Fanfic: Destinos Opostos - Laliter. (Adaptada) | Tema: Laliter ♥

Capítulo 32 - #Fase03

Peter saiu apressado pelo parque sendo seguido por Lali que estava desesperada. Ambos olhavam para um lado e para o outro em busca do menino que simplesmente havia desaparecido. Quando virou para trás, Peter viu Lali com as mãos no rosto chorando compulsivamente. Tudo que não precisava agora é que ela passasse mal por conta do nervoso. Estava grávida e aquilo a prejudicaria assim como o bebê que esperava. Ele se aproximou dela e olhou-a com preocupação.

- Lali, pelo amor de Deus, se controla. – tirou as mãos do rosto dela.

- Eu não podia ter tirado os olhos dele, não podia, nem por um segundo. – continuou olhando para baixo e começou a chorar ainda mais.

- Nós vamos até a polícia e vamos dar queixa. Eles vão achar nosso filho.

Um homem se aproximou de ambos e Peter viu que se tratava de um policial. Respirou um pouco mais aliviado e chamou o homem que notou o desespero dele.

- Por favor, meu filho sumiu e não fazemos ideia do que aconteceu com ele. – Peter disse alisando a cabeça de Dulce que não parava de chorar.

- Onde o viram pela última vez? Quantos anos ele tem?

- Ele estava jogando bola aqui neste campinho, tem cinco anos, posso mostrar uma foto. – imediatamente ele colocou a mão no bolso para pegar a carteira – Aqui está! – estendeu a foto para o policial.

- Vou chamar uma patrulha para vir aqui e em seguida vamos dar queixa na delegaria. – o guarda disse analisando a foto e pegando seu rádio.

Lali estava com os olhos vermelhos de tanto chorar e ao abrí-los, encontrou com a bola de Santino rolando de um lado ao outro devagar de acordo com o vento que a empurrava.

- A bola nosso filho, Peter! – gritou apontando para o objeto.

Ele correu imediatamente e pegou a bola na mão, olhou-a sentindo um aperto no coração e olhou diretamente para Lali. Ela correu até ele e pegou a bola abraçando-a com tanta vontade como se fosse Santino em seus braços.

- Meu bebê... – começou a chorar – Eu quero meu filho.

O celular dela tocou e ambos se assustaram com o barulho. Imediatamente Lali tirou o aparelho do bolso e atendeu sem nem ao menos ver o número no visor.

- Alô?

- Mamãe... – Santino dissera choroso do outro lado da linha.

- Santino! Meu amor! – Lali exclamou desesperada.

Como reação ao choque, seu corpo pareceu perder o peso e tudo começou a girar. A tontura viera forte e ela não conseguiu se sustentar em pé, desabando de lado, mas fora amparada pelos braços de Peter antes que pudesse chocar-se contra o chão.

- Lali! – ele gritou e ficou desesperado sem saber se a segurava ou pegava o aparelho de celular caído.

Ele se agachou e pegou o celular enquanto ia sentando Lali no gramado e segurando-a com um dos braços em torno das costas dela. Pegou o celular com a outra mão e atendeu em desespero:

- Santino?! – chamou pelo filho, mas ouviu uma voz estranha do outro lado da linha.

- Sequestramos seu filho, Lanzani. – o homem dissera com frieza – Não pretendemos machucar o garoto, só queremos uma quantia satisfatória. Fique atento e não meta a polícia nisso. Logo entraremos em contato.

Antes que Peter pudesse dizer algo, a ligação fora desligara e ele olhava atordoado para o celular de Lali em suas mãos. Ela ainda permanecia desacordada e ele não conseguia reagir com sensatez. Uma mulher com cerca de trinta e cinco anos se aproximou com a expressão preocupada.

- O que aconteceu? – olhou para ele e a mulher em seus braços.

- Ela está grávida, ficou nervosa e desmaiou. Pode ligar para ambulância para mim? – Peter pediu àquela desconhecida.

- Claro. – a mulher sacou o próprio celular do bolso.

- Obrigado.

Peter agradeceu e olhou para Lali. Estava pálida e mantinha-se imóvel, ele estava preocupado com ela, com o bebê e com o filho que estava nas mãos de homens sem nenhuma compaixão e sofrendo Deus sabe o quê. A ambulância não tardou em chegar e enquanto estavam a caminho do hospital, Lali recobrou os sentidos e ainda um pouco fraca procurou por Peter.

- E Santino? Cadê ele? – perguntou com um tom de voz baixo.

- Ele vai ficar bem, Lali. – segurou a mão dela – Vamos resolver isso. Por favor, pense no filho que está carregando e tente não ficar nervosa, cuide dele. Eu vou trazer Santino de volta, eu prometo.

- Peter... – ela deixou uma lágrima escorrer – Não deixa nada acontecer com ele, por favor.

- Não deixarei. – beijou-lhe a mão para lhe dar forças.

Durante a consulta, por sorte, Lali e o bebê estavam bem, mas o médico alertou-o de que era melhor ela se acalmar. Receitou um comprimido para ela dormir tranquila enquanto o problema do sequestro do filho não era resolvido. Peter ligou para o motorista que buscou seu carro no parque e em seguida passara na clínica para buscá-los.

Chegando em casa, Peter deitou Lali em sua cama e ligou para Euge dizendo tudo que havia acontecido. Claudia ficara sabendo assim que viu o filho entrar em casa e se pôs a rezar para que tudo desse certo. Peter pediu calma à irmã e ligou para seu primo Renzo que disse que iria até lá para dar forças a ele.

- Beba, Lali. – ele entregou à ela o copo com água e o comprimido que Carlotta trouxera – Você precisa se acalmar e descansar.

- Quero meu filho, Peter. – resmungou chorosa.

- Eu sei. Ele vai voltar.

Lali bebeu o remédio e se recostou enquanto Peter lhe tirava as sapatilhas. Ele abriu os botões da calça dela e abaixou o zíper para deixá-la mais confortável e cobriu-a. Por dentro estava desesperado e com medo do que poderia estar acontecendo com seu filho, mas precisava se manter firme para cuidar de Lali. Afinal, era ela a mais frágil e tinha um bebê para zelar.

Ao ver que Lali finalmente pegara no sono, foi para a sala de estar esperar a ligação e a chegada do primo. Claudia havia ligado pra a polícia que estava a caminho também, porém viriam em carros neutros para que ninguém desconfiasse que estavam envolvidos no caso, afinal, os sequestradores pediram para não envolverem as autoridades competentes. Os dois policiais chegaram e conversaram com Peter que deu sua versão do caso, Renzo chegou um pouco depois para dar apoio ao primo.

Claudia também tomou um calmante a pedido do filho e se deitou. Tinha medo que a mãe também passasse mal por conta do nervosismo. Os policiais ficariam ali esperando a próxima ligação para rastrearem o número. Por sorte, a ligação não demorou a vir e Peter atendeu apressado.

- Alô?

- Lanzani, seu filho está conosco e já decidimos o que vamos querer para que você tenha o garoto de volta. – disse a voz desconhecida do outro lado.

- Eu quero falar como meu filho! Preciso saber se ele está bem! – disse desesperado.

- Você vai ouví-lo, não pretendemos machucar o garoto, isso só vai acontecer se você não cumprir o nosso combinado.

Em seguida, Peter ouviu ao longe da voz do filho chamando por ele. Aquilo o apertou o coração de uma forma tão profunda que recordou o momento em que Lali lhe dissera que estava grávida de outro. Era como se alguém lhe apertasse o coração, mas agora era ainda pior. Seu filho corria risco de vida e ele precisava ter todo o cuidado para que nada acontecesse ao menino.

- SANTINO! – Peter gritou ao telefone.

- Tranquilo, Lanzani. O garoto está bem. – o homem disse de maneira seca – Queremos dez milhões de euros, tudo em notas de cem. Você tem quarenta e oito horas para levantar o dinheiro e logo ligaremos para dizer onde será feita a troca.

Continua..... - Capítulo 33 - #Fase03

Fanfic`s que estão sendo adptadas por mim. 

Contrato de Casamento - http://fanfics.com.br/fanfic/52054/contrato-de-casamento-laliter 

Destinos Opostos - http://fanfics.com.br/fanfic/51169/destinos-opostos-laliter-adaptada-laliter

Second Chance - http://fanfics.com.br/fanfic/52113/second-chance-laliter-laliter 

Escritora Original: Estrelinha Vondy