Fanfics Brasil - Capítulo 28 - Acontecimentos amor repentino

Fanfic: amor repentino | Tema: portirroni


Capítulo: Capítulo 28 - Acontecimentos

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- Por que será que a tia Maite não veio? – Emma perguntava para a pequena ao seu lado.


- Eu não sei. Era pra ela vir? – Abby perguntou confusa.


- A tia Any disse que ia chamar ela sempre no dia das mocinhas.


Naquela manhã de sábado Anahi havia levado as crianças para passar o dia em sua casa. Mandou que preparassem tudo para receber as pequenas mocinhas, Abby e Emma. A loira adorava aquelas crianças e nada melhor do que um dia na companhia delas para distrair a mente.


- Meninas!


Anahi apareceu no jardim acompanhada de Ivone e Nice, que carregavam bandejas cheias de guloseimas para o lanche.


- Venham lanchar. – sorriu para as pequenas que correram em direção à mesa no jardim.


- Vem, Abby, senta aqui comigo. – puxou o braço da mais velha para que ela se sentasse ao seu lado.


- Vejo que vocês já se tornaram amigas. – a loira disse sentando-se junto à elas.


- A Abby é minha amiga, tia. Ela é muito legal.


- Sim, a Emma é minha nova melhor amiga agora. – a outra respondeu sorridente.


- Isso é bom! – sorriu admirando a interação das duas – Agora comam o lanche.


- Crianças... – Ivone sorriu observando a cena – Se conhecem num dia e já se tornam melhores amigas da vida inteira.


Anahi sorriu abertamente assentindo enquanto mirava as pequenas.


- Tia, – Emma dizia com dificuldade terminando de engolir o bolo em sua boca – Por que a tia Maite não veio hoje?


Anahi a encarou surpresa.


- Ah... A tia Maite não pôde vir hoje, Emma.


- Poxa, ela é tão legal.


- É mesmo. – Abby concordou – Ela me deu uma boneca que se parece com ela. É tão linda.


- Elas são namoradas. – Emma sussurrou para a outra ao seu lado.


- Namoradas? – Abby questionou surpresa – Namoradas de verdade? Que se beijam na boca e andam de mãos dadas?


- É. – Emma balançou a cabeça repetidamente confirmando.


- Eu pensei que meninas só podiam namorar com meninos. – Abby disse confusa.


Anahi observava as duas com um sorriso nos lábios. Pensou em interferir na conversa, mas preferiu deixar que elas se entendessem.


- Não, Abby. Qualquer pessoa que gosta da outra pode namorar. O que importa é o amor, não é tia Any?


- É, é sim, Emma. – sorriu encantada com a sabedoria da criança.


- Oh... – Abby parecia admirada com a informação – Legal. Então você gosta da tia Maite e ela gosta de você, tia Any?


- É quase isso, Abby. – disse sem jeito – Só que não é tão simples assim. Eu e a tia Maite não somos mais namoradas.


- Não? – Emma arregalou os olhos e deixou sua voz escapar mais alto do que gostaria – Por que não, tia?


- É que nós adultos somos complicados às vezes.


- Poxa vida. Tia Maite é tão legal.


- Ela é. – Anahi sorriu nostálgica – Mas agora terminem o lanche para nós brincarmos mais.


- Podemos ir na piscina? – Abby perguntou animada tentando limpar o canto da boca borrado com a cobertura do bolo.


- Sim, mas mais tarde. Agora o sol está muito forte.


- Eba! – Emma comemorou – Você sabe nadar, Abby? – tomou um gole de suco encarando a menina.


- Não. Eu não posso me cansar muito porque meu coração é fraquinho.


- Então você tem que comer a sua comida toda pra ficar forte. A minha babá Jenny que disse.


 


O dia seguiu animado.Anahi se divertiu com as crianças. Tê-las por perto a fazia bem, além de distraí-la, já que sua mente não parava de vagar nos seus problemas, tanto os sentimentais quanto os profissionais.


- William, você acha que a Abby pode ir pra piscina com a Emma? – a loira perguntou ao motorista que tomava um café na cozinha da casa.


- Eu não sei, senhorita. A Abby já se esforçou demais por hoje. Brincou bastante com a Emma. Acho que não seria bom pra ela, a senhora sabe.


- Sim, eu sei. – suspirou desanimada – Vou sugerir outra coisa para elas se distraírem então.


- Eu acho melhor.


- Ainda não conseguiram o transplante, William? – Nice perguntou enquanto preparava o lanche da tarde.


- Ainda não. Ela está na fila de espera e tem que aguardar até chegar a vez dela. A não ser que o caso se agrave. Casos urgentes de vida ou morte podem passar na frente, mas isso não é garantia de que ela conseguirá um transplante a tempo. – suspirou frustrado.


- Ela vai conseguir, William. Não perca as esperanças.


- Abby! Abby! – a voz fina dos gritos de Emma foi ouvida vinda do jardim – Acorda, Abby!


William deu um salto em direção a porta da cozinha e Anahi o seguiu logo atrás. Alcançaram o jardim e encontraram Abby caída ao chão, desmaiada nos braços de Emma.


- Abby! – William agarrou a filha nos braços – Abby, acorda, filha!


- Emma, o que aconteceu? – Anahi perguntou afobada.


- A gente tava brincando de correr aí ela caiu no chão e não acordou mais. – a pequena disse chorosa.


- William, pegue o carro. Vamos levá-la para o hospital.


- Ela está sem pulso. – o homem disse desesperado. As lágrimas já escorriam pelo seu rosto – A Diana, eu preciso avisar a minha esposa.


- William, você precisa se acalmar agora pra salvar sua filha! – Anahi abaixou ao seu lado e o encarou – Eu vou buscar a sua esposa e a levo até o hospital. Mas agora você precisa ir e salvar a Abby.


- A minha filha... – o homem não conseguia parar de chorar com a filha nos braços.


- William! – Anahi disse firme – Presta atenção! Você precisa ir agora. Se acalma e leva ela.


- Está bem, está bem. – respirou fundo e saiu às pressas com a criança nos braços.


- Tia, ela vai ficar bem? – Emma perguntou assustada.


- Ela vai, meu amor. Vai sim.


 


 


- Onde está minha filha? – Diana chegou ao hospital apressada e desesperada, encontrando William de cabeça baixa no sofá da sala de espera.


O homem levantou assim que a viu e correu para abraçá-la. Anahi chegou logo atrás com o pequeno Junior no colo. Seu semblante abatido denunciava seu choro recente.


- Cadê ela, Will? Eu preciso ver ela! – a mulher disse baixo num tom desesperado.


- Calma, amor. Calma. – sussurrou a soltando do abraço e a encarando com os olhos marejados – Ela está na UTI em observação. Os médicos estão cuidando dela.


- Eu quero a minha filha. Eu preciso ficar do lado dela, William. Eu preciso estar lá segurando a mãozinha dela pra ela saber que eu estou lá cuidando dela.


- A gente não pode ficar lá, Di. Calma, ela vai ficar bem.


- Família de Abby Christine Robinson?


Um Doutor apareceu na sala de espera com uma prancheta em mãos e uma feição não muito agradável no rosto.


- Aqui. – o casal se aproximou – Somos nós. – William disse.


- Bem, o quadro da Abby não é muito bom. Ela está nessa situação há bastante tempo e um transplante já deveria ter sido feito.


- Disso nós sabemos, Doutor. Eu quero saber como a minha filha está! – Diana se exaltou – Eu quero ver ela!


- Calma, Diana. – William segurou seu braço com força.


- O coração da Abby é muito frágil e conforme o tempo passa mais frágil ele fica. A cada crise fica mais difícil regular o seu funcionamento cardiovascular e a urgência de um transplante se intensifica. A Abby chegou aqui num estado grave, sofreu duas paradas cardíacas.


Diana não conseguiu mais se conter e desabou nos braços de William. O homem tentava se manter forte, mas o desespero começava a tomar conta de si. As lágrimas escorriam involuntariamente de seus olhos.


- O estado dela continua grave. A Abby precisa de um transplante urgente. Não há mais como controlar as crises. A situação dela chegou ao limite e a única solução agora seria um transplante.


Anahi observava toda a conversa do sofá enquanto tentava distrair o Junior em seu colo. Sua preocupação aumentava a cada expressão de desespero e tristeza dos pais de Abby.


- Mas como vamos fazer isso, Doutor? Ela está na fila de espera há anos e ainda não conseguiu! – William perguntou com a voz embargada.


- Nesses casos de emergência o paciente tem o direito de prioridade para receber um órgão. No caso dela, por se tratar de uma criança nesse estado de gravidade é mais fácil conseguir.


- Ótimo, então faça. Se existe essa possibilidade, por favor, não meça esforços. Eu faço o que for preciso. - o homem disse com a voz firme.


- O problema é que não é tão simples assim. Nós verificamos os hospitais do estado procurando disponibilidade de compatibilidade com a Abby para que ela possa receber um coração, mas não encontramos. Nós já colocamos o nome dela na lista prioritária de todo o país e agora só nos resta aguardar e torcer para que encontremos um doador o mais rápido possível.


Diana não conseguia parar de chorar ainda nos braços do seu marido. William tentava assimilar todas aquelas informações, tentando se manter firme para apoiar a esposa, por mais difícil que estivesse sendo aquele momento.


- Quanto... – William respirou fundo tentando controlar o choro – Quanto tempo Doutor? Quanto tempo o senhor acha que ela tem?


- Não podemos dizer exatamente quanto tempo. Isso é algo que está fora dos limites médico e científico. A questão é que a situação da Abby é muito delicada e quanto mais tempo passar mais difícil será para resolver.


 


As horas seguiam e a cada médico que passava por ali a aflição aumentava em seus corações. Diana e William estavam abraçados um ao outro no sofá da sala de espera. Anahi ainda segurava o pequeno no colo, que já dormia um sono pesado em seus braços. O silêncio ali só tornava o momento mais angustiante.


- Senhor e senhora Robinson? – o mesmo médico que os havia atendido retornou.


O casal se levantou rapidamente e Anahi observou atenta.


- Temos uma boa notícia. Nós encontramos um coração compatível com a Abby.


Um suspiro de alívio foi ouvido. Diana levou as mãos à boca tentando segurar a emoção enquanto William fitava o médico esperando por mais informações.


- Porém, a doação vem da cidade de Chicago, do Hospital Infantil Ann & Robert. Não há disponibilidade de transferir o órgão aqui para New York. A menina Abby precisa ser transferida para lá.


- Tudo bem, vamos transferi-la então. – William assentiu.


- Senhor Robinson, nós temos outro problema. No momento não dispomos de meio de transporte adequado e ágil o suficiente para transferir a sua filha para outro Estado. Ela precisa estar lá em no máximo 1h30min para que seja realizado o transplante. Vim informar aos senhores sobre essa possibilidade, mas precisam me dizer vocês têm algum meio de transportá-la até lá. Preciso que me digam agora para que eu confirme com o hospital o recebimento da doação para a Abby e para que eles a aguardem prontos para a operação. Caso contrário informarei a recusa. Eles repassarão o órgão para o próximo da lista de espera e teremos que esperar outra oportunidade.


- Outra oportunidade? Outra oportunidade? – William se exaltou – Nós não estamos falando de uma viagem de férias, estamos falando da vida da minha filha! O senhor vem aqui me dizer que encontrou uma forma de salvar a minha filha, mas não pode fazer nada além de perguntar se eu aceito ou não? Como é que você me pede uma coisa dessas?


- Senhor, eu estou lhe informando os fatos e essa é a situação. Infelizmente o hospital não tem como proceder de outra maneira. Cuidamos da sua filha até onde pudemos, agora o senhor precisa me dizer se quer levar a sua filha para que ela possa ser salva ou não.


- Você está brincando com a minha cara? – avançou em direção ao médico – Você realmente acha que eu posso dizer se quero ou não como se a vida da minha filha não estivesse dependendo disso?! – agarrou o homem pela gola de sua camisa. Seus olhos faiscavam raiva – Eu daria o meu coração para salvar a minha filha! O senhor quer mesmo que eu responda?!


- Senhor, acalme-se! – o médico tentava se manter calmo.


- Will! Solta ele! – Diana segurou o homem pelos ombros.


William o soltou sem delicadeza e deu as costas levando as mãos até a cabeça. Caminhava de um lado para o outro, o desespero lhe consumia.


Ao perceber a movimentação alterada Anahi deixou o menino dormindo no sofá e foi até o homem.


- William, o que houve?


- A minha filha. – dizia em meio ao choro – Eu não posso perder a minha filha.


- Calma, olha pra mim. O que o médico disse? – perguntou com o coração apertado, temendo a resposta.


- A Abby ela, ela precisa ser transferida, mas o hospital não pode fazer isso. Eu não sei o que fazer. Ela tem pouco mais de uma hora. Ela precisa... – não conseguiu terminar de dizer, se deixando cair no choro.


Anahi o segurou pelo braço e o encaminhou até o sofá. Foi até o bebedouro no canto da sala e buscou água para o homem que chorava feito criança com as mãos sobre o rosto.


- Tome, beba um pouco d’água. Precisa se acalmar. – o estendeu o copo e sentou-se ao seu lado.


- Obrigado. – tomou toda a água do copo e enxugou as lágrimas em seu rosto.


- Agora me conte o que houve.


- O médico disse que encontrou um coração compatível com a Abby. – dizia entre uma fungada e outra – Mas o órgão está em Chicago. Ela precisa ser transferida e o hospital não pode fazer isso. Ele veio perguntar se nós aceitaríamos ou não receber o órgão, e caso aceitássemos deveríamos nos dispor a transferi-la por conta própria. Caso não pudéssemos ele informaria a recusa ao hospital de lá.


- Mas como assim? Esse hospital não pode transferir a Abby? Por que não trazem o órgão de lá então?


- Eu não sei, ele diz que não há disponibilidade, eu não sei. Eu não tenho como fazer isso. A Abby precisaria estar em Chicago em pouco mais de 1 hora para poder ser operada, caso contrário continuaremos na espera.


- Senhor Robinson. – o médico aproximou-se – Eu preciso que assine aqui, por favor. – estendeu uma prancheta com alguns papéis.


- O que é isso? – levantou-se o encarando.


- É um Termo de Compromisso. A sua esposa se comprometeu a receber o órgão e a levar a filha de vocês a tempo para a cirurgia.


- Diana, por que fez isso? Sabe que não temos condições de levá-la em tão pouco tempo! – encarou a mulher.


- Eu vou dar um jeito! Eu não vou perder a minha filha, William!


- Você está louca, Diana! Nós não temos condições de levar a Abby daqui!


- Eu dou um jeito. – Anahi se pronunciou – William, não se preocupe. Assine o Termo e eu darei um jeito de levá-la.


- Senhora... – o homem a fitou sem jeito.


- Não discuta! Assine logo, o tempo está correndo. – o encarou séria – Doutor, posso conversar com o senhor um minuto?


A loira afastou-se com o médico enquanto o casal suspirava em alívio.


 


- Pronto. Está tudo certo. – Anahi retornou à sala de espera com um sorriso nos lábios – Se aprontem que daqui a 15 minutos o jatinho estará à espera.


- Eu nunca vou poder agradecer o suficiente à senhora, dona Anahi! – Diana segurou as mãos da loira e lhe sorriu com lágrimas nos olhos.


- Não precisa agradecer. Eu faria isso e muito mais pela Abby.


- Muito obrigado, Anahi. Eu serei eternamente grato à senhora. – William segurou sua mão em um aperto.


- Tudo bem, agora vão. – a loira sorriu com os olhos marejados – Eu cuidarei do Junior enquanto vocês estiverem com a Abby em Chicago. William, vou te acompanhar até a sua casa para pegar as coisas do pequeno e para que você pegue suas coisas e da sua família para a viagem. Diana, você fica aqui e cuida de tudo para a transferência da Abby. A ambulância as levará até a pista de onde o jatinho irá sair. E William, use o cartão que fica com você para cobrir quaisquer despesas enquanto estiverem lá. Não se preocupe com os gastos, quero que fiquem bem.


- Muito obrigada. Muito obrigada, Anahi! – Diana sorria emocionada.


 


***


 


Horas mais tarde Anahi repousava em sua casa. Havia recebido notícias de que tudo correra bem durante a transferência de Abby, que nesse momento já passava pela cirurgia.


Deixou Junior sob os cuidados de Ivone enquanto descansava em seu quarto. Não havia conseguido pregar os olhos, a preocupação com Abby não a permitia dormir, apesar do cansaço lhe abater.


Batidas foram ouvidas na porta e ela murmurou algo permitindo que entrassem.


- Com licença, senhorita Anahi. – Ivone adentrou o quarto.


- O Junior já dormiu? – fechou o livro em suas mãos e encarou a mulher à sua frente.


- Sim. Se alimentou e dormiu com um pouco de dificuldade. Está estranhando um pouco a casa, mas o cansaço o venceu.


- Que bom que sim. – assentiu aliviada.


- Mas eu vim aqui por outro motivo. Tem uma visita esperando pela senhorita lá na sala. Eu espero não ter feito mal em deixá-la entrar.


- Visita a essa hora? Quem?


- A senhorita Perroni.


- A Maite?


- Sim, senhora.


- Avise à ela que eu já vou descer. – disse séria.


- Pois não. – Ivone assentiu e logo saiu do quarto.


Anahi ajeitou seu roupão de seda em um tom escuro da cor vinho e passou as mãos pelos cabelos. Hesitou por um momento ao se lembrar que estava completamente nua por baixo daquele tecido sedoso que a cobria, mas por fim deu de ombros e saiu de seu quarto. Desceu as escadas lentamente, evitando qualquer barulho para que pudesse observar a morena no sofá de sua sala. Sentiu o conhecido perfume invadir suas narinas e respirou fundo antes de sinalizar que estava ali.


- À quê devo a visita? – se aproximou devagar.


Maite se assustou e encarou a mulher à frente. Levantou-se rapidamente e soltou um suspiro, como se pensasse no que dizer. Se sentia frustrada por nunca conseguir evitar aquela tensão entre elas. Qualquer que fosse a situação ela nunca se sentia confortável o suficiente diante daquela mulher. Mesmo depois de tanto tempo e de tudo que já havia acontecido entre elas.


- Oi. – sorriu sem graça – Me desculpe ter vindo a essa hora e sem avisar.


- Não se preocupe. Sobre visitas inesperadas eu entendo bem. – não deixou que o sorriso em seus lábios escapasse.


- É... – pigarreou dispersando seus pensamentos – Bem, eu soube da filha do William, soube o que aconteceu. Vim para saber se tem notícias e... E saber como você está.


- Eu estou bem, obrigada. – disse sentando-se na poltrona do sofá ao lado e estendendo a mão para que Maite fizesse o mesmo – A Abby teve uma crise e chegou ao limite. Precisava de um transplante urgente, a situação era delicada. Mas deu tudo certo. Ela foi transferida para Chicago e está passando pela cirurgia agora.


- Eu fico aliviada em saber. O William é um homem tão bom, não merece passar por um sofrimento desses. Muito menos a Abby que é só uma criança.


- Infelizmente para as coisas ruins da vida o fator decisivo não é o merecimento. Simplesmente acontece assim para quem merece sofrer ou não.


- É verdade.


- E você, como vai?


- Bem.


- Pensei que ainda estaria brava comigo por conta da sua blusa. Posso lhe dar outra para compensar aquela se quiser.


- Não é necessário. – a fitou – Não me custará mandar colocar botões novos nela.


- Pensei que a guardaria de lembrança. – sorriu irônica.


- Eu não preciso da blusa para lembrar o que você me fez naquele dia.


- Fala como se eu tivesse feito algum mal à você.


- Aquilo foi quase um abuso sexual. Sua sorte foi que eu não dei queixa de você.


Anahi não conteve o riso.


- Vou guardar meus pensamentos pra mim. Não seria apropriado dizer o que se passa em minha mente agora.


- E eu realmente não gostaria de saber.


- Aceita algo para beber? Um vinho talvez? – a fitou com malícia no olhar.


- Não, obrigada. – corou ao se lembrar da última vez que haviam tomado vinho nessa casa.


- Eu acho que já vou indo. Só vim para saber como você estava. E vejo que está muito bem.


- Talvez não tão bem quanto pareço, mas bem.


Maite se levantou a observando fazer o mesmo.


- Obrigada por me receber. – disse se encaminhando para a porta.


- Sinta-se à vontade para vir quando quiser. – a seguiu.


- Foi um caso de emergência. Não acho que seria conveniente lhe fazer visitas amigáveis.


- Não seja por isso, venha como minha amante então. – sorriu debochada vendo Maite se virar para encará-la.


- Se você acha que vai me ter assim sempre que quiser está enganada, Anahi. Me respeite porque eu não sou sua puta!


- Mas você fixou nesse negócio de puta e não esquece mais. – sorriu com ironia e se aproximou até prensá-la contra a porta logo atrás – Eu não quero que você seja só a minha puta Maite. – colou seus corpos aproximando seu rosto do dela ao ponto de sentir sua respiração – Eu quero que você seja a minha mulher. Minha amante, minha amiga, namorada e o que mais quiser ser pra mim.


Anahi roçava seus lábios nos de Maite que tentava se concentrar para não perder o controle.


- Eu não quero ser nada sua, Anahi. – fechou os olhos tentando acreditar no que disse.


- Está bem. – se afastou – Eu não posso obrigar você a querer.


Droga! – a morena suspirou com o pensamento – Me obrigue. Me obrigue como fez naquele dia no meu escritório!


- É, você não pode. – disse por fim.


As duas travavam uma batalha de olhares quando ouviram batidas na porta.


- Polícia! Abram a porta!


Anahi encarou a morena confusa que logo deu passagem para que ela abrisse.


- Pois não? – fitou um homem de terno parado em sua porta e logo atrás dois de seus seguranças.


- Sou o Detetive Collins, Edgar Collins, Polícia de New York. – estendeu a sua identificação – A senhorita Anahi Portila, por favor?


- Sou eu mesma. Entre, por favor. – deu passagem ao homem.


- Obrigado. – assentiu e adentrou a casa.


- Aconteceu alguma coisa? – a loira perguntou confusa.


- Eu estou à frente da investigação de um caso de assassinato ocorrido ontem à noite e tenho fatos que ligam a senhorita à vítima.


- Eu não estou entendendo. Que vítima?


- A senhorita Dulce Maria Salvinon. Mais conhecida como DJ Dul.


 


 


 


 Só para nao deixar voces na mão hahaha


beijos amores ? e ai estão gostando leitores anonimos??


 


 


 



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Autor(a): naiara_

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

Amores hj Nao vou conseguir postar sem pc estoubapenas no celular. Mais amanha compenso vc s  Bjao 


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 147



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  • maite_portilla Postado em 07/07/2017 - 20:37:12

    Cade?? Continua por favor, eu amo essa historia <3

  • ccamposm Postado em 09/02/2017 - 13:39:20

    Cadeeeee

  • Furacao Maite Postado em 01/02/2017 - 23:12:37

    nossaaaaaaaaaaolha quem voltoooou

  • ccamposm Postado em 09/01/2017 - 21:32:17

    Terminar? :(

  • ccamposm Postado em 09/01/2017 - 21:31:56

    MEU DEUS ALELUIA

  • Kah Postado em 06/01/2017 - 22:20:42

    Mulher, já estava chorosa por ter um historia tão linda sem final haha

  • Valéria_Traumadinha Postado em 06/01/2017 - 20:06:39

    Terminar? Que papo é esse???

  • Postado em 05/01/2017 - 20:57:56

    Voltoooou! Que bom posta muito rsrs

  • ccamposm Postado em 01/01/2017 - 01:27:11

    saudades de ler as páginas de uma das melhores fanfics do meu otp que eu já li na vida.. voltaaaaaaa

  • ccamposm Postado em 01/01/2017 - 01:26:16

    feliz 2017!!


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