Fanfic: A Secretária Misteriosa *AyA*Ponny* | Tema: Ponny,AyA

Torturou-se durante toda a semana.

Sozinha na cama, à noite, Anahí desejava o calor do corpo de Alfonso. Ainda lhe restava alguma esperança de que pudessem se entender.

A luz do dia, entretanto, a solidão parecia pior.

Mesmo se Alfonso a amasse um pouco, o que isso significaria? Anahí não seria mais do que uma das tantas aventuras de Alfonso Herrera.

O momento de voltar ao escritório se aproximava. Ela não tinha idéia de como deveria se portar na empresa.

Assim que pisou na sala acarpetada, vislumbrou Alfonso atrás da mesa, tão indiferente quanto um deus no alto do Olimpo. Anahí sentiu que voltava a fazer parte da mobília, eles fizeram amor, descobriram novos prazeres, mas a Empresa de Comunicações Herrera não se importava.

Durante as semanas seguintes, Anahí pensou ver alguma candura por baixo daquela frieza, mas deveria estar imaginando coisas. Em vão, tentou derreter-lhe a indiferença: era uma batalha perdida.

Mulheres atraentes, que ela nunca vira antes, entravam e saíam da sala dele. Queria gritar, pois o ciúme a consumia e a deixava quase maluca. Se Alfonso Herrera queria vê-la fora dali, ia ter que dizê-la abertamente.

Era desgastante amar e odiar ao mesmo tempo. Anahí sabia que a bomba estava prestes a explodir, mas cabia a Alfonso acender o pavio.

Ela fazia questão de se mostrar controlada.

Mesmo quando o via acompanhado por outras mulheres, sorria, nesses momentos, Alfonso tinha vontade de sacudi-la.

Queria fazer amor com Anahí... Queria que ela se atirasse em seus braços para que pudesse rejeitá-la da mesma maneira que fora rejeitado.

Sentia que a secretária olhava para todos os homens, menos para ele, teve que se controlar para não agredir Gerry, quando os dois trocaram olhares.

Como uma mulher podia ser tão vulnerável e intangível ao mesmo tempo?

Alfonso Herrera passava horas pensando nela.

Com quem estaria? Evitava trazer à tona a resposta que crescia no fundo de seu inconsciente.

Por sorte, houve uma trégua na guerra fria estabelecida entre os dois.

Alfonso foi para Wellington defender a compra da rede de televisão, ficaria fora durante uma semana.

Antes de partir, eles trocaram as primeiras palavras civilizadas em quinze dias dê convivência: Alfonso incumbiu-a de uma série de tarefas.

- Não está dando certo. - ele disse.

- Não. - Era difícil para Anahí admitir a verdade.

- Você quer deixar o emprego?

Os olhares se encontraram. Alfonso não parecia triunfante, apenas cansado.

Anahí sentiu o coração pressionar-lhe o peito, era muito tarde para consertar os erros, muito tarde.

Ele concordou com a demissão.

- É difícil perder uma boa secretária, mas não vou ser eu quem vai impedi-la.

Se os olhos de Anahí não tivessem se embaçado, teria visto o sorriso triste no rosto do patrão.

- A vida não é tão simples quanto nós gostaríamos que fosse. Deixe tudo comigo, Anahí, eu lhe consigo outro emprego em uma das companhias... Não quero que você saia perdendo.

- Mas eu não...

- É o mínimo que posso fazer. Você tem dois filhos para sustentar e a dívida da casa. Não pode se dar ao luxo de jogar um bom emprego pela janela por causa de problemas pessoais.

Duas crianças para sustentar?

Anahí queria morrer. Se ele soubesse... e um dia precisaria saber. Mas não ainda. Antes ela tinha que se acostumar à idéia, para depois pensar no que fazer.

As náuseas, a dor nos seios, o atraso da menstruação... tinha que acontecer?

Ela sabia, pois já ficara grávida antes! Talvez Anahí não, quisesse admitir a verdade, mas teria que enfrentá-la algum dia. O enjôo daquela manhã afastou qualquer possibilidade de engano.

Queria aquele filho, não pensava em outra solução.

Viu a vida desmanchar-se diante dos olhos... dor, vergonha, humilhação... Estava nas mãos de Alfonso Herrera.

Somente quando o ódio desapareceu, sentiu-se mais animada.

Era o filho de Alfonso, uma vida gerada com amor... O que quer que acontecesse, sempre teria um pouco dele, a lembrança dos dias e noites que haviam passado juntos.

Aquilo significava que Anahí nunca poderia dizer a Alfonso o quanto o amava, não por enquanto. Ele não acreditaria.

Leehany: KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK, Calma amiga..

Ponnyforever10: Simmmmmmm *-------* , Hmmmm veremos..

Debaya: KKKKKKKKKKKKKKKKKK Pior que foi msm..

Anacarolinalovise:Tomara né? :3 , Hmmmm veremos..

Bia_herrera: KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK Calma Bia.. Foi a Anny que se expressou mal e o Poncho explodiu :/

Milaaya16: Pois é.. :/ , Veremos..