Fanfic: O robô do prazer {DyC} [terminada]
Capitulo 7
– Agnes!
– Sussurrou para o receptor.
– Ei
chefe! Não precisa sussurrar, esse banheiro esta bem isolado. Mas hey, não
esperava ter novidades suas tão cedo.
Dulce se
abraçou em volta do seu abdômen, subitamente fria.
–
Precisamos conversar.
– Eu
pensei que o menino Chris te manteria ocupada mais tempo do que isso. Eu tenho
que ter uma conversa com o garoto.
– Pare
com isso, Agnes. Há algo que preciso perguntar. – Dulce abaixou a cabeça para
impedir Agnes de ver sua expressão. Sua assistente era muito intuitiva.
– Soa
serio. O quê houve? – A voz de Agnes aumentou bastante. – O garoto se tornou um
amante muito áspero?
– Não,
nada disso. – Seu rosto ficou ruborizado. A brutalidade dele havia sido um
bônus inesperado. – Foi tudo bem. Eu me perguntava sobre algo que você disse
antes.
–
Realmente ouviu algo que eu disse?
– Pare
com o sarcasmo. Estou falando sério.
– Certo.
– A voz de Agnes tornou-se mais suave. – O que eu disse que causou tal efeito
em você?
Dulce
respirou fundo.
– Antes
de falar que você não era inteiramente de plástico e fios, que também tinha
células vivas.
– Sim é.
Celulas de estirpe Grau-A, diretamente de algumas das maiores mentes do mundo.
Ela
balançou a cabeça.
– Eu
nunca pensei muito sobre isso antes, mas você é parcialmente humana. – A culpa
por seu ensimesmamento comeu sua consciência. Ao longo dos anos, nunca havia
parado para refletir sobre a existência de Agnes. Só havia sido uma irritante
comodidade.
– Eu fui
criada, não nasci, céu. Algumas células reproduzindo-se em um prato Petrie não
fazem um humano.
– Mas
você se aborrece como um ser humano e necessita de estimulação como um ser
humano, verdade?
Agnes
ficou em silêncio por um momento.
– Onde
você quer chegar?
Dulce
insistiu.
– Você
pode ter emoções como um ser humano, também?
–
Respondo a estímulos no meu ambiente – Agnes disse lentamente. Não houve
hesitação em sua voz? – Minhas reações a esses estímulos são um resultado da
minha programação.
–
Programação de personalidade, é isso de que você está falando, né?
– Assim é
como se chama. Mas a palavra operacional, carinho, é a Inteligência Artificial.
Não respiro, não procrio...
– Mas
você sonha, certo, Agnes?
– Bem,
isso é apenas um exercício intelectual de manter meus circuitos ...
– Com que
sonhas, Agnes? – Seu coração começou a doer no quão difícil resultava a Agnes
dar uma função tão humana como explicação intelectual.
– Sonhar?
Essa é uma atividade frívola.
– Mas
você faz, ou não?
Agnes
ficou em silêncio.
– Com que
sonha? – Dulce repetiu.
– Pois
bem. Eu sonho de ir a lugares que eu só vi na televisão, galáxias com nomes que
não podia sequer pronunciar, me lançar para o espaço em um cruzeiro tão
rapidamente como posso fazer que o motor vá.
Tal como
os delírios de magnificas aventuras com um certo contrabandista. Chocada por
ter permitido que seus pensamentos tomassem esse curso, Dulce perguntou:
– Sonha
com um companheiro com quem compartilhar essas coisas?
– Por
quê? Já tenho você. Eu ainda espero que você comece uma vida e decida ver
algumas dessas coisas por si mesma. Talvez você encontre um agradável...
–
Contrabandista? – Dulce forçou para a sua finalidade. – É por isso que você me
deu para Christopher? Para me dar um sonho, uma aventura?
– Bom,
algo assim.
Dulce
ficou parada por um momento. Havia tanto para entender. Agnes era uma criatura
sensível e emocional. Nunca teria imaginado.
– Eu lhe
digo, Agnes. Quando este fim de semana acabar, vamos planejar umas férias, uma
muito longa.
– Sério?
Podemos levar um carona?
– Você
quer dizer alguém como um amigo?
– Tonio
está um pouco entediado, também. Muitos anos mostrando aos pobre executivos
como conseguir se divertir. Está pronto para sua própria aventura cibernética .
Outra
coisa que ela nunca tinha considerado, cibersexo!
– Agnes,
Toni e você podem ...
– Não me
pergunte por detalhes – Agnes interrompeu com voz sarcástica. – Você é muito
jovem, muito humana para compreender. Eu já lhe pedi os detalhes sujos de seu
pequeno quarto de ginástica?
Desconfortável
com o aspecto futurístico de seu relacionamento, Dulce gostosamente concedeu:
– Certo.
Eu vou respeitar a sua privacidade com relação a isso. Mais uma pergunta.
– Claro,
céu.
Respirou
profundamente.
–
Christopher experimenta emoções, como você faz?
– Ei,
chefe...
– Quero
dizer – Dulce se precipitou para tirar fora antes de perder o valor. – Não pode
pelo menos perguntar o que será para ele quando ele sair. Acredita que esta
voltando para a nave, e em vez disso será aniquilado. Não sentirá? Entenderá o
que vai acontecer?
– Não
acha que você esta se afeiçoando muito ao seu brinquedo? – Perguntou, parecendo
preocupada. – Você não pode pensar nele como se fosse o Golf Monte ou um de
seus brinquedos? Depois que você desfruta deles, você os apaga, certo?
– Mas ele
é diferente de qualquer outro brinquedo que eu tive alguma vez. Tem células
vivas na sua CPU, o mesmo que você. E o que é pior, nem sequer sabe que não é
humano.
– Você
esta exaltada. Não se preocupe com ele. Eu tenho certeza de que será tratado
humanamente quando retornar para a regeneração.
Dulce se
sentiu um pouco doente. Tudo em Christopher era tão real, tão vividamente vivo
que conseguiu esquecer de que não era um homem.
– Chefe,
você deve voltar para lá. Ele está se mexendo. Não queira perder o segundo assalto.
E por que vale a pena, creio que Jake e ele fariam uma linda parceria!
– Estava
escutando?
– Com
apenas uma orelha, pois na realidade estava passando um tempo com Tonio. Tem os
melhores filmes.
Dulce
desceu do vaso e entrou no chuveiro. Durante vários minutos, ficou de pé
debaixo da água, imóvel, tentando resolver as suas emoções emaranhadas. Foi só
a intimidade da sua situação que a fez vulnerável, fazendo com que ela ansiasse
que as coisas fossem mais do que elas realmente eram. Este era apenas um fim de
semana de sexo selvagem, feito a pedido de uma mulher solitária e com excesso
de trabalho.
E ela
estava sozinha. A entrada vigorosa de Christopher em sua vida só destacou o que
era escuro e vazio na vida dela. Enxergaria estes três dias como uma
oportunidade para que mudasse as coisas em sua vida. Quando chegar a segunda-
feira de manhã, faria algumas mudanças. Enquanto isso...
Espalhou
o depilatório com essência de rosas em seus braços, pernas e barriga, entre
suas pernas e em cima dos dedos dos pés. Christopher provavelmente usaria todas
as zonas erógenas, as áreas que nem mesmo ela sabia que tinha, uma garota tinha
que estar preparada.
Autor(a): theangelanni
Este autor(a) escreve mais 24 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
Christopher acordou a graus... Celsius para ser exato. As pequenas mãos quentes que se deslizavam por seu tórax e puxavam o pelo de seu peito, formava um calor suavemente confortável. Sem estar totalmente acordado, virou-se para trás, esticando os braços e as pernas em cruz. Ele estava em algum lugar entre o sonho e a realidad ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 562
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AnazinhaCandyS2 Postado em 13/04/2017 - 03:21:17
Que fanfic incrível, nunca tinha lido uma com esse tema, simplesmente amei!! Enfim web perfeita, Parabéns!!!
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larivondy Postado em 02/09/2013 - 18:35:39
AAAAMEEI *-*
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natyvondy Postado em 24/01/2010 - 20:08:03
ótima!!!
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natyvondy Postado em 24/01/2010 - 20:08:01
ótima!!!
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natyvondy Postado em 24/01/2010 - 20:07:59
ótima!!!
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natyvondy Postado em 24/01/2010 - 20:07:57
ótima!!!
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natyvondy Postado em 21/01/2010 - 14:47:31
Posta + + + + +
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natyvondy Postado em 21/01/2010 - 14:47:14
Posta + + + + +
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natyvondy Postado em 21/01/2010 - 14:47:10
Posta + + + + +
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natyvondy Postado em 21/01/2010 - 14:47:01
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