Fanfic: Um Anjo Caiu do Céu ♡ AyA | Tema: Ponny

Ao pousar a mão sobre a fechadura da porta Anahi ouviu soluços, e não eram vindos de apenas uma criança e sim mais de uma. Tomou ar e abriu a porta lentamente e seu coração se partiu em pedaços ao ver Júlia sendo amparada por Fernanda e Eduarda, uma de cada lado.

Como um pai pode ser tão cruel com a própria filha? Jamais permitiria que alguém ousasse fazer mal a uma daquelas crianças novamente. O instinto materno gritava dentro de si por essa proteção, principalmente a Júlia, que era tão ou mais indefesa do que as gêmeas. Ou talvez ela fosse a única que demonstrava toda a sua raiva e frustração com atos e palavras.

Ao notar que não estavam sozinhas, olharam em direção a porta. Júlia a olhou e enxugou as lágrimas rapidamente, não gostaria que ninguém a visse chorando daquela forma. Anahi caminhou até ela e ajoelhou-se a sua frente, abrindo os braços. Receosa, olhou para as irmãs e depois para Anahí e encolheu os ombros.

- Eu vou conversar com seu pai para que desista dessa ideia absurda.

- O papai não costuma mudar de ideia.

- Sempre há uma luz no fim do túnel. – a loira piscou.

Percebendo que não eceberia um abraço, levantou, deu um beijo em cada uma e saiu. Usaria de todas as armas para que Alfonso Herrera desistisse de mandar a filha a um colégio interno. O que se passava na cabeça de pais que simplesmente jogavam seus filhos na escola desejando apenas vê-los nas férias? 

Parada em frente a porta do quarto do moreno ela mentalmente fazia seu discurso para tentar convencê-lo.

- E se exigir sexo, você terá, porém Júlia não vai para aquele lugar ou eu não me chamo Anahí Portilla. – disse a si mesma.

Soltou o ar pela boca, cerou os olhos e encarou a porta. Pensou em desistir, mas a conversa não poderia ser adiada. Bater ou não bater? Na dúvida, ela apenas abriu a porta.

- Você não pode mandar a Júlia pro internato!

Seu corpo deu sinal de alerta ao deparar-se com ele completamente nú. Ela ofegou e virou-se rapidamente dando as costas ao moreno.

- Não caia em tentação, não caia em tentação. - pedia a si mesmo, em um sussurro completamente unaudivel a Alfonso.

- Poderia vestir algo? – perguntou com a voz um pouco trêmula.

- Estou bem assim, vire-se e olhe pra mim Anahi. – o tom autoritário era perceptível.

Ela negou, virou-se para encará-lo, desceu o olhar para o membro dele e percebeu que estava semi ereto. Ele estava excitando-se apenas por vê-la? O gemido que Anahí tentou abafar escapou entre seus lábios e ele riu.

- Vire-se, pode olhar a vontade. – ao ouvi-lo ela negou balançando a cabeça rapidamente, a tentação gritava, estava úmida e podia sentir a presença dele cada vez mais próximo a ela - E se quiser tocar, acariciar com seus lábios eu deixo, sei que gosta de tê-lo em seu poder. 

Agora ela podia sentir a respiração dele, e o calor daquele corpo másculo em conexão ao seu como uma corrente elétrica coberta de luxúria e prazer prestes a explodir. Ele encostou os lábios no pescoço de Anahí e ela afastou-se em um impulso, girando o corpo para encara-lo, dizendo a si mesma para apenas olhar em seus olhos. Um contato visual com Alfonso não era uma saída, e sim a perdição. E mais uma vez ela deu as costas a ele.

- Alfonso eu vim aqui implorar para que não mande a Júlia pro internato. – sibilou, falando com dificuldade.

- E porque eu faria isso?

Perigo. O corpo dele colou ao dela e pode sentir a ereção dele em suas costas. As mãos dele deslizaram para seu ventre a apertando mais contra si e a boca tocou a pele sensível de seu pescoço distribuindo ali beijos molhados.

- Porque o lugar dela... – ela fechou os olhos para melhor sentir as caricias e suspirou – Poncho, por favor.

As mãos dele deslizaram para entre as pernas dela, tocando seu sexo. O corpo da loira estremeceu

- Faça amor comigo, e depois eu penso com carinho nessa hipótese.

Hum, e agora? Anahí aceita ou sai correndo para as colinas? Quem aí negaria, hum? kkk