Fanfics Brasil - CAPÍTULO 10 Convite de Casamento - Adaptada AyA

Fanfic: Convite de Casamento - Adaptada AyA | Tema: AyA Ponny


Capítulo: CAPÍTULO 10

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Anahí estremeceu ao ouvir o carro se aproximando. Conhecia aquele som, um som que a fazia lembrar-se das inúmeras noites que em vão esperara que Doug aparecesse. Lembrou-se das desculpas pouco con­vincentes que o ex-namorado dava, e que fingia acre­ditar só para não perdê-lo. Jamais esqueceria a de­silusão que sentiu ao descobrir que ele a traía com outras mulheres. E soube disso logo depois de ter certeza de que estava grávida.


Agora não queria mais ouvir as histórias de Doug. Seria uma conversa breve, mas, sem dúvida, Anahí iria sentir-se muito mais segura se conseguisse evi­tar a náusea e o tremor nas mãos. Controlando-se, abriu a porta assim que Doug alcançou a varanda.


—  Olá, querida — cumprimentou ele, sorrindo.


—  Olá.


Ele cruzou a soleira e parou. Tinha o porte de um modelo e parecia prestes a ser fotografado para um anúncio de revista. Usava camisa de linho bran­ca, gravata vermelha de seda e trazia o cabelo ruivo impecavelmente penteado. Pela expressão, parecia satisfeito por estar ali.


—  O que você quer? — indagou ela, gelada.


—  Quanta frieza! — disse ele, erguendo a sobran­celha num ar de surpresa.


—  Você deixou bem claro, na última vez que con­versamos, que não queria envolvimentos comigo ou com o bebê. Não tenho motivos para acreditar que mudou de idéia. Portanto, o que quer comigo?


Doug pareceu consternado.


—  Lamento ter dito aquilo, Annie...


—  Não me chame assim!


—  Como desejar. Só quero que saiba que estou arrependido. Precisa entender que fui pego de sur­presa quando soube que iria ser pai e entrei em pânico.


—  Você, em pânico? Não posso acreditar — Anahí balançou a cabeça, incrédula, diante do cinismo da­quele homem. Doug era frio como um peixe e conse­guia dizer aquela mentira sem sequer ficar vermelho.


—  Acredite ou não, depois do choque inicial fiquei empolgado com a idéia — disse ele com o jeito afável e humilde que certa vez a encantara.


—  Por acaso parou para pensar no que eu senti quando soube que iria ser mãe? Foi a hora em que mais precisei de você.


—  E justamente para tentar consertar meus erros que estou aqui.


Anahí não sabia se ria ou se o esbofeteava.


—  Demorou um pouco para vir, não acha? — disse, sem disfarçar a contrariedade. — Seis meses, Doug! Estou grávida de seis meses e durante todo esse tempo você nunca se preocupou comigo nem com o que po­deria me acontecer. Passou por sua cabeça como essa situação mudaria minha vida, meu trabalho?


—  E mudou?


—      Pode apostar que sim. A partir do final do semestre estarei desempregada.


Se Anahí não o conhecesse, poderia jurar que ele demonstrava preocupação sincera.


—   Então acertei em vir procurá-la.


—   Por quê?


—   Quero que se case comigo, e que nosso filho tenha um pai.


Anahí ficou boquiaberta. Esperava que ele fosse dizer qualquer coisa, menos isso. Devia fazer exa­tamente o que Poncho aconselhara: dar-lhe um chute. Mas, em vez disso, só conseguiu apertar as mãos tremulas, tentando disfarçar o nervosismo.


—      Lamento, Doug, mas eu não o aceitaria como marido nem que você fosse o último homem na Terra.


Ele não demostrou nenhuma reação, e no rosto de traços perfeitos não havia indicação de que es­tivesse ofendido.


—Pense bem. Você acaba de me dizer que perderá o emprego. Como pretende se sustentar, e ao garoto?


Garotol Ele falava como se o bebê fosse algo im­pessoal, uma amolação qualquer! Anahí não o queria perto de seu filho, servindo-lhe de exemplo.


—  Darei um jeito. Sozinha — declarou, decidida.


—  Case-se comigo. Terei condições de cuidar de vocês dois. Minha carreira vai de vento em popa e estou acertando uma sociedade com um famoso es­critório de advocacia.


—  Ah, sei... — disse ela, estreitando os olhos ao fitá-lo.


O tempo e a distância fizeram-na entender que Doug não dava a mão a ninguém, a menos que pu­desse tirar algum proveito. Ele jamais lhe dissera uma palavra de carinho e agora, sem mais nem me­nos, aparecia com aquela proposta absurda! Se ela não estivesse com tanta raiva, até que acharia en­graçado. Considerando tratar-se de uma mulher grá­vida, ter recebido duas propostas, de casamento no mesmo dia deveria ser um recorde. A proposta de Poncho era tentadora, admitiu, mas a de Doug lhe causava náuseas.


O rapaz baixou os olhos por um instante, e depois voltou a encará-la.


—      A empresa da qual quero me tornar sócio é muito tradicional, conservadora. Não hesitariam em aceitar um sócio jovem, bem casado e com um filhinho. Mas não quero que pense que estou preocupado apenas com o meu sucesso. Não foi por isso que a pedi em casamento.


—     Claro que foi! — Anahí respirou fundo. — Agora quero que me escute, porque direi apenas uma vez que devia saber que um advogado que dorme com sua cliente não era confiável. Você não passa de um mentiroso, e eu seria uma idiota se mais uma vez me deixasse levar por suas palavras bonitas. Saiba que nada neste mundo me faria casar com você!


O brilho gelado nos olhos do ex-namorado a fez arrepiar-se.


—   Então não tenho escolha. Terei de pedir a cus­tódia de meu filho.


—   O quê? — Anahí deu um passo na direção dele, o coração disparado. — Mas você nunca o quis! Até sugeriu que eu o abortasse! E mais: afirmou que se eu insistisse em ter o bebê, jamais o reconheceria como filho! E que eu não contasse com você para nada!


—   Mudei de idéia, ora.


—   Apenas por egoísmo!


Doug ergueu as sobrancelhas com cinismo.


—   Naquela empresa, a única coisa que aprecia­riam mais num sócio, além dos laços familiares es­táveis, seria uma boa causa. E se essa causa envolve uma criança, melhor ainda. Sabe que não me lembro de nenhum caso recente de algum pai que tenha requerido a custódia de um filho ainda por nascer? Isso com certeza iria gerar uma boa publicidade para os negócios.


—   Você está blefando! Mas, se não estiver, não perca seu tempo. Nenhum juiz tiraria o filho da própria mãe.


—   Se essa mãe for solteira e estiver desempre­gada, e o pai for um homem bem situado financei­ramente, pode apostar que sim. Quer arriscar?


Anahí, apavorada, apenas desejava que aquele crá­pula fosse embora e a deixasse sozinha.


—     Você é desprezível. Não sei como ainda lhe dou ouvidos. Por favor, saia daqui! — Apontou para a porta da frente e irritou-se ao ver a mão trêmula. Doug andou até a porta e voltou-se antes de sair. Seus olhos era cruéis quando disse:


—  Pense no que lhe falei. Nossa união seria con­veniente para nós dois e para o bebê. A alternativa seria... Bem, você sabe — ameaçou, encolhendo os ombros com descaso.


—  Não se atreva a pensar em ficar com meu filho!


—  Pense bem na minha proposta. Verá que não perderá nada se a aceitar.


—  Saia da minha frente!


Assim que ele saiu, Anahí jogou-se sobre o sofá. "O que vou fazer?", perguntou a si mesma. Mas não obteve resposta.


Poncho voltou para casa logo após a reunião. Tudo correra bem. Vários pais concordaram em ajudar o programa de treinamento.


No entanto, ele não via a hora de voltar para casa. Já passava das dez e meia è, cada vez que tentava sair, um pai chegava para conversar. Es­perava não ter dito nenhuma besteira, pois seu pen­samento estava em Anahí e no encontro que teria com Doug. O homem era inescrupuloso e safado.


Ao se aproximar da casa, viu alguém caído na varanda. Era Anahí. Desesperado, estacionou o carro e saiu correndo. Num segundo estava ao lado da amiga.



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Autor(a): Mabelle

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Algun_Dia_AyA:  O Doug deveria levar uma lição bem grande do Poncho. Beijo logo, logo kk     —  O que houve? Ele a machucou? O que faz aqui fora? —  Doug quer me tirar o bebê... — confessou ela, soluçando. —  Ele o quê? —  Ameaçou pedir a custódia do beb&ecir ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 16



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  • Algun_Dia_AyA Postado em 11/01/2016 - 13:56:56

    Cadê Você????? :'(

  • Belle_Doll Postado em 15/12/2015 - 21:58:52

    AÊ! Vai ter casamento SIM, UHU!! Poncho é um príncipe, gente

  • Algun_Dia_AyA Postado em 15/12/2015 - 21:32:47

    AHHHH Simmmm *------------------* aceita!!! KKKKKKK continua <3

  • Algun_Dia_AyA Postado em 14/12/2015 - 16:14:47

    Não para ai!!! Doug podia morrer slá um trem o atropelar que não faria diferença! U.U eu me assustei quando ele fez o pedido pensei que ela ia aceitar! Ponchinho com ciúmes *----* continua <3 quando vai ter beso?

  • mari_froes Postado em 12/12/2015 - 08:57:53

    Quero só ver o que o Poncho vai fazer! Eles se amam e não se dão conta... pena o filho não ser de Poncho né?

  • Algun_Dia_AyA Postado em 12/12/2015 - 01:13:10

    Continua <3 De novo isso vai dar merda! Pela desculpa Senhorita Anahí, sim são os hormônios da gravidez ( ok eles podem estar ajudando mas isso não vem ao caso)... Ela não pode defender aquele babaca... Além de não querer o Poncho como marido vem e defende o Doug!! Afff! Bom nessa época acho que era assim as coisas com mulheres grávidas e solteiras... Já hoje e mais que normal!

  • Algun_Dia_AyA Postado em 11/12/2015 - 21:17:54

    Heueheuheue vai dar merda *---* aii se gostam nada se amam! U.U em que época a história é contada? Porque a Annie disse '' estamos começando o século vinte e um'' eenquanto eu não tem nada ,outra (Anahí) tem tudo e ainda recusa! Vai entender! :3 continua <3

  • Algun_Dia_AyA Postado em 11/12/2015 - 02:59:21

    O.o se ela não aceitar eu ACEITO!! KRAKRAKRAKRA siimmm é uma coisa simples *------* continua <3

  • Belle_Doll Postado em 10/12/2015 - 21:39:21

    SIM, CASE COM ELE! >> — E muito simples. Case-se comigo!

  • Algun_Dia_AyA Postado em 10/12/2015 - 12:15:48

    Podem ter uma amizade colorida U.U quero que a Any fique na casa com o Poncho e que se foda as fofocas,eu também queria que o pai do bebê fosse dele <3 continua


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