Fanfic: Um Anjo Caiu do Céu ♡ AyA | Tema: Ponny

A noite fora longa. Alfonso dormiu mal humorado, pois não teve Anahi consigo em sua cama. A loira passou a noite zelando o sono de Eduarda. Esgotada acabou adormecendo abraçada a menina.

Júlia observava a loira abraçada a irmã caçula desgostosa. Enxugou a lágrima solitária e suspirou. Imaginou-se ali, no lugar da irmã, parecia sentir-se tão protegida e amada. Anahi não poderia ficar naquela casa, ou talvez teria que começar a aceitá-la e fazer com que o pai se apaixonasse por aquela babá tão amável que por algumas vezes quis afastar dali. Mas ninguém precisava saber que desde o primeiro sorriso daquele anjo de olhos azuis, tinha conquistado seu coração.

Aquela manhã ensolarada despertou em Júlia e Fernanda a vontade de curtir a piscina da casa, embora tristes de que Eduarda não estaria com elas, tagarelavam sorridentes enquando se trocavam. Alfonso passou pela porta do quarto de Júlia e ouviu a gargalhada de Fernanda, parou e escorou-se no batente da porta, cruzando os braços sobre o peito. Ao ver o pai ali Júlia fechou a cara e sentou-se na cama emburrada.

- Já sei Alfonso Herrera, estou de castigo e não posso ir a piscina. Obrigada por estragar meu dia. – murmurou cruzando os braços sobre o peito, assim como o pai.

Alfonso deu um leve sorriso, Júlia era birrenta como a mãe, mas se parecia muito com ele.

- Agradeça a Anahí por não ir ao internato. – falou calmamente, entrou no quarto colocando as mãos nos bolsos da calça e parou em frente a filha que dava de ombros fingindo não ligar para isso, porém no fundo queria abraçar e encher de beijos a babá por sempre intervir por ela – Não está de castigo, pode ir curtir a piscina. Fiz um acordo com Anahí e está livre. – Alfonso sorriu malicioso, passou a língua nos lábios – Agora vá antes que eu me arrependa! 

Júlia deu um pulo da cama e saiu correndo do quarto, com Fernanda atrás dela. O moreno sorriu, saiu do quarto calmamente e foi até o quarto das gêmeas onde estava Anahí, a mulher que perturbava o seu sono desde o dia em que apareceu naquela casa.

Da porta, Alfonso observou Anahi adormecida, aproximou-se ajoelhando-se ao lado da cama para poder ver cada detalhe. Ela era linda e extremamente sexy e cuidava das suas filhas como se fossem dela, as defendia de tudo e todos. 

Seria Anahi a mulher certa para ele como a mãe dizia? Mas como se ele não conseguia ligar-se a alguém?

Uma coisa ele tinha certeza: Anahi era completamente diferente, porém segundo a própria, não lhe daria filhos.

E se aquilo fosse apenas uma desculpa para que não estivessem juntos novamente? Ou ainda pior, devido ao seu tamanho a teria machucado?

- Você é um idiota Alfonso Herrera. – sibilou – Se a machuquei nunca me perdoarei. – lamentou, aproximou o rosto vagarosamente do rosto da filha e a beijou, depois aproximou os lábios dos de Anahí, tocou-os levemente e beijou-a na testa.

Levantou-se e saiu do quarto fechando a porta. Os olhos azuis abriram-se e um sorriso brotou involuntário em seu rosto. Será que ele realmente estava gostando dela?

Após conferir se Eduarda não estava mais febril, Anahí foi até seu quarto para fazer sua higiene matinal, e ao sair do banho ouviu risos vindos do jardim. Caminhou até a janela e viu Júlia e Fernanda na piscina.

O cansaço esvaiu-se e ela buscou por sua roupa de banho. Aquela seria uma ótima oportunidade para aproximar-se delas. Vestiu-se rapidamente e foi até a cozinha um tanto receosa.

- Fátima será que pode olhar a Eduarda um tempinho? – pediu franzindo a testa e mostrando com os dedos polegar e indicador, deixando um espaço mínimo entre eles.

- Não se preocupe menina, vá e aproveite a piscina com as pestinhas. – piscou sorrindo.