Fanfic: Sing 🎯🎼☯ | Tema: Song
É,um mês se passou,dura e lentamente mas se passou. Eu tava tão exausta e nervosa com os estudos e provas da recuperação que só queria esfriar a cabeça e relaxar de alguma forma. O plano era comer brigadeiro e pipoca e assistir filmes até amanhecer. Tava sem celular mesmo. Eu não pensava em nada, apenas relaxar, esvaziar a mente, depois de estresse e pressão de meus pais. Até que...
- Toma aí. Esse negócio não para de vibrar. Mas é só até você ver o que é. Vou ficar olhando, dois minutos contados. – minha mãe disse, ao se referir ao meu celular que estava tocando.
Eu atendi as pressas, nem olhei quem era. Poderia ser o Pedro. Meu Deus. Meu coração disparou. Sabia que esses minutos seriam realmente contados,falar com ele em dois minutos com tanta saudade,na frente da minha mãe,minha mãe estremeceu e minha voz também,tava apressada e afobada.
- Alô. Oi. Quem fala? – falei ás pressas.
- É a Vanessa, Ju. Não tem meu número mais não doida?
- Ahhhh,Van. É que tenho que falar rápido – Esse meu “ahhh”, foi nitidamente uma demonstração de meu desapontamento em perceber que não era o Pedro.
- Então vou falar rápido. Já que a recuperação terminou hoje eu e as meninas tamo querendo ir pra boate. Vamo?
- Julía, seu tempo tá acabando – minha mãe falou me apressando.
- Vamo,vamo sim. Tenho certeza que minha mãe linda e maravilhosa e magníssima vai deixar. – falei, enquanto olhava pra minha mãe com voz mansa e carinha de cachorro que caiu do caminhão de mudanças.
- Eba. 21h então, na porta da balada de sempre - Van disse.
-Tá,tchau. – disse eu desligando rapidamente.
- Que história é essa dona Ana Júlia?
- Ôh mamis,já acabou a recuperação.Já foi. As meninas querem sair pra desestressar. Deixa vai.
Depois de muita conversa ela acabou permitindo, mas sem levar o celular. Mães são tão implicantes. Segundo ela, eu ligasse do celular alguma amiga, já estava permitindo até demais, não era pra eu demorar.
Claro que não foi o que aconteceu.
- Oiiiiiiiiii meninas! – falei abraçando-as com muito entusiasmo. Tínhamos nos visto na recuperação, mas todas nós estávamos muito concentradas nos estudos e nas aulas, tava com saudade de sair de casa. Liberdade! Diversão! Com as amigas! Tem coisa melhor? Dançar, beber, rir. Mas estava faltando algo...
A Bru, claro. Como assim a Bru não estava lá? Eu sei, ela passou direto e é de outra série mas ela nunca perdia uma saída com a gente. Tava com saudades dela. Jurava que iria. Fiquei encucada com aquilo, poderia ter havido brigas. Até que as meninas me explicaram que como a Bruna estava de férias e seu pai viajando devido ao trabalho, todos decidiram ir também para relaxar um pouco. Todos naturalmente incluiria o Pedro. Não estava nem acreditando naquilo. Mas tive de conter minha tristeza e certo desespero. Que droga. Por quanto tempo mais iríamos ficar separados, sem contato algum?
Só uma pergunta: A vida me odeia?
Dançávamos sem parar, até o chão,algumas já quase bêbadas,outras beijando bastante. E eu dançando pra esquecer tudo,apenas dançando,deixando a música fluir em mim. Talvez as meninas tenham estranhado o fato de eu não ter ficado e nem dado bola a ninguém até então, toda hora uma me questionava sobre. Dava vontade de gritar mais alto que aquele som, que eu tinha o meu Pedro, não queria mais ninguém e que eu não tava agüentando mais essa distancia toda. Mas não podia, então só sorria e voltava a dançar.
Até que as meninas resolveram ir ao banheiro e eu finalmente ao bar. Minha boca pedia bebida. Foi aí que eu pedi logo uma garrafa inteira de tequila. Lógico que eu não iria tomá-la toda sozinha, mas era o que eu realmente queria. A verdade é que aquela festa já não tava pra ela,a todo momento eu tinha flashes do Pedro e do fato de que ele estava ainda mais longe de mim e por um tempo que não sabia qual. Aquilo estava tão tedioso que quase me gerava sono. Fechei os olhos, apreciando minha tequila e tentando não dormir e curtir a música que tocava.
- Boa noite linda. Caso você não esteja dormindo gostaria de apresentar melhor. – foi uma voz no meu ouvido,deveria ser algum panaca querendo dar encima de mim,mas pera aí aquela voz era conhecida,algum colega talvez,conhecido,não.. Não pode ser, bebi demais, resolvi abrir os olhos e atende-lo antes que enchesse meu saco.
Enquanto abria, ele resolveu continuar
- Então, meu nome é Pedro. Muito prazer em conhecê-la. –ele disse, já pegando em uma das minhas mãos para beijar.
Num impulso, tirei minha mão, a que ele segurava. É,me assustei ao abrir os olhos e ver que ele estava bem em minha frente. Acho que até arregalei meus olhos com tamanho susto. Mas resolvi entrar no jogo dele.
- Meu nome é Ana Júlia,mas pode chamar de Ju.Prazer. Quer um pouco gatinho? – falava enquanto levava um sorrisão em meus lábios o oferecendo a garrafa de tequila. Ele aceitou e bebeu um gole mas logo me puxou dali. E eu ia,rindo,estava tão feliz, aquilo era inacreditável.
Pegamos um táxi,e eu consegui me comportar,apenas o abraçava,enquanto deitava minha cabeça em seu ombro, lhe tocando os braços,cabelos e rosto para ter certeza que ele estava ali,o abracei com uma força incomum,fiquei por minutos o abraçando bem forte,sentindo o cheiro,para mim parecia mais uma alucinação,eu poderia abrir os olhos a qualquer momento e acordar naquela boate.Nem sabia pra onde iríamos,provavelmente pra aquela praça de sempre próxima a minha casa. Não percebi o trajeto, pois descansava em seu ombro de olhos fechados. Ao descer do carro percebi que não, não era a praça. Era a casa dele. Não me importei, todos viajaram, e eu só queria matar aquelas saudades por tempo indeterminado.
Ao chegar dentro da casa não consegui me controlar.
- Pê,eu jurava que você tinha viajado com tua família,mas não foi. Ai meu amor que saudades... – falei pulando imediatamente no colo dele, acabando por derrubá-lo no sofá, fiquei beijando-o o pescoço, rosto e boca repetidamente, ai aquele cheiro dele, me ferra. O beijei de um jeito veloz, mas foi um beijo bem longo, então eu o acariciava os cabelos, ele segurava os meus com firmeza, mas de um jeito muito bom e quase delicado,depois eu segurava forte em seu ombro e acariciava sua nuca e ele em minha cintura,beirando as coxas. Depois disso ele me contou que não viajou por que sabia que minha recuperação acabava naquele dia e deu um jeito de me ver, foi mesmo sabendo que eu poderia não estar lá,e eu contei das neuras dos meus pais e das minhas cansativas tardes de estudos, entre uma conversa e outra nós detonamos aquela garrafa de tequila inteira, riamos, nos beijávamos e ás vezes fazíamos tudo simultaneamente.
Liguei do telefone da casa dele para minha mãe dizendo que iria dormir na Bruna e nem esperei uma resposta, logo desliguei. Quanto às meninas, esperei que elas deduzissem que eu quis ir embora mais cedo.
I told her my name and said "it's nice to meet you".
Then she handed me a bottle of water filled with tequila,I already know that she's a keeper.
Just from this one small act of kindness, I'm in deep If anybody find out.
I meant to drive home,but I drank all of it now not sober enough, we just sat on the couch.
One thing led to another ,now she's kissing my mouth.
Autor(a): miarochaa
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Eu e Pê resolvemos ir para o quarto da Bruna, pois ela era o único que tinha uma cama de casal e uma televisão para assistirmos. E ficamos por ali assistindo a nossas séries favoritas, inclusive aquela a que assistimos no dia do aniversário dele e piramos da mesma forma a cada parte. O dia seguinte cheguou,e à noite a ...
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