Fanfic: O robô do prazer {DyC} [terminada]
Capitulo 2
Christopher
Uckermann virou bruscamente e correu a grandes pernadas em direção a um beco
estreito. Agachado em uma galeria mal iluminada, esmagando as costas contra a
porta de uma loja suja. Um segundo depois, seu parceiro, Reiver Mace, deslizou
no lado dele, ofegante. O som de muitos pesados pés calçados com botas cruzou o
beco, e tornou-se mais fraco quando a patrulha continuou descendo a rua.
Os dois
homens trocaram um olhar, sorriram abertamente.
–
Caralho! Esta foi por pouco. – Reiver limpou o suor da testa com a manga do
casaco. – Aquele ultimo maldito disparo passou que quase arranca minhas bolas.
Onde diabos procedem os da Alfândega?
– Os
bastardos escocêses! – Christopher rosnou. – McEwen nos alertou a deixar seu
território. Deveríamos ter dado meia volta. Provavelmente descobriu sobre a
nossa carga especial e não podia aceitar a concorrência.
– E o que
dizer da nave?
As mãos
de Christopher se fecharam em punho.
– Sem
dúvida confiscada, juntamente com a carga.
– Merda!
Cinco meses de trabalho foram pro ca.ra.lho. – Os lábios de Reiver se tornaram
uma linha. – Você acha que o resto da equipe conseguiu sair?
– Sim, os
policiais se afastaram da frente da escotilha, enquanto todos os outros
escapavam dos policial pela parte de trás.
Reiver
franziu o nariz e cheirou.
– Cristo!
Você esta banhado em uísque?
Christopher
franziu a testa e se virou para olhar em torno da esquina.
– Estava
carregando um engradado quando caíram em mim – disse ele sobre seu ombro. – Seu
primeiro tiro quebrou as garrafas.
Reiver
gemeu.
– Me diga
que não eram o Samura Black Label.
– Qual
mais?
– Estou
quase tentado a te lamber, mas eu sei quanto tempo se passou desde que você
tomou um banho.
–
Exatamente o mesmo tempo que você! – Christopher empurrou seu amigo.
O sorriso
de Reiver desapareceu e lhe deu um olhar preocupado.
– E
agora?
Christopher
olhou novamente ao redor do arco.
– Eu acho
que nós perdemos. Mas temos que nos separar. Eles estão procurando por nós
dois.
– Bem,
não podemos voltar para o cais. Os agentes estarão esperando.
– Não
podemos sondar os bares, ou tropeçar em qualquer local público com um sensor de
DNA. – Christopher deu um soco no arco. – Temos que entrar em uma área privada
e nos escondermos por um par de dias. Preciso de tempo para resolver como vamos
liberar a moça.
– A
comunidade privada é próxima da La Barria Prima. Talvez possamos encontrar uma casa
de hóspedes ou duas e começar a nos ocupar até que esta coisa acalme.
– Certo.
Manter a conversa através do transmissor a um mínimo. Não podemos nos arriscar
a sermos rastreados. Faça o que fizer, fique longe dos prostíbulos. Essas
mulheres vão te entregar por um crédito.
– Sim,
Capitão. Parece que nossa estadia em terra não será tão agradável como havíamos
planejado. – Reiver olhou em torno da esquina. – Te vejo no domingo. – Ele
puxou a gola do casaco e caminhou de volta para baixo da estrada que tinha
acabado de chegar.
– Vigie o
seu rabo! – Christopher gritou atrás dele e caminhou na direção oposta.
– Move um
músculo, e te deixarei seco em um local, companheiro.
Christopher
congelou. A voz do homem veio de repente, com um distinto tom profundo e nasal
do Texas. Para a altura de onde vinha a voz, ele era um homem muito alto.
Christopher
havia aberto uma janela com um pé de cabra para a parte traseira de uma casa na
subdivisão exclusiva da La
Barria Prima, que parecia vazia. Ele tinha feito um estudo da
casa de calcário branco, encontrou o sensor de segurança e desmontou cada um
antes de forçar a entrada. Como é que tinha sido negligente quando alguém tinha
feito a ronda dos quartos luxuosamente decorados?
Com um
encolhimento mental de ombros, considerou suas opções. Se o homem estava
armado, podia não ser capaz de dominá-lo. Teria que usar sua inteligência.
Estava ferrado.
Ele se
endireitou separando da porta da despensa e lentamente, levantou as mãos.
– Você é
Christopher Uckermann, certo? O contrabandista.
Christopher
quase balançou com surpresa. Portanto, a notícia tinha viajado rápido?
– Eu sou
um homem de negócios – disse ele, jogando um anzol para estender a conversa.
Precisava ter uma ideia de onde o homem estava localizado, assim ele virou a
cabeça devagar.
– Eu
disse, para você não se movimentar. – A voz profunda do homem era dura e mal
intencionada.
A
frustração fechou as mãos Christopher em punhos.
– Olha,
eu não estou aqui para roubá-lo ou prejudicá-lo. – Introduziu uma calma em sua
voz – Eu estou sozinho ...
–
Escondendo? Fugindo?
Ele
franziu a testa. O texano parecia gostar de sua situação.
– Sim, e
eu me encontrei em um lugar de mau agouro.
– Quem
diria. Enquanto falamos, a nave está sendo transportado por via aérea para o
depósito dos apreendidos.
Christopher
deixou cair o queixo ate o peito e amaldiçoou baixo.
– Seus
problemas não terminam aí, amigo.
Ele
rangeu os dentes, resistindo à vontade de assumir o risco e começar a rolar.
– Você
parece saber muito sobre mim.
– Eu
tenho meus contatos. Um minuto após sua entrada na casa, eu tinha o arquivo
completo. Eu sei os nomes dos seus professores primários, a nave para qual você
inicialmente foi contratado, e que é para fazer você explodir, se você voltar.
– Você
sabe muito, então você sabe que eu não sou um criminoso violento.
– Certo,
você é apenas um empresário que casualmente passa contrabando através dos
portos do Dominion.
– Há
coisas piores. – Christopher respondeu com a sua mente indo ao bloqueio total.
Eu poderia trabalhar a partir dessa perspectiva? – A maioria dos meus melhores
clientes são funcionários da Dominion.
Eu trago
estoques de qualidade e eles fecham os olhos. É só isso? Quer um desconto sobre
um negócio?
– Você
tem pinta de ter um pouco dificuldade para os negócios de hoje, para não
mencionar a invasão da casa.
– Então,
por que não chamou as autoridades?
– Eu vou
chegar lá. Mas, primeiro, eu preciso dar uma olhada. Tira as calças.
Christopher
ficou rígido e esperava fervorosamente que o texano gostaria apenas de ver que
ele não tinha armas escondidas.
– É
realmente necessário? Posso assegurar-lhe, eu não trago nenhuma arma.
– Apenas
faça o que eu digo ou irei chamar às autoridades.
Os lábios
de Christopher se puseram em uma careta de irritação, mas lentamente levou as
mãos na cintura. Ele abaixou as calças e empurrou no meio das coxas.
–
Satisfeito?
– Deixe
cair o guarda-pó.
Christopher
tirou o casaco, com um movimento de ombros e colocou-o em uma poça no chão.
– Levante
suas mãos e dê uma volta.
Prometendo
a si mesmo, Christopher virou cara a cara com o adversário. Só que ninguém
estava lá.
– O que
co ...
– É algo
maior do que isso?
Christopher
vacilou quando suas mãos se moveram num reflexo em direção a sua virilha.
– O que
você quis dizer?
– Isso
vai ser difícil de superar.
Após uma
rápida revisão do quarto, Christopher percebeu que a voz estava vindo do teto.
– De que
buraco você esta falando? – Seus olhos penetrantes sondavam em busca de câmeras
escondidas, provavelmente o cara estava assistindo a partir de um tipo de quarto
de vigilância. – Subo as calças?
– Sim, eu
suponho que sim – o homem murmurou.
Aliviado
pela estranha inspeção ter terminado, Christopher colocou a roupa.
– Você
está satisfeito que não tenho nada?
–
Certamente. – O homem suspirou audivelmente. – Em qualquer caso, o realismo
esta garantido. E seu traseiro fará muito bem. Tire sua camisa. Eu quero ver o
peito.
Christopher
franziu a testa e rapidamente despachou sua camisa, arrancou com força pela
cabeça e se perguntando se o homem estava inspecionando em busca de uma arma.
Um
assobio soou apreciativo dos alto-falantes.
Todos os
pelos do corpo de Christopher erriçou com o elogio.
– Eu não
sei o que é isso, mas se você esta pensando...
– Você
está livre de qualquer DST exótico, eu fiz
a varredura quando você entrou na cozinha. Você pode funcionar?
–
Funcionar? – Os músculos dos ombros e braços se contraíram na rejeição da
suspeita formulada.
– Você
sabe... o pacote. Você pode levantá-lo?
– Olha,
não darei o cu para homens, e não desejo que deem para mim. – O alarme e a
raiva deu aspereza a sua voz. – Se você estiver usando uma arma, você deve
fazê-lo agora, porque eu estou fora daqui. Chame a polícia, se quiser. – Ele se
inclinou para pegar suas roupas no chão.
– Agora,
para o carro. Se você quer uma chance para libertar a sua tripulação e sua
nave, você deve ficar exatamente onde você está.
– Algumas
coisas não entram na negociação – Christopher rosnou.
– Chris,
encanto. Não estou atrás de sua virgindade. – Desta vez, a voz era do sexo
feminino, cerca de quarenta anos, e pareceu divertida.
Haviam
dois? Christopher se endireitou, com a sua paciência no limite.
– Então
está atrás de que?
– Um
acordo.
– Que
tipo de acordo?
– Minha
chefe entrara pela porta a qualquer momento. Ela espera por um companheiro para
o fim de semana, mas o companheiro não poderá ser entregue. Ela vai ficar muito
zangada.
– Não é
meu problema que sua amiga não pode conseguir.
– Oh,
porem é que precisamente agora ele acaba de ser entregue.
A
Christopher não fez muita graça a voz ardilosa da mulher e entrecerrou os
olhos.
–
Deixe-me ver se eu entendi. Quer que eu substitua esse amigo? E fazer o quê?
Passar o fim de semana com sua chefe... meta nela até arrebentar?
– Isso
descreve perfeitamente.
Autor(a): theangelanni
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– E então? – Eu lhe disse. Posso tomar providências para a liberação de sua tripulação e sua nave. – Você pode fazer isso? Como saberei que você tem esse tipo de poder? – Eu tenho conexões, você sabia? Eu posso dizer quem informou a polícia. – Prove. Dê ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 562
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AnazinhaCandyS2 Postado em 13/04/2017 - 03:21:17
Que fanfic incrível, nunca tinha lido uma com esse tema, simplesmente amei!! Enfim web perfeita, Parabéns!!!
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larivondy Postado em 02/09/2013 - 18:35:39
AAAAMEEI *-*
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natyvondy Postado em 24/01/2010 - 20:08:03
ótima!!!
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natyvondy Postado em 24/01/2010 - 20:08:01
ótima!!!
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natyvondy Postado em 24/01/2010 - 20:07:59
ótima!!!
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natyvondy Postado em 24/01/2010 - 20:07:57
ótima!!!
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natyvondy Postado em 21/01/2010 - 14:47:31
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natyvondy Postado em 21/01/2010 - 14:47:14
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natyvondy Postado em 21/01/2010 - 14:47:10
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natyvondy Postado em 21/01/2010 - 14:47:01
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