Fanfic: Um Anjo Caiu do Céu ♡ AyA | Tema: Ponny

As coisas na casa da família Herrera não estavam nada bem com a revelação de Alfonso de que Claudia estava grávida na noite anterior durante o jantar. Era ignorado pelas filhas, e Anahí desabava em lágrimas quando se encontrava sozinha. Perdera as esperanças e aqueles sonhos lindos, dignos de conto de fadas que tinha com ele, jamais se tornariam reais. E tudo pelo simples fato daquela obsessão do moreno em ter filhos e por ser uma arvore seca. Lhe doia imensamente este fato, privando-a de seu sonho de ser mãe.

Era sexta-feira e os preparativos para a a viagem a fazenda logo após ao almoço estavam a todo vapor. Anahí, entre uma lágrima e outra, arrumava as malas das gêmeas, enquanto que Júlia cuidava da sua. E claro que a tristeza da babá não passou despercebida por ela. Já maquinava altas travessuras com Claudia para que desaparecesse de sua vida, assim como fazer com que o pai deixasse o orgulho de lado e casasse com Anahí.

- Você sim é um trouxa papai. – grunhiu jogando algumas peças de roupa sobre a cama, olhou para o porta retrato em que havia uma foto com o pai em seu criado mudo – E cego. – segurou o porta retrato nas mãos e sentou-se na cama sobre as roupas - Burro, trouxa, cego e muito idiota. – deu um pequeno gritinho – Só você não percebe que a Any te ama, poxa ela é a pessoa perfeita para você. – suspirou e seus olhos marearam – Case-se com ela papai, mande essa bruxa má para bem longe da gente e fique com a Any.

Ficou encarando a foto por um tempo, como se aguardasse alguma resposta. O fim de semana na fazenda seria incrível, tentaria de todas as formas juntar os dois, nem que tivesse de amarrá-los para que fiquem juntos. Recolocou o porta retrato no lugar e voltou a concentra-se em sua mala. Vez por outra olhava para seu porta retrato e sorria. Anahí mal sabia, ou imaginava o que aquela mente traquina tramava para ela e Alfonso.

A loira teria que apressar-se, pois ainda tinha de ir buscar as gêmeas na escola, passar na clínica veterinária de Roberto para comprar a alimentação de Marley e arrumar a sua mala. Melhor seria se pudesse se dividir em duas, devido a tantas tarefas. Com esforço, deu conta de todas elas com eficácia. Logo após o almoço, ajudou Alfonso a colocar as malas no carro e saiu pelo jardim, procurando por Marley, que havia dado falta desde que voltara da escola das gêmeas.

- Marley? – Anahí gritou o procurando pela casa.

- Não irá o encontrar. – ele falou com as mãos no bolso da calça, Anahí virou-se para olhá-lo - O tal veterinário ligou e solicitou o cão, parece que ele tem uma doença infecto contagiosa e foi para a execução.

Essa foi a desculpa mais esfarrapada que ele conseguiu pensar. Jamais confessaria que por ciumes havia vasculhado seu quarto em busca de alguma coisa que o fizesse encontrar o endereço do tal Roberto. Não precisou esforçar-se muito para encontrar o cartão da clínica veterinária na bolsa de Anahí. E sua primeira ação foi mandar que o jardineiro se encarregasse de devolver o animal. Ele daria um cachorro a ela e as filhas, e seria ele quem levaria ao veterinário se necessitasse. Por ele, colocaria Anahí trancada em um quarto para que ninguém a olhasse e muito menos desejasse.

- Roberto me ligaria para tratar disso, e não contigo.

- Já pensou que ele talvez não desejasse isso? – o moreno perguntou, deixando a dúvida no ar - Descobriu que era uma simples babá e não quis se envolver.

- Você é patético Alfonso Herrera. – murmurou fechando a cara, talvez ele tivesse razão, mas não aceitaria que ele se intrometesse em sua vida.

- Sou tão patético que te faço delirar na cama. – falou lascivo, a encarando.

- É recíproco querido! – Anahí exclamou ironicamente.

- A fim de delirar em meus braços aqui nesse chão? – a voz rouca de Alfonso a fez sentir um calor percorrer por seu corpo.

- E você, está a fim de delirar com seu corpo colado ao meu? – rebateu, a voz dela saiu sexy e provocativa.

O moreno engoliu em seco quando ela tocou em seu peito, deixando um espaço mínimo entre eles, afirmou sem tirar os olhos dela. Para ser cruel, Anahí virou-se de costas e colou seu corpo ao dele, o moreno imediatamente contornou sua cintura com as mãos a pressionando mais. Afundou seu rosto no pescoço da loira inalando seu perfume, embriagando-o. Um sorriso malicioso brotou dos lábios de Anahí, ela virou-se, o empurrou fazendo-o cambalear e cair sentado na grana. Ela ajoelhou-se, ele então ansiado por receber uma carícia entre as pernas apoiou as mãos atrás do corpo, ela curvou o corpo sobre o dele, segurou-o pela gravata, aproximou-se do ouvido e lhe mordeu a orelha, fazendo-o gemer.

- Eu adoraria percorrer seu corpo com meus lábios – a voz rouca de Anahí eriçou os pelos de Alfonso e seu membro latejou forte – Saborear seu gosto, me divertir com você explodindo dentro de mim. – mordeu-lhe o lóbulo da orelha, deu uma rápida olhada para ele que estava de olhos fechados e respiração ofegante, visível pelo subir e descer de seu peito, afastou-se sem dó, ficando em pé com as mãos na cintura – Pena que isso será praticado com alguém do meu nível, porque sou apenas uma babá. – empurrou-o com um dos pés em seu peito, sorriu cinicamente e saiu rebolando.

Alfonso mal conseguiu mover-se, a acompanhou com os olhos, com sua respiração rápida e descompassada. Levou a mão até o membro que lhe doía, estava semi ereto.

- Maldita seja Anahí! – praguejou, apertando-o, olhou para entre suas pernas – É amigão seremos eu e você no banheiro.