Fanfics Brasil - [Por Você] Capítulo 2 - Parte 1 |Por Você[Finalizada]| Com Você - Adaptada

Fanfic: |Por Você[Finalizada]| Com Você - Adaptada | Tema: Vondy


Capítulo: [Por Você] Capítulo 2 - Parte 1

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Capítulo 2 


 – Você já conheceu o novo proprietário? 


 Eu olhei por cima da minha prancheta para a bunda de Liesl enquanto ela estudava o conteúdo do frigobar que ficava atrás do bar, sua cascata de cabelos púrpura dançava com seus movimentos. Minha testa franziu. Eu não tinha me esquecido do novo proprietário, mas vinha tentando não pensar nele, sabendo que ficaria superpreocupada.


 A irritação por ser lembrada dele, agora, preenchia a minha resposta.


 – E quando isso teria acontecido? – Eu não tinha estado na boate desde a minha formatura, coisa de uma semana atrás.


 Liesl fechou a porta do frigobar e encolheu os ombros.


 – Sei lá. Você poderia ter passado por aqui ou algo assim.


 Ela me conhecia muito bem. Eu tinha me policiado várias vezes, na semana passada, para evitar ficar vagando por aqui. Tinha sido uma batalha fazer isso, mas eu tinha ficado longe da boate.


 – Não... Na verdade, passei a maior parte da semana em um spa próximo de Poughkeepsie.


 – Ei, sério? – Liesl levantou uma sobrancelha enfeitada com tachinhas. – Quer dizer que você ganhou na loteria e não contou pra ninguém?


 – Quisera eu. Foi um presente do Brian. – Ele não tinha se preocupado em enviar um cartão, apenas um envelope, contendo a passagem do trem e o vale para o resort, que foram entregues a mim pelo porteiro na manhã da minha formatura. Foi uma atitude muito atenciosa, mas não tinha a cara do meu irmão. Devia ter sido ideia da esposa dele.


 – Hã... Legal. – Liesl detestava Brian e nunca se preocupou em esconder isso. Sendo uma das poucas pessoas em minha vida que conhecia a minha história, ela era intensamente leal e estava sempre ao meu lado. Meu irmão, nem tanto. Isso automaticamente os colocava em conflito.


 – Que comentário mais desagradável. Foi legal, sim. Eu fiz um monte de coisas que nunca tinha feito antes: passeios a cavalo, escalada em montanhas. Toneladas de tratamentos no spa; sinta a minha pele! – Estendi minha mão para ela sentir. – Minhas mãos nunca estiveram tão macias.


 – Você não está brincando. Macias como um bebê.


 – E foi bom para mim. De verdade. Era exatamente do que eu precisava. Relaxante, e ainda me manteve ocupada.


 – Uau. Um ponto para Brian. Talvez ele finalmente esteja crescendo. – A voz de Liesl suavizou-se. – E como foram os seus dias fora do spa?


 Horríveis. Os cinco dias no spa tinham sido perfeitos, mas, depois que a viagem acabou, tive que voltar para a minha vida real, o que significava um apartamento vazio e uma mente que se recusava a parar de trabalhar. – Estou feliz por estar de volta, se é isso o que você está perguntando. E eu acho que tenho quatro ou cinco pastas com novas ideias para a casa noturna.


 Ela riu.


 – Bem, pelo menos essa obsessão é saudável.


 Eu sorri timidamente em resposta.


 – É... Mais ou menos saudável... – procurei pela vodca Skyy que, segundo o meu relatório, deveria estar na prateleira e tiquei o papel quando a encontrei. Havia alguns benefícios ter uma mente ativa. Eu sempre mantive os estoques perfeitos e as minhas apresentações impecáveis. Era nas relações com as pessoas, homens, mais precisamente, que a minha obsessão tinha suas desvantagens.


 Encostei-me contra o balcão e verifiquei meu relógio. Quinze minutos até a abertura da casa. Isso significava mais quinze minutos antes que as luzes se apagassem e entrássemos no modo de boate. O ambiente com todas as luzes acesas fazia sentir-me vulnerável, desnuda e deslocada. Até mesmo a personalidade atrevida e fofoqueira de Liesl era silenciada, como se alguém tivesse diminuído o seu volume. Nós nunca teríamos essa conversa no modo de boate.


 Meus olhos vagaram pelo bar, demorando-se no local em que o sujeito engravatado havia se sentado na última vez em que eu estivera aqui. Não era a primeira vez que pensava nele desde aquela noite. O homem sabia o meu nome. Como? Ele teria ouvido por acaso? Mas não o meu sobrenome. Deve ter perguntado a alguém, embora eu não o tivesse visto conversando com ninguém. Pode ter sido antes de eu anotar seu pedido... Até então não tinha prestado atenção nele. Talvez alguém lhe tivesse dito.


 – E aí, em que você está pensando? – Liesl cortou os meus pensamentos imitando a minha posição, apoiando-se no balcão.


 Dei de ombros. Ela enlouqueceria se eu lhe contasse que um cara qualquer sabia o meu nome, pois iria presumir que a minha segurança estava em risco. Eu, por outro lado, tinha uma empatia perceptível por pessoas que mostravam a necessidade de reunir mais informações do que deveriam. E não estava a fim de um sermão sobre pretensos perseguidores. Eu sabia tudo sobre perseguição


 Mas era perfeitamente possível contar a ela outras coisas sobre o estranho misterioso.


 – Na última vez em que trabalhei no bar, um cara... – parei, lembrando-me do quanto o sujeito engravatado tinha sido magneticamente atraente. – Um cara incrivelmente sexy me deu uma nota de cem dólares por três dedos de Macallan. E me disse para ficar com o troco.


– Ele queria que você o chupasse depois do seu turno?


 – Não. Achei que fosse isso o que ele queria, mas... – O que ele queria? Ele parecia mesmo tão a fim de mim, ou eu tinha imaginado isso, influenciada pelo meu próprio desejo intenso por ele?  – ... Não sei. Ele saiu sem tentar nada. – Na verdade, quis assustá-lo, mas essa não parecia ter sido a razão pela qual ele fora embora. – Foi... Estranho.


 – Hum... Material para a masturbação da meia-noite?


 – Nunca vou lhe contar.


 – Nem precisa. Seu rosto diz tudo.


 Durante a semana passada, aquele homem tinha de fato penetrado meus pensamentos vestindo decididamente bem menos do que quando eu o tinha visto no bar. E, embora as fantasias sexuais fossem uma coisa bastante inocente para a maioria das pessoas, pensar tanto sobre qualquer cara nunca fora uma coisa boa para mim, e Liesl sabia disso. Mas eu não precisava do sermão dela. Contanto que não o visse de novo, e as chances eram pequenas de que isso acontecesse, eu ficaria bem.


 Fui arrumar as coisas sobre o balcão, coisas que nem precisavam ser arrumadas, e mudei de assunto.


 – Então, sobre o novo proprietário... Você já o conheceu? Como ele é?


 Liesl deu de ombros.


 – Ele é... Legal. Mais jovem do que você imaginaria. Tem 27, 28 anos. Rico para cacete. Ele é louco por limpeza, no entanto. Nós o estamos chamando do Nazista do Bar. Ele inspeciona tudo passando o dedo sobre os balcões para se certificar de que estejam limpos, tipo, como se tivesse TOC ou algo assim. Ah, e por falar em material de masturbação, ele é incrivelmente gostoso.


 Liesl achava que qualquer um com uma carteira recheada, e que ainda tivesse cabelos, era gostoso, então sua avaliação não era de se levar muito em conta. Mas a observação sobre o Nazista do Bar me fez sorrir. A equipe tinha sido negligente sobre os padrões de limpeza durante algum tempo e não faria mal se fosse tratada de forma severa de vez em quando. Pelo menos, isso é o que eu diria se fosse uma gerente. Então essa notícia me deu esperanças de que o novo proprietário e eu poderíamos conviver bem.


Fiquei ruminando sobre o homem que finalmente cobriu o preço exorbitante pedido pela boate. Não que o Sky Launch não valesse tal preço, mas é que ele precisava de uma bela vistoria para que pudesse se destacar no mar de casas noturnas de Nova York. Será que o novo proprietário veria o potencial do lugar? O quanto ele era do tipo de pôr a mão na massa? Ele deixaria o negócio sob o controle de David?


 – Você vai encontrá-lo hoje à noite. – Liesl roçou o piercing que passava através de seu lábio inferior. – Parece que ele é muita coisa no mundo dos negócios. Você provavelmente já ouviu falar dele: Christopher Uckermann ou algo assim.


Meu queixo caiu.


 – Você quer dizer Christopher Uckermann? – Eu esperei enquanto ela assentia com a cabeça. – Liesl, Christopher Uckermann é só o homem de negócios mais bem-sucedido com menos de 30 anos nos Estados Unidos. Ele é como um deus nesse mundo. – Christopher  tinha nascido na riqueza, tendo os modernos Rockefeller como seus pais. Ele era o primogênito e tinha ampliado a fortuna da família em dez vezes. Enquanto estudava administração na faculdade, eu tinha ficado intrigada com vários de seus negócios.


 – Você sabe que não gosto dessa besteira de “Quem é Quem” no mundo dos negócios. – Liesl endireitou-se em seus quase um metro e oitenta de altura e mais oito centímetros do salto alto.  – Mas eu não ficaria surpresa se ele estivesse na lista dos “Dez Mais”, tipo os mais-lindos-e-sexys-e-gostosos-do-mundo.


 Mordi o lábio, tentando evocar uma imagem dele na minha cabeça. Eu provavelmente tinha visto uma foto desse Christopher Uckermann em algum lugar, mas não conseguia me lembrar de como ele era, por mais que me esforçasse. Porque geralmente não prestava atenção a essas coisas. Mas alguma coisa estava cutucando o meu cérebro, algo que eu não conseguia entender. Era uma conexão que minha mente não estava conseguindo fazer.


 – Seja como for... – disse Liesl, encostando-se ao balcão – ... acho que ele está por perto. Eu o vi entrando nos escritórios mais cedo, quando você estava pegando guardanapos na despensa.


 Assenti, um pouco incerta sobre estar de fato empolgada em conhecer Christopher Uckermann. Parte de mim queria adular esse homem, por causa de uma ou duas de suas mais famosas decisões corporativas. E jogar ideias para cima dele até que poderia ser emocionante.


 Ou aterrorizante, pensando bem. E se eu não tivesse nada para sugerir que ele já não tivesse pensado antes? Christopher Uckermann não precisava de minhas ideias capengas para ajudá-lo a fazer a boate prosperar.


 A menos que ele não estivesse planejando envolver-se com o negócio.


 Mas, então, por que ele compraria a casa noturna se não tivesse a intenção de se envolver? Neste caso...


 Droga. Antes que minhas visões do futuro que eu desejava explodissem em um “puf!” na minha imaginação hiperativa, eu precisava conhecer Uckermann e sondá-lo, quer ficasse intimidada diante dele ou não.


 Respirei fundo de modo imperceptível várias vezes, e, em seguida, concentrei-me em checar o estoque do bar. Fazendo isso, comecei a dançar distraidamente a música tecno que vinha do sistema de som, esquecendo-me de minhas preocupações.


 



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Autor(a): fucksdm

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 A música não estava no volume normal, e podia-se conversar confortavelmente sem ter que levantar a voz, mas estava alta o suficiente para que eu não ouvisse a porta do escritório ser aberta, à esquerda do bar. Foi por isso que não notei Christopher imediatamente. Minhas costas estavam voltadas para ele e meu olhar, fixo mais ac ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 298



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  • Iasmim123 Postado em 24/09/2021 - 10:57:07

    Cadê você para finalizar?

  • binha1207 Postado em 19/05/2021 - 08:44:30

    Jura que vc vai terminar... Só esperando por vc!!

  • Nay Estevão Postado em 04/01/2021 - 23:02:05

    Cadê você pra continuar essa fic???? :'|

    • fucksdm Postado em 18/05/2021 - 23:41:12

      voltei... vou tentar finalizar até mês que vem!!!

  • dada Postado em 27/04/2020 - 17:44:21

    Voltando ler pro princípio kkkk cont..

    • fucksdm Postado em 27/04/2020 - 18:12:12

      terminei o cap 3, amanhã vou postar 3 partes do cap 4

  • dada Postado em 26/04/2020 - 15:44:25

    Cont.

    • fucksdm Postado em 27/04/2020 - 16:02:23

      continuando..

  • fucksdm Postado em 26/04/2020 - 14:29:25

    alguém aqui ainda?

  • fucksdm Postado em 26/04/2020 - 14:28:59

    oi oi, vcs ainda querem continuação??

  • stellabarcelos Postado em 23/05/2016 - 15:20:41

    Volta a postar!! Já tem dois meses! Tô com saudades desse casal complicado

  • Gi_🎀 Postado em 22/03/2016 - 19:57:58

    CONTINUAAA

  • stellabarcelos Postado em 11/03/2016 - 18:32:58

    Não tô querendo uma resposta, só um desabafo mesmo hahahha que bom que saiu dos capítulos que elas estão juntas! Quero cenas do meu casal preferido! Continuaaaa


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