasse logo com isso.

- E você não iria me contar? – perguntou magoada – Iria me fazer de idiota para o resto da vida? – chorou mais ainda.

- Eu achava que era o certo a se fazer, justamente para evitar essa discussão. – chorou junto dela. Ambos ficaram em silêncio e só se escutava o soluço deles. Dulce obrigou-se a parar de chorar e resolveu se pronunciar.

- Acabou a confiança, acabou a fidelidade, a cumplicidade, acabou o amor. – assentiu meio atormentada – Esquece que um dia me conheceu, assim como irei esquecer de sua existência. – decretou.

- Não, Dulce. – soluçou alto, se aproximando dela – Eu amo você e não vivo sem você. – acariciou a maça do rosto dela entrando em desespero.

- Não, você não me ama. – o encarou enojada – Não sabe o que é amar.

- É claro que sei. – defendeu-se – Eu amo você mais do que a mim mesmo.

- Pois então, enfie esse seu amor no orifício anal, porque eu o desprezo. – foi fria. – Tire sua mão suja de mim. – deu um tapa na mão que a acariciava. – Até nunca mais, Christopher Uckermann. – foi em direção a porta, porém, cambaleou.

- Dulce!! – correu até ela, a segurando antes que a mesma caísse no chão – Você está bem? Tá sentindo o quê? – apavorou-se ao vê-la amolecer em seus braços. – Merda!! Amor, acorda. Dulce!! – deu-lhe tapinhas no rosto gritando desesperado.

Respondendo os comentários: 

Anja Candy: Seja bem-vinda, amore!! Obrigada pelos comentários, de verdade. Que isso, jovem? Rsrsrsrs... Sucesso é? Não tenho esse dom... Que bom que gostou da fic. VEM MAIS SURPRESAS POR AÍ. Continuandoooooo, flor!

E aí, o que é que vai rolar? Algum palpite? 

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