Fanfics Brasil - Capítulo 2 Perigosamente Danificado AyA - Adaptado

Fanfic: Perigosamente Danificado AyA - Adaptado | Tema: Ponny


Capítulo: Capítulo 2

398 visualizações Denunciar


—É provavelmente. — eu disse. —Mas primeiro vamos ter que levá- lo para o hospital.

***

A sala de emergência estava muito menos movimentada do que eu pensei que seria.

Eu me sentia mal por Adam, eu realmente sentia, mas eu também não podia deixar de sentir um pouco de emoção à medida que atravessava as portas do hospital. A maioria das pessoas odiava hospitais, mas eu amava.

Tudo era tão excitante, médicos correndo por aí, pacientes à espera de serem atendidos, exames sendo solicitados, pessoas sendo curadas. Foi incrível.

—Eu não posso acreditar que isso está acontecendo. — Adam gemeu quando nós sentamos na sala de espera.

—Você vai ficar bem. — disse. Eu estava preenchendo o formulário do seguro, pedindo-lhe as informações que eu escrevia. Pareceu meio estranho sinceramente. Só encontrei esse cara, tipo uma hora atrás. E agora aqui estava eu no hospital com ele.

Quando chegou a nossa vez, nós fomos chamados para um canto na emergência, onde Adam foi colocado em uma maca e esperou o médico. Eu não sabia o que fazer, então eu meio que pairava nas proximidades.

—Eu acho que eu perdi muito sangue. — disse ele. —Você acha que eu perdi muito sangue?


—Eu acho que não. — eu disse. — Acho que você vai ficar bem.

Houve um bufo do outro lado da cortina.

Eu fiz uma careta.

—Sim, você está definitivamente certa. — disse Adam. —Eu acho que vou apenas precisar de um ou dois pontos.

—Provavelmente.

Mais uma gargalhada do outro lado da cortina. Quão rude. Algum outro paciente estava tirando sarro da angústia do Adam.

Mas, antes que eu pudesse decidir o que fazer sobre isso, o médico chegou. Ela era uma mulher baixa e com cabelo escuro, chamada Dra. Singh. Ela deu uma olhada no corte e disse a Adam que ele definitivamente iria precisar de pontos, provavelmente três ou quatro.

Seu rosto ficou pálido.

—Talvez possamos usar esses pontos de borboleta. — ele tentou. — Você sabe, essas ajudas especiais dos Band Aids que fecham-no, assim você não precisa usar uma agulha?

—Esses são apenas para pessoas que têm feridas muito pequenas. — disse a médica. Ela deu um tapinha na mão do Adam. —Voltarei depois que eu obter as suturas.

Ela saiu e Adam ficou decididamente mais pálido.

Do outro lado da cortina alguém murmurou.

—Relaxa cara, é só um corte não é o fim do mundo.

Era isso.     



Eu não conhecia o Adam muito bem, mas ainda assim. Ele era uma espécie de amigo e ele foi ferido.

E, além do mais, outros pacientes de um hospital não deveriam tirar sarro das pessoas. Não era certo.

—Com licença? — eu disse, estendendo a mão para a cortina e arrancando-a de volta. —Você está sendo muito rude.

Assim que as palavras saíram da minha boca, eu parei.

Do outro lado da cortina, havia um cara sendo costurado por um médico. Era bastante surpreendente ter um médico ali deixando esse cara fazer seus comentários idiotas, mas era ainda mais surpreendente saber que o cara, que estava fazendo os comentários, estava fazendo isso enquanto ele mesmo era costurado.

O paciente encontrou meu olhar e sorriu, não era um feito pequeno desde que, neste exato momento, o médico estava puxando uma agulha através do corte acima do olho.

—Eu, rude? — perguntou o rapaz. —Você é quem apenas puxou a cortina e invadiu minha privacidade.

—Não é bom tirar sarro de alguém. — disse mas minha coragem foi embora. Foi o jeito que ele estava olhando para mim.

Algo sobre isso foi enervante. Seus olhos eram de um marrom profundo, mas eles eram tudo menos comum. Ele parecia ter cerca de vinte ou vinte e um anos e seu rosto era esculpido e robusto, o tipo de rosto que pertencia a um modelo masculino.

Eu tomei uma respiração profunda pelo nariz, sentindo-me subitamente fraca.

 


 


—Eu não estava tirando sarro dele. — disse o rapaz. —Eu não estava nem falando com ele.

—Sim, você estava. — eu disse. —Você estava bufando e julgando.

—Eu não bufei. — Ele se mexeu um pouco na cama. Ele estava sem camisa e eu tentei não olhar. Ele tinha o corpo mais perfeito que eu já vi: magro, tonificado, com seis gomos que indicava horas no ginásio. Havia hematomas em seus peitorais, uma tatuagem de uma cruz em seu bíceps e claro, o corte acima seus olhos. Ele respondeu-lhe com certa aspereza, que deixou claro que ele não tinha conseguido aquele corpo apenas a partir de levantamento de pesos no ginásio. —Eu poderia julgar, mas eu não bufei. — esclareceu ele.

—Você o fez. — eu insisti. —Você bufou.

—Se você diz que sim. — Ele encolheu os ombros.

O médico terminou de costurar a ferida do cara e amarrou os pontos. —Eu estarei de volta com a baixa da sua papelada — disse ele antes de sair da sala.

O rapaz olhou para Adam, que estava tocando sua perna e fazendo caretas enquanto esperava para ser costurado.

—Então, qual é do Sr. Yale? — Ele riu.

—O que você quer dizer?

—Por que ele é tão maricas? — Ele olhou para os dedos flexionando- os e notei que os nós dos dedos estavam todos cortados e então eu entendi. Ele estava em uma luta. Imaginei.

—Ele não é um maricas! — Eu sussurrei. —E nós não somos de Yale, somos de Cambridge.

 



O rapaz pulou de sua cama, pegou sua camisa e puxou-o sobre a sua cabeça.

—Qualquer que seja. — Ele começou a andar em direção à porta como se estivesse indo embora.

—Ei — eu disse. —Você precisa esperar por suas instruções.

—Eu sei como cuidar de mim — disse ele, e então ele foi embora.

***

Meia hora mais tarde, Adam e eu fomos liberados com um documento detalhando como manter a ferida limpa e instruções para voltar em duas semanas para remover os pontos.

—Peço desculpas por isso. — disse ele enquanto caminhávamos pelas escadas abaixo. —Você realmente não deveria ter que cuidar de mim. — Ele fez uma cara que era algo entre um sorriso e uma careta. —Eu sou o sênior, eu sou que deveria estar cuidando de você.

—Está tudo bem. — eu disse. —Eu não tenho nada acontecendo de qualquer maneira.

—Ei, Cambridge! — Alguém gritou.

Eu me virei para ver o garoto rude da cama ao lado de nós, aquele que tinha sido costurado. Ele estava parado na calçada e ele correu para nós.

—Oh! — eu disse. —Oi.

—O que você está fazendo aqui? — Perguntou Adam.



Ele ignorou completamente Adam. —O que você está fazendo agora? — ele disse com os olhos focados em mim.

—Hum, só vou voltar para os dormitórios. — eu disse. —Eu tenho que levar meu amigo de volta para que ele possa descansar.

—Sim, ela não pode ir com você agora. — Adam disse, tentando soar forte.

O garoto ignorou-o novamente. —Venha tomar uma bebida comigo.

Seus olhos estavam nos meus e eu tive a estranha sensação de não ser capaz de olhar diretamente para ele. Toda vez que eu arrisquei, meu coração acelerou e meu rosto parecia que estava pegando fogo.

—Eu, hum... eu não posso tomar uma bebida. — eu disse. —Eu não tenho vinte e um.

—Então? — Ele deu de ombros como se isso não fosse grande coisa. —Eu não tenho também. — Ele não ofereceu mais nenhuma informação, mas da forma que ele disse deixou claro que ele sabia uma maneira de contornar isso.

—Eu não... Eu quero dizer, é o meu primeiro dia... — Eu parei. Isso não fazia sentido, mas eu queria que ele me convencesse.

Mas antes que ele pudesse, Adam me puxou para longe. —Vamos lá — ele disse. —Nós temos que ir. — Seu tom era urgente e passou pela minha mente, pela primeira vez, que esse cara estranho estava esperando por mim do lado de fora do hospital, podia ser perigoso. Eu não estava mais em Ohio. Eu estava em uma cidade grande, conversando com uma pessoa que eu conheci em um hospital de forma aleatória, com lesões que parecia que ele tinha participado de uma briga de rua.



Mas eu não me importo. Eu percebi que eu não me importava que ele pudesse ser perigoso. O pensamento foi emocionante e aterrorizante ao mesmo tempo.

Adam me puxou ainda mais para baixo na rua.

—Ei! — O cara gritou atrás de nós. —Qual é o seu nome?

E mesmo que eu soubesse que não deveria responder, eu gritei de volta para ele. 


 

 

 


Compartilhe este capítulo:

Autor(a): maria.eduarda

Este autor(a) escreve mais 6 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
Prévia do próximo capítulo

ALFONSO  Eu a assisti ir embora, com um sorriso no meu rosto. Anahi Portilla . Ela gritou seu nome para mim tão claro como o dia. Ela ainda olhou para trás uma vez, por cima do ombro, antes de virar a esquina e desaparecer de vista. —Anahi. Anahi Portilla. — Eu deixo as palavras saírem da minha boca e era quase como se estivesse reci ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 23



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • vicvelloso2 Postado em 10/01/2016 - 19:11:06

    QUERIDAAAA POSTA PFVVV!! To amando

  • maridamis Postado em 08/01/2016 - 02:54:45

    Cads?

  • maridamis Postado em 07/01/2016 - 00:21:37

    Maiis

  • maridamis Postado em 06/01/2016 - 04:31:13

    Mais please!!

  • sra.herrera Postado em 05/01/2016 - 18:20:48

    Continua Any Mauzona kkkk

  • maridamis Postado em 05/01/2016 - 01:19:09

    Amoo continuaa!!

  • maridamis Postado em 03/01/2016 - 23:53:14

    Principalmente de um anahí? Hahaahah será que essas duas vão se dar bem? Eu ia amar uma maratona!!!! Ia comentar muitoooo!!

  • maridamis Postado em 03/01/2016 - 01:51:30

    Mais!

  • maridamis Postado em 31/12/2015 - 14:45:13

    Mais please!!!

  • maridamis Postado em 30/12/2015 - 18:10:25

    Mais pleasee!!


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais