Fanfics Brasil - CAPÍTULO 3 Convite de Casamento - Adaptada AyA

Fanfic: Convite de Casamento - Adaptada AyA | Tema: AyA Ponny


Capítulo: CAPÍTULO 3

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Algun_Dia_AyA: Seja bem-vinda <3  infelizmente não é, mas é muito melhor que o pai, né? kk continuando


 


 


Ela entrou com o carro pela lateral da residência e parou diante da pequena casa de hóspedes. Abriu o porta-malas e de lá tirou as caixas de papelão vazias. Precisava procurar um novo trabalho e um novo lugar para morar, concluiu enquanto se dirigia para a varanda.


Colocou as caixas no chão para poder abrir a pe­sada porta de madeira. Com um leve toque no in­terruptor, acendeu os abajures de latão. Olhou em torno do living aconchegante, com sofás e poltronas forrados em tecidos floridos. As mesinhas laterais e a de centro eram de madeira escura. Seus pés afundaram no espesso carpete bege-claro.


De repente, as emoções que tentara conter du­rante o dia afloraram, formando-lhe um nó à gar­ganta. Sentiria falta daquele lugar.


Lembrou-se da ocasião em que Poncho legara à sua mãe a tarefa de escolher o carpete e dar uma ajuda na redecoração, pouco antes de elas se mudarem para a casa. Doente como estava, Margareth Portílla tornara-se visivelmente mais animada com a opor­tunidade de ser útil.


Anahí seria sempre grata ao amigo pelo modo gen­til como tratara sua mãe. Justamente por isso tinha obrigação de deixá-lo fora daquela história.


Eram sete horas e já havia anoitecido. Anahí pas­sara o dia sem comer mas não sentia um pingo de fome. Desde a conversa que tivera com o sr. Bloom-hurst não fizera outra coisa além de pensar no que fazer. Concluiu que a primeira providência a tomar seria mudar-se.


Levou uma das caixas de papelão para a cozinha e, após tirar os sapatos, começou a guardar nela os utensílios que raramente usava. O barulho que as panelas faziam quase abafou o som da campainha. No entanto, um segundo toque, bem mais insistente, mostrou-lhe que a gravidez não lhe afetara a audição.


Caminhou descalça até a porta da frente.


—     Onde diabos você se meteu? — Poncho Herrera
encarou-a ao entrar.


A resposta dela veio na forma de uma provocação velada.


—     Olá, Poncho. Estou bem, obrigada. E você, como está? — ironizou ao fechar a porta. Deu-lhe as costas e retornou ao trabalho na cozinha. Poncho a seguiu.


—     Fiquei preocupado. Quase fui à polícia quando
você não apareceu para a aula com Jake.


Anahí gemeu, frustrada, e levantou-se.


—   Oh, eu sinto muito! Esqueci completamente a aula com Jake.


—   Mas o que está havendo? Algum problema? — Ele a fitou e os olhos escuros, quase negros, pene­traram-na como se desejassem desvendar-lhe os mais íntimos segredos.


—     O que o faz pensar que esteja acontecendo algo?
— E o que mais eu poderia pensar? Você é a pessoa mais responsável, mais organizada e pontual que conheço... Sei que jamais esqueceria um de seus alunos.


—   Com todos esses elogios, você me deixa convencida.


—   Não mude de assunto. O que está havendo?


—      Sinto muito. Tive um dia péssimo, mas vou ligar para Jake e pedir desculpas. Talvez ele possa vir agora.


Dirigiu-se à mesinha do telefone, junto a qual Poncho se encontrava, mas ao ver-lhe a expressão pa­rou no meio do caminho. Seu porte atlético sempre a surpreendia. Usava o cabelo cortado curto e, como sempre, escondido sob do boné do time de futebol da escola. Estava com trinta e cinco anos, mas, quan­do sorria, apesar da barba cerrada, lembrava um menino crescido. E, naquele momento, seus olhos escuros demonstravam total frustração.


Anahí achava lamentável o fato de ter se esquecido do compromisso com Jake Saterfield, mas suspeitava que, para o rapaz, fora uma bênção não ter aquela aula extra.


—  Não se preocupe com isso. Jake foi estudar na casa da namorada — informou Poncho.


—  Ótimo. Jéssica é uma excelente aluna. Se de fato estudarem, ele se sairá bem na prova de amanhã.


—  Para o inferno com a prova dele!


—  Ah, é? Julguei que se preocupasse com as notas de Jake e com a possibilidade de ele ser escolhido para jogar no time de futebol, em setembro.


—  E estou. Mas, neste momento, quem mais me preocupa é você. Perguntei onde esteve e não me respondeu. Foi só nesse momento que ele notou as caixas de papelão. — Ei! O que pretende fazer com isto aqui?


—  Estou guardando algumas coisas.


—  Isso eu estou vendo! Mas por quê? Não devia estar fazendo esforço. Esqueceu que está grávida?


Ele cruzou os braços e Anahí não conseguiu deixar de notar como a camiseta vermelha realçava-lhe os músculos do tórax. Estava em perfeita forma física. O short preto e justo destacava os quadris estreitos e as coxas musculosas. Poncho conseguia fazer o co­ração de qualquer mulher bater mais depressa. Pena Anahí ter jurado riscar todos os homens, sem exceção, de sua vida.


Ela o achara deslumbrante logo que o vira. Seu irmão, Jim, o levara até em casa após um treino. Poncho usava o uniforme de futebol da escola, e ela se apaixonou à primeira vista.


Mas nunca houve nada de romântico no relacio­namento dos dois. Poncho sempre a tratava como uma irmã mais nova. A decepção que Anahí sentia por não ser notada como mulher, e o implacável passar do tempo, foram aos poucos corroendo aquela paixão. Mas amadurecer não significa ficar surda, muda e cega; Poncho era atraente demais, sensual demais para a paz de espírito de Anahí.


—     Desde quando gravidez é doença? — indagou ela, com ar travesso.


Poncho ergueu as sobrancelhas de modo indagador. Aproximou-se e gentilmente a segurou pelos braços, fitando-a nos olhos.


—     Sei que está havendo algo. Não vai me dizer o que é?


Anahí sentiu-se fraquejar e as lágrimas ameaça­ram-na. A notícia da demissão a deprimira, mas até agora, valentemente, conseguira sufocar as lá­grimas. Por que tinha de chorar justamente na fren­te de Poncho?


—  Fui demitida — informou com certa impaciência.


—  Demitida? Não pode ser!


—  Pode, sim. A partir de agosto, estarei fora da Stevenson.


—  Não estou entendendo. Você é uma das me­lhores professoras da escola!


—   Não culpe o sr. Bloomhurst. Ele é contra a decisão, mas está de mãos atadas. A diretoria de­cidiu demitir-me por causa do bebê — informou ela, pousando a mão sobre o ventre. — Na verdade, não é por causa do bebê e sim porque não me casei com o pai dele.


—   A mulher que decidir se casar com aquele ca­nalha só pode ser louca!


—   Não comece ou serei forçada a lembrá-lo de Bambi, sua última conquista.


—   O nome não é Bambi. É Jennifer.


—   Dá na mesma. — Anahí sentia-se exausta. — Vou me sentar. Se está disposto a me apoiar em vez de me criticar, está convidado a ficar. Senão, me deixe em paz.


—  Vamos... Você sabe que sempre poderá contar comigo — disse ele, pegando-lhe a mão para con­duzi-la ao sofá em frente da lareira.


Sentou-se ao lado dela. Respirara aliviado quando finalmente ouvira-lhe o carro aproximar-se da casa. Logo depois, viu as luzes acesas. Pelo que sabia, a amiga não faltava a um compromisso desde quando completara dezoito anos. Naquela época ele e Jim a haviam "seqüestrado" a fim de demovê-la da idéia de cortar o longo e maravilhoso cabelo castanho-acobreado.


Poncho virou a cabeça para poder ver-lhe o rosto no momento em que ela prendia uma mecha de ca­belo atrás da orelha delicada. Ao longo de todos aqueles anos já a vira com cabelo curto, longo e semilongo. No entanto, gostava mais do corte sofis­ticado que ela atualmente adotava, na altura do queixo, chamando mais atenção para o formato per­feito do rosto. Tinha a aparência frágil e delicada, mas era forte e cheia de determinação.


Poncho detestava pensar que Anahí perderia o em­prego. Era uma excelente profissional, com muito a oferecer aos alunos. Detestava mais ainda saber quanto a situação a deprimia. Mas a conhecia o bastante para saber que não era somente a demissão que a perturbava. Devia haver algo mais. E ela ain­da não explicara o que pretendia fazer com as caixas de papelão.


—     Por que está empacotando as coisas da cozinha? — quis saber.


—     É o que se faz antes de mudar, não?



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Autor(a): Mabelle

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Belle_Doll: Bem-vinda *--------* Verdade, ele vai ser um paizão Algun_Dia_AyA: Ela ainda não sabe, só mais pra frente kk Continuando mari_froes: Continuando flor fersantos08: Bem-vinda flor! Continuando           Poncho levou um choque. Mudar? Justamente ago­ra? E por quê? —  Espere aí! Bloom ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 16



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  • Algun_Dia_AyA Postado em 11/01/2016 - 13:56:56

    Cadê Você????? :'(

  • Belle_Doll Postado em 15/12/2015 - 21:58:52

    AÊ! Vai ter casamento SIM, UHU!! Poncho é um príncipe, gente

  • Algun_Dia_AyA Postado em 15/12/2015 - 21:32:47

    AHHHH Simmmm *------------------* aceita!!! KKKKKKK continua <3

  • Algun_Dia_AyA Postado em 14/12/2015 - 16:14:47

    Não para ai!!! Doug podia morrer slá um trem o atropelar que não faria diferença! U.U eu me assustei quando ele fez o pedido pensei que ela ia aceitar! Ponchinho com ciúmes *----* continua <3 quando vai ter beso?

  • mari_froes Postado em 12/12/2015 - 08:57:53

    Quero só ver o que o Poncho vai fazer! Eles se amam e não se dão conta... pena o filho não ser de Poncho né?

  • Algun_Dia_AyA Postado em 12/12/2015 - 01:13:10

    Continua <3 De novo isso vai dar merda! Pela desculpa Senhorita Anahí, sim são os hormônios da gravidez ( ok eles podem estar ajudando mas isso não vem ao caso)... Ela não pode defender aquele babaca... Além de não querer o Poncho como marido vem e defende o Doug!! Afff! Bom nessa época acho que era assim as coisas com mulheres grávidas e solteiras... Já hoje e mais que normal!

  • Algun_Dia_AyA Postado em 11/12/2015 - 21:17:54

    Heueheuheue vai dar merda *---* aii se gostam nada se amam! U.U em que época a história é contada? Porque a Annie disse '' estamos começando o século vinte e um'' eenquanto eu não tem nada ,outra (Anahí) tem tudo e ainda recusa! Vai entender! :3 continua <3

  • Algun_Dia_AyA Postado em 11/12/2015 - 02:59:21

    O.o se ela não aceitar eu ACEITO!! KRAKRAKRAKRA siimmm é uma coisa simples *------* continua <3

  • Belle_Doll Postado em 10/12/2015 - 21:39:21

    SIM, CASE COM ELE! >> — E muito simples. Case-se comigo!

  • Algun_Dia_AyA Postado em 10/12/2015 - 12:15:48

    Podem ter uma amizade colorida U.U quero que a Any fique na casa com o Poncho e que se foda as fofocas,eu também queria que o pai do bebê fosse dele <3 continua


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