Fanfics Brasil - O robô do prazer {DyC} [terminada]

Fanfic: O robô do prazer {DyC} [terminada]


Capítulo: 19? Capítulo

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Agnes
cortou o circuito, convencida de que as coisas estavam progredindo bem, deste
lado. Abriu uma conexão para o quarto e encontrou Christopher raivoso
empurrando os pés nas botas.


– Ei,
você! Cowboy.


– Alguma
vez já bateu na porta? – Rosnou.


– Não é
meu estilo. Você teve oportunidade de chamar sua gangue? – Perguntou, sabendo
muito bem o que tinha feito, afinal, havia ouvido toda a conversa.


– Aha. Eu
disse que tinha uma pequena chance de recuperar A Donzela antes de dar por
perdido. Reiver disse que alguém subornou o gerente do lote a procurar noutro
lado. Foi você?


– Claro –
respondeu alegremente.


– Você
não podia acertar para amanhã? – Se levantou e suas sobrancelhas se uniram numa
carranca feroz.


– A
oportunidade apareceu. Eu poderia não ter outra chance.


Suas mãos
ficaram paradas nos botões das calças.


– Eu
pensei que as acusações haviam sido retiradas. Porquê continuar a reter a nave?


– Eles
acharam as provas. – Agnes deu-lhe um tempo para assimilar a notícia. – Não
mencione Reiver? Eles estão procurando os seus parceiros novos, de modo a
manter a cabeça para baixo.



Maldição! – Curvou as mãos em punhos e em seguida deixou cair seus ombros. – É
melhor assim, eu acho.


– O quê?


– Minha
saída precoce – disse com voz rouca. – Será mais fácil para Dul. As coisas
estavam começando... – balançou a cabeça e pegou o casaco de cima da cama.


– Sim? –
Ela perguntou, forçando-o a responder. Precisava saber como ele realmente se
sentia, antes de começar a próxima parte do plano.


Christopher
amaldiçoou e encolheu os ombros dentro de seu casaco.


– Muito
bom – disse, sua voz grossa. – Como que eu gostava de passar o tempo com ela. É
uma senhorita encantadora.


– Bem,
então eu acho que você está certo. – Manteve a sua voz leve, esperando para
instigar um pouco mais de emoção. – É inútil arriscar quebrar o coração dela.


– Como se
ela fosse se apaixonar por alguém como eu – ele bufou.


– Você
acha que não é bonito?


– Eu não
sou um príncipe – disse em um tom apagado.


Não, você
é um homem com uma cabeça de mula!


– Você
está certo sobre isso – Agnes disse sarcasticamente. – Mas você já considerou
que talvez ela não queira um príncipe?


Ele bufou
novamente.


– Ok,
sonha com piratas. Mas não tem nem ideia do que iria renunciar.


– Não
vamos deixa-la fazer essa escolha?


– Não. –
Christopher cerrou os punhos e respirou fundo. – Ela merece algo melhor do que
eu.


Sim, as
coisas correram de acordo com o plano.


– Bem,
então eu acho que esse é um adeus.


– Agnes?


– Sim,
contrabandista.



Obrigado.


 


 


Christopher
saiu do quarto e caminhou até o sofá. Dulce estava encolhida no sofá com um
cobertor enrolado em torno dela. Seus olhos cinzentos estavam vermelhos, o
nariz molhados e rosado. Ela havia chorado. Sentiu vontade de chutar seu traseiro.


Embora
isso quase o matasse, se ajoelhou ao lado do sofá e abriu os braços.


Ela caiu
para o peito e abraçou-o firmemente.


– Você
não precisa ir. Vou pensar
em
algo. Fique.


Ele
passou a mão delicadamente sobre sua cabeça, despenteando seus cachos. Inalado
sua essência, especiarias quentes e sexo, depois afastou-se relutante.


– Amor,
eu tenho que ir. Meu grupo está esperando. Nós não temos muito tempo para
escapar.


– Sua
tripulação. Esta bem. – Ela fungou e tentou um sorriso tímido. – Tenha uma boa
viagem.


Ele deu
um toque sob o queixo.


– Tenha
uma boa vida. Você merece toda a felicidade. Encontre um cara e sossegue. Ele
pode ser considerado como um homem de muita sorte. – Fechou a garganta e se
levantou. Se não saísse dali haveria um desastre triste.


– Não vai
me dar um beijo de despedida? – Ela disse com o queixo tremendo.


Seu corpo
enrijecido


– Você
está me matando, Dul.


Ela se
levantou e rodeou a sua cintura com seus braços.


Ele a
levantou e a beijou com todo o amor que estava em seu interior, em seguida, a
colocou de volta em seus pés. Ela cambaleou na direção dele, mas parou as mãos.


– Eu
tenho que ir – disse ele, quase engasgando com as palavras. Ele virou as costas
e saiu da casa.


O sol
estava brilhando mas não sentia o seu calor. Ele levantou a gola do casaco e
caminhou até o portão da frente. Reiver e os meninos estariam esperando ali.


 


 



Aaa-gnes!


– Sim,
querida?


– Estou
louca? Eu estou apaixonada por um robô. – Uma parte dela se sentiu feliz,
enquanto a outra parte lamentou sua perda. Ela estava apaixonada.


– Está
certa de que não está só apaixonada pela ideia de está-lo? Você só o conheceu
há um dia e meio.


– Não. É
ele. Eu o amo. Amo a forma com se cheira, o olhar escuro em seus olhos quando
ele pensa que está me dominando, e eu amo seus beijos – soltou um suspiro
profundo. – Inclusive eu o amo tanto que me faz enojar, e eu poderia cuspir.


Ela
sentou no sofá e pegou um travesseiro, ainda úmido de seus clímax combinado, o
segurou perto de seu rosto. Enquanto vivesse, nunca lavaria a essência.
Cheirava amor.


– Me
deixa louca, Agnes. Um minuto quero estrangulá-lo e o seguinte eu estou
rastejando sobre ele.


– Soa
como amor, é ótimo.


O rosto
de Dulce enrugou.


– Eu
odeio me sentir assim.


– Que
forma é essa, céu?


– Como se
alguém estivesse morrendo. – Pestanejou para afastar a umidade que ameaçava
derramar pelo seu rosto. – Vai voltar para a fábrica, e o formatarão. Todas as
suas memórias, tudo o que fazia ser Christopher desaparecerá. Isso não está
certo.


– Mas é
apenas um robô. Foi feito sob medida para o seu prazer. Não é como se fosse um
humano.


– Você
está errada, Agnes. Tem DNA humano tem dentro de sua CPU.


– Me veio
uma ideia, querida. Trabalharei com o Tonio para assegurar de que estará no
topo da lista de espera. Você vai ter o primeiro robô que colocar à venda.
Desta vez, você pode ter um que é mais a seu gosto, e para montar como um
cavalo!


Dulce soluçou
e um pequeno gemido escapou de sua boca.


– Como
você pode estar tão alegre? Meu coração está quebrando. Eu não quero um cavalo,
quero Christopher.


Ela
chorou tanto que seus olhos ficavam vermelho e o nariz congestionado. Não da
mesma maneira quando viu Bambi. Para nada eram as mesmas lágrimas. Se ela
estava se sentindo desta maneira, como Christopher estaria se sentindo? Estaria
tão perdido?


Dulce
sentou à beira do sofá.


– O que
faz de nós seres humanos tão especiais? Ele é sensível, como eu e você, Agnes.
E se preocupa, eu sei que ele faz. Não poderia ser tão bom se não fosse. – Um
sentimento cresceu dentro dela, tão forte que não podia negar.


– Você
acha que te ama?


– Eu
tenho que acreditar que ele o faz. Eu não podia sentir muito. Entende? E se ele
foi criado, não nasceu. A quantidade de material genético de um organismo não é
a medida do que faz um homem.


– Isso é
profundo. Então, o que você vai fazer? Você o ama. Você acha que ele te ama,
ele esta a caminho de ir embora.


Ela
deixou cair os ombros.


– O que
posso fazer? Se eu o recuperar, seriamos procurados, correndo pelo resto de
nossas vidas. Nem mesmo eu serei capaz de voltar aqui. Teríamos que viajar para
fora da Terra.


– Tão
ruim que é isso?


Dulce
olhou ao redor de sua sala. As coisas que ela tinha adquirido ao longo de sua
vida, foram apenas isso, coisas. Trocaria tudo para uma vida com Christopher.


– Mas, o
que vai ser de meus pais? Nunca entenderiam minha mudança para uma vida de
crime.


– Eles
são muito mundanos. Eles já viram muito. Aposto que eles vão entender se você
contar a eles tudo.


– Eles me
amam. Me perdoarão por vergonha-los, finalmente. Talvez eles possam até ajudar.
– Pela primeira vez na última hora sentiu um lampejo de esperança. – Agnes?


– Sim,
chefa!


– O que
coloca numa maleta quando vai ser um fugitivo da justiça?


 


 


– Você
não disse uma palavra desde que nos encontramos. – Reiver virou para a esquerda
na estrada principal, a próxima saída levaria à doca.


– Estou
cansado – disse Christopher olhando pela janela, observando a paisagem
empoeirada enquanto iam a toda velocidade. Nunca tinha percebido como era sujo
o ar no sul do Texas. Não era um lugar saudável para Dul criar uma família.


– Você
não acha curioso sobre como encontramos a carga levantada pela alfandega no
porão da nave? – Reiver disse.


– Claro.
– Christopher decidiu tentar novamente para pegar o ritmo das coisas e não
olhar para trás. Poderia voltar louco de arrependimento. Ele suspirou e se
virou para sua primeira prancha.


Reiver
não havia mudado um milímetro com a aventura. O bastardo maldito estava
sorrindo!


– É bem
uma história. Tua amiga Agnes nos disse onde estava o depósito, que
coincidentemente pertence a McEwen.


Christopher
rosnou. Não dava a mínima para esse bastardo do McEwen ou carga. Acabava de
deixar o seu coração no bairro Prima com uma certa pequena ruivinha que se
acreditava ser uma leoa. Ah, rugia como uma, às vezes até ronronava, mas, no
fundo, era tão suave e vulnerável como um gatinho.


– ... E
os pequenos Arkanthans verdes estavam monitorando as caixas.


– Eh? –
Christopher pegou apenas a última coisa que Reiver tinha dito. Então ele ouviu
os homens sentados à volta a rir.


Olhou
irritado sobre os ombros.


– A menos
que você queira lavar o pavimento, é melhor deixá-lo latir. – Ele virou-se para
Reiver. – O que você disse sobre Arkanthans?


Reiver
não responder. Ele estava olhando no espelho retrovisor. Para o olhar
preocupado em seus olhos, Christopher poderia dizer que ele não gostava do que
via.


Ele olhou
por cima do ombro, no corredor central de sua van flutuante roubada .


– Está
nos seguindo. Perdemos! – Christopher disse, sentindo as boas-vindas da
adrenalina bombando em suas veias. Se quisessem lutar...



Capitão, os agentes da alfandega dirigem um carro rosa flutuante? – perguntou
Nate.


– Eu acho
que é mais de um lilás – Danny disse.


Christopher
virou mais uma vez, a tempo de ver um carro passar em alta velocidade, apenas o
suficiente para um relance de um rosto branco no volante e uma muralha de
cachos vermelhos.


– Essa
pequena idiota! Está tentando se matar?


Dulce
colocou seu carro na pista à sua frente e as luzes traseiras brilharam em
vermelho.


– Pisa
nos freios – ele gritou.


Os carros
haviam parado derrapando quando ele abriu a porta.


– Eu
suponho que você conhece essa pessoa? – Disse Reiver com o riso em sua voz.


Christopher
colocou a cabeça para dentro.


– Nem uma
maldita palavra de você. – Quando a risada sufocada soou da parte de trás da
van, ele lançou um olhar furioso que deveria ter queimado.


Enquanto
caminhava resolutamente para o carro de Dulce, ouviu Reiver dizer:


– Eu acho
que agora sabemos por que estava tão irritado.


Christopher
chegou ao carro exatamente quando ela levantava a porta.


– Oh,
graças a Deus, eu encontrei você na hora certa! – Ela se jogou em seus braços e
Christopher deu um passo para trás para absorver o impacto. – Eu pensei que
poderia ser tarde demais. – Abraçou com força a cintura, mas não parou o
balbucio nervoso. – Primeiro eu não conseguia encontrar a mala correta, então
não sabia o que colocar nela. – Se afastou de seu peito com um empurrão, e
embalou o rosto nas mãos. – Pensei que nunca mais iria vê-lo novamente.


Por um
momento o coração de Christopher estava extremamente feliz
em vê-la. Mas então ele
percebeu o que acabava de dizer. Ele empurrou.


– Não
virá comigo – ele gritou.


– Não, eu
não. – Ela sorriu, sem se importar da sua expressão, que fazia a maioria dos
homens correr para se esconder. – Você vem comigo. Estamos escapando. Agnes tem
tudo arranjado. Inclusive eu tenho até uma nave. Não é a mais recente modelo de
cruzeiro ou elegante, mas é solida e robusta. Te encantará!


– Comprou
uma nave?


– Não,
idiota! Roubamos uma.


– Roubaram
uma nave? – Repete como um papagaio, surpreso por sua audácia.


Ela olhou
por cima do ombro e os olhos dela se arregalaram.


– Oh meu
Deus! Há uma van cheia de Robôs de Prazer!




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Autor(a): theangelanni

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 562



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  • AnazinhaCandyS2 Postado em 13/04/2017 - 03:21:17

    Que fanfic incrível, nunca tinha lido uma com esse tema, simplesmente amei!! Enfim web perfeita, Parabéns!!!

  • larivondy Postado em 02/09/2013 - 18:35:39

    AAAAMEEI *-*

  • natyvondy Postado em 24/01/2010 - 20:08:03

    ótima!!!

  • natyvondy Postado em 24/01/2010 - 20:08:01

    ótima!!!

  • natyvondy Postado em 24/01/2010 - 20:07:59

    ótima!!!

  • natyvondy Postado em 24/01/2010 - 20:07:57

    ótima!!!

  • natyvondy Postado em 21/01/2010 - 14:47:31

    Posta + + + + +

  • natyvondy Postado em 21/01/2010 - 14:47:14

    Posta + + + + +

  • natyvondy Postado em 21/01/2010 - 14:47:10

    Posta + + + + +

  • natyvondy Postado em 21/01/2010 - 14:47:01

    Posta + + + + +


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