Fanfic: Um Anjo Caiu do Céu ♡ AyA | Tema: Ponny
Segundos foram o que médicos levaram para chegar até o quarto. Anahí foi obrigada a aguardar do lado de fora enquanto os médicos faziam exames em Júlia. Ela andava de um lado para o outro em frente ao quarto, totalmente nervosa, quando avistou Alfonso vindo em sua direção.
- Júlia acordou! – falou emocionada e abraçou-o forte.
Alfonso a apertou contra si com força, queria aproveitar ao máximo aquele pequeno gesto de carinho que ela lhe estava proporcionando. Tê-la assim em seus braços o fazia sentir vivo, aguçava todos os seus sentidos, fazia o seu coração bater mais forte, acelerado.
Cecília que vinha atrás sorriu satisfeita. Uma tragédia para aproximá-los novamente? Se soubesse teria fingido um infarto ou coisa do tipo no dia em que Anahí resolvera ir embora.
O médico responsável por Júlia, Dr. Riggs, clareou a garganta ao presenciar a cena. Alfonso praguejou por ele atrapalhar seu momento.
- Júlia ainda fará uns exames para termos certeza de seu quadro de saúde, e devido a isso ainda estaremos monitorando seus batimentos cardíacos. Não posso afirmar nada até estar com os resultados em mãos, mas a princípio aparenta estar fora de perigo. – ele disse confiante e Anahí respirou aliviada, assim como Alfonso e Cecília - As crises de abstinêcia ocorrerão algumas vezes ao dia devido a grande ingestão da hidrocona que a deixou viciada. – explicou - Acompanharei todo o processo de desintoxicação dessa droga e veceremos esta batalha. Estou confiante que essa menina logo estará por aí aprontando todas novamente. – sorriu e deu dois tapinhas no ombro de Alfonso – A Dra. Pierce mostrará o quarto onde Júlia os aguarda.
Só então perceberam a presença de outra médica ali.
- Júlia está na ala pedriátrica amarela que significa atenção. – A Dra. Pierce explicou e começou a andar e o casal a seguiu, assim como Cecília – Nossas alas tem três cores, verde, amarela e vermelha, como uma sinaleira. A verde é onde ficam as crianças com doenças leves, na amarela é um nível mediano, onde temos que ter atenção para que esses pequenos que estão na ala não progridam para a ala vermelha, que é onde Júlia estava antes, e onde ficam os casos graves. – finalizou parando em frente a uma porta – Podem ficar a vontade e caso necessitem, não hesitem em chamar.
- Estou com medo. – Alfonso disse.
Anahí segurou firme e em sua mão e o olhou sorrindo como se dissesse “estou contigo”. Cecília fez um sinal de que aguardaria um pouco, e assim o casal adentrou o quarto e Júlia abriu um sorriso enorme ao vê-los juntos.
Alfonso soltou a mão de Anahí e correu até a filha abraçando-a forte.
- Me perdoa meu amor, me perdoa, por favor, desculpa.
- Está quebrando meus ossos papai. – a pequena disse baixo e ele a soltou.
- Perdão Júlia, eu não sabia.
A menina respirou fundo, ignorou o pai e mirou Anahí.
- Posso falar com você Any? – a loira assentiu e aproximou-se da cama – A sós.
Aguardaram até que Alfonso saísse e então Júlia ajeitou-se na cama, sentando-se. Chamou-a, batendo sobre a cama, para que a loira sentasse ali a sua frente.
- Sabe, esse tempo que esteve comigo foi mágico. – falou devagar e pausadamente, tomou o ar - Você é a melhor coisa que aconteceu na minha vida Any, eu tive uma mamãe de verdade. Eu amo muito você.
- Eu tenho muito, muito orgulho de receber esse título tão precioso. – Anahí disse com lágrimas nos olhos – Você me deixou de cabelos brancos, me deu muita dor de cabeça, mas é isso que os filhos fazem não é? – indagou e a pequena sorriu assentindo - Mesmo não sendo o meu sangue que corre em suas veias, você é a minha filha do coração. – falou apontando para o coração - Desde o primeiro dia eu senti algo tão forte por você, e foi naquele momento que eu te adotei como minha filha, minha protegida. – a loira enxugou algumas lágrimas com a costa das mãos, levou-as atrás do pescoço e retirou o colar onde havia um pingente com a letra A - Quer ser minha filha para sempre?
- Por toda a eternidade mamãe. – Júlia respondeu chorosa.
Abraços, beijos, carinhos, mais abraços e muitos beijos. O laço de afeto criado entre ambas era forte, indestrutível. Para Júlia, Anahí era a representação da figura materna que ela nunca teve. E sentia-se imensamente feliz por finalmente ter alguém tão celestial e especial lhe dando todo aquele amor e atenção que necessitava, suprindo todas as suas necessidades.
- Agora vamos falar de você, do papai e de minhas irmãzinhas. – a pequena falou separando-se daquele longo abraço - O papai te ama muito Any, ele é um ogro, chato e ás vezes irresponsável, mas sofre muito quando você está longe. – tagarelou rapidamente.
- A minha história com o seu papai já virou lenda.
- A história de amor de vocês está apenas começando, e minha irmãzinha que está ai na sua barriga vai ficar muito triste se crescer sem o amor do papai.
- Isso é golpe baixo, assim não vale.
- Fica com a gente Any, por favor, não vai embora. – implorou juntando as mãozinhas em frente ao corpo e Anahí sorriu - Estava dormindo, mas ouvia tudo. – cruzou os braços sobre o peito e a olhou séria.
- As coisas não são tão fáceis meu amor. – Anahí puxou o ar, olhou-a nos olhos - Eu me sinto cansada de amar o seu pai e sofrer por isso.
- Só mais uma chance, o papai não vai te decepcionar, eu prometo. – ela disse beijando os dedos em cruz.
- Vai colocar sua mão no fogo pelo seu pai? – a loira indagou levando as mãos a cintura e estreitando os olhos.
- Vale a pena, é só olhar pra ele e ver que está dodói do coração. E só você pode curar.
- Prometo que quando você for pra casa eu cogitarei a hipótese de dar outra chance ao seu pai, mas isso vai depender dele.
- Ok, agora você pode ir e pedir pro papai entrar? – a menina perguntou com cara de sapeca. - Eu não vou falar nada, fica tranquila. – falou sorrindo ao ver a expressão confusa no rosto de Anahí - Não quero provocar um infarto nele quando souber da Manuzinha. Lembre-se que permitiu que eu escolhe-se o nome, e vai ser Manuela.
- Ok, se for uma menina será Manuela, mas e se for um príncipe?
- Relaxa que vai vir mais uma mulher pra levar o papai a loucura.
- Vou confiar na sua intuição feminina. – piscou para a pequena, esticou o corpo e lhe beijou na testa, levantou-se da cama e caminhou até a porta e antes de sair a olhou e levou o dedo indicador sobre os lábios o que fez a pequena assentir, beijando novamente os dedos em cruz.
Ao vê-la sair Alfonso foi ao seu encontro, bem como Cecília e as gêmeas, que haviam acabado de chegar.
- Ela quer falar com você Poncho, a sós.
Autor(a): Besos de Fuego
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 380
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Gabiih Postado em 23/08/2017 - 14:51:20
amei os capítulos,mas já acabou? poxa mas amei!!
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thaythayane Postado em 26/07/2017 - 07:21:20
Pq parou de posta a fic Love,anahi no wattpad???
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Gabiih Postado em 21/07/2017 - 20:19:23
Nossa a Júlia se foi que tristeza, fiquei mal por essa parte mais feliz pelos aya,que estão juntos e felizes apesar de tudo, quanto ao pai da annie acho que vai ser difícil ela perdoar ele,eu não sei se conseguiria rs,posta mais! !!;
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marjoriepuente Postado em 20/07/2017 - 00:03:41
Como assim a Júlia se foi?????? aaaaa :'(
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ericaba Postado em 19/07/2017 - 21:39:42
Leitora nova estou amando essa História
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Gabiih Postado em 06/07/2017 - 23:00:59
Leitora nova ola,ola e ola rs eu veio acompanhado sua história já a bastante tempo,só estava esperando eu me atualizar para poder comentar sua história é muito boa,oque a Annie já passou na casa do Alfonso,com as filhas dele mas com a Julia é claro rs,mesmo com tudo olha aonde ela esta agora, espero que o pedido de perdão ao Alfonso tenha sido sincero,porque annie não merece mais passar pelo que ela passou tadinha,estou adorando a história eu vou esperar por mais capÍtulos!!
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luna.s Postado em 29/05/2017 - 22:45:24
Posta maiss
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jhulya__ Postado em 25/05/2017 - 22:27:04
Coont
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Jéssica Nascimento Herrera Postado em 19/04/2017 - 00:58:52
Aaaaaaa graças a Deus você postou capítulos novos!!! Aaaaa Julia não pode ir :( pooosta mais
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luna.s Postado em 17/03/2017 - 09:12:59
continuaaa, começei a ler e to amando !