Fanfics Brasil - Capítulo 1 Perigosamente Danificado AyA - Adaptado

Fanfic: Perigosamente Danificado AyA - Adaptado | Tema: Ponny


Capítulo: Capítulo 1

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Eu tinha trabalhado ridiculamente duro para entrar na Universidade de Cambridge e assim, quando o cara responsável pelos pacotes de orientação me disse que não conseguia encontrar o meu, eu tive um momento de pânico.

—Você tem certeza? — Eu perguntei, tentando manter minha voz firme. —Você pode olhar de novo?

—Anahi Portilla ? — O rapaz a quem tinha sido atribuído o dever de distribuir os pacotes começou a folhear à pilha novamente. Ele era mais velho, provavelmente um sênior, com ombros largos e o tipo de sorriso que remetia a dinheiro. Em outras palavras, parecia que ele pertencia a este lugar.

Eu por outro lado?

Nem tanto.

É por isso que eu estava tentando acabar com o meu ataque de pânico pendente.

E se tudo isso tivesse sido um erro? E se eu tivesse recusado Yale, Cornell e Princeton porque Cambridge deveria ser melhor do que todas elas e agora a minha aceitação tivesse sido algum tipo de erro de admissões horrível? Ou uma piada que alguém tinha jogado em mim, e agora eles iam...


—Oh, aqui está você. — o cara da orientação disse alegremente. Ele arrancou meu pacote para fora da pilha e me entregou. —Ele ficou preso por trás.

—Obrigada.

—Disponha.

Eu fui dando alguns passos e comecei a abrir o pacote, mas ele me chamou.

—Eu sou Adam, a propósito.

—Anahi. — disse antes de lembrar que ele, obviamente, já sabia disso.

—Sim. — disse ele. —Eu sei.

—Não havia ninguém atrás de mim na fila, provavelmente porque estava começando a ficar tarde. A entrega do pacote de orientação era de meio-dia as quatro, mas, aparentemente, todo mundo decidiu chegar cedo, porque estava perto das três e não havia ninguém por perto. Claro, havia muitos pacotes à esquerda, o que me levou a crer que ou havia um monte de calouro, ou havia um monte de gente que não tinha buscado os seus pacotes. Então, talvez eu tivesse errada e eu era realmente uma das primeiras. Talvez todos fossem calmamente pegar seus pacotes depois, talvez não.

—Você está indo tirar o seu cartão de identificação agora? — perguntou Adam.

Olhei para ele sem entender.

—No prédio da Administração? — Ele sorriu. —Você deveria ir e tirar uma foto para o seu cartão de identificação.


 


—Oh. — Engoli em seco. —Obrigada. Hum, sim eu acho que vou.

—Eu posso mostrar-lhe onde ele fica. — Ele se virou para um dos outros estudantes trabalhando nas proximidades.

—Ei, você se importa de dar cobertura para mim? Eu preciso levar alguém na Administração.

Antes que eu percebesse, ele estava me conduzindo para fora, como se ele tivesse acabado de me adotar como seu próprio calouro pessoal.

—De onde você vem? — Ele perguntou enquanto caminhávamos pela calçada. Uma menina carregando um enorme pufe passou entre nós, por isso levei um segundo antes que eu pudesse responder.

—Ohio. — disse eu. —Uma pequena cidade nos arredores de Cincinnati. — Ele assentiu e eu tenho a sensação de que ele realmente estava escutando, arquivando esta informação para referência futura.

—Passou muito tempo em Boston? — ele perguntou.

Eu balancei minha cabeça negando, esperando que ele não me pedisse detalhes. A verdade é que eu nunca tinha ido a Boston antes. Eu ainda não tinha visitado a Universidade de Cambridge antes de aceitar sua oferta de matrícula. O pensamento me deixou um pouco nervosa, eu havia me comprometido a passar os próximos quatro anos da minha vida em uma escola e em uma cidade que eu nunca tinha passado algum tempo, mas era a Universidade de Cambridge depois de tudo. Eles tinham o melhor programa de Pré-Medicina no país. Sem mencionar que Boston possuía alguns dos melhores hospitais do mundo inteiro. Além disso, eles me ofereceram um pacote de ajuda financeira fantástica e, por isso, mesmo que eu tenha entrado em Princeton, Stanford e Yale, euescolhi a Universidade de Cambridge. Foi mais difícil de entrar do que em todas as outras Ivies1, um fato que eles estamparam em todo seu site.

—Você vai adorar Boston. — disse Adam.

Ele conversava sobre coisas diferentes para fazer na cidade e eu caminhava ao seu lado, feliz só de ouvir. Quando chegamos ao prédio da Administração havia uma fila de estudantes por fora da porta.

—Obrigada por me acompanhar. — eu disse.

—Parece que você vai ficar aqui por um tempo. — disse Adam.

—Sim. — Eu não me importo. Não era como se eu tivesse alguma coisa melhor para fazer, os meus pais e eu já tínhamos passado um par de horas ajeitando meu dormitório, quando eles me deixaram esta manhã. Na verdade “me deixaram” não era uma descrição precisa, porque faz parecer que isso aconteceu rapidamente. Na realidade, nós três tínhamos chegado a Boston tarde na noite anterior e passamos o resto da noite em um hotel. No início desta manhã, viemos verificar o meu quarto e em seguida, passamos agonizantes três horas na Target2, escolhendo todas as coisas que minha mãe pensou que eu ia precisar, incluindo, mas não limitado um quadro de avisos (para quê?), lençóis extra longo (necessário) e chinelos de casa (ela tinha colocado em sua cabeça que os pisos do dormitório eram imundos e que eu acabaria adquirindo algum tipo de fungo do pé a menos que estivesse protegida).

Minha companheira de quarto, cujo nome era Rachel Flowers, não ia chegar até amanhã. Nós tínhamos nos falado pelo telefone 


verão, apenas uma conversa rápida, que tinha sido para informa-la que eu iria trazer um frigobar para o dormitório e ela me perguntou se eu gostava de festejar, para o qual eu tinha mentido ao dizer que sim.

Adam estava ali sem jeito, e eu esperava que ele não achasse que eu queria que esperasse por mim.

—Você deveria voltar. — eu disse.

—Sim. — Mas ele não demostrou nenhum sinal de ir a qualquer lugar.

Então, um segundo depois, seus olhos brilharam.

—Vamos lá. — disse ele. Ele pegou minha mão, o que era um pouco estranho, já que ele era praticamente um desconhecido, mas eu decidi que talvez fosse uma coisa de faculdade (as pessoas não dizem sempre que você faria seus melhores amigos para a vida na faculdade?) e apenas fui com ele.

Ele me levou para trás de um par de edifícios e, em seguida, virou de volta em direção a parte traseira do edifício da Administração.

—Há uma entrada por trás. — disse ele. —E se formos por aqui, você pode furar a fila.

—Oh. — eu disse. —Tudo bem, não me importo de esperar realmente.

O pensamento de quebrar uma regra no meu primeiro dia foi suficiente para quase me fazer ter urticaria. (Estou brincando. Mais ou menos.)

—Nós só temos que descobrir como superar esta barreira. — Adam disse, não ouvindo meus protestos ou apenas decidindo ignorá-los. Ele



 


colocou o pé no fundo da cerca de ferro atrás do prédio da Administração e começou a tentar subir nela. —Quando eu chegar ao outro lado, você pode subir e então eu vou te levantar.

—Levantar-me? Oh, meu Deus. Eu não tinha sido levantada em qualquer lugar desde que eu tinha dez anos e meu avô tinha bebido muito na festa de Natal da família Portilla  e começou a lançar-me para o ar como se eu fosse uma criança.

Eu não tinha certeza de como lidar com a situação. Eu não queria quebrar todas as regras, e eu definitivamente não queria escalar esta cerca, mas ao mesmo tempo, ele era a única pessoa que eu conhecia aqui, e se me recusasse poderia perder o único amigo que eu tinha feito até agora.

Mas então aconteceu algo que fez da coisa toda, um ponto discutível.

Adam tentou escalar a cerca e sua perna raspou contra um dos espinhos no topo, rasgando a carne da sua coxa. Choramingando, ele caiu para trás para o meu lado no pátio.

—Droga. — disse ele, agarrando sua perna. —Você provavelmente deve voltar. — disse.

—Está tudo bem. — eu disse. —Realmente, não é um problema. Eu te disse não me importo esperar. —Ajoelhei-me ao lado dele. Um fluxo de sangue estava escorrendo pela sua perna e o corte era profundo. Enfiei a mão na minha bolsa, tirei um lenço e usei-o para fazer pressão sobre a ferida. Mas eu já podia dizer que ia precisar de pontos.

—Desculpe. — ele disse soando embaraçado. —Eu acho que nós vamos ter que nos juntar a outra fila.       


 

 

 

 


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Autor(a): maria.eduarda

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—É provavelmente. — eu disse. —Mas primeiro vamos ter que levá- lo para o hospital. *** A sala de emergência estava muito menos movimentada do que eu pensei que seria. Eu me sentia mal por Adam, eu realmente sentia, mas eu também não podia deixar de sentir um pouco de emoção à medida que atravessava ...



Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 23



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  • vicvelloso2 Postado em 10/01/2016 - 19:11:06

    QUERIDAAAA POSTA PFVVV!! To amando

  • maridamis Postado em 08/01/2016 - 02:54:45

    Cads?

  • maridamis Postado em 07/01/2016 - 00:21:37

    Maiis

  • maridamis Postado em 06/01/2016 - 04:31:13

    Mais please!!

  • sra.herrera Postado em 05/01/2016 - 18:20:48

    Continua Any Mauzona kkkk

  • maridamis Postado em 05/01/2016 - 01:19:09

    Amoo continuaa!!

  • maridamis Postado em 03/01/2016 - 23:53:14

    Principalmente de um anahí? Hahaahah será que essas duas vão se dar bem? Eu ia amar uma maratona!!!! Ia comentar muitoooo!!

  • maridamis Postado em 03/01/2016 - 01:51:30

    Mais!

  • maridamis Postado em 31/12/2015 - 14:45:13

    Mais please!!!

  • maridamis Postado em 30/12/2015 - 18:10:25

    Mais pleasee!!


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