Fanfics Brasil - Capítulo 30 - Nova Família amor repentino

Fanfic: amor repentino | Tema: portirroni


Capítulo: Capítulo 30 - Nova Família

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- Boa noite, Susan.


Ela abriu a porta e mirou o homem alto de terno em sua frente.- William? – o fitou surpresa.


- Preciso conversar com você. Posso entrar?


Susan o encarou por alguns instantes, com receio de recebê-lo. Por fim assentiu e lhe deu passagem.


- Sugiro que faça uma reclamação sobre o porteiro do seu prédio. – William disse assim que adentrou pela sala – Ele sempre dorme em horários de pouco movimento.


A mulher o fitou surpresa e confusa, com desconfiança em seu semblante.


- Eu não sabia que você sabia onde eu moro.


- Eu sei de muitas coisas, Susan. – a encarou intimidador – Muitas!


- Sente-se, William. – estendeu a mão indicando o sofá e se sentou ao lado – E então, o que é que você tem para falar comigo?


- Obrigado. – William se sentou ajeitando-se no sofá – Bem, Susan...


Ele cortou sua fala como se estivesse incomodado com algo. Levou uma mão por dentro de seu terno e retirou de lá um objeto metálico de cor escura.


Susan acompanhou seus movimentos e arregalou os olhos ao vê-lo apoiar uma arma em cima da mesinha de centro à sua frente.


- É pesada. – ele a fitou – Incomoda um pouco andar com ela pendurada por aí o dia todo. – um leve sorriso surgiu no canto de sua boca, sem tirar os olhos da mulher sentada ali.


- Exigências da senhorita Portila? – ela apontou para o objeto sobre a mesa.


- Antes de ser motorista, eu sou o chefe da segurança. Exigências do cargo o qual ocupo.


- Entendo. – Susan sorriu não conseguindo esconder a tensão em seus olhos.


- Bom, eu vou ser direto. Quero saber por que está tendo um caso com o senhor Marco?


Susan o fitou incrédula. Parou sua respiração por alguns segundos buscando palavras para responder.


- O... O que? – engoliu seco – Eu não estou entendendo, William.


- Susan, sem rodeios, por favor. Você não precisa negar ou se fazer de desentendida.


- Mas eu realmente não estou te entendendo!


- Eu venho te seguindo há algum tempo. Observando seus passos. Que você tem um caso com o Marco não resta dúvidas, a questão aqui é por quê?


- Tudo bem. – respirou fundo – É isso, eu tenho um caso com o Marco sim. Mas isso não é algo que lhe diz respeito, William. Estamos falando da minha vida particular e você e nem ninguém tem nada a ver com ela.


- Susan, eu não sei se você sabe, imagino que saiba, mas a sua chefe, a senhorita Anahi Portila, não se dá muito bem com o irmão. E muito menos ele se dá com ela.


- Sim, eu sei. Mas a relação dos dois continua não implicando na minha vida pessoal.


- Não implicaria se o homem com quem você está tendo um caso não fosse o bandido que está roubando a empresa que também é da irmã dele, que por um acaso é a sua chefe. Ou vai dizer que não sabe desse fato, Susan?


- Eu não sei do que você está falando. – levou uma mão até a nuca, apertando a região em nervosismo.


William encarou a arma sobre a mesa e respirou fundo antes de continuar.


- Tudo bem. Tudo bem. – suspirou – Eu confesso que nunca imaginei que você fosse do tipo que se envolve com homens casados, Susan. Mas isso é algo que realmente não me interessa. O fato é que eu não estaria aqui se você simplesmente estivesse tendo um caso com um dos sócios e dono da empresa em que você trabalha. Estou aqui porque falamos de Marco Augustus Portila. Você tem noção do peso desse nome? Tem noção da pessoa que ele é?


Susan não conseguia o encarar. Sua respiração descompassada e seus olhos fixos em suas mãos sobre seu colo denunciavam seu estado de tensão e alerta.


- Você trabalha na Portila´s Corporation há quanto tempo, Susan? Sei que quando eu comecei a trabalhar para os Portilas você já estava na empresa. Isso é tempo suficiente para saber bastante sobre a empresa, a família, as relações entre eles e até alguns segredos que os envolvem. O que mais me admira é o fato de você se relacionar com um homem como ele, depois de tudo o que já viveu no passado, Susan.


- Não me julgue, por favor. – apertou seus olhos já marejados pelas lágrimas que insistiam para sair – Eu me apaixonei. Não pude evitar, eu... Eu não queria que fosse assim.


- Eu não estou aqui para te julgar, Susan. Apesar de ter uma opinião negativa sobre isso, e você sabe o porquê. – a fitou – Eu só preciso saber o que há por trás de tudo isso, e não venha me dizer que é só por amor. Me desculpe, mas eu não acredito.


- Você não sabe o que eu sinto ou o que se passa comigo, William. Não queira julgar pelo meu passado porque o que sabe não é nem um terço da história toda.


- Eu estou aqui justamente para saber.


- Não há nada para saber, William. Eu me apaixonei e mantenho um relacionamento com ele e é só.


- E o fato dele estar desfalcando as contas da empresa não quer dizer nada para você? Você tem participação nisso, Susan? Você é cúmplice do Marco? Você está ajudando ele em toda essa sujeira que ele está armando contra a própria irmã? – ele começou a se alterar.


A mulher de meia idade não o encarou. Suas vistas permaneciam abaixadas e dessa vez ela não conseguiu mais se segurar. As lágrimas escorriam por seus olhos lavando o seu rosto.


- Ok, Susan. Nós podemos fazer isso do modo mais fácil ou do mais difícil. Eu vou te dar uma chance de se redimir por tudo. Pelo que você é agora e por tudo o que um dia já foi. Vou te dar um prazo para me procurar e esclarecer tudo isso, caso contrário eu vou ser obrigado a comunicar a senhorita Portila sobre toda a situação. E a conhecendo como a conheço, ela não te dará uma segunda chance como estou fazendo agora.


- Por favor, não faça isso, William! Tudo o que estou fazendo é por amor!


- Você sabe que para o Marco esse sentimento não é recíproco, não sabe? Sabe que ele não ama ninguém a não ser a si mesmo e que ele não vai medir esforços para alcançar seus objetivos, seja lá quais forem. Até usar pessoas que lhe forem úteis para conseguir o que quer ele usará.


- Não, não, não... – a mulher levou as mãos ao rosto em desespero.


- Você ainda tem tempo de sair dessa situação com dignidade, Susan! Você ainda pode fazer a coisa certa.


- Eu estou fazendo a coisa certa! Estou seguindo meu coração!


- Ser cúmplice de um bandido por um sentimento mesquinho não é a coisa certa a se fazer.


Susan suspirava tentando conter o choro que insistia em sair.


- Susan, preste atenção. – ela o fitou – Se ele estiver te ameaçando ou qualquer coisa do tipo...


- Ele não está me ameaçando, William! Eu fiz o que fiz porque quis! Por amor!


- Está certo. – ele respirou fundo tentando se acalmar – Se é assim que prefere.


William pegou sua pistola sobre a mesa, gesto que fez com que Susan o encarasse assustada. Ele a fitou e guardou a arma de volta dentro de seu paletó.


- Eu vou te dar esse prazo, Susan. Você tem uma semana. – se levantou sendo seguido por ela que ficou de pé também – Uma semana para me contar tudo o que sabe sobre os planos do Marco e o porquê de estar o ajudando. Após o fim do prazo a sua chefe vai ficar sabendo sobre o seu caso e eu acredito que ela não ficará nem um pouco contente com isso. Ah, e provavelmente você responderá pelo crime junto com o irmão dela. Obviamente ela não te aliviará da denúncia.


- William, não faça isso, por favor?!


- Você não me dá escolhas, Susan. E eu estou sendo bonzinho por te dar uma chance. Esteja certa que eu vou defender a Anahi de qualquer um que queira o seu mal. Seja você ou quem for.


O homem se virou e caminhou em direção à porta. Abriu e antes de sair se voltou para a mulher parada atrás de si.


- E só um aviso, você não vai querer que o Marco saiba dessa nossa conversa. Porque se ele souber eu vou ter que deixar de ser bonzinho com você. A qualquer sinal de retaliação por eu estar investigando sobre isso eu tomarei providências e você não vai querer isso, Susan. Eu posso ser muito pior do que o Marco, tenha certeza disso.


***


- E então? O que deseja, senhor detetive?


Maite  encarava o homem sentado em seu sofá.


- Baby M, quem chegou aí? – Cris apareceu na sala – Foi a...


O moreno cortou sua fala assim que pôs os olhos no homem de terno sentado ali.


- Uau... – sussurrou para si mesmo ao fitá-lo – Boa noite!


- E esse quem é? – Collins encarou Maite depois de observar Cristian parado no meio da sala – Seu marido, Srta. Perroni?


DCristian prendeu o riso ao ver a expressão confusa da morena.


- Eu não sou casada, senhor Collins. Esse é o Doutor Chavez, meu irmão de criação.


- É claro. – a leveza voltou à feição do homem que se levantou e estendeu à mão para o moreno à frente – Detetive de polícia Edgar Collins.


- Polícia? – o encarou surpreso – O que a Maite aprontou dessa vez? – brincou ainda apertando a mão do homem – É... Cristian. Cristian Chavez. – se afastou assim que percebeu Collins encarar suas mãos ainda unidas.


Maite que observava os dois pigarreou, fazendo-os dispersar.


- Bom, eu vou deixá-los à vontade. – Cris os olhou e acenou com a cabeça, saindo em direção à cozinha.


- Bem, Srta.Perroni, – Collins voltou a se sentar – como sabe, eu estou à frente das investigações sobre a morte da Srta. Dulce Savinõn.


- Sim, eu sei. – respondeu impaciente.


- Pois bem. A Srta. deve saber que nesses casos de assassinato as investigações acerca da vida da vítima e de suas relações pessoais são investigadas.


- O senhor poderia ir direto ao ponto, por favor?


- Analisamos o celular da vítima e identificamos algumas mensagens um tanto quanto suspeitas.


- Mensagens? – a tensão tomou conta de Maite – Que mensagens?


- Mensagens de ameaça. A Dulce estava ameaçando alguém por mensagens de texto.


- Estranho. – desviou o olhar em nervosismo – E... E o que diziam essas mensagens?


- Isso a Srta. deve saber.


- Não estou entendendo.


- Nós identificamos o número para o qual Dulce Maria estava enviando mensagens de ameaça e consta nos registros que esse número pertence a você, Maite.


A morena suspirou o fitando.


- Por que Dulce Maria estava lhe fazendo ameaças, Srta. Perroni?


- Eu não sei. Não me lembro de ter recebido nenhuma mensagem com conteúdo desse tipo em meu celular, detetive Collins. – disse e o encarou com firmeza.


- Veja bem, Srta., eu estou tentando facilitar as coisas para todos nós. Em minhas investigações eu gosto de contar com a colaboração dos envolvidos, ter a confiança deles. Acredito que assim seja mais fácil descobrir o que preciso. Se tem algo a esconder, não precisa temer. Eu estou fazendo o possível para não ter que convocar você ou a Srta. Portila formalmente, mas para isso preciso que vocês colaborem comigo. Uma convocação formal para depor não seria complicado só para vocês, mas para mim também. A mídia está em cima desse caso, afinal estamos tratando de um assassinato de uma pessoa famosa. Envolver mais pessoas conhecidas pela mídia no caso, como Anahi Portila, por exemplo, só dificultaria o meu trabalho. Então eu preciso que me ajude a resolver isso. E se não for por bem, será por mal.


- Que seja por mal então, detetive. Ou melhor, que seja formalmente. Eu não tenho nada para falar sobre esse caso, nunca tive nenhum envolvimento com a Dulce, a não ser o que o senhor já sabe. Se quer saber algo de mim, que seja de forma legal.


- Como advogada deve saber que eu estou dentro da Lei, afinal, sou um detetive. O meu trabalho é investigar e é o que estou fazendo.


- E como advogada também sei que não sou obrigada a responder suas perguntas sem que eu seja convocada formalmente para isso.


- Está bem, se é assim que prefere, eu vou dar um jeito nisso. Mas a sua atitude só me confirma que tem algo a esconder, Srta. Perroni. E eu vou descobrir o que.


- É o seu trabalho, não é mesmo?! – o sorriu sem vontade.


- Muito bem. – o homem se levantou – Receberá notícias minhas em breve.


- Estarei aguardando, senhor Collins.


Assim que o detetive saiu Maite se jogou no sofá com as mãos no rosto. Suspirava aflita quando Cris sentou-se ao seu lado.


- Baby, o que é que está acontecendo? – ele levou as mãos aos ombros da morena e a encarou preocupado.


- Nada, não é nada.


- Um detetive de polícia, muito lindo por sinal, acabou de sair da sua casa e você me diz que não é nada? E não venha me dizer que está saindo com ele porque você e a Anahi já têm destino traçado.


- Eu não... Eu não posso falar, Baby C. Quanto menos você souber será melhor pra você, acredite.


- Agora você me deixou realmente preocupado. O que é que está acontecendo, Maite? Há tempos eu venho percebendo que você está estranha, cheia de segredos. No início achei que era drama de sapatão que acabou de perder a namorada, mas isso já está ficando estranho demais. – a encarou com o cenho franzido – Vamos, me diga logo. Me conte tudo! Eu sou o seu irmão mais velho e preciso saber o que se passa para te ajudar.


- Você não pode me ajudar, Cris. Ninguém pode. Eu estou cada vez mais perdida. – seus olhos marejados estavam preocupando cada vez mais o amigo.


- Ei, ei, ei... – a abraçou pelos ombros – Desse jeito eu vou ficar ofendido. Você sempre pôde contar comigo pra tudo nessa vida, por que agora seria diferente? Estou aqui pra te proteger e te ajudar, irmãos servem para isso, não é?


- Acho que sim. – ela forçou um sorriso em meio às lágrimas que já escorriam pelo seu rosto.


- E então? Me conte de uma vez quem é que está te deixando mal desse jeito porque eu vou ter uma conversa séria com essa pessoa!


- Está bem, eu vou te contar tudo...


 


- Eu estou bege, passado e chocado, amiga! – Cris  a encarava com os olhos arregalados depois de Maite lhe contar tudo o que acontecia – Você está vivendo um romance digno de novela, cheio de dramas, ação e aventura, nossa!


- Isso não é engraçado, Cris. – a morena o repreendeu.


- Eu não estou rindo, meu bem. Estou pasmo. Quantas emoções só porque resolveu virar lésbica. Bem que dizem aquele ditado, sapatão só se...


- Cristian! Por favor. Você fala como se isso fosse uma escolha.


- Eu sei que não, e como sei! Estou brincando, meu amor. Só tentando te animar um pouquinho, me desculpe.


- Nossa, está me animando muito desse jeito!


- Mas e agora o que pretende fazer? Você e o William precisam dar um jeito nesse projeto de Loki dos infernos! Esse homem, se eu vejo esse homem na minha frente eu não sei do que sou capaz. Como pode Anahi, uma mulher tão boa, de bom caráter, respeitosa, ter um lixo de pessoa como irmão?!


- Cristian, você não vai fazer nada, ok? Eu acabei de dizer que o Marco é um bandido perigoso, que mandou matar uma pessoa, você parece que não entendeu a gravidade da situação. Eu não posso envolver mais ninguém nisso. Eu só preciso proteger a Anahi e dar um jeito do Marco ser preso o mais rápido possível!


- Ah, que lindo! Protegendo a sua amada do vilão. – o moreno disse batendo palminhas – Mas, Baby, por que você não contou tudo ao detetive logo? Por que não deixa a polícia resolver isso?


- Eu não posso, Cris. Eu não sei do que o Marco seria capaz se ele soubesse que eu o denunciei. Não tenho provas contra ele e até conseguir daria tempo dele fazer alguma coisa com a Any ou até comigo. E se o detetive começar a investigá-lo também ele saberá que eu sei mais do que ele imagina. Preciso manter minhas investigações paralelas em sigilo até eu conseguir provas que o coloquem na cadeia.


- Entendi. Mas você precisa ter cuidado. Eu não quero que nada te aconteça, não sei o que seria de mim nessa terra sem você! – a abraçou afundando seu rosto nos cabelos da morena – Me promete que vai se cuidar?


- Eu prometo, meu amor. Não se preocupe. Eu estou fazendo isso por amor, se eu não tiver cuidado tudo que estou fazendo será em vão. Eu preciso permanecer viva para ela.


- Só pra ela? – se afastou raivoso – Ingrata! Eu estou aqui declarando o meu amor e você só pensa na Anahi.


- Por você também, Baby. Por você, pela mamãe e por ela. Pelo meu amor.


- Assim está melhor. – ele assentiu com um sorriso.


- Não conta nada disso pra mamãe, por favor.


- Eu não vou dizer nada, fique tranquila. Até porque ela está num momento tão feliz, não vamos estragar isso.


- É, não quero preocupá-la agora.


- Está certa. Mas agora mudando de assunto. Que detetive gato é esse? Nossa! Que homem lindo!


- Foi impressão minha ou ele estava flertando com você? – Maite o sorriu maliciosa.


- Olha, eu não queria dizer nada pra você não me achar oferecido e nem pervertido, mas eu acho que senti isso também. Você viu como ele me cumprimentou? Apertou firme a minha mão e não tirou os olhos dos meus. Eu quase caí duro no chão.


- Será que ele é gay? – a morena prendia o riso.


- Nossa, tomara que seja! Eu adoraria descobrir...


- E o que aconteceu com o seu amor infinito pelo Jean Pierre?


- Eu não estou comprometido. Ainda não recebi nenhum pedido de relacionamento formal, então não devo nada a ninguém. Além do mais eu tenho olhos pra olhar e admirar as belezas da anatomia masculina por aí não é crime. Mas se for, espero que o próprio detetive Collins me prenda! – gargalhou.


- Olá, meus amores! – Daisy abriu a porta da sala com um largo sorriso no rosto – Cheguei.


- Ah, até que enfim, dona Daisy. – Maite a observou entrar cheia de sacolas nas mãos – Comprou o shopping inteiro?


- Não, só o necessário para o meu noivado.


- Me mostra logo o que você comprou! – Cris disse animado – Quero ver o vestido.


- Ai, eu comprei um vestido lindo! E jóias novas também. E sapatos! Preciso estar linda para o meu noivo. – seus olhos brilhavam.


- Que amor! Você vai arrasa! – o moreno continuou com animação – E a lingerie? Comprou também?


- Não, nem pensei nisso. – Daisy disse pensativa.


- Eles só vão noivar, Cristian, calma! – Maite disse aos risos – A lua de mel é depois.


- Mas eu tenho certeza que eles vão querer comemorar esse noivado em grande estilo. Tem que comprar uma lingerie bem sexy pro noivado e outra pra lua de mel!


- É verdade, Cris, você tem razão. Conhecendo o Rob como eu conheço, ele vai querer comemorar o nosso noivado depois da festa.


- Pois então, trate de se preparar, meu bem.


- Vocês dois só pensam em sexo! É incrível como todo assunto com vocês sempre acaba em sexo. Eu tenho uma família de ninfomaníacos, não pode ser! – Maite suspirou balançando a cabeça negativamente.


- Você fala como se não gostasse, né, Baby M!


- Eu não disse que não gosto, só não fico falando disso o tempo todo.


- Falou a santinha! Essas são as piores. Eu conheço seus segredinhos, meu bem. Você não me engana.


- Vai começar... – a morena suspirou.


- A Anahi que sabe bem, não é, filha?!


- Mãe, não começa você também, por favor.


- Cristian, você tinha que ver o dia que essa menina chegou aqui toda arranhada, com a blusa rasgada, parecendo que foi violentada.


- O que? Isso você não me conta, safadinha! – Cristian a fitou com um sorriso malicioso no rosto.


- Mãe! – Maite ralhou – Dá pra vocês pararem de falar da minha vida sexual, por favor? O assunto aqui é o noivado da minha mãe e não o que faço ou deixo de fazer com a Anahi.


- Depois eu quero saber dessa história direitinho.


- Vai ficar querendo. – Maite sorriu irônica – Mãe, que vestido lindo! – pegou o tecido nas mãos de Daisy e mudou de assunto rapidamente.


- Você achou? Acha que essa cor combina comigo?


- É lindo, mãe. Vai ficar ótimo em você.


- O vestido é lindo mesmo, Daisy. – Cris assentiu – Mas não pense que vai escapar dessa conversa, Maitezinha! – sussurrou em seu ouvido.


- Mãe, o almoço será na casa do Robert mesmo? – disse fingindo não ter ouvido o que o amigo disse.


- Sim, ele fez questão de preparar tudo sozinho. Não me deixou saber de nada, disse que será tudo uma surpresa.


- Romântico pelo menos ele é.


- Ele é maravilhoso! – Daisy disse com um sorriso que mal cabia em seu rosto.


- Nosso futuro padrasto é um ótimo homem, Baby. Você vai gostar dele. – Cris  confirmou.


- É, vamos ver. Preciso conhecê-lo primeiro para tirar minhas próprias conclusões e aprová-lo como padrasto e marido da minha mãe.


- Você já foi mais que aprovada não só por ele, mas pela família inteira, filha. Todos estão muito ansiosos para conhecerem você.


- Ah, é? – disse surpresa.


- Sim! – a senhora confirmou – O filho dele é uma graça e a sua esposa também. E tem a filha dele que mora na Europa que ta louca pra te conhecer. Ela ta vindo especialmente pro noivado.


- É mesmo? – a morena a fitou receosa – Que... Que bom isso, mãe.


- Eu falei com a Maite sobre a filha do Dr. Rob Bonitão, Daisy. – disse olhando com malícia para a amiga – Tenho certeza que ela está mesmo louca para conhecer a Baby M.


- Ah, eu já conversei com ela pela internet, filha. Ela é linda e tão simpática, você tem que ver. Mostrei umas fotos suas pra ela, ela te achou linda também.


- É, o... o Cristian tinha me falado, mãe. – encarou incomodada o moreno que tentava prender o riso.


- Tenho certeza que formaremos uma linda família feliz! – Cristian disse debochado – Você com o Rob, a Maite  com a filha dele e só faltava aquele filho lindo que ele tem ser solteiro e gay pra fazer par comigo.


- Como assim? Não entendi. – Daisy o encarou confusa.


- Nada, não é nada, mãe! O Cris que fala besteira demais. – Maite o fuzilou com os olhos.


- Bom, eu vou ali experimentar o vestido para vocês verem como ficou. – a senhora disse se levantando com o vestido em mãos.


- Você não comece com suas gracinhas ou eu arranco isso aí que você tem entre as pernas! – Maite exclamou assim que Daisy saiu da sala.


- Nossa, que violência! – gargalhou – Eu não disse nada, só estava brincando.


- Mas eu não estou brincando, Cris! Vê se não vai aprontar nada nesse almoço e nem falar nenhuma besteira. Você sabe que eu amo a Anahi e essa moça vai ser minha irmã. Não provoque nenhuma situação desagradável.


- Nossa, mas que estresse! Eu falei aquilo por falar, não precisa ficar nervosinha. Só queria saber mesmo se você realmente se converteu ou se são só os encantos da Srta. Portila que lhe causam tudo isso.


- Não importa. O que eu sinto pela Anahi não precisa de explicação e eu não preciso ser colocada à prova.


- Humm... Ela ta com a língua afiada hoje! Isso tudo é amor, é?


- É, é amor sim. E é o sentimento mais convicto que eu já senti na vida.


***


 


Dia do Noivado


 


- Estou bem? – Daisy perguntou insegura assim que desceram do carro na frente da elegante mansão do noivo.


- Você está linda, mãe! – Maite a acalmou – Fica tranquila, tenho certeza que o seu noivo irá aprovar.


- Estou nervosa. Já faz muitos anos desde a primeira e única vez que me comprometi seriamente com alguém.


- É, agora acabou a farra, dona Daisy. – Cris deu o seu braço a ela enquanto se encaminhavam para a porta de entrada da casa – Logo vai estar algemada de novo.


- Cristian, isso é coisa que se fale? – Maite o repreendeu.


- Eu não me importo. A minha felicidade com o Robert basta para mim.


- Que lindo isso! – o moreno sorriu para a senhora – Eu estou brincando, dona Daisy. Estou muito feliz por você e desejo que vocês dois sejam muito felizes juntos.


- Eu sei, meu filho. Eu vou ser. E nós seremos uma linda família feliz!


- Meu amor! – Robert os recebeu assim que adentraram pela porta principal.


O homem de estatura média e cabelos bem penteados, com traje social esportivo a abraçou e selou seus lábios brevemente.


- Você está linda! – sorriu galanteador para ela.


- Obrigada, querido. Você também está muito charmoso.


- Cristian. – apertou a mão do moreno e sorriu com simpatia.


- Olá, Doutor. Parabéns pelo noivado.


- Obrigado. – ele assentiu – E você deve ser a Maite. – a fitou com um largo sorriso.


- É um prazer conhecê-lo, Doutor Coch. – ela estendeu a mão para cumprimentá-lo.


- Por favor, sem formalidades! – apertou a mão da morena e a segurou com as duas mãos – Em breve seremos uma só família. Me chame de Rob, por favor.


- Tudo bem. – assentiu.


- Antes de mais nada eu quero que saiba que amo a sua mãe e estou muito feliz por tê-la encontrado a essa altura de minha vida. Nesse pouco tempo que a conheço ela já me faz muito feliz e eu vou fazer de tudo para fazê-la mais feliz ainda.


- Assim espero, Doutor. – Maite sorriu – Quer dizer, Rob!


- Venham, entrem. – ele segurou a mão de sua noiva e os encaminhou para dentro de sua casa – Venham conhecer o resto da família.


Na enorme sala de estar alguns convidados se espalhavam por ali. Bebidas e pequenas porções de entrada eram servidas por garçons a todo o momento, enquanto uma música ambiente agradável ecoava por todo o canto.


- A noiva chegou! – Rob se aproximou animado de um pequeno grupo de pessoas.


Todos viraram para olhar e sorriram ao ver o casal, o que fez com que Daisy corasse envergonhada.


- Seja bem vinda, futura madrasta!


- O meu filho você já conhece. – Rob apontou para o homem à frente com traços bonitos e parecidos com os seus.


- Sim. Obrigada, querido. – ela sorriu o abraçando.


- E você já conhece o Cristian, filho. – Rob continuou.


- Como vai, Chavez? – apertou firme a mão do moreno.


Cris sorriu e acenou com a cabeça.


- E essa é a Maite, filha da Daisy. – Rob finalizou.


- É um prazer, Maite. – o homem sorriu e cumprimentou a morena, que sorriu de volta e retribuiu o gesto – Eu sou o Alfonso, seu futuro irmão.


Todos riram da colocação do jovem.


- Essa aqui é a minha esposa, Joanne.


- É um prazer, Maite. – a mulher sorriu a cumprimentando – Você é realmente linda como todos dizem.


- Ah, imagina. – ela sentiu suas bochechas queimarem e sorriu sem jeito – Gentileza sua. Você que é linda, Joanne.


- Filho, onde está a sua irmã? Ela precisa conhecer a futura madrasta e seus futuros irmãos. – todos sorriram novamente.


- Eu não sei pai, ela estava aqui agora mesmo.


- Já voltei, estou aqui!


 A atenção de todos se voltou para a jovem belíssima que se juntou ao grupo.


- Aí está você. – Rob sorriu para a moça.


- Daisy, enfim nos conhecemos pessoalmente! – a jovem abraçou a senhora com um largo sorriso no rosto.


- Finalmente, querida! – Daisy disse acariciando o rosto da mulher à frente.


- Finalmente! – sorriu assentindo.


- Ah, deixa eu te apresentar a minha filha e sua futura irmã. – disse puxando levemente o braço da morena – Foi essa que mostrei à você pelas fotos.


A jovem não conseguiu esconder a satisfação ao focar os olhos em Maite.


- É um prazer enfim conhecê-la, Maite. – estendeu a mão com um belo sorriso nos lábios – Eu confesso que estava ansiosa por isso.


 


 


 


 


 



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Autor(a): naiara_

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

Maite encarava a mulher em sua frente sem saber o que dizer. Retribuiu o gesto e a cumprimentou com um sorriso sem graça nos lábios. - O prazer é meu, ah... – a fitou em dúvida. - Jessyca. Sarah Coch, ao seu dispor. – disse sem tirar os olhos da morena. - Apresentações feitas, agora vamos ao que interessa. – Robe ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 147



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  • maite_portilla Postado em 07/07/2017 - 20:37:12

    Cade?? Continua por favor, eu amo essa historia <3

  • ccamposm Postado em 09/02/2017 - 13:39:20

    Cadeeeee

  • Furacao Maite Postado em 01/02/2017 - 23:12:37

    nossaaaaaaaaaaolha quem voltoooou

  • ccamposm Postado em 09/01/2017 - 21:32:17

    Terminar? :(

  • ccamposm Postado em 09/01/2017 - 21:31:56

    MEU DEUS ALELUIA

  • Kah Postado em 06/01/2017 - 22:20:42

    Mulher, já estava chorosa por ter um historia tão linda sem final haha

  • Valéria_Traumadinha Postado em 06/01/2017 - 20:06:39

    Terminar? Que papo é esse???

  • Postado em 05/01/2017 - 20:57:56

    Voltoooou! Que bom posta muito rsrs

  • ccamposm Postado em 01/01/2017 - 01:27:11

    saudades de ler as páginas de uma das melhores fanfics do meu otp que eu já li na vida.. voltaaaaaaa

  • ccamposm Postado em 01/01/2017 - 01:26:16

    feliz 2017!!


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