Fanfic: Um Anjo Caiu do Céu ♡ AyA | Tema: Ponny

Anahí levantou da banqueta em um pulo e assustou-se com Fátima, pediu licença e saiu imetiatamente da cozinha. Alfonso riu alto, tombando a cabeça para trás.

- Anahí não é como as mulheres que está acostumado sair Alfonso. – ela bronqueou.

Alfonso a olhou e piscou, com um enorme sorriso malicioso nos lábios.

- Eu quero um filho com ela. – ele avisou, levantou-se e foi até Fátima para beija-la no topo da cabeça – Imagine como será uma criança linda.

- Você não dá conta nem das que tem e quer mais?

- Para isso existem as babás. E preciso de muitos herdeiros, no mínimo mais três crianças. – ele estalou com a língua e os dedos – Avise Anahí que necessito falar urgentemente com ela, estarei em meu escritório.

- Alfonso, Alfonso... – advertiu.

- Vou começar a preparar o terreno Fátima, não ouse me atrapalhar. – o tom de voz do moreno saiu ameaçador.

Fátima negou, Alfonso parecia uma criança de dez anos, totalmente irresponsável. E de nada adiantaria ela intervir ou tentar fazê-lo mudar de ideia. O conhecia desde que nasceu, e devido a isso tinha intimidade o suficiente para repreendê-lo em certos momentos.

Aguardou até que Anahí voltasse a cozinha, mas apenas as meninas apareceram por lá. A loira estava envergonhada, apenas pelo simples fato da empregada pegar ela com o patrão tão próximos. E durante toda a manhã, Anahí tratou de fugir de Fátima e Alfonso. Mas ao chegar em casa com as meninas por volta do meio dia, Fátima a aguardava na sala.

- Alfonso está a manhã inteira lhe aguardando no escritório Any.

Um arrepio percorreu por sua espinha. O que ele queria com ela? Demiti-la?

- Vou auxiliar as meninas com a troca do uniforme e depois...

- Eu cuido disso – interrompeu-a - Vá logo, pois ele não está com uma cara nada boa. – Fatima avisou e Anahí assentiu.

- Certo, eu vou. – ela falou em um sussurro, girou o corpo e caminhou a passos lentos em direção ao comodo onde ele a aguardava.

Ficar sozinha com aquele homem em um ambiente fechado, longe dos olhos dos outros era extremamente perigoso. E se ele a atacasse outra vez? Ela não teria forças o suficiente para resistir, afinal ele era, segundo Maite, uma testosterona ambulante. Um simples toque daquelas mãos grandes em sua pele, causariam-lhe a erupção de um vulcão.

Bateu de leve na porta e aguardou a ordem para entrar, como ninguém falou nada, ela abriu lentamente e colocou a cabeça para dentro. Engoliu em seco, ele parecia muito mais sexy naquela posição, tão concentrado em algo. Que pecado seria ter aquele homem todos os dias em sua cama, com certeza ela se aproveitaria ao máximo.

Os dedos dele tamborilaram sobre a mesa e ela logo imaginou aquele movimento dentro de si, sentiu-se úmida e com calor. Porque tais pensamentos estavam a perseguindo? Depois do episódio no quarto mais cedo, a única coisa que conseguia pensar era em estar nos braços dele, com ele enterrado entre suas pernas.

Anahí clareou a garganta e Alfonso ergueu o olhar, chocando o verde com o azul. Ela teve certeza que ruborizou com o olhar faminto dele sobre seu corpo. Sentiria ele as mesmas coisas que ela?