Fanfic: A Secretária Misteriosa *AyA*Ponny* | Tema: Ponny,AyA

Dezessete! A escuridão ocultou o horror que tomou conta do rosto de Anahí. Então tinha mesmo idade suficiente para ser mãe dele!

- Ele ainda faz o colegial.

Anahí torceu as mãos, nervosa, Alfonso Herrera se aproximou ainda mais.

- Nós estávamos apenas nos beijando. - sussurrou, envergonhada, mais parecendo uma adolescente do que uma mulher madura.

- Já é o bastante para ele, especialmente por se tratar de alguém com a sua experiência. Deixe-me dar-lhe um conselho...

Alfonso já estava ao lado dela, mas Anahí não conseguia levantar os olhos para fitá-lo. Assustou-se quando suas mãos fortes lhe tocaram o pescoço e a atraíram de encontro àquele corpo perturbadoramente atraente.

- No futuro, não use um garoto para fazer o serviço de um homem. Se você quer satisfação e seu amigo se mostra ineficiente, procure uma pessoa tão experiente quanto você.

Houve uma pequena explosão quando os lábios se encontraram. As mãos de Alfonso deslizaram do pescoço para os ombros e então para as costas nuas de Anahí.

Não havia nada de inexperiente naquele beijo. A língua dele explorava cada canto de sua boca, enquanto a respiração quente e ofegante de Alfonso Herrera lhe causava arrepios.

No início, Anahí tinha o olhar perdido nas estrelas da noite, mas, fechando os olhos, permitiu-se apenas desfrutar das sensações maravilhosas que o contato inesperado lhe trazia.

Ele a beijava, de maneira tão intensa que Anahí se sentiu como se fosse a única mulher do mundo só de homens, a única que poderia dar-lhe o prazer procurado.

Ela nunca havia sido beijada assim: podia ouvir as frenéticas batidas do próprio coração, que despertava depois de um sono de seis longos anos.

Já não importava que Alfonso tivesse feito aquilo centenas de vezes, com um número incalculável de mulheres. Naquele instante, eles estavam sozinhos no mundo, e as carícias incrivelmente deliciosas apagavam qualquer marca que o adolescente que o precedera pudesse ter deixado.

Alfonso se afastou o suficiente para que pudesse murmurar:

- Você beija como um anjo. Não é à toa que Tony parecia se encontrar em outro mundo.

Os lábios se juntaram mais uma vez, mal dando tempo para ela recuperar o fôlego. Anahí gemeu quando sentiu os dedos experientes tocarem-lhe as costas nuas de um jeito que, apesar de suave, mais parecia uma tortura.

Alfonso Herrera percorreu cada centímetro da pele dela, fazendo-lhe carinhos provocantes. Anahí sentiu o corpo eclodir num mar de sensações que a traziam de volta ao mundo dos mortais.

Foi tudo muito rápido, talvez apenas um minuto, mas, quando se separaram, ela tremia bem mais do que Tony, momentos atrás. Entretanto, já não possuía a desculpa de ser uma garota ingênua, que poderia se deixar afetar por um simples beijo.

Seu corpo conhecera as maravilhas do sexo e, ainda assim, ela se sentia como se fosse a primeira vez que um homem a tocava.

- Meu sobrinho e eu lhe devemos um maravilhoso fim de noite.

A frieza daquele olhar pareceu ainda maior quando Alfonso riu ao perceber a cólera que Anahí sentia.

Tocou-lhe os seios, completando:

- Querida, fique com os peixes grandes. Corromper menores não faz jus à sua beleza!