Fanfic: Perigosa Atração | Tema: Romance/Hot/Policial

P.O.V. Christopher

Quando meu chefe mandou me chamar na minha sala hoje, eu não tinha nenhuma ideia do que estava acontecendo, nem do que estava por vir. E que talvez isso poderia mudar totalmente a minha monótona vida.

Eu andava em direção a sala do interrogatório quando encontro com meu melhor amigo Ian.

- Cara, precisamos da sua ajuda. - Ian fala

- O que está acontecendo? -  pergunto

- De manhã o Paul achou a Hardeira da Máfia em um lote vago perto do centro da cidade, não sabemos como ela foi parar lá e nem porque ela cometeu o deslize de nós revelar sua localização. Por um instante pensamos ter pego ela mas no outro o sinal simplesmente havia sumido e como se fosse magia repareceu agora a pouco, só que dessa vez um pouco mais forte. - Ele explica

 - Eu escutei direito,vocês encontraram a Herdeira da Máfia? Impossível!! Há anos tentamos pegar essa mulher e nada, nem sequer conseguimos uma prova para justificar seus crimes, apenas algumas pistas que não levavam a lugar nenhum - murmuro confuso

- Eu sei disso! Mas você sabe que quando o Paul coloca uma coisa na cabeça, não tem alguém que impeça ele - Ian fala rindo - Paul e o Nick foram até o tal local e por incrível que pareça, ela estava lá, então a prendemos. Só que não temos provas nem nada contra ela por isso se quisermos manda-la para a cadeia precisamos fazer ela falar.

- Perai, você quer que eu interrogue a Herdeira da Máfia?? - pergunto incrédulo

- Ucker - Ian passa a mão no rosto preocupado - Você é um dos nossos melhores interrogadores e já tentamos de tudo. Por favor, cara, arranque alguma coisa dela!

Ele tinha razão, eu era um dos melhores interrogadores de New York, já havia interrogado vários criminosos e nunca havia perdido um caso! Minha carreira de 12 anos de interrogador era perfeita, nenhuma briga, nenhuma reclamação, nada. Desde pequeno sempre quis ser investigador como o meu pai, alguma vezes ele deixava eu ver os interrogatórios, é claro que eu não entendia nada mas sonhava em um dia estar no lugar dele.

Eu não queria recursar afinal era uma proposta muito tentadora mas eu duvidava se iria conseguir arrancar alguma informação da Hardeira da Máfia. Ainda não havia entendido porque ela havia finalmente se entregado. Mesmo assim não podia deixar Ian na mão.

- ok - sussuro

Ian me estende uma pasta, logo percebo que é o relatório da Herdeira da Máfia, diferentemente de outros relatórios ele era mais "magro", ou seja, não tinha muitas informações. Apenas algumas descrições físicas que nunca eram verdadeiras e seus vários crimes. Faço um sinal para o policial Gaspar me acompanhar, não queria nem imaginar o que poderia acontecer caso aquela mulher conseguisse se soltar das suas algemas. Assim que abriu a porta de aço, se espantou, não pela sala pois já estivera ali milhões de vezes. Continuava a velha sala cinza e quadrada, a tinta já estava desbotando, no centro a mesma mesa de aço e duas cadeiras, uma de cada lado.

Mas o que chamou sua atenção foi a Herdeira da Máfia. Ela estava sentada em umas das cadeiras, os braços debaixo da mesa, provavelmente presos por uma algema. Os cabelos foram os que mais atriram sua atenção, eram de um belissímo vermelho sangue, como se ela tivesse matado alguém e feito uma tinta para cabelo. Quando ela levantou os olhos e o encarou, foi que eu pude ver seu rosto. Alguns diriam que ele era angelical mas para Ucker seus olhos tinham um brilho sexy e perigoso e seu sorriso era pura malicia. As outras pessoas que interroguei pareciam com medo e tremiam mas a mulher a sua frente não parecia nem um pouco intimidada. Sento na cadeira de frente para ela e Gaspar fica em pé ao meu lado.

- Certo Srt ª Savinon...

- Oh não, assim você me faz sentir uma velha  - Ela o interrompe - Pode me chmar de Dulce, Sr...- Ela desvia o contato visual enquanto olha o nome no meu crachá depois aqueles lindos olhos castanhos voltam a me encarar - Uckermann.

- Ok, nós diga logo, foi você que matou estas pessoas? - pergunto

Coloco a foto de 3 pessoas na mesa, dois criminosos e um mafioso.

- Oh, claro - Dulce sorri - Eu posso ou não ter matado todas essas pessoas. Mas você, Ucker ou algum amiguinho seu, tem alguma prova de que foi eu?

Ela parecia muito com o seu pai, Roberto Hernandez, ele era sarcástico, sempre desviava o assunto e o brilho dos olhos era o mesmo. Ucker não teve a oportunidade de interroga-lo mas acompanhou o caso de perto.

- Sim, temos alguns indicios que foi você, sendo filha de Roberto Hernandez, achamos que seria bem possível e você também está ciente...

Dulce o interrope outra vez, ela revira os olhos e diz.

- Ok, ok , s`il vous plaît arrêter de parler tellement , mes oreilles sont mal l`échange de tirs. Lui et ses collègues sont grossiers, ils ne savent même pas comment traiter une femme! Vous pourriez au moins être gentil et me laisser aller ? ( Certo, certo, por favor pare de falar tanto, meus ouvidos estão doendo a troca de tiros. Seus colegas são uns indelicados, nem sabem como tratar uma mulher! Você poderia ser ao menos gentil, e me soltar? ).

Ela falou em francês? O que? Mesmo confuso, consegui usar o curso de línguas que fiz a dois anos atrás e traduzir o que ela falou.

- Désolé, mais je ne peux pas le faire ( Desculpe, mas não posso fazer isso ) - retruco

Dulce levanta uma sobrancelha adimirada.

- Não importa, daqui a pouco meu advogado vai pedir o habeas corpus e...

Ian entra e a interrompe, ele sussura algo no meu ouvido e depois sai.

- Você tem sorte. O juíz aceitou o habeas corpus - murmuro

Gaspar caminha até Dulce e tiras suas pesadas algemas. Ela caminha em direção a porta toda vitoriosa mas antes para na minha frente. É quando percebo que ela é uma criminosa de corpo e alma, ela vestia uma blusa cinza cavada, sutiã preto, jaqueta preta de couro e pele de carneiro amarrada na cintura, uma calça de couro preto também e uma bota de cano curto com saltos.

- Eu queria ficar mas não posso, tenho muitas coisas para resolver - ela debocha e vai embora

Eu estava andando pelos corredores da delegacia, era 11 horas da noite, todos já haviam ido embora. Eu estava exausto e morto de fome não via a hora de chegar em casa. Não parava de pensar na Herdeira da Máfia, passei o dia todo tentando descobrir algo sobre ela mas nada. Eu estava no último andar do prédio quando alguém me empurra contra a parede. Não conseguir ver quem era, meus olhos ainda não se acostumaram com a escuridão, mas as mãos era de uma mulher concerteza. Ela tirou faca da bota e colocou na minha garganta, depois riu sarcástica.

- Ora, ora vejamos quem temos aqui - apesar do escuro, juro que vi ela sorri - Christopher Uckermann

Dulce se afasta e guarda a faca.

- O que você quer? - pergunto

- Não seria melhor perguntar " O que você faz aqui?" ou "Por que você ainda não foi embora?" - ela sugeri

- Não - concluo - Uma mulher não fica em uma delegacia até 11 horas da noite esperando todos saírem, só se ela quiser algo muito importante.

- Você é mais esperto que os outros policiais que eu já conheci - Dulce murmura

- Você ainda não viu nada - sussurro

Ela se aproxima ainda mais dele, colando seu corpo no dele de modo que seus rostos ficassem a centimetros um do outro. Então de repente senti um vontade imensa de beijá-la mas me segurei. Eu estava pirando ou o que? Era ela aquela mulher estava me enlouquecendo!

- Não acredito, você quer me beijar? - ela pergunta

- Não, é claro que não - sussuro de volta

Rindo, Dulce pegou-o pela camisa polo com força e roçou os lábios no dele. Senti de novo aquela vontade avassaladora de beija-la, mas dessa vez foi mais forte que eu, me inclinei para beija-la mas ela recuou.

- Não? Não quer mesmo? - Dulce fala sorrindo - Duvido.

Mas antes que ela pudesse escapar, ele pegou seu braço e a encurralou como ela havia feito com ele minutos atrás. Passou as mãos pela cintura de Dulce, trazendo-a para mais perto e então lascou um beijo nela. O beijo foi ficando cada vez mais quente e ele foi descendo até o seu pescoço mas ela recuou outra vez.

- Acho que já consegui o que queria - ela fala e vai embora

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