Fanfic: |Por Você[Finalizada]| Com Você - Adaptada | Tema: Vondy
Avaliei a estranheza da situação na minha mente. Christopher Uckermann queria sexo. Comigo. Mas não um relacionamento. Mas queria que sua mãe acreditasse que ele tinha um relacionamento. Comigo. Para que ela não percebesse que seu filho era incapaz de amar. Coisa que ele era.
A coisa toda me fez girar em círculos.
E a pior parte era que eu sabia não ser capaz de manter esse relacionamento casual que ele estava exigindo.
Exceto... Eu pensei na segunda categoria de homens com quem estivera envolvida na minha vida, os homens pelos quais me sentira muito atraída. Joe, Ian, Paul, todos eles quiseram um relacionamento no início. Se eles não quisessem, se tivessem declarado desde o primeiro dia que não queriam, isto teria feito diferença no quanto me tornei ligada a eles mais tarde?
Eu estava justificando e sabia disso. Com Christopher, eu era uma alcoólatra entrando em um bar, mas decidindo que poderia resistir à tentação enquanto todas as garrafas estivessem fechadas.
Essa era uma mentira em que decidi tentar acreditar.
– Sem romance? Eu posso fazer isso.
Christopher recostou-se na frente de sua mesa novamente. Ele levantou uma sobrancelha, e pude ver a diversão em seus olhos.
– Você também é incapaz de amar?
Encontrei o olhar dele e ignorei a pequena voz na minha cabeça me dizendo para sair correndo dali.
– Não, muito pelo contrário. Eu amo muito. Manter o amor fora da equação é uma coisa muito boa para mim.
– Ótimo. Sem amor.
Ele deu um passo à frente e se inclinou para mim, uma mão em cada um dos braços da poltrona, prendendo-me. Seu olhar estava faminto e um arrepio percorreu meu corpo quando percebi que estava prestes a ser beijada.
Mas, antes que isso acontecesse, eu tinha que saber de uma coisa. Quando ele se aproximou, coloquei a mão em seu peito. Seu peito muito forte, duro como pedra.
– Espere.
– Não posso. – Mas ele fez uma pausa. – O que foi?
Christopher estava a centímetros do meu rosto, e os lábios que eu ansiava mordiscar se mantinham em meu foco enquanto falava.
– Por que eu? Você pode ter quem quiser.
– Impressionante. Eu quero você. – Ele se inclinou novamente, sua boca tocando a minha, seu hálito aquecendo a minha pele.
– Por quê?
O homem se afastou. Não muito, apenas o suficiente para poder olhar para mim.
– Não sei. Apenas quero. – Suas palavras saíram num sussurro, como se ele raramente fizesse declarações assumindo incertezas, e eu duvidei de que ele as fizesse. – Desde o momento em que eu vi você...
Ele deixou as palavras sumirem enquanto roçava seus dedos na minha testa, os olhos fixos intensamente nos meus, e eu rapidamente me perguntei qual teria sido esse momento... Na noite do simpósio dos formandos na minha faculdade, ou quando me vira, pela primeira vez, na boate?
O que quer que ele pretendesse dizer, sua possessividade perplexa era sincera, e nem o quando ou o porquê importavam mais. A pequena voz gritando na minha cabeça foi abafada pelo som alto e sibilante do desejo que senti pulsando em minhas veias. Eu me inclinei para a frente.
Christopher não hesitou por um segundo e juntou a minha boca com a dele. Por mais duvidosas que suas palavras tivessem sido, seus lábios estavam confiantes e firmes. Ele colocou uma mão por trás do meu pescoço para me guiar, aprofundando o beijo, acariciando a minha língua com a dele. Christopher chupou e lambeu dentro de mim, provocando arrepios na minha espinha, e eu imaginei a boca quente e molhada dele em outras partes do meu corpo. E suspirei.
Sem tirar a boca da minha, ele me ergueu. Assim era melhor. Eu poderia pressionar o meu corpo contra o dele, sentir seu desejo pressionando a minha barriga, sentir o contato que tanto ansiava. Corri minhas mãos pelo seu cabelo e para baixo, ao longo da base do seu pescoço, desfrutando dos formigamentos que atravessavam as minhas pernas enquanto ele gemia contra os meus lábios.
Uma campainha aguda nos fez pular e nos afastarmos. Eu coloquei a mão sobre o peito, o meu coração batendo rapidamente do susto e do beijo intenso.
Christopher sorriu.
– O interfone – explicou, com a voz entrecortada. Ele se dirigiu para trás de sua mesa e apertou um botão. – Sim?
A voz da secretária fluiu pela sala novamente. – Estou indo embora, sr. Uckermann. O senhor precisa de mais alguma coisa?
– Não, obrigado, Patrícia. Você pode ir. – Christopher tinha conseguido recuperar o controle de sua voz. Incrível. Eu ainda estava tremendo.
Ele colocou uma mão na cintura e olhou para mim, como se perguntando o que fazer com o problema diante dele. Aquilo tanto me aqueceu como me gelou. Ser olhada de forma tão intensa, ser analisada tão cientificamente daquele jeito...
Cruzei os braços.
– O que foi?
Ele balançou a cabeça.
– Nada. – Então pegou o paletó do encosto da cadeira e estendeu a mão para mim. – Venha, Dulce.
Meu corpo respondeu ao seu comando antes que meu cérebro pudesse decidir o que fazer. Peguei a mão dele, o calor dela reacendendo o fogo que ele tinha começado na minha boca.
Ele me levou até um elevador, no canto de trás do seu escritório, que eu não tinha notado antes. Dentro da cabine do elevador, digitou um código no painel e percorremos uma viagem para cima. As portas se abriram para um loft totalmente mobiliado, decorado com o mesmo design moderno do seu escritório logo abaixo. Janelas do chão ao teto cobriam uma parede inteira. O tema repetia-se por todo o amplo espaço, paredes de vidro dividindo uma sala de jantar, uma sala de estar, e, espreitando-se por trás de cortinas meio puxadas, via-se um quarto.
Rapidamente olhei para longe da cama, escandalizada pelos pensamentos imorais que passaram pela minha cabeça com a visão de seu espaço pessoal, e encontrei o olhar de Christopher, percebendo a diversão em seus olhos. E corei.
Ele caminhou até a cozinha e abriu um armário, retirando dois copos.
– Posso servir-lhe um pouco de chá gelado?
– Claro. – Eu me perguntei se ele sempre tinha chá gelado ou se havia se abastecido daquilo especificamente para mim. Eu o segui até a cozinha, sentandome em uma elegante banqueta metálica. – Você mora aqui?
Christopher abriu o freezer e pegou um punhado de cubos de gelo, pondo metade em cada um dos copos.
Autor(a): fucksdm
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– Às vezes, fico aqui. Mas não considero que seja a minha casa. Olhei ao redor da cobertura novamente compreendendo do que se tratava. Christopher! Este é o seu lugar de trepar? – Às vezes. – Ele serviu o chá em nossos copos e, em seguida, virou-se para me entregar o copo sobre o balcão. ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 298
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Iasmim123 Postado em 24/09/2021 - 10:57:07
Cadê você para finalizar?
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binha1207 Postado em 19/05/2021 - 08:44:30
Jura que vc vai terminar... Só esperando por vc!!
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Nay Estevão Postado em 04/01/2021 - 23:02:05
Cadê você pra continuar essa fic???? :'|
fucksdm Postado em 18/05/2021 - 23:41:12
voltei... vou tentar finalizar até mês que vem!!!
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dada Postado em 27/04/2020 - 17:44:21
Voltando ler pro princípio kkkk cont..
fucksdm Postado em 27/04/2020 - 18:12:12
terminei o cap 3, amanhã vou postar 3 partes do cap 4
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dada Postado em 26/04/2020 - 15:44:25
Cont.
fucksdm Postado em 27/04/2020 - 16:02:23
continuando..
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fucksdm Postado em 26/04/2020 - 14:29:25
alguém aqui ainda?
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fucksdm Postado em 26/04/2020 - 14:28:59
oi oi, vcs ainda querem continuação??
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stellabarcelos Postado em 23/05/2016 - 15:20:41
Volta a postar!! Já tem dois meses! Tô com saudades desse casal complicado
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Gi_🎀 Postado em 22/03/2016 - 19:57:58
CONTINUAAA
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stellabarcelos Postado em 11/03/2016 - 18:32:58
Não tô querendo uma resposta, só um desabafo mesmo hahahha que bom que saiu dos capítulos que elas estão juntas! Quero cenas do meu casal preferido! Continuaaaa