Fanfic: Sexy `n` Roll #no limite da razão VONDY DyC | Tema: Vondy DyC

Todo meu corpo doía, meu peito queimava, tinha algo na minha garganta que me incomodava, tentei abrir, não conseguia mover meu corpo parecia que um trator tinha passado por cima dele.

“- o que esta acontecendo?” ouvi a voz de Maite de longe.

“ – ela esta rejeitando a intubação.” Reconheci aquela voz, eu não podia esta alucinando de novo. Ouvi Maite chorar.

“-não, isso é bom, significa que ela esta tentando respirar sozinha” – acalmou ela “- vou desentuba-la, Angel.” Escutei sua voz bem próxima do meu ouvido, mais baixa, falando só pra mim “você não vai morrer hoje, preciso que você lute, você não vai morrer hoje, preciso que você lute pra ficar, você tem gente que se importa com você , que precisa de você viva. - Vamos seda-la novamente e começar a tirar os aparelhos e vê se ela reage” escutei movimentação pelo quarto, parecia uma sinfonia com os passos, com os aparelhos onde a morte era o maestro, tudo começou a ficar preto novamente e apaguei.

- o que você esta fazendo aqui? – perguntei assim que me recuperei do choque de vê ele na porta da minha casa.

-toma – ele me ofereceu um capacete.

-se você acha que vou subir nessa arma que você chama de meio de transporte, você esta muito enganado – continuei falando mesmo com ele se aproximando – e outra... – ele envolveu sua mãos no meu rosto e me beijou, dessa vez foi mais lento, com mais tentação, me permiti me levar, fechei os olhos e me entreguei movimentando minha boca junto com a dele, quando ele terminou abri os olhos e encarei os seus – porque você fez isso?

- porque... – ele me puxou pelas mãos até a sua moto pegou um capacete e colocou na minha cabeça – é a única forma que encontrei de fazer você calar a boca. – ele escovou seus lábios novamente no meu – e confesso que é uma maneira deliciosa – sorriu pegou na minha cintura e me colocou em cima da moto, subiu colocou seu capacete pegou minhas mãos e as envolveu na sua cintura. – se segura esquentadinha. – deu partida e saiu em alta velocidade.

O que eu estava fazendo?

“ – ela esta bem.” Novamente a voz de Christopher – “ ela esta se recuperando.”

“tem alguma chance dela conseguir?” Maite chorou.

“ela tem que querer, se ela não lutar ela não vai conseguir sobreviver.”

“amiga, você tem que lutar, Dean precisa de você”

“ouviu isso? O Dean precisa de você, então você tem que lutar, não adianta só eu lutar por você”

O Dean precisa de mim, nosso Dean precisa de mim, me apeguei a isso enquanto voltava para a escuridão.

O que eu estava fazendo? Me perguntei enquanto me agarrava nele, naquela arma que ele dirigia, quem era essa pessoa? Quem beijava garotos em uma hora e em outra cabulava aula em cima de uma moto? Eu estava hiperventilando, na verdade eu estava tendo um ataque de pânico, minha mãe iria descobrir e iria me matar, eu nunca tinha faltado a nenhuma aula, eu iria desmaiar, eu precisava descer dessa moto idiota, bati na perna dele e grite para ele parar, ele parou no acostamento.

-tira! Tira! – gritei para ele tirar aquele capacete de mim.

- calma – ele desceu e desamarrou o capacete, o tirei e ele me ajudou a descer, o afastei e comece a caminhar pelo acostamento.

- a onde você vai? – perguntou andando atrás de mim.

- ficar o mais longe de você! – o que eu estava fazendo? Quem era eu?

- pare de graça. Vem que eu te levo de volta, não precisa voltar a pé.

-não precisa, é mais seguro eu voltar sozinha.

- mais seguro? – falou com tom de divertimento.

Me virei.

- você acha que isso é engraçado? – perguntei irritada. – isso não é engraçado eu preciso ir para o ballet e depois para o alemão, não posso me distrair com você.

- eu te distraio? – sorriu convencido.

- você é um idiota. – falei mais irritada me virando. Ele passou o braço envolta da minha cintura e me puxou contra ele.

- então é bom saber que você também me distrai. – sussurrou no meu ouvido – você é tão linda, ainda não me conformo como deixei você passar todo esse tempo longe de mim. – e beijou a minha nuca.

Meus joelhos estavam fraquejando, meu corpo estava todo arrepiado.

- e a sua boca? No momento que te beijei... – suspirou – percebi que esta perdido, ela é viciante.

Tomei forças onde não tinha, desenrolei seus braços de mim e me vire, coloquei a mão em seu peito definido e o afastei, fiquei com a mão lá por medida de segurança.

-isso é algum tipo de jogo para você e seus lacaios? Pegar a nerd deslocada levar ela para o baile e dá uma de “Carrie a estranha” pra cima dela, eu vi o filme o original porque o remake é uma merda e não vou cair no seu joguinho de Hollywood.

- porque você é tão desconfiada? A vida não é um filme esquentadinha, eu já falei que não tenho súditos, o que eu tenho é uma forte atração por você, só nós aqui a estrada esta vazia e não estou planejando nada disso que você esta pensando, na verdade estou planejando fazer outras coisa com você. – e me deu um sorriso safado.

-eu não quero nada com você.

-você sabe que quer – falou confiante – na verdade, você sabe que me quer, não adianta lutar contra isso, nossa conexão foi imediata.

- você esta enganado?

- olha como sua pele esta arrepiada, seus olhos não saem da minha boca, confessa que gostou tanto quanto eu ou ainda mais do nosso beijo.

-em seus sonhos. – debochei dele abaixando o braço.

- a é?

Quando percebi suas mãos estava na minha nuca encaixando no meu cabelo e sua boca na minha, juro que tentei resistir, mas acabei me entregando novamente, passei minha mão em seu cabelo sem saber muito o que fazer e retribuir o beijo.

E uoh! Foi bom, foi muito bom mesmo, sua boca junto com a minha, nossas línguas em sincronia puxei seu cabelo o trazendo para mais perto, seu corpo atraia o meu de uma forma instantânea, parecia que ele nasceu para responder seus comandos, perdemos a noção de tempo que ficamos se agarrando, ele quebrou o beijo e abriu os olhos lentamente.

-nem ouse dizer que não teve conexão entre a gente.

- cala a boca – puxei sua nuca e o envolvi em mais um beijo, ele me agarrou pela bunda e me sentou na mureta do acostamento, abriu as minhas pernas e se encaixou no meio delas. Sua boca escorregou pelo meu maxilar ate chegar na minha jugular .

Abaixei a minha cabeça e me deixei a mercê dele, seu lábio brincava com a pele sensível do meu pescoço e eu fui ao delírio, eu precisava dos seus lábios junto ao meu e parecia que lia meus pensamento porque voltava para um beijo alucinante e foi quando estava me esfregando nele que tive um lapso de consciência, mordi forte a sua boca e o empurrei.

- merda – disse sem folego tentando colocar minha roupa no lugar. – merda! Merda! Merda! – pulei da mureta e comecei a andar de um lado para o outro tentando arrumar meu cabelo que estava um ninho. Apontei o dedo pra ele – você vai me levar pra casa, e nada de gracinha pelo caminho. – ele soltou o seu sorriso sem vergonha – e tira esse sorrisinho ridículo do rosto, isso – gesticulei pra cima – não aconteceu, apague da sua mente.

-não podemos fingir que isso não aconteceu, não seja ridícula.

-aconteceu o que? – fingir.

-serio isso esquentadinha?

-meu nome é Dulce Maria, aprenda D-U-L-C-E M-A-R-I-A - soletrei – agora me leva pra casa.

Ele sorriu, eu não estava gostando do sorriso dele. Ele se aproximou e me agarrou novamente pensei que ele ia me beijar, e eu realmente queria que ele me beija-se ate fechei os olhos para receber, mas tudo que ganhei foi um beijo na lateral da minha boca e ouvi sua voz sorria no meu ouvido.

-vou adorar jogar esse jogo com você –mordeu o nódulo da minha orelha – esquentadinha.

Minha pele arrepiou e percebi que estava ferrada.