Fanfics Brasil - O robô do prazer {DyC} [terminada]

Fanfic: O robô do prazer {DyC} [terminada]


Capítulo: 8? Capítulo

28 visualizações Denunciar



Capitulo 5


 


– O que
você tem com a rotina de Wyatt Earp, afinal? – Christopher perguntou, sentindo
a raiva subir com bile do fundo de sua garganta.


– Agnes
esta fascinada com filmes antigos – Dulce disse.


– Que
diabos são os filmes?



Representações que foram gravadas em dois formatos tridimensionais. Ela tem
alguma coisa com John Wayne.


Christopher
assentiu. Isso foi demais. Ele estava discutindo com um computador como se
fosse uma pessoa, como se tivesse inteligência real e as emoções realmente
contassem.


Agnes
estava simplesmente agindo de acordo com sua programação, que era muito
duvidoso para o programa.


– Ela é
apenas um computador, merda! – Christopher rugiu.


– Eu não
sou apenas um computador, jovem – Agnes disse com palavras entrecortadas e
irritada. – Para que vocês saibam, eu sou um Alphamax II. Eu posso dirigir uma
cidade com um décimo da minha capacidade.


– Se você
é de tão alta tecnologia, por que diabos você está dirigindo um lar para uma
princesa mimada?


Christopher
sabia que ele tinha ido longe demais quando um pequeno punho ossudo bateu em
sua barriga. Ele pegou o próximo golpe, envolvendo sua mão em torno do punho de
Dulce. Ele deu um passo entre suas pernas e pressionou suas costas contra a
porta do banheiro. A testa dela estava tão quente que podia moldar o aço.


Ele não
quis dizer essa última parte em voz alta, e, geralmente, não era tão fácil de
palavras, quando ele estava irritado. Mas isso tinha sido uma dia especial de
confusão e irritação. Ele abriu a boca para se desculpar, mas o senho franzido
de Dulce lembrou que a "Princess Dul" não tinha sido uma vítima
inocente. Sua assistente, havia servido aquele prato de veneno para o beneficio
de sua chefe.


Ele olhou
para baixo, a Dulce, querendo saber quanto tempo ele poderia mantê-la presa
contra a porta. A toalha úmida entre suas peles não seria suficiente para
esconder as provas do despertar de seu desejo.


Os olhos
dela se arregalaram e suas pernas tremiam ao longo de suas coxas.


– Agnes
foi um presente dos meus pais. Eles queriam que eu estivesse bem cuidada. – Seu
rosto estava pálido e desenhado. Ela ergueu o queixo, os lábios pressionados em
uma linha reta.


– E isso
tem conseguido além dos sonhos deles, certo? – Christopher desejou ter mordido
a língua. Ninguém sabia por que um único olhar vulnerável e ainda desafiador
dela, estimulava nele uma necessidade de encontrar um golpe emocional.


Seus
olhos continham um mundo de dor.


– Por que
Plaything me enviou um bastardo, Agnes?


Christopher
se sentiu mais desprezível do que a baba de um caracol. Ele suspirou e recuou.
Agora chegou a hora de confessar para a garota.


– Você me
entregou a ela, não, Agnes? Eu era a sua escolha. Conta.


– O quê?
– As mãos de Dulce agarraram tão firmemente na parte superior da sua toalha que
seus dedos ficaram brancos. – Você não foi gerado por um programa de
alinhamento de personalidade?


Christopher
balançou a cabeça. A mulher tinha uma forma mais estranha de dizer as coisas.


– Para
minha vergonha – disse Agnes, sua voz parecia cansada. – é verdade.


Christopher
esperou, certo de que iria abrir as portas de uma só vez, de um momento para o
outro com os funcionários das alfândegas pronto para arrastá-lo para fora. Ele
havia quebrado o acordo. Se sentia mais leve, não tinha percebido que o jogo
havia começado a pesar na sua consciência.


– Agnes,
ele não é um resultado do meu perfil? – Dulce perguntou em um tom acentuado.


– Não
chefe. Eu pensei que você precisava acordar um pouco.


– Graças
a Deus! – Dul deu um suspiro de alívio exagerado. – Pensei que eu tinha alguma
psicose profunda que Plaything estava tentando entreter. – Olhou para
Christopher. – Eu sabia que não podia ser feito para mim.


Christopher
esperou que Agnes contasse o resto da história, mas Dulce só havia adquirido um
primeiro vislumbre.


– Parece
que você cometeu um erro, Agnes – disse ela, balançando a cabeça. – Eu não
posso sempre lembrar que você já tenha cometido um erro. Tiraste-me do sério
algumas vezes, mas nunca cometeu um erro.


– Chefe,
sinceramente eu estava muito desesperada.


Condenadamente
desesperada? Christopher revirou os olhos. Ele questionou de que filme ela
roubou as falas. Agnes ainda estava jogando O JOGO e acabava de mudar o
roteiro.


– Eu não
tenho uma aventura há cinco anos. Eu pensei que se eu pudesse te tirar da sua
rotina, você poderia optar por sair desta casa e me levar com você.


O queixo
de Dulce caiu.


– Você
está dizendo que você precisa de férias?


– Eu não
sou apenas fios e plástico, você sabe. Sou de células vivas, também – ela respondeu.


Era a
rainha do drama, ele quase podia vê-la colocar uma palma de sua mão em sua
testa.


– Eu
preciso de uma mudança de cenário de tempos em tempos para manter os meus
sensores estimulados.


– O que é
isso? – Perguntou Christopher com uma voz irônica. – Dul não é desafio
suficiente?


– Dul,
carinho – Agnes disse: – você é uma boa garota, mas enfrente, sua vida é chata.
Além do mau funcionamento ocasional de alguns equipamentos, eu estou mão sobre
mão.


– Eu
nunca me dei conta – Dulce disse com tristeza em sua voz. – Por que você não
disse alguma coisa?


Christopher
olhou para a manifestação de Dul, fascinado. Agnes tinha colocado a culpa por
essa farsa sobre Dulce. E sua cabeça foi engolindo-a completamente.


– Este
não é o meu lugar – disse Agnes num tom sofrido.


O queixo
de Dul foi para baixo e os ombros caíram.


Ele já
estava farto das maquinações de Agnes.


– Excedeu
algumas limitações do seu trabalho ao me fornecer para ela, não, Agnes?


– Foi um
risco calculado.


– Mas o
seus uns e zeros não estão calculando agora, certo?


– O
programa não foi compilado ainda – Agnes respirava presunçosamente. – Eu estou
esperando para ver o resultado do programa antes de desistir.


Computador
ou não, foi um adversário digno de respeito. Seus olhos se estreitaram.


– Um
pouco suscetível a um computador, não?


– Um
pouco estranho para um brinquedo, não?


– Beije
meu cu! – Ele sorriu com satisfação quando ela não conseguiu responder. – Ah!


– Consegui enganá-la, hein?


– Bruxa!


– Bem,
isso é interessante – murmurou Dulce.


Ele se
conteve antes de proferir outra palavra idiota. Agnes e seus circuitos dementes
tinha conseguido persuadir a ele, Christopher Uckermann! Só estava contente de
que nenhum dos tripulantes estavam ali para testemunhar a sua humilhação. Foi
ruim o suficiente para que a boca da ruiva se torcesse em um sorriso.


Christopher
alcançou a parte superior da toalha de Dulce e retiro-a com um puxão. Ignorando
a sua respiração ofegante, esfregou a toalha sobre o peito e a barriga para
baixo na sua virilha.


O olhar
feminino seguiu, e, em seguida, os lábios apertados. Ela se virou para agarrar
uma outra toalha da prateleira, dando uma visão maravilhosa de sua bun.da nua,
e logo se enrolou com ela no corpo.


Ele virou
as costas e rapidamente secou os cabelos com a toalha.


– Quanto
mais cedo estiver fora desse hospício, melhor – murmurou, deixando cair sua
toalha no chão.


– O que
você diz, chefe? Quer devolver ele? – Perguntou Agnes.


– Você
não vai me enviar a nenhum lugar – Christopher rosnou. – Eu estou indo.


– Não tão
rápido, contrabandista. Lembra-se de sua tripulação e sua nave?


Christopher
olhou para cima. Estava Agnes confessando? Ele olhou para Dulce.


Ela deu
de ombros com a expressão indiferente.


– Se ele
quiser sair, o deixe.


Christopher
fingiu que sua indiferença não o aborreceu nem um pouco . E não o fez! Ele se
inclinou para o espelho e examinou o rosto recém barbeado. Ele era muito
bonito. Muitas mulheres ficariam felizes em ter um homem como ele, à sua disposição
para um fim de semana.


– E o que
pensa que vai acontecer então? – Perguntou Agnes.


As
sobrancelhas de Dulce se juntaram.


– Isso
vai para o próximo cliente. Apenas algumas horas antes.


– Como
você?


– Ah.
Não, suponho que não. – Ela mordeu a ponta do lábio. – Você acha que ele sabe?
– sussurrou.


Os
instintos de Christopher lhe disseram que novamente havia um fundo na conversa
que ele não entendeu.


– Saber o
quê?


Dulce
encolheu os ombros, mas desta vez a preocupação desfigurou de seu rosto.


– O que
acontece depois que... você voltar.


Christopher
cravou os olhos. Algo lhe disse que ela suspeitava que seu destino não seria
agradável. Estava ela também presa na trama da chantagem?


– Agnes?
Nós tínhamos um acordo.


– Sim,
nós fizemos. Mas você quebrou.


– E a
minha tripulação?


– Depois
de sair daqui, o destino está selado. Melhor sair assoviando, ou você vai se
juntar a eles.


– Agnes,
estou confusa – disse Dulce. – Nós estamos falando sobre o mesmo?


– Claro
que não. Ele está no seu papel. – Agnes sussurrou no final.


– Ah! –
Os olhos dela se arregalaram. – Então, o que aconteceu com sua tripulação e sua
nave?


– Você
tem que saber, se ele te agrada neste fim de semana, eles são liberados, eles
estão na prisão.


Agnes era
diabólica. Ele não tinha nenhuma dúvida de que havia algum modo de Dulce cair
numa história alternativa. Ela estava manipulando os dois!


– Então,
ele está sendo chantageado para... me entreter?


– Sim.


– Eu não
sei se eu deveria me sentir lisonjeada ou horrorizada. – A expressão de Dulce
ficou astuta. – Significa que ele tem que fazer o que eu digo?


Christopher
rosnou.



Bobagem, docinho. Ele tem que fazer o que eu digo.


– Existe
alguma diferença? Você está a meu serviço.


– Cuido de
seus interesses, carinho. Eu sei o que você precisa. Lembre-se, conheço
intimamente o seu perfil. 




Compartilhe este capítulo:

Autor(a): theangelanni

Este autor(a) escreve mais 24 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
Prévia do próximo capítulo

Dulce deu um suspiro frustrado. – Estou ficando com dor de cabeça. – Agora você sabe como me sinto – Christopher resmungou baixinho. – Aposto que ele conhece uma cura – Agnes disse maliciosamente. – Aaa-gnes! Eu sou adulta e eu acho que meus desejos devem ser obedecidos. Sou eu quem paga a conta de luz por aqui ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 562



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • AnazinhaCandyS2 Postado em 13/04/2017 - 03:21:17

    Que fanfic incrível, nunca tinha lido uma com esse tema, simplesmente amei!! Enfim web perfeita, Parabéns!!!

  • larivondy Postado em 02/09/2013 - 18:35:39

    AAAAMEEI *-*

  • natyvondy Postado em 24/01/2010 - 20:08:03

    ótima!!!

  • natyvondy Postado em 24/01/2010 - 20:08:01

    ótima!!!

  • natyvondy Postado em 24/01/2010 - 20:07:59

    ótima!!!

  • natyvondy Postado em 24/01/2010 - 20:07:57

    ótima!!!

  • natyvondy Postado em 21/01/2010 - 14:47:31

    Posta + + + + +

  • natyvondy Postado em 21/01/2010 - 14:47:14

    Posta + + + + +

  • natyvondy Postado em 21/01/2010 - 14:47:10

    Posta + + + + +

  • natyvondy Postado em 21/01/2010 - 14:47:01

    Posta + + + + +


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.




Nossas redes sociais