Fanfic: Sinto sua falta | Tema: Rebelde, RBD, Maite Perroni, Anahi, Portirroni

Maite on;
Acordei indisposta hoje, não queria ir para a Televisa, não queria nem sair da minha cama. Só queria ela, aquela que atormenta meus pensamentos desde a adolescência...
Palomo - Maite? O que aconteceu? Você tá atrasada para ir gravar, o pessoal da Televisa me ligou.
Maite - Eu não to me sentindo bem.
Palomo - Isso é desculpa para não ir gravar? Anda, levanta dessa cama e vai se arrumar. Você sabe que ausências assim nas gravações podem prejudicar sua carreira.
A Palomo é legal, mas ela as vezes se preocupa mais com a carreira do que comigo! Parece que ela não entende que eu não to bem, eu preciso descansar, eu não to disposta pra ir trabalhar.
Maite - Caro, eu não vou.
Palomo - como é que é?
Maite - Não vou, não to bem, não vou conseguir me concentrar nas cenas hoje, eu to doente e eles têm que entender.
Palomo veio até mim e segurou forte nos meus braços, ficaram até vermelhos depois.
Maite - ei! Me larga...
Palomo - eu to cansada dessas suas birras, parece até uma criança! Por hoje passa, mas amanhã você vai ter que cumprir com seus compromissos.
Ela disse isso e saiu do quarto, batendo a porta com força. Ficou extremamente irritada com isso, mas eu não tenho culpa de não estar me sentindo bem. Voltei a deitar para tentar dormir.
Anahi on;
Manuel nem esperou para tomarmos café juntos, já foi para as reuniões dele com o partido, sempre me deixando sozinha. Um dia isso vai acabar.
Preparei minha bolsa e saí de casa, já tinha o meu destino.
Xxxx: Anahí?
Any - Euzinha!!!
Poncho - nossa, a que devo a honra da sua visita?
Any - ah ponchito, sabe como é... eu me sinto sozinha com o Manuel, ele é um grosso... e você é meu melhor amigo, preciso desabafar com você, relembrar os velhos tempos...
Poncho - entra Any, mas cuidado, se alguém que conhece o Velasco te ver aqui na minha casa, com certeza vai contar pra ele, e não seria nada bom pra você...
Any - não se preocupa, o Velasco tá ocupado demais com a carreira política dele... tomara que perca (sorrindo irônica), ninguém aqui merece ele como presidente.
Poncho - bom Any, mas porque veio aqui?
Any - sinto sua falta... na verdade, sinto falta de todos vocês do RBD... queria tanto que as coisas fossem como antes...
Poncho - pelo que eu saiba, a Dulce, o Chris e o Ucker sentem muito a sua falta também, Any... a Maite eu não sei, ela era muito novinha na época, não se abria muito conosco...
Any - a Mai é meu anjinho, sinto tanta falta dela... daquele sorriso, daquelas covinhas aparecendo, ela era uma verdadeira bonequinha! - Any falava isso com muita ternura.
Poncho - você e a Mai chegaram a ter algo?
Any - não... a Mai era muito nova pra mim, os pais dela na época iam acabar descobrindo, e a coisa não ia ficar boa pro lado dela. Mas eu a amo, como nunca amei ninguém.
Poncho - sabe de uma coisa? Não confio naquela empresária dela. Ela trabalhava conosco no RBD, mas sei lá... me soa estranho. Não acredito que seja alguém confiável, e não entendo como a Maite aceitou ela como manager.
Any - eu também não confio na Palomo, mas enfim, a escolha foi da Mai. Naquela época a Mai era ingênua demais, e Palomo não é nada inocente, deve ter enchido a cabeça da menina.
Poncho - concordo, Any.
Ficamos rindo e conversando por mais um tempo. Almoçamos juntos, e depois voltei para minha casa. Quando cheguei, Manuel estava me esperando no sofá da sala.
Manuel - já viu que horas já são?
Any - sim, 17h, mas por que?
Manuel - de acordo com os vizinhos, você saiu de manhã cedo e só voltou agora. Onde estava?
Any - eu lhe devo satisfação agora, é?
Manuel - claro que deve - enfurecido - você é minha esposa.
Any - (rindo alto) - você sabe muito bem que esse casamento é uma farsa, Manuel. É só um contrato, mas você vai perder as próximas eleições, e eu vou poder por fim me separar de você.
Manuel - vejo que você sonha alto, em Portilla? Mas vejamos, como tens tanta certeza assim que perderei as eleições? Afinal, você não comparece nas reuniões comigo, por rebeldia.
Any - mas sempre vou aos eventos públicos com você. Eu vejo cada palestra sua, como você consegue mentir tanto, Manuel? As pessoas já não acreditam em ti como antes. Sua derrota se aproxima, cuidado em... - rindo.
Entrei no meu quarto e tranquei a porta. Não queria ouvir passos daquele estúpido atrás de mim para me bater, não queria estragar meu dia.