Fanfic: Um Anjo Caiu do Céu ♡ AyA | Tema: Ponny

O casal ficou observando Cecília sumir de seu campo de visão e o moreno soltou uma gargalhada quando estavam novamente sozinhos, abraçando Anahí por trás, colando a boca em seu pescoço. Como reflexo, Anahí lhe desferiu uma cotovelada, virando-se de frente para ele o olhando brava.

- Controle-se Alfonso, há três crianças ali na sala. – repetiu o que Cecília havia dito, gesticulando com o dedo indicador, basicamente dando de dedo na cara do moreno. 

Alfonso achou graça e deu um meio sorriso, mordiscou o dedo dela, a enlaçou pela cintura e colou sua boca a dela lhe dando vários selinhos, os quais Anahí retribuiu, sorrindo.  

- Com você assim tão linda e apetitosa é impossível.

- É sério Poncho. – disse espalmando as mãos sobre o peito dele tentando o afastar, o que foi impossível, pois ele é muito mais forte – Não quero que as meninas nos vejam assim... – confidenciou com a  voz dengosa, o que o fez a olhar o mais apaixonado possível.

- Mais tarde falaremos com elas sobre a gente. – Alfonso disse e deu um toquinho no nariz  da loira que assentiu.

- Um piquenique, o que acha? – sugeriu sorridente.

- Ótima idéia. – beijou-a nos lábios rapidamente - Você sempre perfeita em tudo anjo.

- Anjo? – ela fez uma careta – Fico feliz que ainda me considere um anjo.

- Cê parece um anjo só que não tem asas iaiá. – cantarolou, colando novamente seus lábios aos dela.

- Você vai ou não ao povoado comprar o que preciso? – indagou levando a mão direita sobre a boca dele.

Alfonso negou rapidamente, algo que não lhe agradava era fazer compras, e tratando-se de ter de ir ao povoado onde lhe ofereceriam mil coisas, definitivamente preferia ficar em casa.

- Sem beijo, sem me tocar e sem... – fez um biquinho, ficou na ponta dos pés e aproximou a boca do ouvido dele – fazer amor.

A loira gargalhou da cara de cão sem dono que ele fez. Incrível como conseguia ficar ainda mais lindo e atraente assim, manhoso. Aproximou-se e o abraçou, ele não se moveu, continuava com a mesma expressão. Beijou repetidas vezes sobre seu peito e ele continuava firme, ela imitou-o fazendo um biquinho.

- Eu vou ao povoado. – disse triste, virando-se para sair da cozinha, então ele a puxou colando os corpos.

- Estarei aqui te esperando meu amor. – selou os lábios – Vou ficar com as meninas, sua sogra e os filhotes. – selou os lábios novamente e deixou-a sozinha.

Sogra? Alfonso havia mesmo se referido a Cecília como sua sogra? Um sorriso surgiu em seus lábios. E com esse sorriso ela foi até o carro de Alfonso e em seguida para o povoado.

O local era simples, uma típica cidadezinha de interior. Não teve dificuldade alguma em encontrar a mercearia, onde deduziu poder encontrar o que precisaria. Além do queijo e legumes, pegou alguns biscoitos, pães e refresco para o piquenique. Seu coração apertou, a angústia tomou conta de si: e se as crianças não recebessem bem a notícia de que ela e Alfonso estão juntos?

Ao que parecia, Cecília abençoava a relação. Mas e Júlia? Será que ela ficaria feliz com essa aproximação? Caso uma das crianças fosse contra, ela pediria para que Alfonso ficasse bem longe dela, ou ela se afastaria, iria embora para bem longe.

 Com tudo o que precisava dentro de um pequeno cesto, dirigiu-se ao caixa improvisado, onde uma moça que sorria simpática lhe atendeu. Anahí notou um par de olhos famintos sobre si e sentiu-se envergonhada, completamente nua. Lembrou-se de quantas vezes sentiu-se assim quando Alfonso a olha como um predador prestes a dar o bote. A mulher do caixa sorriu para Anahí.

- Ele é assim mesmo, carne nova no pedaço.. – a moça rolou os olhos – Esse tipo de homem tem um faro aguçado.

- Pois ele que mantenha esse faro bem longe de mim, do meu corpo e da minha bunda. – Anahí comentou incomodada.

 Antes de sair ela encarou-o lhe lançando um olhar gélido, ele apenas lhe piscou. Anahí soltou o ar pela boca e saiu do estabelecimento, antes que seus dedos ficassem marcados na face daquele homem. O tal homem se aproximou do caixa, escorou-se ali.

- Qual o nome dessa deusa que acabou de sair?

- Eu não sei, mas ela não é como as meninas que você esta acostumado a sair. – alertou, coberta de ciumes - Fique longe dela!

 - E quem vai me impedir Martina? – gargalhou -  Você? –  apontou pra ela e negou – Se você disser onde ela mora eu prometo sair contigo essa noite, ou melhor, semana que vem. – lançou um olhar sedutor - E ai?

 - Eu não sei quem é ela, e mesmo que soubesse não diria a você. – respondeu furiosa - E se engana se vou cair nesse seu papinho de galã, você é página virada. – sorriu triunfante, apesar de amá-lo estava decidida a esquecer o homem responsável por suas lágrimas todas as noites - Agora cai fora que eu preciso trabalhar.