Fanfic: Caso Proibido |+18| | Tema: VonDy

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P.O.V. Dulce

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Dul: Oi! - disse sorrindo boba quando parei na sua frente na recepção

Ucker: Oi – ele sorriu malicioso olhando minhas coxas a mostra – vamos? - perguntou apontando para seu bmw esperando na frente do prédio, assenti e o segui

Depois de quase meia hora no trânsito horrível de São Paulo e um clima meio estranho no carro em silêncio chegamos em um restaurante que eu nem conhecia mas era lindo e chique apesar de parecer um boteco.

Sentamos em uma canto com sofá estofado um de frente para o outro e ele fez o favor de puxar assunto

Ucker: Devo me preocupar de você e Angelique serem amigas e ela prima da minha mulher? - ele perguntou direto e eu quase fiquei sem reação se Angelique não tivesse me dito oque dizer antes de sair do apartamento

Dul: Não – sorri forçada – ela nem desconfia, acha que é por que eu disse que ia te levar pra conhecer um pouco de São Paulo – mexi no cabelo desconfortável, a maioria das vezes que mentia mexia no cabelo era um tique eu sei, mas era mais forte do que eu. Só controlava quando estava determinada a mentir ou a mentira era fraca.

Ucker: Ótimo pois ninguém pode nem sonhar da nossa relação, você sabe né? - entrelaçou os dedos e foi como se tivessem disparado um flash naquela aliança de ouro grande pois eu não consegui para de olhá-la e até meio me senti mal, quer dizer eu já fui chifrada e sei como alguém pode sofrer mas lembrei das palavras de Angelique dizendo que Maite precisaria cair na real por bem ou por mal. - Além de eu ter que me afastar de você a mídia cairia em cima e pegaria muito mal pra empresa

Dul: E Maite? - perguntei surpresa com a sua falta de sensibilidade, quer dizer… sei que Maite é chata mas é ela que é sua esposa ele não devia respeito?

Ucker: Ela tem dinheiro pra comprar uma bolsa cara e se consolar – deu de ombros – mas está avisada – ele disse me olhando sério e eu engoli em seco

Dul: Tudo bem, não precisa ficar avisando – disse me sentindo essas amantes de novela que não recebem nada do parceiro se não prazer, sei que sabia desde o início que a única coisa que dividiríamos seria prazer as outras propostas seriam totalmente pessoais – Mas então, oque preparou para mim essa noite senhor Uckermann? - perguntei maliciosa deixando o clima mais leve.

Ele deu um sorriso malicioso e uma piscadela enquanto chamava o garçom que me fez molhar a calcinha, deus ele era tão sexy!

Ucker: Oque vai pedir Dulce? - perguntou depois de fazer o pedido para o garçom e eu quase respondi “por que você não vem me comer?” mas lembrei que só consigo ser ousada assim na cama e sem gente na volta então só respondi – Salmão e salada, por favor – fechei o cardápio e entreguei pro garçom

Pouco tempo depois as bebidas já haviam chegado por que Christopher havia pedido por nós dois.

Dul: Então, Angelique me comentou que você e Maite brigaram hoje, quer falar sobre isso? - perguntei me fazendo de inocente em relação a tudo

Ucker: Pode ser – suspirou – Eu e Maite nunca tivemos um casamento muito feliz sabe? - ele começou e eu assenti – nós nos conhecíamos quando eramos pequenos por causa de nossos pais, minha mãe era muito amiga da mãe de Maite e prometeu pra mesma que cuidaria de Maite antes dela morrer e assim fez. Eu não brincava muito com Maite, achava ela chata por ser menina – ri – e também naquela época a diferença de idade entre nós era enorme e por isso as coisas que Maite faziam sempre pareciam infantis pra mim

Dul: Por que será? - fui irônica e ele riu

Ucker: Então me mudei para os Estados Unidos com 10 anos pois a empresa do meu pai, a Vonnology, estava crescendo muito rápido e o mundo da tecnologia nos Estados Unidos tem muito mais chance de dar certo do que no Brasil, nessa época Maite tinha 4 anos e minha mãe fez de tudo pra levar ela conosco mas ela tem um pai que morava aqui e não queria deixar a Maite com outra família pois depois de perder a mulher a Maite era tudo pra ele – suspirou tomando ar pra continuar e eu escutava tudo atentamente – Só vi a Maite de novo quando tinha 24 anos e ela tinha acabado o Ensino Médio, ela estava indo cursar uma faculdade nos Estados Unidos e ficou na casa dos meus pais por um tempo, minha mãe foi fazendo encontros arranjados entre nós dois e pra parar com a insistência de todos eu pedi a Maite em namoro, naquela época ela ainda parecia ser uma garota de bom coração sabe? - assenti – e ela tinha a recém-colocado silicone nos peitos e na bunda, a fisionomia de garota para mulher dela foi mudando e eu sou homem, acho que a pedi em namoro só pra transar com ela pois ela disse que só liberava se eu a pedisse em namoro – revirou os olhos – Se ela, pelo menos, fosse boa de cama – bufou – no mesmo dia que a pedi em namoro a levei pra cama e ela me mostrou que consegue ser mimada até em um momento íntimo, antes de realmente começarmos as coisas ela me fez esperar 40 minutos pra fazer uma maquiagem forte que durasse na cama, pois de acordo com ela quando transa, transpira muito e a maquiagem sempre derretia então tudo bem eu esperei. Mas depois na hora quando estava acontecendo foi horrível eu não podia beijar ela por que se não o batom sairia não podia tocar nos cabelos dela por que se não deixaria embaraçado. E ela só sabia fazer papai e mamãe e um pouco de quatro pois se não cansava, preliminares eram baseadas em eu só poder tocar nos peitos dela pois ela achava nojento mais a baixo e por isso não me tocava. E quando terminamos ela foi ao banheiro se limpar depois de mim mas só voltou ao quarto depois de se arrumar pra dormir fazendo sessões de tratamento com cremes pra tudo que é lugar e de deixar tudo pronto e organizado no seu closet- quando ele terminou acho que estava com os olhos arregalados quem visse Maite não diria que ela fosse tão ruim de cama. Depois desse pensamento comecei a rir, mas tentei controlar em respeito a Chistopher.

Dul: Desculpa – disse tapando minha boca com o guardanapo e olhando pra cima até minha risada cessar.

Ucker: Tudo bem – ele disse com um meio sorriso – quer saber o resto? - ele perguntou e ao mesmo tempo nossas comidas chegaram, assenti – Um tempo depois eu estava determinado a terminar com ela mas ela sempre vinha com desculpas ou estava sempre fazendo a cabeça da minha mãe para nos casarmos e nisso se passou anos. Um pouco antes do ano passado Maite apareceu pra mim dizendo que estava grávida e fez questão do casamento e minha mãe também fez pois achava que Maie era o melhor pra mim, então nos casamos, passamos dois dias casados até maite me dier que havia perdido a criança antes do caaamento mas ficou com medo de me contar – o interrompi

Dul: Ela fingiu estar grávida pra vocês se casarem? - perguntei chocada

Ucker: Não ela realmente estava grávida, mas era de outro – arregalei os olhos – pois é, descobri depois de achar o seu exame de gravidez e o tempo da sua gestação não batia com o tempo que havíamos nos relacionado

Dul: Esto CHO-CA-DA! - disse depois de um tempo e ele riu – e como ficou a relação com sua mãe depois? Quer dizer.. ela sabe?

Ucker: Sabe, eu estava me irritando com tantas cenas de falsidade que Maite fazia em frente a minha mãe e mostrei pra ela o teste e lhe disse tudo, agora minha mãe detesta Maite porém esconde, E Maite acredita que minha mãe ainda a apoia em tudo mas foi por que eu não havia contado pra Maite que já tinha descoberto que ela me traia… até hoje.

Dul: Então esse foi o motivo da briga de vocês? - perguntei ficando mais interessada do que nunca

Ucker: Foi, mas a maioria das vezes é por que ela só gasta dinheiro e não trabalha, ela está indecisa sobre oque quer fazer a mais de um ano, e eu já disse que ela pode abir uma loja com seu nome e se não gostar fechar assim como também pode ir trabalhar em uma grife que goste e se não gostar sair, mas ela disse que seria perda de tempo – revirei os olhos enquanto terminava de comer

Dul: Bom, então vamos deixar de falar de Maite e aproveitar que ela não está aqui? - perguntei sedutora e ele sorri cachorro, ai aquele sorriso deixava qualquer mulher necessitada!

Ucker: ótima ideia – terminou de comer também – vai querer sobremesa?

Dul: Você conta? - perguntei safada e ele assentiu enquanto pedia a conta