Fanfic: A Secretária Misteriosa *AyA*Ponny* | Tema: Ponny,AyA

Capítulo VIII

Uma semana depois, Anahí se perguntava se aquela noite e as investidas de Alfonso não tinham sido um sonho. Desde então, não fizera mais nenhum esforço para encontrá-la depois do expediente.

Ela o observava sempre que podia, tentando compreender a mudança de comportamento do patrão e ignorando as fantasias que povoavam seus pensamentos.

Era bem melhor assim, a distância, talvez Alfonso tivesse se arrependido do envolvimento entre os dois.

Mas aquela frieza aos poucos se tomava irritante. Do que tinha medo? De qualquer maneira, não seria ela quem imploraria um mínimo de atenção.

- O chefe está de bom humor? - Anahí levantou os olhos do relatório para encontrar Gerry, diante de sua mesa.

- Pelo menos até agora...

O telefone tocou assim que Gerry entrou no escritório de Alfonso

- Mamãe?

- Nate!

- É Gabriel, eu estou na escola.

Ansiosa, perguntou se o filho estava bem, se queria ir para casa e outra dezena de coisas que demonstravam sua aflição.

- Está tudo bem. O diretor foi telefonar para o vovô, mas eu quis falar com você enquanto eles conversam.

- Já entendi, você queria falar comigo antes que o vovô falasse. O que aconteceu?

- Eu machuquei a minha mão. - protestou. Gabriel, fazendo-a sentir-se envergonhada de suas suspeitas.

- Oh, querido...

Orgulhoso, o filho descreveu-lhe um grande triunfo: na disputa com Daniel, um coleguinha que também fazia caratê, a mão dele havia atingido o rosto do amigo, provocando sangramentos.

- A sua mão sangrou?

- Não, maman, o nariz de Danny! O sangue parecia quase, de verdade, como na televisão!

- Oh, Gabriel!

Ainda nervosa, Anahí apoiou a cabeça com as mãos, sem notar que a porta de comunicação entre as duas salas estava entreaberta.

- Está tudo bem, mamãe, mas o diretor achou melhor eu voltar para casa, Caroline também vai para a casa dela. Como as garotas são bobas, ela não parava de gritar, só porque um pouco de, sangue escorreu no sapato dela!

- Oh, Gabriel!

- Eu preciso desligar agora, amo você, maman.

- Eu também amo você, querido.

Ela encontrou dois pares de olhos fitando-a, cheios de curiosidade. Ficou vermelha, mas logo apanhou um papel e começou a escrever, tentando disfarçar o embaraço.