Fanfics Brasil - CAPÍTULO I - Virando Caipira - EP. 3 23 e outros anos.

Fanfic: 23 e outros anos. | Tema: Série Original


Capítulo: CAPÍTULO I - Virando Caipira - EP. 3

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Eu escolhi um vestido baseada nas cores da página do festival – Vermelho e preto, com alguns detalhes pequenos em dourado – Mico seria se eu estivesse arrumada demais para a simples ocasião, eu odiava me sentir arrumada demais. Acabei me perdendo para chegar ao tal parque, mas ao encontra-lo fiquei encantada com sua beleza. Era uma grande área verde a beira mar, havia um limite lindo entre a vegetação e a areia, árvores de médio porte se espalhavam em volta de uma grande clareira onde estava montado o festival, as luzes coloridas estavam por toda parte, as barracas ficavam próximas a uma área com mesas de piquenique em madeira, pessoas levavam balões iluminados enquanto caminhavam para um palco próximo a algumas árvores mais altas, era possível ouvir o misto da música com os risos ainda no estacionamento. Eu peguei o celular e fui filmando enquanto caminhava, aqueles caipiras eram mesmo caprichosos com a festa local! Parei em uma barraca que anunciava vender uma comida tradicional com um nome bizarro - Sopa Agridoce de Carneiro.


Enquanto eu degustava a (deliciosa) iguaria, pude ver os cabelos loiros dele ao vento. Ele usava uma camisa regata com capuz, uma calça jeans folgada e tênis de skatista, vinha andando todo musculoso no alto dos seus 16 anos, como se flutuasse sobre o chão. Desta vez não estava com o cachorro. Olhou na minha direção e... Fez cara feia? Ele fez cara feia pra mim? Qual o nome daquele moleque petulante?! Fechei a expressão também, até tinha esquecido o nome dele, não era assim de grande importância que ele sorrisse para mim.


Voltei a caminhar pelo festival, sentei em um banco próximo ao palco principal, estava tocando uma música em Simlish, mas que eu não conhecia. O cantor era um cara bonito, tinha a pele cor de oliva, um jeito bem latino de cantar, os cabelos bem cortados, sobrancelhas grossas e os olhos em um tom de verde misturado com azul, não era forte, apenas corpulento e alto. Tinha cara de quem usava perfume caro e roupa de grife, aquele bom e velho bon vivant que vivia de música e de aproveitar a vida com boas mulheres, bons vinhos e boas roupas. Eu não conseguia parar de olhar aquele cara se movimentando sobre o palco e cantando com tanta fluência uma língua tão difícil. Eu comecei a tentar fazer com que ele me notasse, levantei e comecei a dançar ao som da música, quando olhava para ele, não o via me olhando e a rejeição começou a me deixar nervosa. Ele terminou o show e se despediu. Eu decidi que era a hora de tomar uma bebida, escolhi uma típica bem forte chamada “Jatzkey” para esquecer totalmente que eu mal tinha chegado à cidade e já estava “caçando” homens – e sendo rejeitada.


- Jatzkey não é um tanto forte, nooboo?


 Virei a cabeça devagar e vi aquele rosto quadrado másculo em harmonia com o sorriso branco sedutor. Era o cantor bonitão. Eu me esforcei para não cuspir toda a bebida, apenas engoli rápido para responder.


- Até que não, na capital temos bebidas bem mais fortes. Escolhi esta só para experimentar mesmo.


- Eu nem me apresentei, desculpe a grosseria. Chamo-me Aaron Samuels.


Eu apenas sorri e acenei com a cabeça, como a voz dele era melodiosa. Eu estava apaixonada e precisava que aquele homem me beijasse.


- E o seu nome é...?


- Oh! Desculpe-me. Meu nome é Shannon Laurentis.


- A professora nova do Colégio Sir Rainier Grimaldi?


- Ér... Sim.


Como e por que ele sabia quem era eu? Fiquei sem jeito e olhei para o que restava da minha bebida, ele começou a gargalhar. Tamborilei os dedos sobre o balcão da barraca, ele estava rindo da minha cara? Fez uma piada interna na própria cabeça? Acho que não se faz isso enquanto se conversa com alguém.


- Que coincidência! Esse era o meu emprego, mas eu fui remanejado depois que o nosso rei baixou o decreto para que apenas professores com nível superior lecionassem em escolas de ensino médio. Agora ensino para o último ano do ensino fundamental na escola anexa ao colégio Grimaldi.


- Eu roubei o seu emprego?!


NOSSA SHANNON! VOCÊ CHEGOU BEM DEMAIS! Sendo atropelada por cachorros babões, roubando o emprego das pessoas, está de parabéns. Ele riu novamente, deve ser pelo fato de eu ter feito uma cara de “isso não pode/deveria estar acontecendo”.


- Você não roubou o meu emprego, nooboo. Vossa alteza real quem baixou o decreto, você apenas está sobrevivendo. Além do mais, sou professor por hobby, herdei uma fazenda com uma quantidade considerável de cabeças de gado e vivo com esse dinheiro.


- Ainda bem! Já estava me sentindo culpada. Meu segundo dia por aqui e eu já teria dois inimigos.


- Quem seria seu inimigo? Com esses olhos lindos combinados com esse sorriso maravilhoso...


Ele tocou meu rosto com as costas dos dedos e alisou. Sorriu de canto de boca, e piscou. Ali eu sabia que iríamos transar loucamente – sim, loucamente – naquela noite e era TUDO o que eu queria. Eu sorri de volta e me aproximei mais do rosto dele.


- Então, você mora aqui perto? Ou mais próximo do Grimaldi? Ainda não sei andar muito bem pela cidade, só conheço esses dois pontos.


- Não há muito que se conhecer por aqui, mas moro logo aqui a duas ruas. Me mudei de perto do Grimaldi porque não gosto muito do barulho do centro da cidade.


- Ah, eu entendo, mas já estou adaptada devido a Capital. Você canta aqui todos os dias?


- Não, primeira vez hoje. Geralmente canto pelos hotéis nas montanhas.


O papo continuou por mais algumas horas, foi ficando frio e tarde. Ele me convidou para comermos fondue e tomarmos um vinho em sua confortável casa, obviamente aceitei. A garrafa de vinho estava na metade quando ele me deitou no tapete de urso e se colocou sobre mim, deslizou a mão livremente pelo meu corpo e suspendeu meu vestido devagar, nos beijamos pela primeira vez. O beijo dele era molhado e tinha gosto de vinho e chocolate, sua língua era um pouco áspera e se entrelaçava com a minha em movimentos quase ensaiados, os lábios eram macios e bons de morder, ele colocou a mão sobre a minha vagina ainda presa na calcinha, fez movimentos circulares no clitóris sobre o tecido. Meu corpo tremeu embaixo do dele. Aaron subiu a mão e, ainda me beijando, tocou um dos meus seios, acariciou e apertou de leve. Parou o beijo e me olhou nos olhos.


- Eu não vou tirar a sua roupa, quero que você a tire pra mim enquanto observo.


Ele não estava pedindo, estava ordenando. Sentou-se encostado ao lado da lareira. Eu me levantei e comecei a tirar o vestido devagar, olhei para ele e passei as mãos pelo meu corpo, tirei o sutiã sem nenhum pudor. Ele estava mordendo o lábio inferior e olhando fixamente para a minha calcinha, por isso a tirei devagar enquanto olhava diretamente para ele. Aaron se levantou e andou até mim, tirou a camisa e a calça rapidamente, me tomou pela cintura e começou a beijar meu pescoço. Desceu as mãos até a minha bunda e me puxou para cima, me carregou. Encostou-me em uma parede e começou a esfregar o pênis em mim devagar. Me segurou apenas com uma das mãos e com a outra se livrou da cueca. Penetrou-me devagar, fazia movimentos com leveza, como se eu não pesasse mais que uma pluma, eu estava toda arrepiada sentindo seu corpo pressionando o meu, tudo o que eu queria quando o vi cantando era que ele me penetrasse e agora estávamos ali. Aaron parou e me pediu que eu ficasse de quatro no tapete de urso, ele me segurou pelas ancas e puxou para tras, pude sentir seu pênis entrar em minha vagina me rasgando por inteira – e foi uma delicia. Continuou-se assim, ele me penetrando de quatro enquanto me dava sucessivos tapas na bunda. Quando rebolei em seu pênis ele apertou minhas nádegas, deu um gemido baixo e gozou. Deitamos e nos abraçamos, o silêncio perdurou e eu acabei pegando no sono.



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Autor(a): Mya Meow

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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O Colégio Sir. Rainier Grimaldi era ENORME para o tamanho da cidade. Muito organizado, com os alunos em um uniforme padrão – camisa social branca de manga curta para as meninas e longa para os meninos, blazer vermelho escuro com o brasão do colégio, um broche com o nome do respectivo estudante, calça social vermelha escura para os men ...


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