Fanfic: Convite de Casamento - Adaptada AyA | Tema: AyA Ponny
Algun_Dia_AyA: Eu imagino que em mil novecentos e noventa e alguma coisa, porque ela diz que estão quase em 2000. kkkk Pior né, vai entender umas coisas dessas, ainda mais com ele --'
Anahí carregou outra caixa para o quarto, e depois voltou para a cozinha. Notou a luz vermelha da secretária eletrônica piscando. Apertou o botão e ouviu uma voz masculina dizer:
— Anahí? E Doug. Se estiver aí, por favor, atenda. E urgente. Não a culpo por não quer falar comigo, mas precisamos conversar seriamente. Uma vez que não retorna minhas ligações, irei até aí. Até mais.
— Que maravilha! O que mais pode me acontecer hoje? — resmungou ela.
Depois ouviu a segunda mensagem.
—Srta. Portílla? É Leigh Anderson. Liguei para informá-la de que o apartamento que visitou já foi alugado, e que infelizmente não temos outro vago. Telefone se tiver alguma dúvida.
Anahí bateu com o punho fechado sobre o balcão de cerâmica. Precisava mudar-se logo, ajeitar a nova casa e encontrar um berçário para o bebê antes que ficasse muito pesada para fazer tudo isso.
Quanto a Doug, não desejava vê-lo agora. Nem nunca mais.
Olhou para a cozinha, para as caixas empilhadas e para as paredes vazias.
— O que farei agora?
A resposta veio imediatamente. Faria o que sempre fazia: iria procurar seu amigo, e, não importando o que decidisse, Poncho a apoiaria.
Era do apoio dele que mais sentiria falta quando se mudasse. Gostava de falar com Poncho, estar em sua companhia... Também, quem não gostaria de estar ao lado daquele homem charmoso? Era mais do que isso, porém. Do contrário, não seriam tão chegados. Ela calçou os sapatos e saiu de casa, determinada a conversar com Poncho.
Eram seis horas e o dia ainda estava claro, apesar do tempo frio. Mais um mês e o calor chegaria. E o bebê estaria bem maior. Sempre ouvira dizer que o verão era a pior época para alguém dar à luz. Mas estaria em férias, e recomeçaria a trabalhar somente em agosto. Lamentava não poder continuar na Stevenson, mas esperava ser contratada por alguma escola particular e para isso planejava enviar currículos nos próximos dias.
Chegou à porta de Poncho e tocou a campainha.
Enquanto esperava, ajeitou o camisão florido que usava sobre a legging.
Então ele surgiu, provocando um impacto tão forte que foi impossível ignorá-lo. Essa sensação antiga e deliciosa acontecia cada vez com mais freqüência, mas Anahí creditava-a aos hormônios. A gravidez fazia misérias no corpo da mulher. Ainda bem que em três meses, quando seus níveis hormonais se estabilizassem, essa sensação desapareceria.
— O que está havendo? — indagou Poncho, meio assustado.
— O que o faz pensar que esteja havendo algo?
Ele arqueou as sobrancelhas, numa expressão de incredulidade.
— Presumi que estivesse. Você está tão estranha... Fazia sentido. Ela também se sentia estranha.
— Vim conversar com você. Posso entrar?
— Claro!
Anahí olhou em torno. Adorava aquela casa. Poncho contratara um profissional para decorá-la, mas seu toque pessoal era notório no chão de tábuas do hall, nas portas de carvalho entalhadas, nos tapetes as-tecas da sala de estar. Havia um ar masculino no lugar, especialmente pela falta de enfeites e de vasos com flores.
— Já jantou? — perguntou ele.
— Não. Você teria uma prato extra para mim?
— Sim, e para mais um batalhão de homens famintos. — Abriu um sorriso irresistível.
— Ainda bem, porque atualmente estou comendo por dois.
Anahí seguiu-o até a cozinha e sentou-se numa das banquetas do balcão que fazia a separação entre a copa e a sala de jantar. Poncho abriu o freezer e tirou duas embalagens.
— Peito de frango empanado e purê de batatas. Gosta? — Sorriu ao vê-la acenar que sim e se pôs a ler as instruções. Em seguida, colocou as embalagens no microondas. — O que quer conversar comigo?
— Alugaram o apartamento para outra pessoa.
— Que pena... — disse ele, sem voltar-se.
— Não era o único da cidade, mas prédios com apartamentos de dois quartos que aceitam crianças, que têm playground e segurança não são fáceis de encontrar.
Poncho finalmente voltou-se para fitá-la.
— O que pretende fazer agora?
— Ainda não sei... Quando fui ver o apartamento, a srta. Anderson agiu como se já fosse meu. Disse até que a documentação seria mera formalidade. Mas hoje pareceu fria e distante. Ela falou com você?
— Sim, ela me ligou.
— E o que disse?
— Perguntou há quanto tempo era minha inquilina e falou que sabia sobre o bebê.
— Sim, eu a coloquei a par da situação. A criança não pareceu ser um problema.
— Não leve para o lado pessoal. Os apartamentos costumam ter mais de um interessado. Aposto que um casal foi o escolhido.
— Por que está dizendo isso?
— É óbvio. Duas rendas e sem filhos.
Anahí pensou um pouco e concluiu que alugar o apartamento a um casal sem filhos seria menos arriscado do que a uma mulher solteira e grávida.
— É. Talvez tenha sido isso.
— Pode apostar que sim. Quer tomar algo?
— Um copo de vinho branco.
— Você deve estar brincando! Nada de álcool para senhoras grávidas.
— Sei disso. Apenas disse que queria. Há algo aí que eu possa tomar?
Poncho se virou e olhou dentro da geladeira.
— Leite, suco de maçã, soda limonada e água mineral.
— Suco, por favor.
A preocupação de Poncho com sua saúde era tocante. Sem se dar conta, Anahí começou a imaginar como seria ser casada com ele. Jantariam juntos todas as noites, conversariam sobre os acontecimentos do dia e jamais se sentiriam sozinhos.
Seria maravilhoso ter alguém com quem partilhar as tristezas e as alegrias... Os movimentos do bebê, as visitas mensais ao médico, as palpitações, o medo do parto... Mas iludia-se ao pensar assim.
Algum dia encontraria um homem que a faria delirar e, então, teria todo o amor com que sempre sonhara. Era apenas uma questão de tempo.
Poncho serviu-lhe um copo de suco de maçã e fitou-a.
— Sabe que não precisa sair daqui, não sabe?
— Sim eu sei, mas não é justo envolvê-lo em meus problemas.
— Justo ou não, já estou envolvido.
Anahí pousou a mão no braço do amigo. Ficou surpresa com o próprio gesto e com a sensação que o toque despertou em seu íntimo.
O brilho intenso nos olhos escuros a fez pensar que ele sentira o mesmo. Olhou para o braço mus-culoso. Engraçado... nunca notara como Poncho era bronzeado, e como seus pulsos eram fortes. Seriam os hormônios novamente, fazendo com que ficasse mais observadora? Ou era ele que a intrigava? Afastou-se e baixou os olhos por um instante antes de tornar a fitá-lo.
— Já decidi que vou mudar. Não podemos falar em outra coisa?
Ele assentiu.
— Desde que prometa não se precipitar. Sabe bem que terá uma casa para morar durante o tempo que desejar. Só não saia por aí fazendo bobagens.
— Fazer bobagens? Eu? Como pode dizer uma coisa dessas? Só porque estou grávida...
— Aquele canalha aproveitou sua dor para tirar vantagens. — Poncho levantou-se, e os olhos escuros irradiavam fúria.
— Doug não foi o único culpado.
— Se ao menos tivesse tido a decência de respeitá-la... Santo Deus, você tinha acabado de enterrar sua mãe!
— Não esqueça que eu o procurei.
— Por que está defendendo aquele canalha?
— Não estou. Tento apenas ser justa. — Anahí manteve os olhos fixos no copo de suco.
— Alguma coisa me diz que você está escondendo algo... Não quer me dizer o que é?
— Como pode me conhecer tão bem? — perguntou ela, fitando-o bem dentro dos olhos. — Doug tem me ligado e isso está me preocupando.
— E o que ele quer agora?
— Não sei... Não retornei nenhuma das ligações. Mas hoje encontrei outro recado na secretária eletrônica...
— O que dizia?
— Que ele precisava conversar comigo e que viria aqui esta noite.
Autor(a): Mabelle
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Algun_Dia_AyA: kkkk sempre né. Acho que a Annie ta muito magoada ainda pra perceber o que sente. Mas o Poncho é um fofo e consegue mudar isso :p E nessa época ainda tinha um pouco de preconceito com as mães solteiras (--') mesmo. mari_froes: Amam mesmo, pena que não percebem. Verdade, mas o Poncho vai amar a cria ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 16
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Algun_Dia_AyA Postado em 11/01/2016 - 13:56:56
Cadê Você????? :'(
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Belle_Doll Postado em 15/12/2015 - 21:58:52
AÊ! Vai ter casamento SIM, UHU!! Poncho é um príncipe, gente
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Algun_Dia_AyA Postado em 15/12/2015 - 21:32:47
AHHHH Simmmm *------------------* aceita!!! KKKKKKK continua <3
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Algun_Dia_AyA Postado em 14/12/2015 - 16:14:47
Não para ai!!! Doug podia morrer slá um trem o atropelar que não faria diferença! U.U eu me assustei quando ele fez o pedido pensei que ela ia aceitar! Ponchinho com ciúmes *----* continua <3 quando vai ter beso?
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mari_froes Postado em 12/12/2015 - 08:57:53
Quero só ver o que o Poncho vai fazer! Eles se amam e não se dão conta... pena o filho não ser de Poncho né?
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Algun_Dia_AyA Postado em 12/12/2015 - 01:13:10
Continua <3 De novo isso vai dar merda! Pela desculpa Senhorita Anahí, sim são os hormônios da gravidez ( ok eles podem estar ajudando mas isso não vem ao caso)... Ela não pode defender aquele babaca... Além de não querer o Poncho como marido vem e defende o Doug!! Afff! Bom nessa época acho que era assim as coisas com mulheres grávidas e solteiras... Já hoje e mais que normal!
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Algun_Dia_AyA Postado em 11/12/2015 - 21:17:54
Heueheuheue vai dar merda *---* aii se gostam nada se amam! U.U em que época a história é contada? Porque a Annie disse '' estamos começando o século vinte e um'' eenquanto eu não tem nada ,outra (Anahí) tem tudo e ainda recusa! Vai entender! :3 continua <3
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Algun_Dia_AyA Postado em 11/12/2015 - 02:59:21
O.o se ela não aceitar eu ACEITO!! KRAKRAKRAKRA siimmm é uma coisa simples *------* continua <3
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Belle_Doll Postado em 10/12/2015 - 21:39:21
SIM, CASE COM ELE! >> — E muito simples. Case-se comigo!
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Algun_Dia_AyA Postado em 10/12/2015 - 12:15:48
Podem ter uma amizade colorida U.U quero que a Any fique na casa com o Poncho e que se foda as fofocas,eu também queria que o pai do bebê fosse dele <3 continua