Fanfics Brasil - CAPÍTULO 6 Convite de Casamento - Adaptada AyA

Fanfic: Convite de Casamento - Adaptada AyA | Tema: AyA Ponny


Capítulo: CAPÍTULO 6

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Belle_Doll e Algun_Dia_AyA: kkk não é? Se ela não quiser tem um monte querendo por aqui kkk


 


Anahí o fitou, espantada. Seu coração agi­tou-se diante da proposta inesperada.


—  Casar com você? — repetiu, num tom acalorado. — Deixe de brincadeira, Poncho.


—  Não é brincadeira. Estou falando sério. Pense bem: você precisa de um marido e, nas atuais cir­cunstâncias, com quem, além de mim, poderia ca­sar-se? — Ele sorriu de modo travesso.


Ao ver aquele sorriso, Anahí sentiu um arrepio de prazer. Baixou os olhos por um instante e sacudiu a cabeça antes de voltar a fitá-lo.


—  Jurei riscar os homens da minha vida, e você sabe disso.


—  Os amigos também? — Ele a fitou, os braços cruzados diante do peito. — Quero ajudá-la.


—  Sei que está cheio de boas intenções e since­ramente agradeço. Mas... casamento? — Ela o fitou, desolada. Poncho a deixara comovida, mas sua pro­posta de casamento estava fora de cogitação. — Ami­gos trocam os pneus furados do nosso carro, em­prestam dinheiro, avisam quando estamos com ba­tom nos dentes e coisas assim, mas jamais se casam só porque esperamos um bebê.


—  E por que não?


Pela forma como ele a fitava, Anahí percebeu que não estava brincando.


—   Você é um homem divorciado e jurou que ne­nhuma outra mulher o fisgaria. Por que iria querer casar-se outra vez?


—   Por quê? Deixe-me ver... — Poncho fingiu pensar e fitou-a de esguelha, fazendo uso de todo o seu charme.


—   Não acho a menor graça.


—   Não estou tentando ser engraçado. Quero lhe fazer uma proposta.


—   Outra? Espero que essa não seja parecida com a anterior...


—   Se eu lhe desse dez boas razões para nos ca­sarmos, você mudaria de idéia e aceitaria ser minha mulher?


Anahí riu baixinho. Tinha certeza de que ele não encontraria uma única boa razão, muito menos dez.


—   Está bem. Pode começar. Deseja estipular al­gum limite de tempo?


—   Isso não é um jogo. É sério!


—   Depende do ponto de vista. — Anahí ajeitou-se confortavelmente no sofá e aguardou. — Pode co­meçar, se estiver pronto.


Poncho apoiou o ombro à soleira da porta, com ar pensativo.


—   Você gosta de futebol, o que já é um bom co­meço. Minha ex-mulher não suportava. Tolerava apenas porque por intermédio dele tinha oportuni­dade de conhecer celebridades ligadas ao esporte.


—   Você me prometeu "boas" razões, lembra-se?


—   E que outro motivo seria melhor do que o fu­tebol? Mas, se não é bom o suficiente, tenho outros nove. — Começou a caminhar diante dela. Até parar e dizer: — Estando casado, as devoradoras de ho­mens finalmente me deixarão em paz. Além disso, poderemos dividir o mesmo prato nos restaurantes.


—   Ora, não diga bobagens. Ninguém se casa para economizar em jantares. E não esqueça que somos vizinhos. O número de mulheres batendo à sua porta não justificaria uma ação tão drástica. — Anahí cru­zou os braços e olhou para ele ternamente. — Pre­cisarei de razões mais sérias.


—   Está bem. Que tal assumir você e seu filho em retribuição à acolhida que sua família me deu quan­do eu era um rebelde sem causa, necessitando de disciplina e orientação? Ou que tal saber que, uma noite antes da morte de sua mãe, prometi a ela que cuidaria de você e falhei no que prometi, caso con­trário você não se encontraria nessa situação?


Poncho era maravilhoso e sua preocupação com a palavra dada à sra. Portílla em seu leito de morte a comovia. Era reconfortante poder contar com al­guém como ele. No entanto, precisava convencê-lo de que o amigo não era responsável por tudo que lhe acontecia.


—   Meus pais o acolheram porque gostavam de você, e porque sabiam que precisava apenas de um pouco de disciplina. Estavam certos. — Anahí pousou a mão sobre o ventre. — Tenho certeza de que ma­mãe não pretendia elègê-lo meu guardião.


—   Então por que será que me sinto responsável? Jamais me perdoarei. Não estava em casa na noite em que você foi me procurar logo que seu irmão retornou à Phoenix, após o funeral.


—   Foi quando liguei para Doug, precisando desesperadamente de alguém com quem conversar. — Anahí surpreendeu-se com a expressão sombria de Poncho. O que ele faria se soubesse que Doug andava lhe deixando recados? — Complexo de culpa não é um bom motivo para alguém se casar. Vamos ana­lisar a coisa por outro ângulo. O que eu ganharia com esse casamento?


—      Que tal um sobrenome para seu filho?
Anahí fitou-o diretamente nos olhos e adivinhou o que o perturbava. A mãe de Poncho não era casada com o pai dele. Na escola, o amigo costumava en­volver-se em brigas porque os outros garotos o cha­mavam de "bastardo", um nome sujo e ofensivo. Poncho tentava lhe dizer que, se ela insistisse em ser mãe solteira, seu filho passaria pelos mesmos pro­blemas. Anahí sentiu uma profunda dor no coração.


—   Isso é golpe baixo, Poncho.


—   Pode ser, mas é verdade.


—   Você está sendo antiquado. Estamos prestes a entrar no século vinte e um e as mulheres já têm filhos sozinhas.


—   Posso parecer antiquado, mas sei o que significa ser diferente dos outros garotos. E isso jamais mudará.


—      Vamos parar com isso. Cansei desse jogo.
Anahí levantou-se e fez menção de afastar-se. Poncho a impediu segurando-lhe o braço.


—  Você precisa avaliar seriamente a situação. Eu lhe dei uma série de bons motivos para que aceite minha proposta. Esperava que entendesse que o ca­samento seria uma solução bastante prática para o problema.


—  Mas não vi um só motivo que fosse bom para você. E não me venha com desculpas bobas, como desejar livrar-se do assédio das garotas, do complexo de culpa e outras mais.


Poncho suspirou e soltou-lhe o braço.


—Como você mesma disse, estou ficando velho e antiquado. E os velhos não gostam de viver sozinhos.


O solteirão Poncho Herrera cansado de viver só? Jamais lhe ocorrera que o amigo se sentisse sozinho, e o fato de ele ter partilhado aquela preocupação aquecia-lhe o peito.


—  Não chamei você de velho, apenas de antiquado.


—  Dá na mesma.


—  Está bem. Está ficando velho e quer alguém que partilhe a cadeira de balanço com você. Mas por que eu? Lembre que em breve haverá também um bebê. Viver numa casa cheia de fraldas e de mamadeiras não o faz tremer de pavor?


—  Somos amigos sinceros. E isso é mais do que a maioria dos casais costuma ter. Sabe o que mais? Será a vida que sempre desejei. Nosso casamento será perfeito.


—  Mas não é essa exatamente a vida que eu sem­pre desejei. No fundo do coração, ainda espero viver um grande amor, amor verdadeiro, e romance, muito romance.


—  Mas você não afirmou que riscou os homens da sua vida?


—  Não para sempre. — Anahí foi para a cozinha e continuou a empacotar seus pertences. Subiu numa cadeira para tirar os quadros da parede.


—      Ficou louca? Saia já dessa cadeira. — Poncho pegou-a pelo cotovelo e ajudou-a a descer. — Deixe que eu faço isso. Pegou os quadros que estavam
no alto e não esqueceu o relógio de parede, presente da mãe. — Está se agarrando a uma ilusão. Não
existe amor verdadeiro.


Doía muito rejeitá-lo, e Anahí abaixou a cabeça. As lágrimas toldaram-lhe a visão e ela tentou reprimi-las.


—Acredito no verdadeiro amor. Meus pais se amavam de verdade e não me contentarei com menos. Obrigada, Poncho. Provavelmente algum dia lamentarei por ter sido tão tola, mas tenho de recusar sua proposta.


Ele endireitou os ombros e suspirou.


—   Bem, a oferta continua em pé. Se mudar de idéia, é só dizer.


—   Lamento, mas não mudarei de idéia. No en­tanto, agradeço.


Agora, se não se importa, tenho muito o que fazer. A corretora prometeu verificar meus documentos e em poucos dias saberei quando poderei me mudar.


Poncho empilhou as coisas que tirara dos armários.


—   Bem, a decisão é sua.


—   Acredite, será melhor para nós dois.


Ele sacudiu a cabeça e Anahí anteviu uma discus­são, mas enganou-se.


—     Vejo-a mais .tarde. — Foi tudo o que ele disse antes de ir embora.


Anahí observou-o afastar-se, assaltada por uma re­pentina solidão. Sentou-se numa cadeira e lá ficou, o olhar perdido no vazio. Poncho Herrera acabara de pedi-la em casamento, e falava sério. E não ape­nas isso; saíra dali magoado por ter sido rejeitado. Sua bondade a comovia e deixava um emaranhado de emoções apertando-lhe o peito e a garganta.


Estava grávida, desempregada e... louca. Que mu­lher, em seu lugar, recusaria a proposta de um ho­mem maravilhoso como Poncho?


Mas, se aquela era a coisa certa a fazer, por que se sentia tão mal, tão infeliz?



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Autor(a): Mabelle

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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No dia seguinte, Poncho mal disfarçava o mau humor. No treino, nada dava certo, e ele chegou a perder a paciência com os rapazes, que, tensos, não acertavam um só chute. Mais tarde, sentou-se em sua sala, tentando des­cobrir a causa de tanta frustração. Não demorou muito para se dar conta de que o problema era com ele, n&a ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 16



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  • Algun_Dia_AyA Postado em 11/01/2016 - 13:56:56

    Cadê Você????? :'(

  • Belle_Doll Postado em 15/12/2015 - 21:58:52

    AÊ! Vai ter casamento SIM, UHU!! Poncho é um príncipe, gente

  • Algun_Dia_AyA Postado em 15/12/2015 - 21:32:47

    AHHHH Simmmm *------------------* aceita!!! KKKKKKK continua <3

  • Algun_Dia_AyA Postado em 14/12/2015 - 16:14:47

    Não para ai!!! Doug podia morrer slá um trem o atropelar que não faria diferença! U.U eu me assustei quando ele fez o pedido pensei que ela ia aceitar! Ponchinho com ciúmes *----* continua <3 quando vai ter beso?

  • mari_froes Postado em 12/12/2015 - 08:57:53

    Quero só ver o que o Poncho vai fazer! Eles se amam e não se dão conta... pena o filho não ser de Poncho né?

  • Algun_Dia_AyA Postado em 12/12/2015 - 01:13:10

    Continua <3 De novo isso vai dar merda! Pela desculpa Senhorita Anahí, sim são os hormônios da gravidez ( ok eles podem estar ajudando mas isso não vem ao caso)... Ela não pode defender aquele babaca... Além de não querer o Poncho como marido vem e defende o Doug!! Afff! Bom nessa época acho que era assim as coisas com mulheres grávidas e solteiras... Já hoje e mais que normal!

  • Algun_Dia_AyA Postado em 11/12/2015 - 21:17:54

    Heueheuheue vai dar merda *---* aii se gostam nada se amam! U.U em que época a história é contada? Porque a Annie disse '' estamos começando o século vinte e um'' eenquanto eu não tem nada ,outra (Anahí) tem tudo e ainda recusa! Vai entender! :3 continua <3

  • Algun_Dia_AyA Postado em 11/12/2015 - 02:59:21

    O.o se ela não aceitar eu ACEITO!! KRAKRAKRAKRA siimmm é uma coisa simples *------* continua <3

  • Belle_Doll Postado em 10/12/2015 - 21:39:21

    SIM, CASE COM ELE! >> — E muito simples. Case-se comigo!

  • Algun_Dia_AyA Postado em 10/12/2015 - 12:15:48

    Podem ter uma amizade colorida U.U quero que a Any fique na casa com o Poncho e que se foda as fofocas,eu também queria que o pai do bebê fosse dele <3 continua


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